sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011

E aí, corredor?!

A você que acompanha este blog, um FELIZ 2011 !

Saúde e muitas conquistas e metas superadas.

E . . .

Boas passadas.

MARILSON É TRI NA SÃO SILVESTRE

E aí, corredor?!

Marilson Gomes dos Santos, atleta de Brasília, confirmou hoje ser um dos maiores nomes do atletismo brasileiro da última década ao vencer pela 3ª vez a Corrida de São Silvestre, a mais famosa corrida de rua do país que a três anos seguidos vinha sendo vencida apenas por atletas quenianos.

Marilson, que já foi bi-campeão da Maratona de Nova Iorque, entre outros grandes títulos, já tinha subido ao lugar mais alto do pódio em 2003 e 2005. Este ano, completou a prova com 44min03, quase um minuto à frente do queniano Barnabas Kiplagat (44min49) e a mais de dois minutos do então favorito, o também queniano James Kipsang (45min15) que veio seguido de perto por Giovani dos Santos, atleta que corre também em Brasília pelo Gran Cursos (45min34).

Agora Marilson é o maior vencedor brasileiro da São Silvestre, com três vitórias.

No feminino deu Quênia, com Alice Timbilili, que completou os 15 km em 50min19, marcou que passou a ser o recorde feminino da prova. Logo atrás, numa corrida sensacional, veio a brasileira Simone Alves, com 50min25. O 3º lugar foi de Eunice Jepkirui Kirwa (51min42), do Quênia, e o 4º de Cruz Nonata (51min51), também do Brasil.

Foram 21 mil atletas inscritos, o que confirma a São Silvestre como a maior prova de rua do Brasil. 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CORRIDA DE REIS - A PRIMEIRA DO ANO EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

A primeira corrida do ano em 2010 para mim foi a Corrida de Reis. E não será diferente em 2011. No dia 08 de janeiro, a partir das 19h, estarei dando minhas primeiras passadas em uma prova oficial no ano que vem, correndo pelo Eixo Monumental a 41ª Primeira Edição da Corrida de Reis de Brasília.

A prova é realizada desde 1971, sendo uma das mais antigas do Brasil. Este ano os organizadores irão distribuir até R$ 50 mil em prêmios, sendo R$ 8 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. 

As inscrições podem ser feitas até o dia 5 de janeiro, no Quiosque da Saúde no Parque da Cidade ou pelo site http://www.corredorderua.com.br. E o melhor é que é gratuita, bastando o competidor levar 5 kg de alimentos não perecíveis. Eu já levei 5 kg de arroz e fiz a minha.

Os corredores poderão optar por correr as distâncias de 6 km ou 10 km e a largada será dada em frente ao estádio Mané Garrincha e chegada no estacionamento do Nilson Nelson. A prova tem como atrativo o trajeto, que percorre alguns dos principais pontos turísticos de Brasília, como Memorial JK, Torre de TV, Esplanada dos Ministérios, Catedral e Congresso Nacional.

Além de ser tradicional, o percurso é interessante também por que ele quase não é utilizado pelos organizadores de provas em Brasília. Começa com uma subida, depois temos uma grande descida para depois subirmos novamente para terminar a prova.

A premiação em dinheiro só será dada para os 10 primeiros colocados da prova de 10 km. Os competidores de 6 km ganharam a medalha de participação. 

Vamos nessa?!

Boas passadas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

MÚSICA PARA CORRER - I GOTTA FEELING - LIVE IN CHICAGO/EUA

E aí, corredor?!

Podem falar que não é uma boa, mas eu, quando corro sozinho, não fico sem meu companheiro MP3. Adoro escrever, adoro correr e adoro ouvir música. E uma das músicas que mais "seguram" meu ritmo é I Gotta Feeling, da banda norte americana Black Eyed Peas.

Agora, esse vídeo postado no YouTube da música é sensacional. Vi primeiro na academia quando estava malhando. Resolvi pegar e disponibilizar para curtição de vocês. Muito maneiro. Reparem na mulher dançando, que leva a galera depois a fazer o mesmo. 


Foi um show ao vivo do programa da Oprah, que tem em seu programa The Oprah Winfrey Show uma das maiores audiências da TV norte americana. Ela aparece no vídeo, dançando, de amarelo. O programa dela passa também no Brasil, em um canal por assinatura.




Amanhã falo sobre corrida. Hoje, curtam o vídeo.


Boas passadas.

