domingo, 28 de setembro de 2014

MARATONA TEM NOVO RECORDE: 2h02

É aí, Corredor?!

A Maratona tem novo recorde! O queniano Dennis Kimetto superou a marca de 2h03min23s alcançada pelo também queniano Wilson Kipsang e venceu os 42,195 Km da Maratona de Berlim, na Alemanha, com o tempo de 2h02min57s, 26 segundos menos do que o tempo de seu compatriota.

Agora, pouco mais de 2min superam os corredores a atingir o incrível feito de correr uma Maratona em menos de 2h. O que antes todos achavam impossível agora esta ali, batendo à porta e todos querem o ser o autor deste feito. Vai demorar ainda um pouco, mas já dá para acreditar.

A prova de Berlim prova mais uma vez que é o mais rápido percurso da Maratona no mundo, Os recordes são batidos na capital alemã. O anterior também tinha sido alcançado em solo germânico.

A prova foi realizada na manhã deste domingo e foi totalmente dominada pelas atletas africanos.  Emanuel Mutai, também queniano e Abera Kuma, da Etiópia, completaram o pódio masculino. E no feminino, a vitória foi de Tirfi Tsegaye, da Etiópia, que venceu com o tempo de 2h20min19s. seguida pela também etíope Feyse Tadese. Na terceira posição ficou a americana Shalane Flannagan.

Façam suas apostas por que logo, logo o recorde da Maratona, a prova símbolo do atletismo mundial, com a qual tudo começou, deverá ser batido de novo. E provavelmente por outro atleta africano. Só resta saber quantas provas faltam para eles chegarem ao sub 2h.

Boas passadas.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CORRIDA NA ESTEIRA

E aí, Corredor?!

Nós geralmente não gostamos, mas muita vezes precisamos muitas vezes usar a esteira para correr, seja para recuperar de um lesão ou simplesmente por opção, até mesmo por gosto ( no caso de uma minoria), o equipamento sempre entra de alguma forma em nossos treinamentos.

Eu, particularmente, não gosto de correr na esteira. Sem dúvida, a rua para mim é a minha casa. O ar livre me motiva e me impulsiona para as passadas. Mas, confesso, tenho usado a esteira para para meu condicionamento.

A O2 publicou em seu site, O2 por minuto, dicas para correr na esteira. Veja aí por que vale usar dela para compor nosso treinamento.


"O treino de corrida na esteira ainda não ganhou unanimidade. Existem os corredores que não abrem mão dos treinos nas ruas, saindo para correr faça chuva ou faça sol, enquanto outros adoram as facilidades que a esteira pode trazer para o treinamento.
Existem várias diferenças entre os dois tipos de treino, mas isso não significa que um é melhor do que o outro. Benefícios e custos são encontrados nas duas situações em questão. Mas a corrida na esteira pode ser muito bem prescrita, algumas vezes na semana, para todos os tipos de corredores. Ela é uma excelente ferramenta para dias chuvosos, frios, além de fazer com que a pessoa evite a poluição e o trânsito. Também é ótima para delimitar, rigorosamente, velocidades e distâncias, e ter controle desses fatores é fundamental para a manutenção do treinamento e o desenvolvimento da aptidão física e motora do corredor.
Reunimos sete dicas para que você faça treinos mais proveitosos na esteira e ganhe rendimento nas ruas.
Aqueça antes dos treinos
Toda atividade física exige que você aqueça a musculatura, o que faz com que você renda mais e evite lesões. Na corrida na esteira não é diferente. Trotar ou caminhar em um ritmo lento por 5 minutos já é suficiente.
Inclinação usada
Para melhorar a resposta do seu corpo ao treino, defina uma inclinação até 2%. Como não há resistência do ar em ambientes fechados, essa suave inclinação simula a corrida ao ar livre. Ao mesmo tempo, não defina inclinações muito íngremes (mais de 7%), pois isso pode sobrecarregar o tendão de Aquiles e as panturrilhas.
Não segure o corrimão
O corrimão está lá, apenas, para dar mais segurança ao seu treino. Ao correr na esteira, mantenha a mesma postura da corrida na rua, com os braços em um ângulo de 90 graus. E certifique-se de manter o corpo na posição vertical. Não é necessário se inclinar para frente, já que a esteira puxa os pés para trás automaticamente.
Preste atenção no ritmo
Mantenha o seu passo rápido e curto para ajudar a minimizar o impacto das passadas. E para melhorar a performance, conte quantos passos você consegue dar em minuto. Isso fará com que você seja mais eficiente ao correr. Para que tenha como exemplo, os corredores de elite correm com cerca de 180 passos por minuto. A sua contagem deve levar em conta quantas vezes um dos seus pés passa pelo cinto de segurança da esteira em um minuto. Para melhorar o ritmo, tente aumentar esse número aos poucos, o que vai ajudar a lidar com o tédio de correr em um lugar fechado (fator que desanima muitos corredores) e ainda vai melhorar a sua corrida ao ar livre.
Esqueça o visor da esteira
Realmente, é difícil não olhar continuamente para ver quanto tempo ou a distância que você já correu. Mas ao assumir essa postura você acaba correndo com o corpo todo torto, o que pode gerar dores. Olhando para frente a corrida fica mais fácil e segura.
Desaqueça ao final do treino
Terminado o treino não negligencie o desaquecimento. Assim como o preparo do corpo na fase inicial da corrida, esfriar a musculatura é igualmente importante, para que você baixe o ritmo cardíaco, o que previne tonturas ou até mesmo a sensação de que você ainda está se movendo mesmo fora da esteira.
Leia a matéria completa no site, Clique aqui.

Boas passadas.

domingo, 14 de setembro de 2014

DE VOLTA, NO CIRCUITO DAS ESTAÇÕES CAIXA!!!!!

