domingo, 25 de novembro de 2012

E DE REPENTE EU CORRI 15 KM


E aí, Corredor?!

Mais 15k para nossa rodagem. Saí hoje de casa para correr 10 km na Ecorrida, mas, a convite de uma amigo, o Carlão, corredor da Equipe X, acabei rodando mais 5k em uma das voltas da equipe de revezamento dele, já que havia faltado um corredor.

Primeiro, rodei 10 km direto, duas voltas de 5k. A Esplanada não é um local muito agradável para correr, apesar dos belos monumentos, cartões postais de Brasília, que estão espalhados por volta dela (Congresso Nacional, Ministérios, Catedral), uma possível fonte de distração. E o percurso da Ecorrida não é fácil, apesar de ficarmos sempre correndo em volta do gramado central.

Aliás, aí está a dificuldade. Como é uma prova de revezamento, o percurso e feito por voltas, cada uma de 5k. Equipes de 6 corredores correm os 30k e, este ano, abriram provas individuais, de 5 e 10k. Mas mesmo os que fizessem a individual, o percurso era o mesmo. Ou seja, eu, que fiz 10 km, acabei dando duas voltas pelo mesmo percurso, o que é um teste para o psicológico dos bons.

Para vocês terem uma idéia, terminei os 10 km em 49:50. Abei fazendo 10,17k, mas terminei minha prova em quase 50min. Os 10k é uma distância que este ano corri já em 43min e, na média, levava 47min. Mas hoje não aconteceu isso.

Não sofri para correr. Apenas decidi corri tranquilamente, com pace de 4:55min/km, fiz até um tempo legal. Estou querendo acostumar meu ritmo para fica na casa dos 5min/km, mais tranquilo e menos estressante para o corpo. E foi isso que busquei nos 10k.

Mas, de repente, recebi o convite do Carlão para correr mais 5k na equipe dele. Claro que aceitei para dar uma força para o amigo, já que um integrante da equipe não pode comparecer. E corri feliz, por que queria mesmo. Daí, correndo para uma equipe, sem querer me exigi mais, e fechei a volta em 23:33, pace de 4:39/km, bem mais baixo que o dos 10k.

Foi uma experiência interessante, me provocar em uma volta e usar uma estratégia mais cautelosa e tranquila em outra volta. Foram duas corridas diferentes, e nas duas foi muito bom correr.

Enfim, apesar do intervalo entre os 10 km e os 5 km na equipe, acabei fazendo no total 5k. Muito bom mesmo. 

A prova, como era de volta de 5k, só tinha um posto de hidratação, o que achei meio complicado para nós que fizemos os 10k. Nos primeiros 2,5k tínhamos água e nos outros não. Na verdade, corríamos 5k sem uma gota de água, por que só tinha o posto, o mesmo, na segunda volta e aí quando já havíamos corrido 7,5 km. 

No mais, normal. Isotônico para quem chegava, junto com o kit de reposição, medalha de participação, camiseta da corrida. O percurso estava bem sinalizado. A prova teve cerca de 1.500 atletas correndo.

O tempo estava nublado mas nada de correr com clima fresco. Um mormaço tomou conta do percurso por volta das 10h. O calor foi ameno, mas existiu.

Mas foi ótimo, ainda mais por que consegui correr 15k.

Boas passadas.

sábado, 24 de novembro de 2012

VAMOS CORRER ? NESTE DOMINGO TEM ECORRIDA EM BRASÍLIA

E aí, Corredor?! 

Brasília recebe neste domingo, 25/11, a sua edição 2012 da Ecorrida, prova com distâncias de 5, 10 ou revezamento para os 30K.

É a ultima prova do mês de novembro e, no meu caso, provavelmente a minha última oficial.

Oficial no sentido de ser a última prova que devo fazer pagando para correr. Para minha contagem de provas do ano também considero as Corridas Sem Compromisso que têm a distancia de 10 km para cima, e que este ano, principalmente por conta dos treinos para a Maratona no 1o. semestre, não foram poucas.

Com a Ecorrida amanhã estarei completando minha 52a. corrida este ano. Serão, coincidentemente, 26 oficiais e 26 Sem Compromisso. Mas este balanço final do ano de corridas fica para outro post.

A Ecorrida ano passado tinha o nome de ECO30. Também participei da prova, correndo em  equipe com seis amigos cada qual fazendo 5 km. Foi quando bati meu recorde nesta distância, correndo minha volta de 5k em 22:40.

