quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ROCK'IN ROLL MARATHON SERIES - ESSA EU QUERO CORRER

A fantasia preferida de alguns corredores
 na Rock'in Roll Marathon é a de Elvis 
E aí, Corredor?!

Imagina correr 42 km ou 21 km animado por bandas de Rock e outros estilos musicais em todo o percurso e no final ainda curtir um showzão com bandas sensacionais?

Já imaginou? É claro que você, corredor que é, sabe que estou falando da Rock'in Roll Marathon Series, prova que acontece desde 1998, sendo realizada mensalmente em vários estados americanos e em alguns países europeus.

No dia 04 de dezembro próximo, quando estarei aqui em Brasília enfrentado os 10 km da última etapa do Circuito das Estações da Adidas, milhares de corredores estarão nada mais nada menos que me Las Vegas correndo mais uma também etapa deste fantástico evento.

O tempo seco e frio da cidade norte-americana é compensado pela mágica cidade que é Las Vegas, que tenho certeza que assim como eu outros vários corredores têm vontade de conhecer. E a prova, meus amigos, torna a experiência mais incrível ainda para nós. 

A cada milha (contagem de distância do país que equivale a 1,6 km) há uma banda diferente tocando durante as 4h30 de duração da prova. Ritmos como Rock'in Roll, Blues, Country, Reaggae e outros mais se espalham pelo trajeto. E no final, um show com artistas mais famosos. Este ano serão 5 bandas, e entre eles Goo Goo Dolls, Counting Crows e Sara Evans. E além da música, você tem o atrativo da cidade californiana, com seus cassinos cheios de luzes e cores.

O modelo da prova foi criada em 1998 em San Diego, cidade pertencente também no estado da califórinia, e atraiu 18 mil participantes. De lá para cá, a Rock'in Roll Marathon Series já somou mais de 500 mil participantes.

Um dia eu corro essa. E é Las Vegas.

Boas passadas.


Erratas: Galera, no post passado dois erros: 1º, mencionei que a ECO30 era para acontecer em Agosto, quando na verdade era setembro o mês marcado inicialmente para a prova. 2º, a organização não registrou o mesmo tempo que o meu Garmin, e portanto o meu recorde nos 5k que eu bati na prova não é o oficial, em termos de tempo marcado pelos organizadores. Fica sendo o meu oficial, no caso. Para os organizadores, fiz em 23:18 os 5 km. Para mim, 22:40. Sendo assim, o recorde continua sendo o da Corrida Noturna da Caixa de exatos 23min, oficial, no caso (rss).

domingo, 27 de novembro de 2011

ECO30 - RECORDE QUEBRADO NOS 5K

E aí, Corredor?!

Hoje Brasília amanheceu com uma chuvinha fina e persistente que encharcou a cidade. Na verdade ela já havia dormido com esta chuva, que começou no sábado e seguiu domingo adentro. Mas nem isso atrapalhou as várias equipes de corredores, que encheram a Esplanada dos Ministérios para correr mais uma ECO30.

A prova iria acontecer em setembro, mas foi adiada por conta da forte seca que assolava a cidade. Ou seja, trocamos a seca esturricante pela chuva encharcante. Mas nada que atrapalhasse a galera de curtir mais um dia de prova. Pelo contrário, o clima fez foi ajudar a gente a desenvolver uma boa corrida.

Tanto foi assim que hoje, com tranquilidade consegui bater meu recorde pessoal nos 5 km. Deixei para trás os 23min para chegar hoje aos 22min40seg. E isso sem desespero e com total conforto. Foi a segunda prova do ano que o psicológico não me "sabotou" e o tempo todo eu corri focado. Excelente resultado para mim que, desde a maratona do ano passado tenho tentado aumentar meu ritmo, rever minhas passadas e venho tentando fazer isso acontecer de forma quase natural. O resultado apareceu hoje.

