quinta-feira, 30 de maio de 2013

CORRER O K21 OU O K13 EM PIRENÓPOLIS, EIS A QUESTÃO?


E aí, Corredor?!

Este final de semana acontece na pequena cidade turística de Pirenópolis, em Goiás, mais uma prova K21. Organizada pela mesma turma que faz o K21 de Bombinhas/SC, a prova caracteriza-se pela extrema dificuldade dos percursos, sempre no meio do mato, com muitas subidas, muito verde e muitos desafios diferentes. Uma boa corrida de aventura.

Em Piri, como é carinhosamente chamada a pequena cidade goiana, será a primeira vez que a prova será realizada. E entre os corredores da região tem causado muita expectativa. Como o número de inscritos é limitado, rapidinho acabaram as vagas para o desafio.

Umas das ruas de Piri
E eu vou experimentar esta, para mim, novidade. É uma prova diferente de todas que já fiz. Apesar de já ter corrido em trilhas, morros e no meio de rios e de matas fechadas algumas vezes aqui em Brasília, na Fazenda Taboquinha e no Altiplano Leste, será a primeira experiência fora de Brasília. E as trilhas de Piri prometem.

Pelo que a galera da Equipe X que foi para o Atacama este ano, num comparativo da altimetria, a corrida de Piri é tão difícil quanto a do Chille. É claro, é um comparativo frio, de gráfico. Na verdade, o Atacama é bem mais tenso. Mas o K21 de Pirenópolis também é tenso.

São realmente grandes subidas nas trilhas que vão para as famosas cachoeiras da cidade, um dos principais motivos para tantos turistas irem a Piri. E todos de grande intensidade. 

No meu caso, ainda paira uma dúvida: fazer o K21 ou o K13, ou seja, 21 km ou 13 km? Isso por que ainda sinto um pouco as dores do esporão, e, como meu grande objetivo é tentar correr minha terceira maratona, que será em julho, no Rio, então não quero em arriscar e “detonar” geral. 

Só vou decidir quase na hora mesmo, dependendo do meu desempenho nos primeiros quilômetros. Mas a intenção é mesmo fazer os 21k, “passeando” pelas trilhas de Piri, ou seja, correndo bem tranquilo, curtindo mesmo o trajeto, como já sugere o clima da cidade.


Encenação das Cavalhadas em Piri, com a batalha entre
os Mouros e Cristãos
Pirenópolis - Para quem não conhece, a cidade goiana de Pirenópolis é conhecida internacionalmente pelas suas cachoeiras, artesanato, história e artesanato, onde se destacam as pratarias, jóias esculpidas pelos artistas locais de grande sucesso no Brasil e no exterior. Tantas belezas, a forte cultura e folclore local fizeram com que a cidade fosse tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico. 

Um dos famosos Mascarados que passeiam pelas ruas de
Piri na época da Festa do Divino
Piri se destaca também pela suas festas culturais e a principal delas acontece no mês de maio, sempre partir do dia 05. É a Festa do Divino, quando acontece a cavalhada. Considerada uma das mais expressivas do Brasil, trata-se de uma encenacão ao ar livre da batalha entre os Mouros e os Cristãos. Em Piri, além dos cavaleiros, elas trazem os mascarados, conhecidos também como "Curucucús", por causa do som que emitem, são pessoas que se vestem com máscaras, roupas coloridas, luvas e botas. Mudam a voz ao falar e cobrem todo o corpo para que ninguém os reconheçam. Enfeitam seus cavalos com fitas, tecidos, plantas e tudo quanto a criatividade mandar. A máscara de boi é a mais tradicional e só é encontrada entre os Mascarados de Pirenópolis.


k21 - K21 Half Adventure Marathon de Pirenópolis/GO será realizada no dia 01 de junho e oferece duas modalidades: 21km e 13km. Serão 600 inscritos correndo pelas trilhas e ruas da cidade histórica.

