terça-feira, 26 de abril de 2011

VOLTA DA ILHA 2011 TERÁ 390 EQUIPES

E aí, corredor?!

O assunto é novamente a Volta da Ilha, objeto de parte do post passado e meu próximo desafio, com os amigos da Equipe X.

Este ano, a edição de 2011 contará com 390 equipes, cinco a mais que em 2010. E duas delas são da nossa Equipe X. A corrida está na sua 16ª edição e já é considerada uma das melhores e mais difíceis ultramaratonas de revezamento do país.

As equipes estão dividas nas seguintes categorias:

  • Aberta - 36 equipes compostas de 8 atletas de ambos os sexos;
  • Aberta mista - 25 equipes também com 8 atletas, mas no mínimo 3 de cada sexo;
  • Feminina - 15 equipes compostas exclusivamente por 8 mulheres;
  • Veterana 40 - 11 equipes composta por 8 atletas com 40 anos ou mais;
  • Veterana mista - Também 11 equipes, compostas por 8 atletas, sendo homens com 40 anos ou mais, mulheres com 35 anos ou mais e ao menos por 3 integrantes de cada sexo;
  • Veterana 50 - 8 atletas com 50 anos ou mais, com homens e mulheres;
  • Duplas - 2 atletas sem reserva;
  • Participação A, B e C - 260 equipes com 8 a 12 corredores composta de homens e mulheres acima de 12 anos.
A nossa Equipe X estará participando com dois times, ambos na categoria Participação A, B e C. A que estou está na categoria A, com 12 atletas, mais "festiva" que competitiva mas nem por isso isenta de buscar uma boa performance.

Para o dia 30 de abril a previsão é de céu aberto, ao contrário de outros anos, com muito sol, o que obriga uma boa hidratação e alimentação adequada, pois a prova dura o dia inteiro.

Falando da linda ilha de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, tem uma população de 342 mil habitantes (IBGE/2000), e é circundada por belíssimas praias e onde os frutos do mar, evidentemente, são apreciados em sua comida típica. Entre as iguarias destacam-se camarões - as sequências dos restaurantes da Lagoa da Conceição são famosos - lagostas e tainhas, que tem até um tradicional festival, em julho, uma festa gastronômica que diversos pratos cujo ingrediente principal é a tainha.

Destacam-se também as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de açorianos e o centro da cidade, com seu histórico Mercado Municipal e a Ponte Hercílio Luz, um de seus cartões postais.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

VOLTA DA ILHA - PRÓXIMO DESAFIO

E aí, corredor?!

Já passou a história dos meus últimos 15k, na Maratona Brasília de Revezamento no dia 21 de abril. Foi um dia especial, em que pude compartilhar o momento da corrida com amigos queridos, e que me proporcionaram novas experiências neste incrível esporte. 


Uma prova de revezamento faz isso com a gente. Como é uma prova de equipes, a gente acaba se sentindo responsável por todos do time. E nós, da Equipe X, acabamos nos sentindo responsáveis por todos os nossos times que participaram do evento. Acabei, junto com outros amigos, esperando até a última equipe completar a sua participação.

Aliás, falando ainda desta prova, esqueci de mencionar alguns sobre o evento. Na verdade, de mencionar sobre os detalhes da organização. Participei nos dois anos passados, em nos dois tive reclamações, sendo que o principal problema foi a falta de água para os atletas que correm por volta de 11h em diante. Pois bem, este ano a galera que eu conheço que correu neste horário não reclamou disso. Maravilha!

A distribuição do kit foi outro ponto positivo . Como a prova foi realizada no feriado de quinta-feira, dia do aniversário de Brasília, ele foi entregue na sábado e domingo anterior, e, para nossa alegria e assim como na Meia Maratona Internacional da Caixa, com o chip, para mim o maior ponto positivo destas duas últimas corridas que fiz. Além disso, o kit foi bem completo: além da boa camiseta, boné, squeeze, jantar de massas no dia anterior e outros brindes, todos acondicionados em uma bela bolsa que pode ser usada como porta tênis, por exemplo. Bem diferente da tradicional sacolinha.

Bom, deixando para trás mais este desafio, vamos falar agora do próximo, e ainda desconhecido, evento: a difícil e empolgante Volta da Ilha. Este ano participarei na Equipe X "festiva", com amigos que vão, de certa forma, "curtir" os 150 km de uma das mais famosas provas de revezamento do país. Além da equipe "festiva", temos uma "competitiva", com nossos feras. 