A prova aconteceu, como já mencionado, na Esplanada dos Ministérios, centro da capital federal e palco da maioria das corridas da cidade. O circuito começava com uma descida de cerca de 800m, depois uma pista plana para depois pegarmos uma subida. Logo depois uma das partes mais chatas, que era outro plano mas com uma curvinha bem fechada, sobe de novo e daí, a volta, com uma descida grande, de 1,5k,  até o fina da descida do Congresso Nacional, quando voltamos subindo, subindo e subindo até o fim.

Eis o circuito:


O clima ameno com certeza ajudou. Uma chuva fraca refrescava, o tempo não estava abafado e nem muito frio, pois não havia vento. Ou seja, ideal para correr. Não foi por acaso que consegui bater meu recorde com conforto. 

E mais: troféu no final para a Equipe X no categoria Equipe Feminina Geral, que pegou o 1º e 2º lugares do pódio. Uma vitória para as meninas que este ano colecionaram troféus e várias provas na cidade. E promessa de mais conquistas para 2012, com certeza.

E lá se vão mais 5 km corridos.

Boa passadas.

sábado, 26 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - PRIMEIROS ERROS COM CAPITAL INICIAL E KIKO ZAMBIANCHI

E aí, Corredor?!

Hoje aqui em Brasília tem o  show desta banda daqui, o Capital Inicial. E ontem, por coincidência, no rádio do meu carro tocou esta música, gravada em 2000 para a MTV. Um duo entre a banda e o cantor e compositor Kiko Zambianchi na música de kiko, Primeiros Erros.

A melodia é lenta, mas a letra me remeteu bem a um dia de corridão, e pode ser usada naquele momento em que estamos no "nirvana". 

Afinal, para nós corredores, "Meu caminho é cada manhã/ Não procure saber onde vou/ Meu destino não é de ninguém/ Eu não deixo os meus passos no chão . . ."

Boas passadas com uma excelente audição.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

POWER BALANCE COM OS DIAS CONTADOS

E aí, Corredor?!

Lembra ainda este ano e mais fortemente no ano passado a febre que aconteceu da chamada pulseira do equilíbrio, a Power Balance? Até eu mesmo comprei uma e dei de presente achando que elas realmente davam resultado, ainda mais que muitos esportistas famosos faziam questão de aparecer com uma no braço.

Mas parece que tudo aquilo que o fabricante prometia era mentira. Nos EUA, onde a febre começou, a empresa deverá perder US$ 57 milhões em indenizações a clientes insatisfeitos e, segundo comenta o site, pode até pedir falência.

A pulseira, feita de silicone, é vendida por US$ 30,00 e já foi usada por atletas como Shaquille O'Neill e Kobe Bryant, astros da liga de basquete norte-americana, e pelo piloto de F1 brasileiro Rubens Barrichello. 

O problema é que a Power Balance, fabricante da pulseira, afirma que o objeto dá mais "força, equilíbrio e flexibilidade" ao usuário. Só que, em janeiro deste ano, um grupo de consumidores moveu uma ação nos EUA e em dezembro do ano passado os irmãos Josh e Troy Rodarmel, fundadores da empresa, já haviam admitido que não existem provas científicas que garantissem os efeitos divulgados na publicidade do produto.

No início de 2011, um órgão de controle de produtos expôs publicamente as reclamações de clientes australianos e reembolsos postais foram oferecidos aos consumidores naquele país até 30 de junho e em nota a empresa ainda pediu desculpas pelo ocorrido.

A Power Balance já havia sido multada em 2010 em 350 mil euros na Itália e na Espanha outra penalização foi aplicada no valor de 15 mil euros.

Agora foi nos EUA que eles perderam uma ação, e terão que pagar US$ 57 milhões em indenizações a clientes. A empresa, afirma o site que divulgou a notícia, poderá até declarar pedido de falência.

Muita gente que eu conheço acreditou mesmo nos "poderes" da empresa e afirmaram que dava resultado. Mas, pelo visto, tudo não passou de uma indução psicológica.

É tomar cuidado com estes produtos milagrosos que viram febre e caem na moda.

Boas passadas.

Fonte: Site G1 (Globo.com)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - MICK JAGGER E LENNY KRAVITZ - GOD GIVE ME EVERYTHING I WANT

E aí, Corredor?!

