Equipe Condor Team (da esquerda para direita): Claudio, Aline, Rafael, Thais, Grace, Sérgio, Renata Caique (agachado) |
No último domingo aconteceu, em Brasília, a 11ª edição da Volta
do Lago Caixa, ultramaratona de revezamento onde atletas, na sua grande
maioria, se dividem em equipes para correr 0s 100 km em um percurso desenhado
às voltas do Lago Paranoá, um dos mais famosos cartões postais da capital
federal.
O percurso é dividido em 14 trechos, onde são colocados os
postos de transição para a realização da transição dos atletas das equipes.
Cada atleta corre distâncias que variam de cerca de 4k a 11k, dependendo do trecho
que enfrenta. E, entre estes trechos, o
maior desafio, considerado por todos, e a chamada subida da Barragem do
Paranoá, onde a bela vista conforta um pouco os atletas, que têm que encarar
subidas pesadas num percurso de 11,57 km. Para este percurso existe até uma premiação
especial para o melhor corredor.
Superação é a palavra de ordem |
Desde 2008 que participo da Volta do Lago e, a cada ano me
pergunto por que participo tanto desta prova. Afinal, o nível de exigência é extremo: não existe percurso fácil, a competitividade aflora no mais tranquilos dos corredores, a duração da prova (em média para as equipes de 7 a 8 horas), as dificuldades do terreno, enfim, itens que deixariam qualquer um meio traumatizado só em fazer uma vez. Mas, todo ano, lá estou, mesmo neste que não pude correr e resolvi da apoio para os amigos Condores.
Pois é. Este ano, por conta de problemas físicos, não pude correr,
mas encarei um novo desafio, de dar apoio para os amigos corredores do sexteto Condor Team. Meu papel, além de fornecer a hidratação durante os trechos, foi registrar cada troca de atleta e postar tudo no Instagram do E AÍ
CORREDOR (@eaicorredor).
O sexteto foi formado por Thaís, nossa grande capitã,
Rafael, corredor mais que experimentado, graduado por várias Voltas do Lago,
entre outras provas, e ainda uma Maratona do Ushuaia, Sérgio, que já enfrentou
a Maratona do Rio em 2013, Grace, pódio no K21 de Pirenópolis em 2013, Cláudio,
capitão da segunda edição dos Batatas Quentes, 5º colocado na Volta do Lago de
2012, e Aline, campeã ano passado no quarteto feminino da Volta do Lago.
Enfim, uma equipe experiente, já com muitos quilômetros rodados. Mas, como sempre mencionamos entre nós, uma
prova nunca é igual a outra, e este ano não foi diferente para a turma Condor.
Largada foi dada às 6h30 |
A garra e superação dos Condores foi a principal
característica. Mesmo tendo passado por algum tipo de dor decorrente das
corridas, por isso o “carinhoso” nome de Condor, o que só por isso já era uma
superação, fizeram seus trechos brilhantemente.
Um dos destaques da equipe, sem dúvida, foi Claudio.
Correndo 4 trechos, ele se superou, fazendo mais do que podia e dando suor pela
equipe. Claudinho correu mais que uma Meia Maratona, com 21,28 Km de distância.
O trecho mais difícil, a subida da barragem, foi do Rafael.
Thaís o convocou por que ele estava bem condicionado, já que havia encarado, em
março, a Maratona do Ushuaia, prova com muitas subidas e, na maior parte, feito
em trilha. Então, Rafa era o mais indicado realmente para este desafio.
Thais |
Sergio também foi um guerreiro. Há cerca de um ano sem
treinar, desde a Maratona do Rio de Janeiro, ele encarou, mesmo assim, dois
trechos pesados, correndo quase 14k, sendo que o último em “perseguição” à
Diva, do quarteto feminino, que naquele momento era a equipe a seguirmos.
Renata e Aline |
Grace encarou as trilhas da Concha Acústica/CO da UNB e da
Ermida/Ponte JK. A trilha tem suas vantagens, como terreno mais macio e sombra
para refrescar do sol quente. Mas tem a desvantagem de a gente não poder
desenvolver muito, por conta do terreno irregular, que exige mais cuidados.
Além deles, tivemos o apoio de Renatinha, que apareceu para acompanhar
Aline em seus dois trechos e Claudio. Renata também ajudou com sua diversão na
Van, que nos deslocou pelos percursos.
Enfim, a equipe foi, mais uma vez, brilhante, superando o
desafio maior de terminarmos a prova “inteiros”, prontos para curtir o brinde
final regado a cerveja Ghesti Beer, que é produzida artesanalmente por Grace.
A Volta do Lago tem seus mistérios. Mesmo com todas as
dificuldades, mesmo estando sempre entre alguma meta do ano, uma corrida
desejada, a gente se prontifica a correr, para curtir cada momento com os
amigos nesta prova mais que fantástica.
Boas passadas.
2 comentários:
Sensacional este evento, parabéns a todos os participantes. Meu carinho.
Valeu, Ivana!!! É muito bom mesmo. Recomendo!
Boas passadas e Abração.
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