A Volta da Ilha acontece no próximo dia 30 de abril na bela ilha de Florianópolis/SC. Na verdade, a corrida, como o próprio nome diz, acontece em volta da ilha, margeando o seu belo litoral. E são muitos os desafios. Aliás, cada volta é um desafio. São grandes subidas e ladeiras intensas, longos trechos de asfalto, corrida em areia fofa da praia e, por vezes e dependendo do clima, no meio da água mesmo. Dizem os amigos que ano passado fizeram ser fantástico. E a superação é tão incrível quanto o de uma maratona, como comentou meu amigo Jailto, que experimentou as duas ano passado.

Esta é a semana é a de preparação. Correr em subidas parecidas com as que vou enfrentar no meu percurso, academia para fortalecimento das pernas e preparação psicológica, que para mim é o principal. Mas tenho certeza que será mais uma experiência inesquecível.

Boas passadas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MARATONA BRASÍLIA DE REVEZAMENTO 2011 - EU FUI!

E aí, corredor?!

O dia de sol quente e do tempo seco se fez presente hoje em Brasília, que comemora 51 anos. Uma grande festa foi preparada na Esplanada dos Ministérios, como todos os anos. E a abertura da festa era justamente o Maratona Brasília de Revezamento.

A largada da prova foi dada às 8h. Participei em duas equipes, um quarteto, composto por mim, o professor e amigo Nirley, Cássio "garotinho" e Paulo, onde corri 10k. A outra equipe era o octeto da Fazenda Taboquinha, mesma que participei ano passado, onde corri 5k.

Fui o primeiro do quarteto a correr, uma experiência nova para mim. Na saída resolvi aproveitar a primeira etapa do circuito e apertar o passo por que a segunda metade da prova é toda de subida, o que fatalmente diminui nosso rendimento. Completei em 51min a volta e entreguei a braçadeira para o Nirley.

Daí, saí correndo para o posto de transição do setor de embaixadas norte para fazer a minha volta pela equipe da Fazenda Taboquinha. Era o quarto corredor e teria que correr, novamente, o difícil trecho da segunda metade da prova, todo de subida, o que fiz em 25min.

A Equipe X participou com o nosso quarteto, uma dupla e dois octetos femininos, além da nossa equipe irmã, a da Fazenda Taboquinha. Um dos octetos femininos tinha mulheres que treinam na equipe X e em outra equipes de Brasília, mas a maioria das atletas é "X".

Fiquei até a última equipe da nossa turma cruzar a linha de chegada. A primeira equipe a superar os mais de 42k do revezamento foi o nosso quarteto, com um tempo bruto de 3h27min. Pouco depois foi z vez da nossa dupla, onde se revezaram Jailto e Ivanilson. Depois chegou nosso octeto feminino (Adaura, Natividade, Gislene, Maria, Renata, Aline, Adriane e Diva. 

O segundo octeto feminino, que tinha entre as integrantes Sílvia, Cris e Marcinha, chegou depois e, finalmente, foi a vez da Fazenda Taboquinha fazer a festa, com Nati, Nilson, Nirley, eu, Ricardo, Frederico, Mariana e namorado.

Foi um dia interessante para correr. Como mencionei, o sol estava presente, mas um ventinho maneiro refrescava-nos no percurso. E o melhor foi traduzido pela Renata quando esperávamos as equipes completarem: "É muito bom participar de um evento assim". Acordar é difícil, mas depois que estamos lá, dando nossas passadas, tudo fica maneiro.

Boas passadas.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MARATONA BRASÍLIA DE REVEZAMENTO 2011

E aí, corredor?!

E lá estava eu, tranquilinho, pensando só no descanso do feriadão de páscoa e nem pensando em provas para participar. Sabia que ia acontecer a Maratona Brasília de Revezamento, mas fiquei quietinho, sem me manifestar ou montar nenhuma equipe. Afinal, já corri a prova em 2009 (Maratona Brasília de Revezamento 2009) e 2010 (4ª Maratona Brasília de Revezamento), e nos dois anos vi problemas. Daí, iria só para dar um apoio para os amigos que iriam correr.

Mas não foi preciso muito convencimento para me colocar no evento não. O professor Nirley montou um quarteto, me convidou, e lá vou eu enfrentar 10k da prova, que acontece amanhã, 21 de abril, fazendo parte das comemorações do Aniversário de Brasília.

O percurso é complicado. Temos um primeiro trecho de cerca de 5,8k, que é caracterizado basicamente por boas descidas mas que termina em uma subida desgastante, num terreno de asfalto irregular, no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube. Depois, só subida até a Esplanada dos Ministérios, onde acontece a largada e a chegada.

As equipes podem ser de duplas, com cada um correndo 21,1k - o atleta tem que dar duas voltas no mesmo percurso - quarteto, com cada um fazendo pouco mais de 10k ou uma volta completa e octeto, com cada atleta fazendo pouco mais de 5k, sendo a transição justamente no Setor de Embaixadas Norte.