A música é no mínimo empolgante, e o clip ainda ajuda a torná-la especial para um corridão gostoso. Mick Jagger, vocalista da banda Rolling Stones, e Lenny Kravitz, mais em solos de guitarra, conseguem embalar qualquer passada.

Curta:

E Boas Passadas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

POR QUE A MARATONA TEM 42,195 KM?

E aí, Corredor?!

Você sabe por que a Maratona tem a distância de 42,195 km e não de 40 km exatos?

Pois bem, comecemos com um pouco de história.

Na 1ª Guerra Médica, quando o exército ateniense lutou contra os Persas na planície de Marathónas, o general grego Milcíades ordenou que o soldado Filípides corresse até Atenas, situada a 42 km dali, para levar a notícia da vitória grega. Ele correu a distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu apenas dizer "vencemos", caindo morto logo depois.

No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, tendo que correr então 240 km em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os Persas.

O fato é que, cerca de 2.400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância inicial foi de 40 km, que foi repetida nas 2 outras olimpíadas seguintes.

Porém, em 1908, nos Jogos Olímpicos de Londres, ao medir a distância do percurso definido, entre o ponto da largada e a entrada do estádio constatou-se que havia 26 milhas, em vez de 25. Além disso, a chegada da Maratona deveria ser exatamente em frente ao camarote do Rei, o que também tornava impossível uma volta inteira na pista do estádio. 

Fixou-se assim a distância de 26 milhas e 385 jardas, o que equivale a 42,195 km. Mas a IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo) só tornou esta distância oficial em 1921.

Tudo por causa do Rei.

Boas passadas.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

FAUJA SINGH - MARATONA AOS 100 ANOS

E aí, Corredor?!

Esta incrível "máquina" que é o corpo humano surpreende cada vez mais a todos, leigos ou estudiosos do tema. Já havia me surpreendido depois de contar a incrível conquista de Ed Whitlock, corredor inglês cuja última vitória foi completar a Maratona de Roterdam em menos de 4h, aos 80 anos de idade, meus amigos. 

Mas no mês passado -  isso mesmo, a notícia já não é tão nova para nós corredores - fiquei realmente boquiaberto ao saber que um corredor de 100 anos fez inteirinho os mais de 42 km da Maratona.

O feito foi conseguido pelo também britânico Fauja Singh, apelidado pelos corredores de "O Furacão de Turbante" por que corre como você estâ vendo na foto, com um enorme turbante enrolado na cabeça. 

O "Furacão" fez a prova em 8h25min, no dia 16 de outubro passado, em Toronto, no Canadá, tornando-se o mais velho maratonista do mundo. E esta foi a oitava maratona do inglês, que, é claro, entrou para o livro dos recordes pela façanha, que antes era do grego Dimitrion Yordanis que correu em Atenas, completando a Maratona com 98 anos.

Fauja Singh ainda tem outros feitos em relação a suas outras Maratonas. Em 2003,  também em Toronto, aos 92 anos de idade terminou a Maratona em 5h40min. A sua primeira Maratona foi aos 89 anos, quando completou em Londres, em 2000, com 6h54min.

Ele começou a correr aos 81 anos, há 20 anos atrás, e, ainda mais incrível, atribui a sua alimentação vegetariana a sua longevidade nas corridas e suas conquistas.

Este ano realmente os feitos dos homens nas Maratonas estão superando expectativas. Um corredor que completa aos 80 anos uma maratona com menos de 4h; outro que completa a prova com 100 anos e ainda é vegetariano; e ainda temos os quenianos - sempre eles - que estão tornando comum completar os 42,195 km em 2h03 e prometem baixar mais ainda este tempo.

E eu ainda receoso de enfrentar uma nova maratona depois de completar a minha em 4h11 (mais que o "coroa" inglês de 80 anos) e sofrer com uma cãibra por 6 km.

Boas passadas.

domingo, 13 de novembro de 2011

DICIONÁRIO DE CORREDOR

E aí, Corredor?!