Este ano farei o percurso sozinho, correndo 10 km. Uma opção diferente ja que não consegui formar uma equipe a tempo. A galera da Equipe X esta envolvida em outra competição que vai acontecer neste domingo.

A Ecorrida acontece a partir das 8h na Esplanada dos Ministérios, o mais tradicional palco de corridas de Brasília.

Se você vai correr, te espero lá então.

Boas passadas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MUDANÇAS NA VOLTA DA PAMPULHA


E aí, Corredor?!

A tradicional Volta da Pampulha, uma das mais populares corridas do país, que acontece no dia 9 de dezembro, primeiro domingo do mês, terá mudanças este ano. A largada e a chegada será no reformado Mineirão e o sentido da prova será anti-horário.

Já o restante da corrida não foi alterada. Os atletas ainda terão como parte da prova a volta pela Lagoa da Pampulha. Para a edição de 2012 são esperados 14 mil atletas em Belo Horizonte para a realização da corrida.

Segundo a organização, por causa do aumento do número de inscritos, a prefeitura da cidade mineira, junto com o Comitê organizador, decidiu alterar o local de largada e chegada para a Esplanada do Mineirão. A previsão de entrega do estádio está marcada para o dia 21 de dezembro.

As inscrições estão abertas até o dia 5 de dezembro ou até que o número de 14 mil inscritos completado. O site é www.voltadapampulha.com.br.

Já corri a Volta da Pampulha 3 vezes. Na primeira, em 2008, o clima da prova era o ideal, nublado e sem chuva. Mas como era a minha estreia em corridas de distância maior que 10 km. Em 2009, segunda vez, o tempo não ajudou e, na concentração da largada, esperamos  com um temporal nos castigando e depois encaramos um percurso encharcado.

Mas nada foi pior que em 2010. Neste caso, o calor foi o grande inimigo. A umidade de Belo Horizonte com o clima quente foram obstáculos terríveis e muitos corredores ficaram pelo caminho. As ambulâncias não paravam de circular. Vi corredores desmaiarem próximos a mim. Enfim, nada fácil mesmo.

Mais é uma daquelas provas que todo o corredor brasileiro tem que correr não só pela beleza e dificuldade do percurso mas principalmente pela tradição da corrida. Além do que, prova de 18 km acho que é a única.

Boas passadas.

Fonte: WebRun

domingo, 18 de novembro de 2012

CORRIDA SEM COMPROMISSO - VOLTA DA ALINE (19K)

Correr, bom demais. Sem compromisso, melhor ainda
Hoje não foi dia de correr em nenhuma prova paga, apesar delas terem acontecido mais uma vez este final de semana em Brasília. Hoje foi o dia de me reencontrar com os longões sem compromisso, que tanto fizeram parte dos meus finais de semana no primeiro semestre deste ano.

E foi uma corrida de aventura. Aline já tinha planejado o percurso. Largada e chegada nas proximidades de seu prédio, mas dando uma volta bem grandinha, passando por metade do bairro de Águas Claras, boa parte do Pistão Sul de Taguantinga, cidade distrital do DF, depois pegando a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) para pegar a pista que liga a EPNB a Águas Claras e Park Way do Guará (EPVP), já no caminho de volta.

Distancia? Indefinida. Percurso? Em grande parte desconhecido. Tinha corrido apenas na EPVP, na ciclovia. O resto, novidade. Enfim, não sabíamos o que iríamos encontrar pelo caminho. E as surpresas não foram poucas, o que foi o maneiro do longão.

Largamos por volta de 9h30. Com o corpo frio, nosso inicio foi encarar um bela subida, bem íngreme e longa, até o chamado Balão da Unieuro, toda em Águas Claras. Não foi fácil vencer esta subida, já que estávamos no começo de nossa aventura. E, tendo que correr pela calçada, num sobe e desde danado, foi diferente e nem um pouco monótono, como todo o percurso acabou se mostrando.

A primeira grande surpresa foi na via que fica atrás do Taguatinga Shopping. Não sabíamos que ali acontecia no domingo uma feira de carros. A novidade complicou um pouco o desenvolvimento de nossa corrida, por que o trânsito de carros era intenso e perigoso, exigindo bastante atenção. Tivemos que correr entre os carros cerca de 1k que pareceram mais. Mas passamos bem pelo desafio. Nisso já estávamos vencendo o Pistão Sul.