Este ano, a K21 já percorreu Curitiba e Arraial do Cabo e depois de Piri passará por Ilha Grande/RJ, Pedra Azul/ES e terá mais uma etapa no Paraná, além de outras e Santa Catarina e ainda na Argentina.


Boas passadas.

domingo, 26 de maio de 2013

VOLTANDO AO BLOG . . . E COM MUITA CORRERIA

Galera se preparando para o longão pela Ermida e Barragem

E aí, Corredor?!

Mais de uma semana sem postar nada e deu uma saudade terrível. Fiquei o tempo todo pensando que precisava aparecer, mas o trabalho, os treinos para a Maratona e o cansaço acabavam me vencendo. Mas nada de abandono não. O E AÍ CORREDOR continua no ar, com muitos quilômetros de registros para fazer.

Bom, como o tempo está precioso demais nos últimos meses, vou falar logo das corridas que fiz neste final de semana. Aliás, meus amigos, as Corridas Sem Compromisso estão sendo a tônica das minhas correrias deste primeiro semestre. Nada de me inscrever para provas de 5k ou 10k. Os treinos exigem mais quilometragem, e eu preciso correr mais e mais. 

Uma boa notícia! O esporão tá tranquilo. Existe uma dorzinha ainda, mas aceitável. Acho que a Maratona do RJ vai rolar pela terceira vez!!!

Sábado, 18 de maio, longão - Dia de correr, pensando nas várias provas que estão chegando: K21 de Pirenópolis, Volta do Lago Caixa e Maratona do Rio. 

O professor Nirley resolveu então reunir em um percurso só as dificuldades que vamos encontrar nestas três provas: subidas intensas e constantes, calor e uma boa quilometragem. Vinte colegas da Equipe X para um percurso diferente, e “cascudo”. Fizemos dois dos mais complicados trechos da famosa Volta do Lago, ultramaratona de revezamento que este ano terá sua 10ª edição. No caso, foram o trecho da Barragem do Paranoá, que tem uma forte subida de cerca de 1 km, e também o da Ermida Dom Bosco, que apresenta também uma forte subida de quase 2 km.

A largada foi no estacionamento da Ermida, no início da subida, onde era até ano passado o posto de troca da Volta do Lago, que este ano foi alterado. O sentido foi Barragem do Paranoá. Na verdade, fizemos o percurso inverso da prova, que em seu trajeto original sai da Barragem para parar na Ermida. Este percurso escolhido por Nirley nos trouxe mais dificuldades por que as subidas foram em maior quantidade. Primeiro, na saída da Ermida, o subidão de cerca de 2k. Depois, assim que saímos da Barragem indo para o Paranoá, bairro do Distrito Federal, com um outro subidão de cerca de 1,5k. Na volta, pegamos o subidão de quase 1k da Barragem.

Depois do corridão, só festa no pier da Ermida
Mas não ficou só nisso. Depois de tudo isso, corremos até o ponto da largada, o início da subida da Ermida, quando já tínhamos completado 13k, para depois encararmos novamente os 2k do subidão e ir, desta vez, rumo a quadra 27 do Lago Sul, outro bairro de Brasília onde fica a Ermida, em um trecho de cerca de 3 km. Total do longão de domingo, no meu caso: 21 km, uma meia maratona. Na planilha para a Maratona tínhamos que correr mais, 25 km, mas não deu.

Domingo, 19 de maio, pedal – No domingo só alegria. Foi dia de pedalar, dando apoio de hidratação a 6 colegas da Equipe X que não puderam correr no treino do sábado. Apesar da quantidade menor de corredores, o apoio foi interessante por que cada um tinha um nível de corrida. Foram o professor Nirley, corredor top da Equipe X, que correu lá na frente de todos por volta de 23 a 24 km. Depois, o casal Rafael e Thaís, que fizeram no tempo run a maior distância, de 25 km. Depois, juntos, Sérgio, Grace e o irmão do Sérgio, que completaram 21k de corrida.  Como o ritmo dos 3 grupos era bem diferenciado, para levar a água a turma tinha que esperar até o último grupo passar para depois correr para o próximo ponto para nova hidratação. Comigo no Pedal, que também correu os 21k no sábado, a Aline.