P.S.: E o ano novo está chegando. UEBA ! ! ! 

domingo, 26 de dezembro de 2010

CORRIDA SEM COMPROMISSO - FELIZ NATAL!

E aí, corredor?!

Corri hoje novamente pelo Eixo Rodoviário Norte, nosso Eixão Norte, palco de outras duas corridas sem compromisso neste ano de 2010. O percurso, como já descrito em outras oportunidades, é caracterizado por uma elevação média, com um pequeno trecho plano.

A idéia era testar meu novo brinquedinho, o Garmin Forerunner 110. E o teste foi perfeito. Dia de chuva fraca e tempo ameno, asfalto molhado, uma galerinha correndo no Eixão, o que me motiva mais, e no mais a disposição. A hora foi meio tarde, 11h, mas a "rua estava me chamando" e eu, que pensava em correr apenas ano que vem, poupando um pouco os músculos, não resisti e caí na estrada.

O Garmin foi impecável, e o mais interessante dele é que depois podemos registrar tudo o que fizemos em um banco que fica disponível para gente colocar nossas corridas. Fantástico. E ainda podemos colocar a disposição de quem quiser o percurso, conforme a imagem logo abaixo.

vai ser ótimo correr com este novo companheiro.


Boas passadas.

sábado, 25 de dezembro de 2010

SÃO SILVESTRE 2010 - QUENIANOS FAVORITOS

E aí, corredor?!

A mais famosa prova do calendário nacional de corridas, a Corrida de São Silvestre, que acontece sempre no dia 31 de dezembro na capital paulista, terá mais uma vez a presença e o favoritismo dos quenianos, que este ano levaram várias provas do país.

Tanto entre os homens como entre as mulheres, os atletas do Quênia são amplamente favoritos e, no caso do Brasil, o único com possibilidade de estragar esta festa é Marilson Gomes dos Santos, mas esta não é sua atual especialidade e por isso nada de depositar todas as fichas no nosso bicampeão da Maratona de Nova York.

O grande favorito entre os homens é James Kwambai, atual bicampeão da São Silvestre e que vem forte novamente este ano. Seus principais concorrentes são os compatriotas Barnaba Kiplagat Kosgei, Mark Korir e Mathew Kiptoo Cheboi.   

Entre as mulheres o favoritismo está entre as atletas quenianas Alice Timbilili e Eunice Kirwa.

A última vitória brasileira na São Silvestre foi conquistada em 2006 por Franck Caldeira. Desde lá, o domínio e todo queniano.

A grande novidade da famosa prova paulista este ano é que as medalhas de participação serão entregues junto com o kit, antes da prova, além de serem utilizados chips descartáveis. 

A Corrida de São Silvestre tem uma distância oficial de 15 km.

Vamos torcer pelos brasileiros e . . .

Boas passadas.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

RETROSPECTIVA 2010 - UM ANO DE MUITA CORRERIA

E aí, corredor?!

Fim de ano chegando, treinos em recesso por conta das festas, momento de descansar os “motores” para reposição das baterias e um 2011 que promete. O planejamento idealizado até agora é ousado, assim como foi o deste ano. Só espero conseguir cumprir estas metas.

Em 2010 o meu principal objetivo foi correr pelo menos uma Maratona, e a prova escolhida foi a Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que aconteceu em julho. Tinha 6 meses para preparação mas alguns acontecimentos particulares prejudicaram meu treinamento, e não pude fazer tudo como eu queria, com longões a partir do mês de março e tudo mais.

Acabou que só me preparei às vésperas da prova, fazendo 3 semanas antes um longão, junto com Nirley e Jailto, dois amigos da Equipe X que iriam correr também, de 33 km.

Nirley e Jailto já têm uma certa bagagem em corridas longas. Disputaram em dupla também em 2010 os 100 km da Volta do Lago Caixa em Brasília e ainda a Volta da Ilha em Florianópolis. Fora o tempo de treino. São considerados por nós dois corredores top da equipe. Nirley inclusive é o nosso professor.

Eu estava muito verde, e encarei os 33k com muito sacrifício. Contamos com o agravante de não termos água durante o percurso, o que me abalou psicologicamente. Não consegui correr o tempo todo, tendo caminhado de 330 a 500 metros. Jailto e Nirley chegaram antes mas quando foram me resgatar eu estava até chegando ao destino. Mas não foi fácil. Senti dores na panturrilha, cansaço. Tudo isso me fez repensar se teria condições ou não de correr a Maratona.  