A largada acontece às 8h da manhã na altura do Ministérios da Minas e Energias, na Esplanada. Os atletas correm no sentido L2 Norte, uma avenida de Brasília, fazendo um subida tranquila. Depois, já na L2, vão até o prédio do SERPRO, onde pegam a avenida que leva a UNB e ao Setor de Clubes Norte. O trecho é só de descida e plano. 

Depois pega a pista de acesso ao Setor de Clubes Norte, sentido Setor de Embaixadas, ainda descendo, para depois subir já na pista que leva às embaixadas e depois, no retorno, o que subiu descer. Aí, duplas e quartetos seguem reto pela avenida do Setor de Clubes Norte, a L4. A galera dos octetos fazem ali as transições. 

Na L4 o trecho mais complicado, por que é praticamente todo de subida até o final. E é este um dos pontos em que o posto de água geralmente falta o líquido tão precioso. Pelo menos assim aconteceu em 2009 e 2010.

Enfim, vamos lá, sair da tranquilidade para a adrenalina proporcionada pela primeira prova de revezamento do ano, um preparatório para a pedreira do fim do mês, a Volta da Ilha.

Boas passadas.

OBS.: Acesse o site da prova para ver a altimetria do percurso. Clique aqui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ENQUANTO O MUNDO DAS CORRIDAS "FERVIA" DE NOVIDADES, EU CORRIA 10K

E aí, corredor?!

Este final de semana foi de muita coisa acontecendo no mundo das corridas: recorde na maratona, a volta da Corrida da Ponte Rio-Niterói, Marilson fazendo seu melhor tempo em maratona.

Pois é. O principal nome da corrida de rua do país, o brasileiro Marilson Gomes dos Santos, completou a Maratona de Londres em 2h06min34. Um feito para o atleta brasileiro, o seu melhor tempo na modalidade. Só que não foi suficiente para vencer a prova. Quem ganhou foi o queniano Emmanuel Mutai, com 2h04min40s, seguido de outros dois compatriotas. Marilson ficou em 4º lugar. 

Enquanto isso, nos EUA, outro queniano fez a festa. O também Mutai, Geoffrey, simplesmente superou o recorde mundial e fechou os mais de 42k da Maratona de Boston em 2h03min02s. No entanto, este tempo não é homologado por conta das variações do trajeto: um trecho é em declive e com vento a favor. Sendo assim, o recorde mundial, de 2h03min59s, ainda é de Haile Gebrselassie, atleta etíope que fez a marca em Berlim em 2008. Mesmo assim, Mutai entrou para a história do esporte. E junto com ele o segundo colocado, Moses Mosop, também do Quênia, com 2h03min06s, tempo igualmente menor que o recorde mundial.

E no Brasil foi disputada novamente a Corrida da Ponte, na ponte Rio-Niterói. A Meia Maratona, que na verdade tem alguns metros a mais que uma meia maratona oficial (21,5 contra 21,1), aconteceu neste último domingo, dia 10 de abril. Os 8 mil atletas inscritos enfrentaram, além do longo trajeto, um calor forte e um sol inclemente, que "derrubou" vários corredores. O percurso, feito todo no sol sem ponto de sombra, castigou todos os atletas e só quem estava muito preparado completou o percurso.

E eu, meus amigos, computei mais 10k no meu histórico de corredor. Corri mais uma vez no Parque da Cidade de Brasília fazendo o chamado "8" de maneira diferente. Comecei a correr do estacionamento do Alpinus e, no sentido horário, segui rumo ao local onde temos o Quiosque do Atleta (estacionamento 12), cruzando a ponte baixa na ida e depois um outro desvio na volta. O difícil deste circuito foi que o número de subidas aumenta, sendo que da altura da piscina de ondas até o um pouco antes o Quiosque do Atleta enfrentei uma subida de mais de 5k. Corri mais uma vez com Aline, que, assim como os quenianos, bateu se recorde pessoal na distância. Fechamos em 57min25s.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

CORREDOR DE 80 ANOS COMPLETA MARATONA EM POUCO MAIS DE 3H

Whitlock fazendo o mais gosta: correndo
E aí, corredor?!


Ed Whitlock, um inglês que mora no Canadá, possui inúmeros recordes mundiais: com 69 anos tornou-se o primeiro da sua faixa etária no mundo a correr uma Maratona em menos de 3h. Fez em 2h52min47seg. Tem o recorde mundial para os atletas na faixa de 70 a 74 anos na modalidade, de 2h54min48seg. Em 2009, bateu o recorde mundial para o grupo etário de 75 a 79 anos, com 3h08min35seg.