Ali, um primeiro "pit stop", já que tínhamos pouca água, num posto de gasolina. Neste ponto, já havíamos corrido 5k. Paramos uns 5min para hidratar e depois continuamos nossa trajetória.

Superado o Pistão Sul, cerca de 7k corridos, entramos na EPNB. A pista é uma estrada federal, de trânsito pesado. Mas tem um bom acostamento e ali foi uma corrida bem tranquila. Pegamos uma boa subida no início, mas depois, até chegar a EPVP, uma deliciosa descida. Antes, mais um "pit Stop" para mais hidratação.

Na EPVP, na ciclovia, já sabíamos o que iríamos encontrar. Nada de moleza. Só descida e subidas, e todas intensas. Terreno inclinado e bem movimentado. Ali, depois de 16k, Aline cansou e andamos um pouco. Depois continuamos com um trote. Até que no final dela, Aline surpreende e imprimiu um ritmo mais forte na última subida. E comemorou a chegada no final.

Só que tínhamos mais uns 3 ou 4k de . . . subida. Até chegar ao ponto de chegada, já dentro de Águas Claras, tínhamos que continuar superando subidas, e uma das piores, já que estávamos cansados. Mas conseguimos vencer tudo isso.

Distância total da brincadeira: 19,3 km. E de uma aventura e tanto. Encaramos só intensidade de subidas e descidas, e de trânsito. Mas foi um reencontro com meu com os longões. É que, nas meias maratonas, a gente acaba forçando mais, correndo com outras pessoas do lado. Hoje, correndo " de boa", sem compromisso, o prazer foi bem maior. E fazia tempo que não encarava um desafio assim, sem saber o que iria encontrar pela frente.

E é assim, definitivamente, que gosto de correr. Encarando grandes distâncias e sem me exigir demais. Apenas pelo simples prazer de correr. E como é bom voltar a sentir este prazer.

Pra quem gosta de correr, não pode deixar de fazer isso. Sair sem rumo, "correndo contra o vento, sem lenço e sem documento", fazendo uma apologia a Caetano Veloso.

Boas e felizes passadas.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

FADIGA MUSCULAR

E aí, Corredor?!


Você se programa para correr 12 km. Tudo bem, afinal, já percorreu distân­cias até maiores. Mas, aos 9 km, entretanto, você simplesmente para. Tudo por causa daquela sensação de “não dá mais”, que você não sabe explicar como te fez parar e é conhecida como fadiga.

E na teoria, ela é definida como a incapa­cidade na manutenção de determinada potência, e está ligada às alterações me­tabólicas que ocorrem durante o exercício físico, impedindo que as células do corpo trabalhem normalmente.

Inicialmente, os pesquisadores achavam que o grande vilão da fadiga muscular era o lactato. Quanto mais intenso o exercício, maior a existência do acido lático nos músculos e no sangue em de­corrência da deficiência de oxigênio. Com isso, a produção de energia é prejudicada e é necessário interromper o exercício.

Porém, com o passar dos anos, o lactato caiu em descrédito porque muitas vezes interrompe-se o exercício com concentrações relativa­mente baixas dele. Um estudo mostrou que a concentração de lactato ao fim de uma atividade física de intensidade máxi­ma em altitude era menor do que ao nível do mar o que, segundo o modelo inicial, deveria ser exatamente o contrário devido à deficiência de oxigênio quanto maior a altitude.

Um modelo recente sugere que a fadiga é “consciente”, ou seja, uma deci­são voluntária tomada em decorrência da exigência de esforço acima do normal. 

Já em outro artigo, autores mostram que o excesso de cálcio na célula pode contri­buir para a fadiga muscular e uma das ex­plicações dada é que, em exercícios prolonga­dos, a queda de PH diminui a sensibilidade das proteínas pelo cálcio, dificultando seu retorno para o retículo sarcoplasmático (reservatórios de cálcio). 

Quando são feitos tiros, por exemplo, a necessidade de produção de energia é muito alta. E, junto a isso, há liberação de hidrogênio. Quanto mais intenso o exercí­cio, maior a produção de hidrogênio e maior a acidez muscular. O problema é que a acidez desfavorece a atividade de enzimas fundamentais para a produção de energia.

No entanto, o organismo reage e alguns agentes entram em ação para neutralizar (ou consumir) o hidrogênio liberado, que está “sobrando”. Caso esses agentes não trabalhem corretamente, ou se sua con­centração não for suficiente, aí sim o or­ganismo interrompe a atividade.