Mas no dia da prova fui convencido por Nirley e Jailto a correr. O professor disse que eu teria plenas condições de correr os mais de 42k. E lá fui eu tentar, na fria e chuvosa manhã de julho na capital fluminense. Terminei a prova em 4h11, chegando exaurido no final. Nos 36k senti uma forte dor na panturrilha que chegou a me impedir de correr. Mas fiz as massagens orientadas pelo professor e mantive a passada em uma corrida acelerada até novamente conseguir correr, em um trote cadenciado tornando os 6 km finaisuma interminável distância. Mas completei a prova e comemorei muito no final, emocionado.

Cheguei a pensar em nunca mais correr uma prova daquele tipo, mas eis que na chegada estavam me esperando Jailto e sua esposa Maria e o Ivan, grande muXquito. Eles me motivaram tanto, especialmente o Ivan, que resolvi neste ano de 2011 correr novamente a prova com ele.

Antes da Maratona, tive a felicidade de correr outras provas, mas o destaque foi em abril a Volta do Lago Caixa. Apesar de ser o 3º ano que corro a prova, e, basicamente, na mesma equipe, esta teve um sabor diferente por que conseguimos no final conquistar um troféu, de 3º lugar, na categoria economiários, um prêmio que perseguimos desde 2008, batendo sempre “na trave”. E o mais especial foi receber o troféu de nosso treinador, em dia de treino, com os cumprimentos de nossos amigos da Equipe. Foi realmente marcante.

Outras vitórias vieram em 2010. Em duas provas noturnas consecutivas, consegui quebrar, de maneira tranqüila, meu recorde pessoal de tempo nos 10 km, pulando dos 47 min para 45 min. Primeiro foi na Corrida do Fogo, prova que escutava falar como sendo excelente e nunca conseguia conciliá-la com a minha agenda. Este ano fui e pude conferir por que ela é uma corrida tão querida.

A Corrida do Fogo é uma das poucas corridas que tem público em Brasília para nos assistir. A prova fecha o calendário de festividades do Corpo de Bombeiros e, além da prova, tem uma série de outras atrações com exposições e paraquedistas. Na largada tinha uma arquibancada para o público prestigiar e nos apoiar. Muito legal chegar com os apulpos da galera.

Depois de ter feito pouco mais de 46min nos 10k na Corrida do Fogo encarei a Capital Run Night, prova que era uma das etapas do circuito Capital Run, que além dela teve outras 3 provas diurnas. A decisão de fazer veio da novidade do circuito, na avenida L3 norte, que dá acesso a Universidade de Brasília. Nunca havia corrido lá e seria uma experiência interessante.

Pois bem, nesta prova bati o meu recorde pessoal que acabei mantendo até hoje, com 45min de corrida nos 10k. Nem eu mesmo acreditei que havia conseguido completar neste tempo a distância.

Aí veio a Meia Internacional do Rio de Janeiro. Voltei à capital carioca para correr novamente a prova e, diferentemente de 2009 e da Maratona, peguei um dia quente e ensolarado no Rio, o que deixa a cidade linda e faz com que os cariocas saiam para nos prestigiar, mas o calor e a umidade aumenta bastante. A prova foi marcante pelo fato de ser fora da minha cidade e por ser internacional. Corri sozinho, sem nenhum amigo por perto também. E pude compará-la com a prova de julho, a Maratona. Em questão de organização, a prova de julho só perde na camiseta do kit. O resto, muito melhor correr em julho, que tem Maratona, Meia e 7k para agradar todo mundo.

Finalmente chegamos a dezembro e corri, no dia 06, a mais terrível Volta da Pampulha dos últimos 3 anos. O sol forte e a alta umidade pegaram os corredores de surpresa, já que em anos anteriores a prova foi realizada em um clima ameno ou mesmo embaixo de um temporal. Este ano foi sol. Às 9h a temperatura era de 30º e no decorrer da prova a sensação térmica aumentou para uns 40º pelo menos. Vi muita gente andando, caindo, desmaiando, com ambulâncias em plena atividade levando a galera para os hospitais. Foi meu pior tempo nos 3 anos de Pampulha, 1h36. Mas fiquei feliz ter conseguido completar e chegar ao final sem dores ou muito cansaço.