Whitlock ainda tinha completado um 10k em menos de 40min com mais de 75 anos e obteve 13 recordes mundiais na sua faixa etária variando em distâncias de 1500m a 1000m e grupos etários de mais de 65, 70 e 75 anos.

Agora o vovô tornou-se o mais rápido maratonista na faixa dos 80 anos para cima, com o tempo de 3h25min40seg na Maratona de Roterdam no domingo, dia 10 de abril.

Whitlock nasceu em Londres na Inglaterra mas aos 21 anos mudou-se para o Canadá. Ele corria antes na escola mas parou quando foi para o Canadá, só voltando a praticar aos 41 anos, não parando mais desde então. “Eu corro por que gosto de participar de corridas, gosto de me sair bem em corridas, isso me dá muita satisfação. Descobri que corredores de longa distância são gente boa para conversar”, disse o atleta em uma entrevista.

O atleta não sabe como explicar essa sua longevidade nas corridas, sempre no topo. Treina regularmente, sem grande rigorosidade, não tem dietas específicas, toma vinho 2 a 3 vezes semana e cerveja de vez em quando. Gosta de cuidar do jardim de sua casa, ler e usar o computador em sua casa.

O mais importante é que Whitlock cria seus objetivos, impensáveis ou não, para manter a vontade de correr. E adora o esporte. Não pensa sempre em quebrar recordes. Se não dá, ele não se preocupa e tenta em outra prova. E seu conselho para nós, corredores, é “Continuem correndo. Correr é bom”.
Gneiting completou em 9h48 a Maratona

Falando em recordes, lembram-se do lutador de sumo norte-americano Kelly Gneiting (Americano quer ser o homem mais pesado a completar uma maratona)? Ele queria que seu nome entrasse no livro de recordes como atleta mais pesado do mundo completar uma maratonaPois bem, ele conseguiu Com 181 kg, medidos momentos antes da largada, Fechou os mais de 42k da Maratona de Los Angeles no dia 20 de março passado, em 9h48min42seg.

Fontes: Blog Marcos Viana “Pingüim” – o fotógrafo maratonista (http://marcosvianapinguim.blogspot.com/2009/08/maratonista-de-70-anos-conseguiu-correr.html) e Blog Correria/Revista Runners Brasil (http://runnersworld.abril.com.br/blogs/correria/).

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O QUE VALE É A AMIZADE

Equipe X: uma turma de amigos que a corrida me apresentou
E aí, corredor?!

Engraçado este nosso esporte, a corrida de rua. Conhecida como uma modalidade esportiva cuja prática é solitária, mas que, depois que a conhecemos, percebemos ser bem o contrário. A gente acaba fazendo amigos e querendo sempre contar com eles para correr juntos, seja em um treino longo de final de semana ou numa prova oficial.

Veja o meu exemplo. Optei pela corrida justamente por que uma das facilidades de manter a regularidade na sua prática é justamente não precisar de mais ninguém para isso, como os esportes coletivos que tanto gosto também de praticar. Mas hoje sempre que posso, quando quero, por exemplo, fazer uma corrida sem compromisso, logo penso em chamar algum amigo. Nem sempre dá e vou mesmo assim. Mas prefiro ter alguém para correr junto comigo.

E ontem, na Meia Maratona da Caixa em Brasília, pude perceber como é a força da amizade neste esporte. Mesmo podendo correr mais, talvez imprimir um ritmo mais forte, tinha como objetivo principal correr com meus amigos, Cássio e Maria, e como fui feliz em ter tido este convite deles para acompanhá-los e ter ficado junto com eles. Foi uma das experiências mais gratificantes que tive em todas as provas que corri até hoje, talvez só superada pela conquista da Maratona.

Correndo com eles, pude conseguir controlar meu ritmo, que sempre no início é meio maluco, mais intenso. E tive energia de sobra para encarar com tranquilidade a grande subida do Eixão sul. Fui sem sentir, por que economizei muito no trecho inicial, ajudado, sem dúvida, pelos meus amigos.

Mas, depois que segurei e esperei eles chegar, também só posso agradecer a eles, por que só assim pude terminar a prova inteiro, de maneira confortável, sem cansaço excessivo, um objetivo que sempre busquei nas provas que fiz a partir de 2010 e que só consegui uma vez antes disso, quando corri com Aline na 10 Milhas da Mizuno em outubro.

E corri feliz. Estava acompanhado por dois amigos que, não cansarei de repetir, são muito queridos. Maria é uma guerreira. Quando entrei na Equipe X, minha primeira meta foi conseguir acompanhá-la nos treinos já que ela sempre correu bem. E quando consegui isso, fiquei muito feliz. Cássio é um irmão, um parceiro incrível. Sou um fã do seu alto astral, sua alegria constante e contagiante e da sua companhia  nas corridas. 