Para se obter energia, as reservas iniciais de carboidratos são um fator-chave. Durante a corrida, uma boa opção é a ingestão perió­dica de bebidas à base de carboidratos. Já para evitar a fadiga crônica, a dica é cuidar da periodização, por isso, os atletas devem incluir sessões de treinamento regenerativo com baixo volume e intensidade. E para complementar, devem ser realiza­dos treinamentos anaeróbicos, com alta produção de lactato, para melhorar o de­sempenho geral na corrida, com treinos intervalados e repetitivos.

(Matéria completa publicada na Revista O2 nº71, março de 2009)

domingo, 11 de novembro de 2012

CIRCUITO CAIXA EM BRASÍLIA


E aí, Corredor?!

Mais uma corrida para o currículo. Uma prova em um dos circuitos mais complicados de Brasília, que exige mais do psicológico que do físico.

Já corri diversas vezes no Eixão Sul,  inclusive neste ano, como por exemplo  a, para mim, emblemática "Travessia do Eixão", quando, depois da Maratona do Rio, em julho, corri toda a grande avenida que liga as asas sul e norte com meu amigo Tião.

E nunca foi tranqüila. O Eixão exige muito. Para quem está condicionado, mais da cabeça que do corpo. A subida, de cerca de 3 km, mexe com o psicológico, por que, mesmo não sendo muito íngreme, é constante. E a paisagem, monótona, não ajuda também.

Eu hoje, depois de uma semana sem treinar e de outra treinando pouco por conta de um tornozelo dolorido, senti muito este lado psicológico e um pouco do físico. Evitei forçar, já que estava saindo da pequena lesão. Ainda senti um pouquinho, mas resolvi me segurar para que a dor não aumentasse e voltasse a incomodar mais, já que estou praticamente recuperado.

Saí lá atrás, e como o início é de descida, acabei imprimindo um ritmo um pouco forte para um começo de prova. E depois encarei a subida, e ela se mostrou complicada. Senti um pouco de cansaço além de querer correr mais tranquilo por conta do tornozelo. Mas fui em frente. Nos postos de hidratação, bem espalhados pelo percurso, parava e jogava um pouco de água fria no tornozelo. 

E depois de 50min35 cheguei, com meu amigo Cássio tentando me motivar em um sprint final. Mas hoje não foi o dia. Pela primeira vez não forcei. Cheguei, inteiro ainda, mas cheguei.

A prova foi bem organizada. Como mencionei, postos de hidratação bem e suficientemente distribuídos pelo percurso. Um kit maneiro, com uma camiseta legal e uma medalha bonita. E muitas premiações e atletas de ponta. Os quenianos venceram no masculino e feminino. E outros atletas de elite fizeram parte da prova, como o campeão do ranking Caixa /CBAt.

E lá se foram mais 10 km. Minha corrida de número 51 em 2012, entre provas oficiais e sem compromisso. Um número recorde nestes seis anos de esporte. A maior parte no primeiro semestre, com os treinos para a Maratona do RJ.

E no final, muita alegria de ver no pódio os amigos da Equipe X, tanto na categoria geral como Economiário. Parabéns, galera!!!

Boas passadas.

sábado, 10 de novembro de 2012

CIRCUITO DE CORRIDAS DA CAIXA

E aí, Corredor?!

Uma semana total de descanso das pistas, tornozelo recuperado e vamos nós para mais uma prova, a etapa de Brasília de Circuito de Corridas da Caixa.

O Circuito ocorre em 7 capitais, percorrendo o Brasil com provas de 5 e 10 km e levando grandes nomes do esporte aos eventos. As etapas contam pontos para o Ranking Caixa/CBAt que, no final do ano, premia os 10 melhores colocados.

Goiânia, Uberlândia, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Ribeirão Preto já receberam suas etapas e amanhã, dia 11, é a vez de Brasília, que sempre fecha o maior circuito de corridas de rua do país.

A prova acontece no Eixão Sul, com largada na altura da 106 sul. Um percurso onde estratégia é fundamental já que o psicológico é o mais afetado durante a prova. Isso por que o Eixão é uma larga avenida com uma monótona paisagem, com uma grande descida e, como sempre acontece, na volta uma grande subida, que não é intensa, mais e constante. Daí que vêm as "sabotagens" psicológicas.