O ano foi marcado também pela rápida existência do grupo Equipe X, os MuXquitos. Uma turma de amigos afins da Equipe X resolveu se juntar para correr provas de revezamento. E correu duas, a Viva Bem Caixa Seguros no autódromo de Brasília e a Maratona de Revezamento Pão de Açúcar. Aí veio julho e as provas da Maratona, Meia e 7k do RJ. Depois delas, a turma começou a desanimar e, aos poucos, outras prioridades foram surgindo, deixando a corrida em segundo plano. Em dezembro, dos muXquitos, apenas eu, Ivan e Jailto íamos aos treinos da Equipe X. Uma breve e feliz existência nas pistas mas uma eterna existência dos MuXquitos no resto dos eventos. Nós ainda estamos juntos, mas nenhuma previsão ainda de outra prova para corrermos juntos.

Muitas outras coisas aconteceram no ano. O aumento de corridas sem compromisso, minha disposição de correr, que este ano passou a ser uma necessidade. Ou seja, querendo eu pego o tênis e vou para a rua, sem precisar estabelecer alguma meta para treinar e correr ou ter alguma companhia, que é sempre bom, mas já corro sozinho numa boa. Mais um ano de E AÍ, CORREDOR, agora também no Twitter para quem quiser nos acompanhar nas provas em tempo real. 

Mas o ano de corrida acabou, e falta pouco para chegarmos a 2011 que promete. Correr eu vou, e os objetivos continuam na planilha. O principal desta vez é fazer uma prova fora do Brasil, e a Argentina surge como principal possibilidade, entre outros cantos do mundo.

Agora é esperar. E comemorar as conquistas de 2010, que não foram poucas.

A todos que acompanham o Blog, um feliz natal cheio de felicidade e muita tranqüilidade.

Grande abraço e . ..

Boas passadas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

CORRIDA DA ZERO HORA - EU FUI

E aí, corredor

A noite não estava nada convidativa para uma corrida: chuva fina e gelada com um ventinho de igual temperatura desanimava qualquer um a sair de casa. Mas lá estava eu e mais uns 500 "malucos" para participar da Corrida da Zero Hora, última prova oficial deste ano de 2010 em Brasília.

A Corrida da Zero Hora acontece sempre em dezembro, na madrugada de sábado para domingo, com largada sempre às 0h. A prova acontece na Esplanada dos Ministérios, o  mais utilizado palco pelos organizadores de corridas de rua na cidade. Só que esta corrida de 2010 teve um percurso um pouco diferente.
A largada foi dada na altura da Catedral, e nós descemos sentido Congresso Nacional, onde era o retorno para voltarmos novamente para o ponto de largada. Como a distância total era de 7,5 km, tivemos que dar 3 voltas no circuito, que aproveitou um pouco da organização já preparada para prova de ciclismo que aconteceria na manhã de domingo no mesmo local. 

Cheguei por volta da 23h30 para pegar o chip junto com Aline, que também iria correr. Lá encontramos nosso amigo e professor Nirley e sua esposa, Adriane, bem como os colegas da Equipe X Nati, Nilson, Gislene, Tião, Kennedy, Silvia e Cláudio. Não tinham muitas pessoas para enfrentar a fria madrugada do dia 18 de dezembro. Mas quem foi, tenho certeza, não se arrependeu.

Depois de pegarmos o chip ficamos esperando a hora da corrida dentro do carro, fugindo da chuva. Na hora que saímos, esta chuva tinha surpreendentemente ido embora e no seu lugar apareceu um céu estrelado uma linda lua cheia. Isso tranquilizou um me animou um pouco mais por que não estava tão disposto assim a correr enfrentando a chuva fria.

O circuito desenhado me surpreendeu. Num primeiro momento, achei que seria chato por que passar 3 vezes pelo mesmo percurso, convenhamos, não é algo muito maneiro. Mas no caso desta prova foi muito bom. Isso por que ele privilegiou a parte mais interessante da Esplanada, local onde as provas são tradicionalmente complicadas.

Na verdade, a Corrida da Zero Hora, por ter uma distância particular de 7,5 km, e por ter se utilizado de 3 voltas no mesmo percurso, não fez uso da rampa do Congresso Nacional nem levou-nos a pegar a terrível subida do Palácio do Planalto. Pegamos uma leve descida, indo até antes da rampa do Congresso, e uma leve descida de volta. Cada volta tinha 2,5 km. Excelente.

Nós da Equipe X, exceto o Cláudio que ficou mais a frente no pelotão de largada, saímos juntos. E seguimos assim por quase toda a prova, só desgarrando-nos mesmo na última prova. Quem cadenciava o ritmo eram as mulheres. No início, meu pace médio era de 5,22min/km. No final, terminei com 4,66min/km.