E conheci os dois por causa do que? Deste "solitário" esporte que é a corrida de rua. Um esporte que, além deles, me trouxe muitos amigos e que, percebo a cada dia mais, não tem nada de solitário.

Boas passadas . . . com os amigos.

domingo, 10 de abril de 2011

12ª MEIA MARATONA INTERNACIONAL DA CAIXA - BRASÍLIA (COM MARIA E CÁSSIO)

Eu (com a camisa da Equipe X), Maria no meio e Cássio. O grande trio
 da 12ª Meia Maratona de Brasília
E aí, corredor?!

Deixei para trás os mais 21k. Hoje completei, muito bem acompanhado, a 12ª edição da Meia Maratona Internacional da Caixa, a minha 3ª seguida, e corri ao lado de pessoas extremamente queridas para mim. Meus grandes amigos corredores Maria e Cássio, ambos da nossa Equipe X.

O sol apareceu no céu de Brasília neste dia 10 de abril. A umidade estava alta. E, para completar, o percurso, já comentado no post anterior, é monótono e recheado de subidas.

Nosso propósito principal - meu, de Maria e Cássio - era terminarmos a prova juntos, um ajudando o outro a superar o desafio. E isso nós conseguimos! Chegamos juntos, de mãos dadas, mostrando a união que acompanhou-nos durante toda a corrida. 


Em um momento era a Maria que era ajudada, em outro o Cássio e em outro eu. Foi muito bom. E com isso atingimos nosso segundo, e nem tão importante assim para nós, objetivo, correr em menos de 2h. Completamos os 21k em 1h56. 

A prova começou com uma cena um tanto trágica e também cômica: antes da largada, na concentração, um atleta queniano desmaiou bem na nossa frente. Ele foi logo socorrido porl outros corredores, que preocupados chamavam o atendimento médico. Mas, assim como caiu, o atleta se levantou, puxado por seus companheiros, indo direto para o pelotão de elite. 

Depois, exatamente às 8h, foi dada a largada da prova e os cerca de 3 mil atletas começaram a correr. Alguns mais afoitos e outros mais tranquilamente. Uma característica de corridas com esta distância - 21k ou mais - é que raramente vemos caminhantes, como é comum em provas de 5 e 10 km. Aqui, só corredor, mesmo tendo uma prova de 7k na programação.

E nós - eu, Cássio e Maria - corremos juntos até o quilômetro 10, No comecinho apenas eu e Maria, mas logo Cássio chegou e se juntou a nós. No 10º km, quando estávamos no início da grande subida do Eixão sul, eu, na minha concentração total e "velocidade de cruzeiro", me desgarrei do grupo. Só fui reparar isso já no final da subida. Aí, reduzi para esperar a turma, que no 12º km chegou junto para daí não nos largarmos mais.

No final, muita alegria da trio, que, de mãos dadas, cruzou a linha chegada. Não bati recorde pessoal nenhum, mas ganhei prêmios mais importantes: o abraço da dupla, o agradecimento de Cássio pela força durante o percurso e, para nossa alegria, a premiação de Maria, que ficou em 2º lugar na faixa etária. Um prêmio para todos nós, que corremos juntos com ela.

No mais, só elogios á Caixa e à organização do evento. Foi uma prova perfeita. Camiseta bonita do kit, água a cada 3k com os postos bem sinalizados, show de rock no final e uma medalha interessante, com a marca da corrida. E, repetindo para que isso possa realmente ser seguido, os diferenciais: entrega do chip junto com o kit, nos dias anteriores à prova (aqui só entregam no dia da prova, causando confusão) e o horário da largada, às 8h.

Muito bom. E que venha a próxima. Será o Morro do Sertão da Volta da Ilha, no final de abril.

Boas passadas.


OBS.: Leia sobre as edições anteriores da Meia e a prévia da 12ª edição nos posts Meia Maratona CAIXA - Brasília - Abril 200911ª Meia Maratona Internacional da Caixa - Brasília/DF e Meia Maratona Internacional da Caixa em Brasília.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DA CAIXA EM BRASÍLIA


E aí, corredor?!

Neste domingo, 10 de abril, acontece em Brasília a 12ª edição da Meia Maratona Internacional da Caixa. A prova abre o Circuito Caixa de Corridas de Rua, onde atletas com melhor pontuação geral ao final de todas as provas do Circuito ganham um patrocínio da Caixa para o ano seguinte.

Já fiz esta prova duas vezes, em 2009 e 2010. Na primeira, estava iniciando na distância e sofri muito para completar os pouco mais de 21k. Na segunda, me preparando para Maratona, fiz mais tranquilo.

