E aí, Corredor?!
Hoje foi o dia de correr uma das provas mais interessantes que já corri até hoje: o Desafio Extremo Equipe X, corrida de aventura da Equipe, de extrema dificuldade.
Esta foi a primeira edição da prova, que foi realizada na Fazenda Taboquinha, uma propriedade com 1.600 Hectares, localizada
próximo ao Lago Sul e Ermida Dom Bosco à 28Km da Rodoviára do Plano
Piloto. Possui criações de bovinos eqüinos, caprinos e suínos, rio para
pesca e canoagem, trilhas para moto e jeep, contando ainda com a
culinária mineira e goiana, alimentação preparada e servida em fogão a
lenha.
A Taboquinha já e nossa conhecida pois foi palco de várias provas desde 2009 da Equipe X. Mas nada do que já havíamos corrido lá foi parecido com o que nosso treinador Nirley preparou para este desafio, realmente extremo.
A começar do sucesso do evento. Ao contrário das outras corridas, o Desafio Extremo Equipe X de hoje (26) foi aberto ao público em geral e não ficou restrito apenas a corredores e amigos da Equipe X. E ainda teve divulgação pelo CORDF, clube de corredores do Brasília, e outros sites de corrida.
Cerca de 200 inscritos resolveram encarar o desafio, dos quais mais ou menos 50 atletas da Equipe X e muita gente fera das pistas de Brasília, inclusive experientes corredores de provas deste tipo, uma corrida de aventura.
A prova contou com cronometragem oficial, já que cada inscrito carregava um chip, também fato inédito em provas realizadas lá pelo Nirley, e ainda apoio de um locutor, o Dudu, já manjado em provas da cidade.
Os corredores puderam optar por duas distâncias, 6 km, voltado mais para os iniciantes que estivessem afim de conhecer a fazenda caminhando e para corredores menos experientes, mas que nem por isso era um percurso fácil, e 11 km, já para aqueles que possuem um condicionamento mais apurado.
A primeira largada foi da galera de 11 km, onde eu me econtrava. Corri com o Minimus, calçado que testei nas férias recentemente e que é próprio para o tipo de terreno que iria enfrentar. Às 9h começamos nossa prova, e de cara encaramos o rio. Um rio cheio de terra na margem, que recheou o meu tênis durante a prova, lama e água que em alguns trechos atingia a altura da cintura para alguns corredores.
Saindo do rio, depois de 2 km de prova, tirei o excesso de areia e fui para a trilha pesada. Um ponto positivo do Minimus: mesmo encharcado, continuou leve e bom para correr, o que foi fundamental nos quilômetros seguintes, que foram de intensas subidas.
Algumas eu já conhecia de outras provas, mas outras não. E o caminho foi se tornando difícil e muito complicado. Subimos, e subimos e subimos mais ainda.Em vários trechos, como das outras vezes, não conseguíamos correr. Era na caminhada mesmo. Íngreme, cheio de pedras pequenas e grande e buracos. Nada fácil.
E mesmo as primeiras descidas mostraram-se um desafio dos mais complicados. Correr forte nem pensar por que senão corríamos um sério risco de levar um tombo daqueles e sairmos bem machucados. Era conter um pouco o ímpeto e ter calma para conseguir chegar até o final ileso. Alguns atletas caíram, mas sem gravidade.
Essas subidas intensas e descidas fortes constituíram a maior parte da corrida. Foram 8 km nesse sobe e desce até que, já bem próximo da chegada, a pista tornou-se mais plana e boa para desenvolver. Só que os 11 km se tornaram no final 13,1 km. Parece que, mesmo com uma sinalização boa pelo percurso, eu e outros corredores nos perdermos em algum, nada que prejudicasse a prova, afinal, tratava-se de uma corrida de aventura.
E foi assim que 1h40 depois completei o desafio, realmente extremo. E cheguei realizado ao final. Um domingo ótimo, fazendo o que gosto e num local agradabilíssimo.
O Minimus se comportou muito bem mais uma vez. Tracionava nos pontos de subida e descida, não pesou nem encharcado. Areia entrou, mas qualuqer tênis entraria naquela quantidade que tinha pelo caminho. Aprovado demais. E eu já penso em entrar agora na onda dos calçados com menos amortecimento.
Prova nota mil. Bom demais este domingão. E um dado interessante: o nível de dificuldade é maior que o terrível Morro do Sertão de Florianópolis/SC. Isso tornou a vitória mais gostosa ainda.
Vai rolar outro, Quem quizer participar, fique de olho no site do CORDF e da Equipe X (endereço no menu ao lado), além do E AÍ CORREDOR, é claro. Ainda não tem data prevista, mas vai acontecer.
Boas passadas.
4 comentários:
E isso ai CAIQUE!!!! Vamos fazer nossas proprias provas, com nossos amigos e curtir a natureza. Lembrar que devemos cuidar e respeitar este ambiente. Eh um desafio sim que ao final tem um prazer especial.
Estaremos fazendo uma nova bincadeira no segundo semestre.
Concordo com tudo que o Caique disse sobre o Desafio. Foi realmente Extremo e Desafiador. Que venham mais destes. Parabéns Equipe X.
Sou trilheiro e achei muito interessante ver o pessoal correndo por lá! Olhando de fora, apenas tenho duas críticas: a sinalização deixou a desejar (vimos muita gente 'perdida') e a falta de um apoio, um "limpa trilha", enfim, uma maior presença da organização.
De resto, deve ter sido muito legal, acho que merecia inclusive uma divulgação maior. Parabéns!
É, corredores!!!
O desafio extremo da Equipe X, como mencionei no texto, foi o primeiro criado pelo nosso treinador. Várias dicas foram dadas ao final do evento e outras estão sendo levadas ao conhecimento do Nirley, nosso treinador e idealizador da prova. Com certeza, o próximo será ainda melhor.
Valeu e vamos correr!!!
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