Água, tinha o suficiente a cada volta completada. Como a noite estava bem úmida e estávamos correndo tranquilamente, não foi preciso usar tanto do líquido, por que molhar o corpo nem pensar, apesar de ter ficado quente depois das primeiras passadas e eu acabar fazendo isso na segudna volta. E beber foi o de sempre, um pouco para não ficar totalmente sem água.
No final, a Corrida da Zero Hora acabou se mostrando a minha melhor prova do ano. Melhor no sentido da forma que adotei para correr e como foi minha evolução durante a competição. Corri como sempre quero correr, alcançado meu objetivo principal de correr por prazer, sem sentir cansaços excessivo durante as passadas. E nesta prova consegui isso. Além dela este ano apenas a 10 Milhas da Mizuno em que corri acompanhando, por coincidência, Aline. Pelo visto ela me ajudou mais do que eu a ajudei neste objetivo de ter um ritmo gostoso de prova.

Terminei os 7,5 km em 34min59, pace médio de 4,7min/km. Bom para terminar o ano, ainda mais por que atingi apenas nesta corrida meu objetivo de todas as provas: correr o tempo todo tranquilo, curtindo cada passada dada, com total prazer e chegando inteiro no final.
Ótima prova para todos, que vai ficar gravada na minha galeria de grandes provas pelo resultado geral e pelo que aconteceu: céu abrir quando a prova começou, pouca gente correndo a evolução das passadas, uma linda lua e os enfeites de natal iluminando o percurso e uma prova em que corri bem o tempo todo, sem sentir nenhum cansaço físico, mental, psicológico. Nem queria correr, mas depois que comecei, fiz uma prova que para mim foi excelente. 

Esta foi a minha 97ª corrida de rua desde que comecei a correr em agosto de 2006, entre corridas oficiais e sem compromisso ou longões. faltam apenas 3 corridas para completar 100 provas, o que devo conseguir ainda em janeiro de 2011. Uma felicidade ímpar por nunca ter imaginado em me tornar um corredor  de rua. Amador, mas com treinamento regular. Demais!

Boas passadas.

sábado, 18 de dezembro de 2010

13ª CORRIDA DA ZERO HORA

E aí, corredor?!

A Corrida da Zero Hora, que acontece hoje, na madrugada de sábado para domingo, fecha o calendário de corridas do Distrito Federal. A prova já é tradicional no calendário de corridas da capital. O grande plus é que o percurso é enfeitado pela iluminação pública de natal da Esplanada em seus 7,5 km, apesar de este ano a iluminação estar meio aquém de anos anteriores.

E na Esplanada, você seguidor do E AÍ CORREDOR já sabe, estão muitos dos cartões postais da cidade: Congresso Nacional, Ministérios, Palácios, Praça dos 3 Poderes, Catedral, entre outros monumentos.

As inscrições aconteceram até ontem, e custavam R$ 35,00. Hoje acontece a entrega dos kit da corrida (acontece de 8h às 18h na Citroen Concessionária Martignon, atrás do edifício Varig) e do chip, que nas corridas de Brasília são sempre entregues um pouco antes da prova realizar, uma estratégia que deve ser repensada pelas organizações de corrida de rua da cidade.

A Corrida da Zero Hora é uma prova festiva. Claro, tem sempre o corredor que gosta de competir mesmo em uma prova bem "relaxada" como é a Zero Hora. Mas a maioria dos corredores aproveita para realmente confraternizar e brincar nos 7,5k do circuito.

Fui em 2009. Na ocasião, achei a prova desorganizada demais. A largada foi dada meia hora depois do horário previsto e o kit do atleta era bem fraquinho. E tudo teve que ser arrumado poucas horas antes de começar a corrida, acho que por conta do horário, que atrapalha bastante o intenso trânsito da Esplanada no sábado à noite.

Mas naquela época nas estava imbuído ainda do espírito festivo da prova, e por isso achei tão ruim. Hoje percebo o motivo principal e sei que poderei, na corrida de 2010, curtir mais.

Mais informações podem ser obtidas no site do CorDf - Corredores de Rua do Distrito Federal ( http://www.cordf.com.br/).

Vamos nessa, nos despedir das corridas em 2010?

Boas passadas e até mais tarde.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

VOCÊ JÁ ELOGIOU ALGUÉM HOJE ?

E aí, corredor?!

Estou na fase de vídeos. E recebi de um grande amigo um vídeo fantástico, extremamente adequado para o final de ano, época em que sentimos necessidade de refletir sobre nossas vidas, e para a época em que vivemos, onde a correria do dia a dia faz–nos esquecer de quão simples é viver.