O caderno Super Esportes, que vem encartado ao jornal Correio Braziliense, traz todo o dia uma matéria sobre o nosso esporte, a Corrida de Rua. Uma das matérias, inclusive, foi a da Equipe X indo para a São Silvestre, estão lembrados?

Na edição do dia 09 deste mês saiu uma matéria sobre os termos usados pelos atletas e treinadores em treinos e corridas, usados para definir alguma situação ou momento. Vamos conhecer alguns?

  • Coelho - esta, que vê transmissões pela TV já conhece. São os atletas contratados para largar na frente e ditar o ritmo mais forte do pelotão. No caso de nós, amadores, podemos encarar como aquela pessoa que a gente escolheu numa prova e que a gente fica lá, tentando acompanhar.
  • Podar - o treinador percebe que o atleta está em um ritmo acima de sua capacidade e logo o poda, avisando que se continuar, dificilmente ela chega ao final da prova. Isso é coisa que nosso treinador amigo, Nirley, não faz. Na verdade, ele ensina a gente a conhecer nossas capacidades.
  • Quebrar - quase "quebrei" na Maratona do RJ, que fiz em 2010, por conta de uma cãibra quase insuportável na panturrilha. Ou seja, quase parei no meio da prova. Simplesmente a perna teve uma hora que não respondeu mais e quase me tira da minha maratona. Fiz uma massagem, diminui o ritmo e segui em frente para completar minha primeira e única Maratona.
  • Rebocar - isso é uma das maiores habilidades do meu "irmão" das pistas, mestre Orion. Fazendo a minha primeira Meia-Maratona, a da Caixa em Brasília, eu já estava nas últimas faltando pouco menos de 1k para cruzar a chegada quando chega Orion e me "empurra" me incentivando. E Orion já fez isso com outros muitos amigos corredores. 
  • Canela Seca - este, no caso da Equipe X, é o nosso amigo Franck. O cara tem biotipo de corredor, corpo esguio e magro e não perde nenhuma competição, além de ser uma fera das pistas.
  • Pace - ritmo de cada corredor. Quem tem um relógio com esta medição ou ama ver a cada quilômetro ou odeia. É um dos balizadores para ver o condionamento.
  • Pacing - corredor que serve de referência do pace dos atletas. São aqueles que correm com o pace nas costas e marcam o ritmo de um pelotão. Teve isso na corrida da Asics domingo passado. Muito legal.
  • Sobrando - mais uma vez destaco o Franck na nossa Equipe X. Ele sobra nos treinos e nas provas. Corre muito mais que eu, pelo menos. E assim temos outros como o próprio professor, Nirley, Ivanilson, Ivan, Claudinho . . . 
  • Pelotão - a galera que se junta e segue o mesmo pace ao longo do percurso. Difícil se formar caso não tenham os pacings.
  • Educativos - são os "aquecimentos" que nosso professor dá nos treinos da Equipe. Corre de lado, calcanhar com calcanhar, tiros alargando a passada, trotinho, pula corda, pula escada no chão . . . cansa, galera. Muito.
Boas passadas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - FERRY CORSTEN E RAMIN DJAWADI - PRISON BREAK THEME

E aí, Corredor?!

O tema do seriado Prison Break, que ouvi por acaso, é bem ritmado. E serve tanto para um longão mas principalmente para uma prova de 10k ou 5k. Confira.




Boas Passadas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SÃO SILVESTRE - NOVA ALTERAÇÃO DO PERCURSO

E aí, Corredor?!

Parece que todas as novas mudanças que tinham que acontecer na tradicional Corrida de São Silvestre vão ser realizadas na prova deste ano.

Como se já não bastasse a polêmica causada pela mudança ocorrida no percurso da São Silvestre, retirando a chegada na Avenida Paulista para o Ibirapuera, a Fundação Cásper Líbero, organizadora da prova mudou novamente o percurso.

A descida da Rua da Consolação, no início da São Silvestre, foi suprimida por um trecho na Av. Doutro Arnaldo e vias alternativas na região do Pacaembu. Também o Elevado Costa e Silva (Minhocão) está fora do trajeto.