O clima parece que vai estar bom em Brasília. Depois da grande temporada de seca e depois de uma calor forte, agora a chuva chegou e o tempo está bem mais ameno. Mas o detalhe é que devemos correr com chuva, o que atrapalha um pouquinho.

Alguns detalhes para não esquecer:

  • Retirada do chip - de 6h às 7h30 no local da prova
  • Largada da elite feminina - 8h
  • Largada das demais categorias - 8h15
Mais informações no site do circuito (clique aqui)


Nos encontramos lá.

Boas passadas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CORRIDA DE RUA NO PROCESSO DE PACIFICAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Divulgação da etapa da Rocinha do Circuito
E aí, Corredor?!


A corrida de rua deixou de ter apenas o caráter esportivo. Hoje ela vem sendo utilizada como ferramenta de socialização e integração da sociedade. Prova disso foi a prova simbólica, organizada por militares brasileiros que participavam do resgate às vitimas do terremoto no Haiti.

No Rio de Janeiro, cidade que vem sendo pacificada nos últimos anos, a corrida tem tido uma participação essencial neste processo. Veja só o que menciona a WRun:

WRun - 07/11/2012
Circuito “De Braços Abertos” se torna parte de processo de pacificação

Se aventurar morro adentro nunca foi uma prática comum entre corredores de rua do Rio de Janeiro. Além do percurso íngreme e pouco usual que algumas comunidades cariocas apresentam, a falta de segurança existente em cada metro de asfalto ou chão de terra batida desses lugares afasta qualquer atleta que busca um desafio diferente.

Porém, após o início do processo de ocupação da polícia carioca em algumas comunidades, esses locais deixaram de ser violentos e perigosos e abriram suas portas para a integração entre “morro e asfalto”, como define o sub-comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), o tenente-coronel Silva. Segundo o próprio policial, a corrida, por ser praticada individualmente e de graça, se mostrou o esporte ideal para a continuidade do processo de pacificação.

Só neste ano, três grandes comunidades da zona sul carioca já foram tomadas por eventos esportivos com o objetivo de promover a inserção social desses locais. Os complexos Babilônia e Chapéu Mangueira foram um dos primeiros a sediarem uma prova de rua. Depois foi a vez da Rocinha e Vidigal, que fazem parte do circuito de corridas “De Braços Abertos”.

A nova etapa do De Braços Abertos acontecerá em 16 de dezembro e dessa vez em um ambiente diferente, a zona norte do Rio de Janeiro, em Manguinhos e Jacarezinho.

É ou não até motivo de orgulho para nós saber que o esporte que praticamos pode transformar uma sociedade? Eu acho que sim.

Boas passadas.

(Fonte: WRun - para acessar a matéria completa, clique aqui)

domingo, 4 de novembro de 2012

GOLDEN FOUR ASICS - A CORRIDA

"Família" Equipe X na Golden Four. Ou melhor, parte dela
E aí, Corredor?!

A Golden Four Asics foi A MEIA MARATONA de Brasília. Organização impecável e tudo de muito bom gosto. É claro que o preço também exigia isso, afinal R$ 100,00 não é para qualquer um. Mas valeu cada centavo. desde a retirada do kit até a prova tudo foi um exemplo de superação da expectativas. 

Na entrega dos kits um espaço grande, com tranquilidade para suportar uma multidão de corredores, como a que tínhamos no dia. A entrega foi realizada apenas no dia anterior à prova, e quando cheguei lá e vi aquela quantidade bem grande de pessoas retirando o kit pensei que iria levar horas para pegar o meu, mas isso não aconteceu. Peguei o kit rapidamente. Tudo programada, sistematizado, tranquilo. O kit é um dos melhores entre as corridas. Viseira, de qualidade, toalha e camiseta. 

E a prova foi fantástica. Eu vacilei e perdi a hora da largada, que foi às 7h. Bobeei e tive que pegar a corrida no meio. Na verdade, peguei ainda no início, mas a galera já tinha corrido 4k. Fiquei lá na rabeira, com a turma mais lenta. Mas não estava nem aí. Tinha que correr, nem que fosse parte da corrida.

O percurso, que saiu do Memorial JK no Eixo Monumental, desceu até a rodoviária da cidade e desceu pelo Eixão Sul. E foi aí que comecei a correr. Até aí descida, mas, depois de ir até a quadra 16 da Asa Sul, hora de voltar, e o que era descida virou, é claro, subida. Tudo bem, já que estávamos bem municiados de água e isotônico. Só no Eixão foram 4 pontos, e dois deles com isotônico junto. Tínhamos um local com a água e muito gente distribuindo e do outro o isotônico, com muita gente distribuindo também.