Não é um vídeo de corrida. Mas vale muito à pena ver, mesmo sendo um pouco longo. Ele prende a atenção e transmite uma mensagem sensacional. Eu me senti bem com eles, tal qual o fim de uma prova ou um treino, depois de "desopilar" dando minhas passadas. 

Confira. Em duas partes.

PARTE 1

PARTE 2

Boas festas. Natal e 2011 de muitos sorrisos para todos.

E boas passadas, é claro.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MÚSICA PARA CORRER

E aí, corredor?!

Como para mim música e corrida tem tudo a ver, recebi de um amigo um vídeo do YouTube muito maneiro com uma música legal. Mas o mais vale à pena mesmo é acompanhar o vídeo. Confira!

Boas passadas . . . musicadas.

 

domingo, 12 de dezembro de 2010

CORRER OUVINDO MÚSICA

E aí, corredor?!

Correr com música é um dos dilemas a serem resolvidos entre os praticantes do esporte. Tem treinador que acham interessante e tem treinador que abomina. 

E Veja.com fez um filme sobre o assunto, com opinião de vários treinadores, a favor de correr ouvindo sua trilha e outros contra. Confira.


E aí, o que você acha?

Eu, quando estou sozinho, não dispenso meu MP3. 

Boas passadas.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

QUAL É A SUA MOTIVAÇÃO PARA CORRER?

E aí, corredor?!

Mais um ano vai terminando. Ano de muitas provas, muitos quilômetros superados, metas conquistadas, etapas vencidas e alguns objetivos adiados. 


Fiz minha primeira Maratona, correndo até mais que 42,195 km, conforme registrado no meu GPS (exatos 44,1 km). Corri duas meias maratonas, em Brasília e no Rio de Janeiro. Consegui, junto com a Equipe da Volta do Lago, subir ao pódio com um troféu de 3º lugar. Mas não fiz uma prova internacional, objetivo que tive que adiar.

Mas aí chega o final do ano. A Volta da Pampulha, prova disputada no último final de semana, vem marcando o fim de minha temporada nas corridas oficiais. Depois dela, só festivas e sem compromisso.


E como manter a vontade de correr até a primeira prova de 2010, que provavelmente será a Corrida de Reis ou a Corrida do Sol em Brasília mesmo?

Este ano, um dos mais importantes fatos que me aconteceu foi, após a Maratona Internacional do Rio de Janeiro, eu definitivamente me sentir "mordido pelo bichinho da corrida". Após terminar a prova, da maneira como foi, quando quase que por conta de uma cãibra não consigo completar o percurso, eu estava estafado. Realizado e feliz, mas estafado. Foram 4h11 de corrida, tempo que nunca fiz em uma prova, é claro. E depois da chegada, falei aos amigos que me esperavam que nunca faria aquilo novamente.

Mas no mesmo dia, algumas horas depois, já estava sendo convidado por um amigo para correr com ele em 2011 a mesma Maratona Internacional do Rio de Janeiro, no que aceitei prontamente por que minha recuperação se mostrou rápida, acontecendo, praticamente, logo após um banho morno (rss), um sinal claro de que, apesar das dificuldades, minha preparação foi boa (valeu, Nirley!).

E daí percebi que não poderia mais de afastar deste esporte, a corrida de rua. Estou definitivamente "viciado" em correr. Tanto que depois da prova carioca fiz várias Corridas Sem Compromisso, sozinho mesmo, sem precisar de mais nada além da vontade de estar fazendo isso. E aí constatei que não precisava mais de nenhum tipo de motivação para correr. Apenas começar a dar minhas passadas e pronto. Não é mais necessário ficar estabelecendo uma meta específica, como a prova tal ou superar aquele recorde pessoal de tempo ou distância. Para mim, hoje, basta ter vontade, colocar um tênis e correr. 


Mas sei de amigos, principalmente os mais competitivos, que não têm como estabelecer este tipo de meta para motivar a permanência no esporte. E como convencer esta turma a correr por correr, sem uma motivação, de certa forma, tão palpável?

Acredito que a maioria dos corredores tem este parâmetro para poder se motivar nos treinos e nas corridas. Correr mais rápido, mais longe, emagrecer. Objetivos visíveis, quantificáveis. Agora, sair para correr e pronto, sem nada para parametrizar ou um objetivo específico, é mais difícil mesmo.