Largada de minha nova etapa nas corridas
no Circuito das Estações Caixa
E aí, Corredor?!

Como é bom poder voltar. Sentir um clima de uma prova, rever os amigos, arrepiar na largada, vibrar com o agito, dar minhas passadas. É bom estar de volta sim! E, desta vez, de volta mesmo. A confiança voltou junto e isso me dá a certeza de que esse retorno é o verdadeiro retorno (se é que me entendem).

Foram só 5k. Por recomendação médica, adego correr, mas no máximo 10k, e de preferência 5k. Mas foram 5k de uma realização tão parecida quanto a do recorde, de 2012, quando fiz a distância em 23min. Ou quando comecei a correr, nos idos de 2006. É uma nova marca na minha breve história no meu mundo das corridas. A marca do retorno ao asfalto.

O palco foi a Esplanada dos Ministérios
O agora Circuito das Estações Caixa tem as mesmas características do anterior, que tinha o patrocínio manter da Adidas: 4 provas, uma alusiva a cada estação do ano (outono, inverno, primavera, verão) com uma medalha em cada e, para quem fizer todas, a formação de uma mandala. Porvas com distâncias de 5k e 10k. Em Brasília, o palco continua sendo a Esplanada dos Ministérios, local onde estão os principais cartões postais da cidade. Kit bonito, bem completo (camisa da Mizuno, lata, toalhina e a linda medalha) e excelente organização (bastante água, isotônico e frutas na reposição depois do fim da prova).

Em Brasília estamos no auge da seca. O calor estava intenso, mesmo sendo 8h da manhã. O sol "queimava os miolos" retornava cada passada um jogo de estratégia. Como os primeiros, no meu caso, 2,5k são de descida, temos que saber dosar nesta fase por que depois são 2,5k de subida. E eu, depois de 4 meses longe das pistas, tentei usar uma estratégia nova, onde o principal objetivo era correr o tempo todo, sem parar nem no ponto de hidratação, coisa que não fazia a um tempo, já que dava umas andadinhas nestes pontos.

Dosei na subida. Quando senti o cansaço e o psicológico querendo "sabotar", reduzi um pouco o ritmo e fui mais cadenciado. Daí consegui correr o tempo todo, sem parar, alcançando o meu objetivo na prova.

No final, a alegria e o agradecimento a Deus, por me dar forças para manter a disciplina e conseguir me manter parado, mesmo tendo sido "seduzido" diversas vezes para voltar antes. Sinto que foi o momento certo. A parada de cerca de 4 meses foi importante. E, mesmo sentido um pouquinho a dor do esporão (que vai me acompanhar, segundo o médico), fiz bem a prova, terminando em 26min57seg.

Feliz!

Boas passadas!
O reencontro com grandes amigas das pistas

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CORRENDO NO RIO DE JANEIRO

E aí, Corredor?!

Depois de mais um período de descanso, cá estou eu de volta ao blog, pronto para movimentar um pouco mais este nosso contato.

O fato é que fiquei um período longo, 3 meses, inativo e longe das corridas por conta de uma lesão e, realmente, não tinha muitos temas para relatar. Além disso, o dia a dia está intenso e o tempo curto demais. Mas uma coisa é certa: nada de abandonar o E AÍ CORREDOR.

Passei duas semanas de férias no Rio de Janeiro, e foi na cidade maravilhosa que resolvi voltar a "esticar as canelas". O palco: calçadão de Copacabana e Ipanema. Um retorno mais do que emblemático, ainda mais por que estava muito bem acompanhado em todas as corridas, com a minha namorada Aline. 

Como fiquei muito tempo parado, este retorno tem que ser gradual e por isso, não corri toda a extensão do Calçadão. Na primeira corrida, fiz do Posto 5, próximo ao Forte de Copacabana, até o Leblon, no fim da ciclovia, ida e volta, correndo cerca de 7 Km. 

Praias de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro
Já na segunda vez, o trajeto foi ainda menor, apenas pela Vieira Souto, à partir do Posto 8 de Ipanema até o Leblon, ida e volta, percorrendo cerca de 5k. O mais maneiro foi que, neste caso, a corrida foi num incrível domingo de sol, correndo pela Vieira Souto, que fica fechada para os carros e lotada de gente correndo, andando, pedalando, patinando.

Mas as corridas pelo Rio não se limitaram à capital carioca não. Corri também pela linda praia de Geribá, na areia, margeando o mar. Duas voltas pela orla da famosa praia de Búzios, com um total de 7k percorridos.  Nada tão difícil já que Geri tem uma orla basicamente plana e com areia firme, nem um pouco fofa, na proximidade do mar, que possibilita uma corrida tranquila.

Praia de Geribá, em Búzios (RJ)
Mas o mais interessante neste caso foi a recuperação. O dia em que corremos não estava ensolarado e nem um pouco quente, pelo contrário. E a água de Geribá, que normalmente já é um pouco fria, estava bem gelada. Nada que nos assustasse e impedisse que entrássemos, o que mostrou-se ótimo para nossa recuperação mais rápida. No dia seguinte, nada de dorezinhas por ter corrido na areia, nem mesmo nas panturrilhas, tão forçada neste tipo de terreno.

O melhor de tudo mesmo foi poder voltar a correr. Sentia falta do movimento, das passadas, da sensação de liberdade e superação. Pedalar é muito bom também, mas não se compara, no meu ponto de vista, ao prazer proporcionado pela corrida. E poder, depois de tanto tempo parado, voltar a dar minhas passadas me deixou muito feliz.

Agora é me preparar para voltar aos treinos e às provas. Algumas já estão agendadas para este mês de setembro e o relato delas estarão aqui no E AÍ CORREDOR. 

Boas passadas.