Mas a subida é sempre subida. E a do Eixão, com aquela paisagem monótona e igual, cansa também o psicológico de muita gente. Eu, que estava correndo meu 5k, fui em frente, relaxado que estava por já ter perdido a prova inteira.

Terminado o Eixão, só alegria. Uma descida até praticamente a chegada. Pegamos a Esplanada dos Ministérios, palco de outras tantas provas, passamos pela Praça dos Três Poderes, onde estava para acontecer a cerimônia de troca da bandeira. E dá-lhe descida passando pelo Palácio do Planalto e indo rumo ao viaduto do presidente e, no retorno para a Vila Planalto, uma subidinha até descermos para chegada, na Concha Acústica.

Foi uma prova incrível. O tempo ajudou, nublado e fresco. Os muitos postos de hidratação e isotônico ajudaram demais. E lá fomos nós curtir a prova. Para mim, que acabei correndo 17k, foi até bom, de certa forma, por que ainda luto com um tornozelo um pouco dolorido. A dorzinha sumiu já no 3 km. Mas ter corrido menos talvez tenha sido melhor. Só que fiquei realmente chateado comigo pelo meu atraso.

Enfim, corri. E foi muito bom. E lá, é claro, encontrei os meus grandes amigos da Equipe X e de outras equipes. Eram muitas assessorias esportivas e acredito que esta prova é, depois da Volta do Lago, a que mais traz gente de fora para Brasília, atletas que focaram em tentar cumprir as 4 etapas da Golden Four, que aconteceu antes em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Tenho um amigo que conseguiu fazer as 4, Orion, mestre das pistas.

E o ano de corridas está acabando. Temos ainda a Circuito Caixa, ainda em novembro, e a última etapa do Circuito Adidas, em dezembro. Claro que, para quem vai, ainda temos a Volta da Pampulha e a São Silvestre. Mas eu, depois destas duas, só a Meia da Disney, em Orlando. Sempre conservando o tornozelo que só melhora, graças a Deus!

Boas passadas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MARATONA DE NY CANCELADA

E aí, Corredor?!

Depois que escrevi o post anterior, sobre a realização da Maratona de Nova York, que aconteceria neste domingo, 4, os organizadores da prova anunciaram o seu cancelamento.

A alegação, é claro, é a passagem do furacão Sandy, que deixou muito estragos na cidade. Os organizadores resolveram cancelar a prova tendo em vista, principalmente, a polêmica causada pela decisão de realização da maratona, mesmo com todos os riscos que isso poderia trazer para os competidores.

O que espanta mesmo é que os organizadores tomaram a decisão às vésperas do dia da prova, quando poderiam evitar informando sobre o cancelamento bem antes, evitando a ida das pessoas para a cidade.

Na verdade, segundo o portal de notícias R7, os organizadores até tentaram evitar a realização do evento e adiar a prova, mas o prefeito de NY! Michael Bloomberg, rechaçava aos pedidos alegando que  "a cidade é o lugar onde devemos seguir adiante".

Ainda segundo o R7, não foi informada nova data para realização da prova.

Boas passadas.

Fonte: R7 

MARATONA DE NOVA YORK ACONTECE NESTE DOMINGO

Marilson, brasileiro bi-campeão em Nova York
E aí, Corredor.?!

Nem a passagem do furacão Sandy impedirá a realização da tradicional Maratona de Nova York. Apesar dos estragos provocados, os organizadores garantem que tudo estará em condições para realização da prova.

A Maratona de Nova York é a mais famosa prova da categoria. Não é a toa que mais de 40 mil participantes irão correr no domingo, 4 de novembro, os 42,195 km. E mesmo com o Sandy, prometem encher de alegria e disposição as ruas da Big Apple.

Entre os favoritos, além de todos os atletas africanos, está o nosso brasileiro Marilson dos Santos, um dos ícones da competição que já conquistou o primeiro lugar duas vezes.

Marilson se preparou e se condicionou bem para a prova, mesmo tendo se esforçado na Olímpiada, onde, mesmo não tendo subido ao pódio, fez bonito sendo o primeiro atleta não africano a cruzar a linha de chegada.

Vale a nossa torcida!

Boas passadas.