O motivo, segundo a organização, foi preservar a segurança e a integridade dos atletas.


O percurso final completo agora é o seguinte agora tem a largada na Av. Paulista, em frente ao MASP, e segue depois para a tal Rua Dr. Arnaldo, ao invés de descer a Consolação. Ainda passa pela Praça Charles Miller, Av. Pacaembu, Av. Rudge, Av. Rio Branco, Av. Ipiranga, Av. São João (pelo menos estas não tiraram do percurso), Viaduto do Chá, Av. Brigadeiro Luís Antônio e chegada no Obelisco.


O percurso completo pode ser visto no comunicado ou no site da WebRun,, fonte desta informação.


Boas passadas.

Fonte: WebRun

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - MOONY - I DON'T KNOW WHY

E aí, Corredor?!

Esta é daquelas músicas "levanta defunto". I Don't Know Why foi a preferida em todas as pista de dança ano passado e, pelo que sei, ainda anda passeando por elas. Sempre pensando no arranjo alto astral, que realmente faz a corrida ficar mais interessante e nossas passadas aumentarem o ritmo. Som dançante e muito bom, mesmo com a letra no mínimo, reflexiva. Mas vale à pena.

Moony, com I Don't Know Why. Para curtir durante nossas passadas.



Boas passadas.

domingo, 6 de novembro de 2011

GOLDEN FOUR ASICS - A CORRIDA

Felicidade da conquista no final
da Golden Four Asics
E aí, çorredor?!

Cinco horas da manhã. Hora de acordar para a Meia Maratona Golden Four Asics. O material para corrida já estava todo preparado de véspera para que eu pudesse dormir um pouco mais e arrumasse tudo com calma. Mesmo assim, acabei esquecendo coisas.

Ao sair, já lembrei do primeiro esquecimento: não tinha passado o filtro solar. Acabei fazendo isso depois, pedindo emprestado de um amigo. E depois, esqueci de colocar a fita no braço que marcava o meu tempo de prova. Mas isso foi de menos.

Madrugada quente, saí e já tinha muita gente na rua. A gente até pensa que está todo mundo indo para corrida, mas é claro que não é isso. Vida que segue. É gente chegando da balada, gente saindo para um treino e gente indo correr, como no meu caso.

No caminho, Ivan me liga dizendo que já estava no local onde iria me pegar. Como a largada da corrida era em um local e a chegada em outro, combinamos de eu deixar meu carro no local da chegada e ele me pegar, deixando o carro dele no local da largada. Depois, levaria ele para pegar o carro.

E, depois deixar meu carro, lá fomos nós para a largada. Assim como a gente, muitas pessoas tiveram a mesma idéia. Muitos carros já estavam lá estacionados, e as barracas das equipes preparadas, esperando seus atletas.

Quando chegamos ao local da largada, de cara encontramos Aline, Thaís e Rafael. Depois veio chegando Claudio, Tião, Ivanilson, Lineke, Jailto, Franck. Enfim, "montamos" a concentração da Equipe X ali, todos se aquecendo, conversando e esperando a hora de largar.

E chegou o momento. Eram 7h10 da manhã quando começamos a correr. E, como era uma grande descida, quando percebi, já estava "rasgando". Ivan queria correr comigo e o cara é top. Aí, pensei que este era o ritmo dele, e ele, depois, me disse que imaginou o contrário. Confusões a parte, corríamos a menos de 4:30 de pace na descida. Ritmo bem forte.

Mas logo Ivan descolou e seguiu em frente. Fiquei lá, eu e meu som, correndo e enfrentando as sempre constantes "sabotagens"psicológicas. No começo, a primeira dorzinha foi a do tornozelo, que logo cessou. Na Praça dos 3 Poderes, lá pelo quilômetro 5 ou 6, começou a doer um pouco a parte posterior da coxa. Mas tudo muito psicológico mesmo. Dor muscular, pois consegui desenvolver minhas passadas mesmo assim.