Já tive, neste 4 anos de convivência com o esporte, que estabelecer metas para me motivar a correr e ir aos treinamentos. Era a vontade de querer quebrar recordes pessoais, primeiro  de tempo e depois de distância, ou estabelecendo uma prova específica, como conquistar a mandala do Circuito das Estações Adidas, ou vencer uma meia maratona, correr fora de Brasília, fora do Brasil. Mas percebi que nada daquilo podia ser meu motivador, por que logo depois ficou mais difícil aumentar a distância, quebrar um recorde e, depois daquela "prova do ano" superada, ter "gás" para continuar nos treinos.

E daí veio a Maratona e a minha história e meu pensamento nas corridas mudou completamente, como já mencionei.

E você? Qual é, agora que o ano está terminando e as provas diminuem, qual é o motivador que utiliza para se manter nas corridas? Fala aí ! Dê seu comentário!

Boas passadas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VOLTA DA PAMPULHA 2010 - EU FUI

E aí, corredor?!

Mais uma Volta da Pampulha realizada, a terceira consecutiva. E apesar de já ter feito três vezes o mesmo percurso em BH, nenhum foi igual ao outro. Cada um apresentou suas características próprias. Cada um teve a sua história.

A prova prometia por que a capital mineira apresentava já no sábado um sol abrasador e um calor insuportável. Ao pegarmos o kit da prova, cuja entrega é realizada no próprio bairro da Pampulha, local de realização da prova, já pudemos sentir o tempo quente e úmido. Mas havia muitas nuvens e uma chuva forte caiu no final da tarde. Aí, tivemos a esperança de correr com o céu nublado no dia seguinte.

Pois bem, Não foi isso que aconteceu. Apesar das previsões do site Clima Tempo, a manhã de domingo era de sol quente logo cedo. Seria realmente a primeira vez que correria a Volta da Pampulha sob o temível sol da cidade e a altíssima umidade, que provocava já na concentração uma forte sensação de desconforto.

Mas estávamos todos os corredores da Equipe X preparados para tudo. Por mais difícil que fosse, conseguiríamos, com o condicionamento dado pelo amigo e professor Nirley, vencer a Volta da Pampulha por que sabíamos como fazer isso. Cada um no seu nível sabia como deveria correr para superar os 18k da prova.

E foi assim que aconteceu. Especificamente no meu caso, consegui correr bem, num ritmo interessante. Fiz um pace médio de 5:13min/km, um pouco mais alto do que esperava mas totalmente justificável por conta do calor. Diante do quadro que se apresentou durante a prova, me senti realizado por conseguir manter um ritmo bom, pois a sensação de desconforto com a alta umidade e o calor era muita intensa. Estava bem fisicamente, tanto na parte respiratória como na muscular. Mas o calor realmente cansou.

Meu primeiro erro foi me posicionar muito atrás na concentração. Passei do local da largada com 8 minutos de prova acontecendo. Eram 12.500 atletas, muita gente para dividir o apertado espaço da avenida que dá a volta na Lagoa, principalmente no início quando a aglomeração é maior. Daí, tive que ir buscando meu lugar e fazer uma corrida de pequenos tiros para conseguir desenvolver o meu ritmo o que, como eu sabia, cansa e o corpo poderia me cobrar no fim da prova.

E cobrou. Mas não com dores musculares ou falta de "pulmão", mas sob a forma de um tremendo calor que me fez sentir o corpo pesado. Mas estava preparado e consegui seguir em frente, mantendo o meu ritmo desejado para tentar fazer a prova em, no máximo, 1h40.

Cheguei ao final com um sprint de mais de 1 km, sendo saudado pelo público que acompanhava a prova, simpático com todos os corredores. Aliás, este público sempre faz a diferença. O pessoal de BH vai ver a prova, mesmo aqueles que não têm ninguém participando. E sempre gritam frases de apoio para todos nós. Um diferencial da prova mineira.

Terminei com 1h36 (tempo líquido). Foi, em relação às 3 provas feitas, o pior tempo - em 2008 fiz os 18k em 1h33 e ano passado em 1h30 - mas, pela dificuldade maior, a vitória foi mais tocante. Afinal, vi muita gente caminhando no percurso, enquanto eu corri todos os 18,51k que acabei fazendo (contado no meu GPS). Vi até mesmo colegas corredores desmaiando e precisando ser socorrido e as ambulâncias não paravam de trabalhar. Muita gente precisou de ajuda. E fiquei sabendo, com pesar, que 3 amigos acabaram falecendo durante a prova. O calor realmente tornou-se um inimigo terrível.