Este ano tenho que elogiar a iniciativa da Caixa e da equipe organizadora do evento. É por que, em Brasília, as organizações teimam em distribuir o chip de cronometragem no dia ca corrida. Já nesta prova, o chio, acertadamente, foi entregue junto com o kit, nos dias 08 e 09 de abril. Uma atitude que merece aplausos e ser copiada para as demais provas.

No kit tem uma camiseta e um boné. E a camiseta em poliamida, material excelente. Mas o destaque é realmente para a distribuição antecipada do chip.

Bom, falando do trajeto, a prova é toda feita no Eixo Rodoviário, uma larga avenida que corta os dois principais bairros do Plano Piloto, Asa Sul e Asa Norte. Tenho várias corridas neste local, inclusive uma grande meta este ano de fazer a Travessia do Eixão, ou seja, correr toda a avenida. A Meia é quase isso. Mas a avenida toda tem por volta de 28 a 30k.

A corrida começa no chamado Eixão Norte, na altura das quadras 05, com uma leve descida até a altura do HRAN - Hospital Regional da Asa Norte. Aí temos uma leve subida para depois cairmos numa pequena subida, um pouco mais íngreme, acesso para o Buraco do Tatu. No Buraco, um pequeno viaduto de cerca de 1k, descemos, pegamos uma parte plana e novamente subimos, entrando aí no Eixão Sul.

Depois da subida logo na saída no Buraco do Tatu, pequena mas íngreme, temos uma leve descida até basicamente o final do Eixão Sul, na altura das quadras 16, quando viramos e pegamos o sentido Eixão Norte rumo à chegada. Aí, o que era descida vira subida, leve mais constante e grande.

Passamos o Buraco do Tatu, quando já estamos com mais de 1h de prova para corredores como eu e, pela previsão, embaixo de um sol quente, e vislumbramos uma leve descida e bem mais à frente nova subida. Depois dela, passamos pela linha de chegada mas corremos mais um pouco, cerca de 1k, até as quadras 09 norte para voltarmos aí sim rumo à linha de chegada.

Economizem energia para este finalzinho, por que ele é feito em outra subida, com média elevação, que pode pegar de surpresa os mais afoitos e despreparados, como aconteceu comigo em 2009.

A gente deve levar em conta, além do calor e da umidade elevada, a altitude e  fato do percurso ser monótono. Assim, eu me utilizo sim do MP3 e gel, além de usar e abusar de jogar água no corpo para refrescar.

Bom, meus relatos das duas outras Meias de Brasília podem ser conferidos nos posts:

Além da Meia Maratona ainda teremos, como nos outros anos, uma prova de 7 km.

Nos vemos domingo então.

Boas passadas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CIRCUITO LÓTUS EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Esta é só para mulheres: Circuito Lótus, um circuito de corridas que acontecerá este ano em 4 capitais brasileiras, e Brasília é uma delas.

Aqui na Capital Federal a prova acontece no dia 22 de maio, daqui há pouco mais de um mês. Além de Brasília, que abre a temporada, o Circuito Lótus passa por Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

A prova é de 5k e 10k e o percurso ainda não foi definido, mas é só acompanhar no site http://o2porminuto.uol.com.br/evento/lotus que tem tudo lá.

Destaque para o belo kit, feito para atender ao exigente gosto feminino. Camiseta de poliamida, viseira, toalha e tudo dentro de uma bolsinha toda especial, além da medalha de participação e troféu para as três primeiras colocadas de cada categoria.





As inscrições para Brasília já estão abertas e podem ser feitas pelo site da prova. Acesse clicando aqui.


Boas passadas.

domingo, 3 de abril de 2011

DESAFIO SUBIDA DO COLORADO

E aí, corredor?!

Hoje foi dia de desafio. Nosso professor e amigo Nirley nos convidou em um percurso diferente para a maioria de nós. Encarar uma subida intensa de mais de 4k. Na verdade, o desafio completo foi composto de duas fortes subidas, uma menor que a outra. Mas o que mais deu adrenalina foi o fato de estarmos correndo em uma BR, a BR 020, que liga Brasília aos estados do Nordeste. Corremos em um local de trânsito intenso sendo, por várias vezes, ladeados por caminhões e ônibus. Loucura!

Saímos do Parque Vivencial, localizado no Lago Norte, nobre bairro da capital federal. Era o nosso ponto de apoio, onde deixamos os carros. E já na saída encaramos a primeira subida de quase 2 km, forte, mas apenas um preparatório para o grande desafio, a subida do colorado.