Chegando a parte mais complicada da corrida, a avenida L4 norte, depois da grande descida, e depois de um posto de hidratação onde eu busquei me gel de carboidrato e não achei - perdi os dois no caminho - me vi enfrentando a minha velha batalha com o psicológico. Ele falando "não vai dar!" e eu insistindo, e correndo. As dores se intensificaram um pouquinho e eu sempre pensando demais no percurso, nas subidas que vinham, no tanto que faltava. 

No quilômetro 18, já quase no final, o que começou a doer foram os dedos, comprimidos pela meia e o calçado. Mas nada que incomodasse tanto. Mas aí, entrando na avenida que dá acesso ao Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República, veio uma energia não sei de onde e, no 19º km, aumentei meu ritmo e corri atrás do prejuízo. Afinal, tinha "gás" e sabia que conseguiria chegar sem quebrar.

E foi assim que completei a prova em 1h48. Não foi meu recorde em Meias Maratonas, que ficou com a do Rio, de agosto, que fiz em 1h47. Mas foi meu recorde em Brasília, disparado. Fiquei feliz, com a velha sensação de que poderia ter feito melhor, mas chegando inteiro, com poucas dores, todas resolvidas após um bom banho.

A organização da prova foi impecável. Postos de hidratação, sinalizados com 100 metros de antecedência, com muita água e isotônico. O percurso todo protegido por cones e guardas, além de pessoas da organização. Medalha e kit maneiro, sendo que a medalha é bem diferenciada. Enfim, uma  prova muito interessante. Tanto que já estamos estudando fazer as 4 ano que vem, uma em cada cidade.

Programe a Golden Four Asics para o ano que vem se você corre. Muito boa mesmo.

Boas passadas.

sábado, 5 de novembro de 2011

GOLDEN FOUR ASICS - SURPRESAS BOAS E OUTRAS NEM TANTO

Eu, na correria com os colegas
E aí, Corredor?!

Hoje foi o dia da retirada dos kits da Golden Four Asics, um momento reservado também para conhecermos um pouco da organização e já começarmos a sentir o "clima" da prova.

A organização reservou apenas um dia para a retirada dos kits, que coincidia com a realização do chamado evento. Mas, quando entrei, vi foi uma multidão de gente, espalhadas por um espaço grande, que se dividiam em algumas filas e nos estandes dos patrocinadores.

Eram 3 filas: uma para pegar o chip e a numeração, outro para pegar o kit e, depois, para quem tivesse paciência, mais um para personalização da camisa. Para quem não tinha um certo documento com um código de barras, ainda era necessário resgatar este documento, que, imagino, foi encaminhado para os participantes, via email, ontem, dia 04/11.

Achei uma falha da organização ter reservado apenas um dia para esta entrega. A aglomeração de pessoas no local era incrível. Não esperava realmente, pelo preço da inscrição (R$ 95,00), que tanta gente se interessasse, ainda mais que ela competirá com o já tradicional Circuito de Corridas da Caixa. Mas o local estava lotado.

Cheguei a reclamar com a organização, assustado que estava por ver tanta gente para pegar os kits para tão poucas pessoas disponíveis na entrega. Mas, depois de um tempo e de encontrar os amigos, percebi que eles, mesmo não parecendo estar preparados para aquela multidão, fizeram um trabalho excelente. As filas para entrega da numeração e chip e a do kit foram rápidas e a da personalização demorava um pouco mais, naturalmente.

E, com o passar do tempo, percebi que já ali esta ficando "pilhado". Isso mesmo! "Pilhado". Mesmo não sendo ali onde eu iria correr, já estava com a adrenalina ativa e curtindo toda aquela confusão de gente. 

E o mais interessante foi ver muitos colegas corredores de fora de Brasília vindo participar da corrida. Acho que aqui, além da Corrida de Reis e janeiro e da Volta do Lago Caixa, esta é a única que atraiu corredores de fora de Brasília. Muito legal conversar com os paulistas e mineiros, que vieram em uma pequena caravana para correr a prova.

