sábado, 27 de dezembro de 2014

2014 - ANO DE POUCAS CORRIDAS

E aí, Corredor?!

2014 vai ficando para trás. Um ano difícil para este seu amigo aqui. As lesões tomaram conta do meu dia a dia e, desde abril que não consegui manter regularidade em treinos ou em corridas. Tive mesmo que dar uma parada forçada de cerca de 3 meses por conta de uma trombose adquirida em um vôo entre Brasília e Nova Iorque.

Mas passei por isso tudo e, mesmo que não dando aquelas passadas ideais que queria, corri bastante neste ano. claro, menos que em anos anteriores, mas corri. E participei de provas que nunca vou esquecer, com destaque, é claro, para a Meia Maratona de Nova Iorque, no final de março.

No total, em corridas oficiais e aquelas não oficiais que considero para as minhas estatísticas, foram 16 corridas, sendo 8 oficiais e 8 Sem Compromisso. Em termos de provas oficiais, a distância que mais corri foram 5K, tudo por conta da recomendação médica. Foram 129Km percorridos em corridas no ano, muito distante dos quase 800K de 2012 e dos 500K de 2013. Mas, de boa. O retorno promete ser 2015.  

O ano começou com a luta por mudar minha passada, necessidade premente tendo em vista o surgimento de um esporão calcâneo, já muito mencionado para vocês desde 2013. A primeira prova foi a Corrida de Reis, a maior de Brasília em números, que contou este ano com o número recorde de 16 mil participantes, fora os "pipocas", e promete muito mais para o ano que vem.

Não estabeleci uma estratégia específica para a prova. Pensei inicialmente em correr 5k mas acabei descambando para os 10k. E foi muito, muito bom, mesmo não tendo feito um tempo maravilhoso, bem aquém do meu recorde pessoal. terminei a prova em 55 minutos, mas feliz por ter conseguido fazer bem a distância.

Depois da Corrida de Reis, o foco foi totalmente voltado para a Meia Maratona de Nova Iorque. Corridas Sem Compromisso, treinos e pedaladas foram realizadas para manter o condicionamento. Depois da prova, planejava já uma parada forçada para descansar um pouco do esporão. Mal sabia que essa parada seria motivada por uma outra lesão, um tanto quanto mais grave, que fui acometido depois de voltar de férias.

Na Meia Maratona de Nova Iorque foi tudo mágico. Contratamos, eu e Aline, o auxílio da emprea de turismo carioca Kamel, única credenciada para inscrições na prova. O custo não foi baixo, mais de US$ 200,00, mas valeu cada centavo. Tudo perfeito - antes, durante e depois da prova. Tiramos férias e a primeira etapa internacional foi justamente a corrida, para depois curtido a Big Apple. 

O frio era de rachar no período da prova, surpreendente até para os moradores da cidade. A temperatura ficou sempre negativa em todos os 8 dias que passamos na cidade. E no dia da prova, sofremos com um frio de gelar. A largada, às 7h30 da manhã, aconteceu depois de passarmos mais de uma hora na madrugada friorenta do Central Park. A gente se encolhia, ficando todo mundo pertinho um do outro para aproveitar o calor dos corpos, tipo gelo polar mesmo.

Mas aí a prova começou, e a adrenalina tomou conta. As várias roupas que fui vestido - uma segunda pele de manga curta, outra de manga cumprida, uma camisa do Brasil e um casaco corta vento, além de gorro e luvas e uma calça térmica - foram suficientes para a prova. Tudo era magia. Correr no Central Park, na 7ª Avenida, passar pela Times Square ao som de bandas de Rock cantando ao vivo, que fizeram parte de todo o circuito, correr margeando o frio Rio Hudson e chegar em Wall Street, centro financeiro da cidade. Inesquecível. E a medalha, linda, única.

Depois, algumas corridas por Boca Raton e Palm Beach, em Miami e a volta para casa e para o pequeno pesadelo que passei a viver. Uma semana depois da minha volta, comecei a sentir uma contratura na panturrilha que não dei muito valor, achando que fosse uma dor muscular. A dor continuava e a panturrilha começou a inchar todo o final de dia. Fui ao ortopedista que me recomendou um angiologista, já prevendo uma trombose, que se confirmou e me forçou a ficar parado cerca de 3 meses sem correr. Depois de um mês, busquei no pedal minha válvula de escape.

As corridas só voltaram no segundo semestre. Optei sempre pelas de 5K, por recomendação do médico que me orientou a não arriscar mais do que 10K. Os planos de uma quarta Maratona e de um recorde da Golden Four caíram por terra e tudo foi adiado.

Mas curti os 5k. Fiz 7 provas da distância, como há muito tempo não fazia. Circuito das Estações, Circuito Corujão, Rolling Stones Music Run, Circuito Caixa, Circuito Eu Atleta. Corri os 5K até dizer chega e voltei a curtir a distância, pelos desafios psicológicos que ele me ajudou a enfrentar. As lesões me deixaram muito desconfiado. Mas, em todas as provas, foi só alegria. 

Terminei o ano no Circuito das Estações Caixa, Etapa de Verão, nos 5K da prova. Na verdade, terminei o ano verdadeiramente no pedal, participando da Caravana de Natal da Coca-Cola, pedalando com os caminhões pelas ruas de Águas Claras. Pura diversão.

2014 não é definitivamente um ano que quero me lembrar tanto. Mas também não é um ano para esquecer. Agora é esperar uma volta forte para 2015, correndo mais e mais quilômetros e voltando a minha "pegada" nas corridas.

Que chefe logo 2015 e junto todas as corridas que pretendo fazer!!!

FELIZ ANO NOVO E ÓTIMAS PASSADAS EM 2015!!!