O Colorado é um antigo posto de gasolina localizado na BR 020, no ponto mais alto de Brasília. E ele deu nome ao que agora é um bairro de condomínios de alto padrão, o grande colorado. A BR 020, como já foi mencionado, é uma rodovia federal de acesso aos estados do nordeste brasileiro, com trânsito intenso durante todos os dias da semana, tanto de carros leves como caminhões e ônibus.

Existe um pequeno acostamento que era nosso local seguro e não houve problemas para corrermos. Mas era meio tenso quando, na subida, que fizemos no sentindo do fluxo da via, ouvíamos ao longe um barulho de um caminhão que depois passava por nós só deixando uma rajada forte de vento como lembrança da sua passagem.

Já havia feito esse trajeto diversas vezes, de carro, e sabia que seria muito difícil o desafio. A subida é bem intensa e nós, que treinamos em uma cidade que está a mais de 1.000m acima do nível do mar, tínhamos que superar um ganho de elevação ainda maior, mais 200 metros. Eu pensei que poderia até "quebrar".

Mas fiz muito bem todo o trajeto. Subimos e depois voltamos, descendo tudo aquilo. De cara, na BR, começamos encarando uma boa descida e dela dava para ter uma idéia da loucura que estávamos fazendo. Era uma subida muito, mas muito grande mesmo.

Fiz a ida, a subida, em 45min em um pace médio de 6min36/km, altamente confortável. Em nenhum momento senti grande cansaço, nem quando fiquei sozinho. Usei novamente o lance de ficar atento ao ritmo respiratório para me concentrar e foi tudo muito tranquilo.

Na descida, 40min para completar o mesmo trajeto e aí, bem mais fácil, é claro. Encaramos apenas uma subida, já na parte final e fomos na contramão do fluxo. Excelente corrida, com pace médio de 5min45/km, também tranquilo.

Foi uma ótima corrida, um grande desafio. Superamos tudo com grande tranquilidade e nos sentimos realizados e preparados para as dificuldades da Volta da Ilha, que faremos no final de abril em Florianópolis. Os guerreiros do desafio: Nirley, Jailto, Orion, Aline, Adaura, Natividade, Gislene, Nilson e eu. Apenas 9 pessoas encarando um grande desafio e curtindo um grande momento como corredores. 

Para quem quiser encarar, aí o mapa do percurso do Garmin:

Depois, uma confraternização para comemorar, com um churrasquinho e piscina para relaxar. Muito bom!

Boas passadas.

sábado, 2 de abril de 2011

POR QUE EU CORRO?

E aí, corredor?!

Para quem nunca correu ou, se já o fez, não achou isso uma experiência agradável, certamente não entende  que leva um bando de "malucos" a ficarem, por exemplo, dando repetidas voltas em 400 metros de um estacionamento, sofrendo, sem parecer fazer nenhum sentido aquilo.

Mas correr, para mim, é mais do que o simples ato de movimentar minhas pernas na busca de um corpo e uma vida mais saudável. Supera a questão do prazer, tão importante para mim em cada quilômetro superado. Correr para mim, na verdade atualmente, e sem exagero, é viver.

Me sinto realizado ao dar minhas passadas, seja em uma prova sob um sol forte ou em um treino debaixo de uma tempestade nos nossos treinos noturnos. É a sensação de superar um estado de letargia, que para mim nunca foi total por que sempre fazia algum tipo de esporte, de maneira esporádica (uma ou duas vezes ao dia), mas sentia que existia uma falta de regularidade que comprometia o condicionamento.

Era o futebol com a família que preenchia algumas noites da semana por um tempo mas, bastava uma pessoa desistir ou machucar que o grupo se dissolvia. Ou a natação que, depois de um período de cuvas constantes, tornava difícil engrenar. Ou mesmo colocar a "magrela" para girar, mas furava um pneu e, já era, adeus pedaladas.

Mas com a corrida tudo foi diferente. Passei a correr para esquecer um momento chato da minha vida, e com ela consegui superar de maneira até fácil a fase ruim. Mesmo não gostando quando criança e adolescente, adotei o esporte por causa da possibilidade de poder fazê-lo sem grandes entraves e pelo baixo investimento inicial.

E hoje, com mais de 4 anos de rodagens, várias meias maratonas e uma maratona no currículo, posso dizer que estou completamente viciado neste louco esporte. Aliás já estava bem antes disso tudo, deste tempo todo. Me apaixonei pela corrida.

Com ela passei a me respeitar mais, a cuidar mais de mim e do meu corpo, a melhorar mais e mais a minha auto-estima, a me tornar, para mim e para os que me conhecem, uma pessoa melhor.

Por que eu corro? Para ter saúde, para me sentir vivo, para me sentir bem, feliz comigo mesmo. Corro por que gosto do vento ou da chuva no rosto, de acordar cedo e ver que tem um monte de gente junto comigo nessa. Corro pela endorfina, pelo prazer de vencer obstáculos, onde o principal deles é a preguiça, pela superação.