Mais uma prova para entrar para minha história, esta com um sabor especial. Afinal, cheguei inteiro, consegui controlar o ritmo e meu ímpeto de querer correr mais e mais e comemorei muito mais esta vitória pessoal.

Alguns pontos negativos em relação a organização da prova: a camisa do kit foi de péssima qualidade. Nos anos anteriores pelo menos o tecido era melhor. Este ano, mesmo com o patrocínio da Fila e mesmo sendo a Pampulha uma prova internacional, eles desejaram muito a desejar na camisa. A medalha seguiu o mesmo padrão de outra que fiz, também organizada pela Yescom. A única variação eram as cores e a identificação da prova.

De positivo os muitos, e necessários, pontos de água a cada 4 ou 5k, as placas de quilometragem a cada 1k vencido (apesar de às vezes a gente ficar agoniado e ver a distância percorrida e ficar pensando no que ainda falta para completar a corrida), a rapidez na entrega dos kits, o percurso bem sinalizado e o público de BH, que sempre nos incentivava durante o percurso.

Acho que esta foi minha última corrida oficial do ano, como em 2009. Talvez aconteça de correr mais uma ou duas provas, como a Zero Hora e a Festa do Corredor, mas nada seriamente, só de maneira festiva. As metas de 2010 já foram superadas e já estou com o pensamento voltado para 2011.

E, mesmo com a dificuldade apresentada este ano, aconselho a quem ainda não correu uma Volta da Pampulha que programe-a para o ano que vem. Vale muito à pena.

Boas passadas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PREVISÃO PARA A PAMPULHA - TEMPO CHUVOSO E MUITA CORRERIA

E aí, corredor?!

Está chegando o dia de correr mais uma Volta da Pampulha, a charmosa e tradicional corrida de 18 km que acontece em Belo Horizonte sempre no primeiro domingo dos mês de dezembro. E que reúne cada vez mais corredores.

A prova é patrocinada pela Rede Globo, e isso atrai muita gente. Além do que é uma corrida internacional, o que é garantia certa da presença de algum queniano para ganhar a corrida. É, por que até na Corrida da Caixa em Brasília os caras estavam lá, levando o prêmio de 1º lugar dos brasileiros. Até mesmo em corridas de 10 km eles estão entrando e vencendo.

Mas, para nós amadores é até um orgulho poder estar correndo a mesma prova que eles. Muitas vezes nem vemos os medalhões, mas só de saber já é legal. O que importa para nós mesmo é estar correndo, e em uma das provas mais tradicionais e disputadas do país.

A Volta da Pampulha tem uma excelente organização e uma boa participação de público. O calor da torcida externa chega a ser maior que no Rio de Janeiro. O pessoal apóia mesmo, e isso faz a diferença. Afora isso, correr pela Lagoa e no charmoso bairro da capital mineira é muito gostoso. Não me lembro em nenhum ocasião de ter corrido sem apoio de muita água. A cada 3k tem, junto com banheiros e um pórtico marcando a quilometragem, sendo que em alguns sai aquele jatinho de vapor d'água para nos refrescar.

Outra característica interessante da Volta da Pampulha é que em todo o trajeto corremos ao lado de muitos corredores, por que a pista não é larga e dá a volta na Lagoa. Em alguns trechos podemos ver a massa de corredores atrás e na nossa frente. Uma imagem que sempre me emociona em qualquer corrida.

Como já mencionei, é a minha 3ª Volta da Pampulha. Como moro em Brasília, é uma prova que fica mais em conta ir fora da minha cidade, e mais tranquilo em relação ao tempo, isso por que BH é perto de Brasília, o que facilita a viagem.

Mas tenho um carinho especial por essa prova. Foi minha primeira corrida de mais de 10k, e que me abriu as portas para a Maratona, que realizei este ano no Rio de Janeiro. Além disso, só depois dela me senti credenciado para enfrentar as meias maratonas também.

Espero que, no dia, não tenhamos chuva, apesar da previsão do tempo para a cidade mostrar justamente o contrário e, pelos anos anteriores, ter certeza de clima chuvoso. Em 2008 corremos com o tempo nublado e uma garoa. Ano passado, fomos recebidos por um verdadeiro temporal que alagou todo o percurso. Se tiver que chover, que seja a garoa. Aí, até ajuda.

Mas, faça chuva ou faça sol, lá estaremos nós, somando mais estes 18 km em nosso currículo de corredores amadores.

Boas passadas.