Agora, é esperar o dia de amanhã. A partir da 5h da manhã já estarei "ligado". A largada da prova acontece às 7h da "matina" e não quero perder por nada toda a agitação. Além disso, como largada e chegada serão em locais diferentes, combinei com os amigos uma estratégia para cotizarmos caronas para podermos nos deslocar de um lugar para o outro para pegarmos nossos carros.

Vamos nessa, encarar estes surpreendentes 21k, em um percurso novo e diferente. Passamos por todos os principais monumentos de Brasília: Memorial JK, Centro de Convenções, Parque da Cidade, Torre de TV, Fonte Luminosa, Catedral, Teatro Nacional, Museu Nacional, Esplanada dos Ministérios, Congresso Nacional, Praça dos 3 Poderes, Palácio do Planalto, Lago Paranoá, Palácio da Alvorada para citar alguns deles. Vai ser interessante.

Para quem vai, boa sorte e ...

Boas passadas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

TÁ CHEGANDO A HORA DA MEIA MARATONA DE VELOCIDADE

E aí, Corredor?!

Pois é. Está chegando o momento da Meia Maratona mais rápida entre as organizadas no país, a Golden Four Asics. A prova, que já passou por Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo termina em Brasília, no próximo domingo, 06 de novembro, com a sua última etapa. 

Em todas as edições anteriores os circuitos escolhidos tiveram uma característica: eram todos rápidos. Afinal, a proposta da organização foi de, além de selecionar circuitos em locais diferenciados nas cidades por onde passou, ter como foco a rapidez, a velocidade, ou seja, escolher circuitos rápidos.

Em Brasília não vai ser diferente já que a maior parte é descida. Começa próximo ao Memorial JK e vai até o Pontão do Lago Sul, passando por todos os monumentos da capital federal. E isso tudo a partir das 7h da "madrugada", bem cedinho e, se considerarmos que estamos em horário de verão, bem cedinho mesmo.

Antes, no dia anterior, a organização promete um mega evento no local da retirada dos kits, que acontecerá apenas no dia anterior, sábado, dia 05 de novembro, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, ao lado da Torre de TV.

Para quem está perdido, veja aí um resumo das informações da Golden Four Asics:


SITE

GOLDEN FOUR EXPO

    * Retirada de kit
    * Loja ASICS
    * Customização de camisetas
    * Buffet de massas das 12h às 17h
    * Palestras


RETIRADA DE KIT

Data: 05/nov - sábado
Horário: das 8h às 18h
Local: Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Lote 1, Conjunto A)

KIT

O kit da prova é composto por uma camiseta ou regata de poliamida *leggerissimo Santaconstancia, uma viseira, uma sacolinha guarda volumes, um chip de cronometragem descartável e um número de peito.

O kit finisher para quem completar a prova é composto por uma medalha e uma toalha.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A RETIRADA

Protocolo com código de barras e documento com foto
Em caso de retirada por terceiros, verificar o regulamento da prova
Retirada de chip: chip descartável que será entregue junto com o kit de prova


A LARGADA

Para as categorias ELITE A, ELITE B e GERAL, será às 7h. Para a categoria ELITE A (feminino) será às 6h50. Para os  ACD a largada será às 6h45min.
Largada será no memorial Juscelino Kubitscheck e a chegada na Concha Acustica de Brasilia - Scen Trecho 1, 19.

Após a passagem de todos os atletas pelo pórtico de largada não será permitido a passagem de atletas atrasados.

BUS TICKET

Haverá ônibus para traslado da chegada para a largada.
Esse serviço será disponível após a prova.
Compre o seu Bus Ticket na Golden Four Expo.
Valor: R$ 15,00

Você pode estacionar seu carro no estacionamento do ginásio Nilson Nelson.
Endereço: Setor SRPN – Eixo Monumental, Asa Norte
A organização oferecerá traslado gratuito do ginásio até o local da largada.
Após a corrida, utilize o BUS TICKET para voltar para o estacionamento do ginásio.

Outra opção é estacionar o seu carro na praça Buriti, que fica ao lado do local da largada.

Boas passadas.