Tente correr, parceiro (a), mas se não "rolar", busque um esporte que te traga satisfação e se agarre a ele. Posso te garantir que isso só vai lhe fazer bem.

Boas passadas.

OBS.: Galera, me desculpe, mas fui contagiado por um programa que vi na TV e tinha que, novamente, escrever um post mais emotivo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

CORRENDO, MAS COM PRAZER

E aí, corredor?!

Quando recebo a Revista O2 em casa, a qual sou assinante, a primeira seção que procuro é o editorial do treinador físico Nuno Cobra. São editoriais que me ensinam muito e transmitem exatamente aquilo que procuro na prática da corrida que, resumidamente, é o prazer.

O prazer de praticar um esporte que me traz satisfação, que me proporciona ganhos sem grandes sacrifícios, seja estes físicos ou mentais. O prazer que se traduz na vontade que tenho até hoje de querer calçar um tênis e sair pelas ruas da minha cidade, sozinho ou acompanhado, para dar minhas deliciosas passadas, que tanto representam para mim hoje em dia.

Nunca esperei que fosse gostar de correr, já mencionei isso em mais de um post aqui do E AÍ CORREDOR. Na adolescência, detestava a corrida na aula de Educação Física. De repente, já adulto, me vejo totalmente conquistado pelo esporte. Já não consigo me imaginar sem correr. É para mim uma ação vital, necessária, importante. Me mantém ativo, vivo e, ainda por cima, com saúde.

E o que me conquistou neste esporte, além da facilidade de praticá-lo - afinal, não precisamos de grandes infra-estruturas nem sequer de outra pessoa para poder sair por aí correndo - foi que a única pessoa que preciso superar a cada treino ou prova sou eu mesmo. Minha competição é pessoal, não com outro atleta. A vida de cada corredor, pelo menos o amador, é superar suas marcas, sejam elas de tempo ou de distância. Os seus objetivos pessoais.

Nuno Cobra ensina que é o importante é gostar do que está fazendo, correr pelo prazer, sem fazer grandes sacrifícios, respeitando sempre os limites do seu corpo, para assim poder correr por muito mais tempo e cada vez melhor, revertendo toda o esforço em resultados positivos para o corpo como um todo - física e mentalmente.

Não sou um corredor "top" nem na minha equipe. Prefiro poder dar o máximo que posso, e não o máximo que o meu corpo poderia aguentar e isso faz com que eu freie meus impulsos de querer forçar um pouco mais, acompanhar colegas mais fortes. E mesmo assim percebo uma evolução no meu condicionamento, mesmo que, sob alguns aspectos, ela não seja tão transparente.

Meus resultados não são de causar inveja: em pouco mais de 4 anos de prática, tenho no eu currículo 107 corridas, entre oficiais e não oficiais; já corri várias provas de 5k e outras tantas de 10k; meu melhor tempo nos 5k foi de 23min e nos 10k de 45min; corri cerca de 4 meias maratonas, sendo 2 no Rio de Janeiro e 2 em Brasília; corri provas de 16k (10 Milhas da Mizuno) e 18k(Volta da Pampulha); fiz uma grande Corrida Sem Compromisso, treino para a Maratona, com distância de 33k; fiz muitas provas de revezamento; e tenho uma Maratona, que fiz com o tempão de 4h11min.

Mas minha grande vitória mesmo é justamente estar há mais de 4 anos praticando regularmente um esporte, ainda com vontade, com dedicação e regularidade, sem apresentar nenhuma grave lesão que me fizesse parar. Isso é o meu troféu, imaginário e pessoal.

Como consegui isso? Respeitando-me. Respeitando os limites de meu corpo, que só a gente mesmo sabe qual é. Não tem conselho, dica, treino, especialista, treinador, ninguém que possa nos orientar neste quesito. O limite é nosso e só a gente sabe até onde podemos ir. E isso pensando também no futuro, na permanência no esporte.

Isso tem que ser o nosso mote para nossa prática esportiva, meus amigos. Respeitar-se. Saiba seus limites e até onde pode chegar, sem sacrifícios excessivos. Goste do que está fazendo, do esporte que está praticando para que ele só lhe traga benefícios, para que ele lhe dê a endorfina necessária para "desopilar" de todo o estresse da vida moderna e trazer saúde para o corpo e a mente.

Corra do que não te agrada. Faça o que lhe dá alegria, lhe dá prazer. 

Boas passadas.

OBS.: Nuno Cobra é treinador físico e mental e autor do best-seller "A Semente da Vitória", além de assinar a editoria "Chegada" da Revista O2.