O percurso do domingo foi Pontão – Base Área. Um percurso bem mais tranquilo que o de sábado, excelente para treino, por que ele tem subidas, mas todas leves. A maior, no caso, e na saída do Lago Sul para a pista de acesso ao aeroporto e depois, já na pista que leva a Base Aérea. Depois, plano e descida até o Pontão. O percurso total foi feito somente pela Thaís e pelo Rafael. Nirley, que terminou bem antes, foi até um pouco antes da dupla e Grace, Sérgio e irmão foram até o aeroporto.

O Pontão, no domingo, dia 19, estava um agito só. Uma competição de triatlo movimentou o local e o Lago Sul todo, já que o circuito de bike usou a ciclovia do bairro. Aliás, esta ciclovia já é bastante usada normalmente pelos ciclistas, que juntam grupos enormes para pedalar todo o domingo. Muito maneira mesmo a experiência.


Pedal de domingo, dando apoio de água para os amigos
corredores da Equipe X que iriam correr, treinando para a Maratona
Sábado, 25 de maio, longão - Ontem, sábado, 25, foi dia de mais um longão, este visando a Maratona do RJ. Por conta dos compromissos do dia e do domigo, eu, Aline, Rafael, Thaís, Sérgio e Grace corremos na madrugada, lá pelas 6h20 da matina, pela ciclovia de Águas Claras, já conhecida de todos os que acompanham o E AÍ CORREDOR.   

Falando para os que não conhecem, a ciclovia fica entre Águas Claras, o Park Way do Guará e a Arniqueiras, outro bairro da região. Ela margeia a chamada EPVP (Estrada Parque Vicente Pires). Tem cerca de 8 km total de distância, com boas subidas e descidas e um belo visual.

Neste dia pudemos desfrutar de uma bela lua cheia de pondo no céu e, logo depois, de um incrível nascer do sol. Foi diferente, principalmente para gente que, apesar de adorarmos correr, não costumamos madrugar tanto para dar nossas passadas. Aliás, foi muito legal a companhia de Sérgio, Grace, Thaís e Rafael por que estes amigos, parceiros dos longões, "despencaram" ainda à noite de suas casas no Plano Piloto para correr com a gente, Aline e eu, na ciclovia, que fica bem no "quintal" de nossas casas (minha e da Aline). Valeu novamente, meus amigos!

Corremos a ciclovia, que apenas eu e Aline conhecíamos. Os outros 4 estavam tendo a primeira experiência ali. Fizemos toda a ciclovia mas como a planilha dizia para fazermos de 18 a 21km, tentamos aumentar a distância. Daí inventamos e corremos descendo pela EPNB (Estrada Parque do Núcleo Bandeirante) até a pista de acesso ao Guará. Ali, pegamos um atalho que nos levou novamente para a ciclovia, para voltarmos ao ponto inicial.

Foi muito bom, mas acabamos, eu e Aline, correndo o mínimo, 18 km. Rafael, Thaís, Grace e Sérgio continuaram para fazer mais. O problema é que 9h Aline e eu tínhamos compromissos e por isso, tivemos que ficar com os 18k. Se considerarmos a intensidade do percurso, que tem boas subidas, podemos até dizer que fizemos mais em termos de esforço. Mas o registrado foram 18k.

Próximo final de semana tem o K21 de Pirenópolis, a corrida mais comentada da região. E no outro, Volta do Lago Caixa, na equipe Condor Team (Thaís, Rafael, Grace, Sérgio, Eduardo e eu).

Vamos que vamos, "comendo chão".

Boas passadas.

sábado, 11 de maio de 2013

TROCANDO AS PASSADAS PELO PEDAL

Eu e minha magrela no final do pedal
E aí, Corredor?!

Não está sendo nada fácil correr para mim ultimamente. As sessões de fisioterapia - já foram 7 - finalmente estão fazendo efeito e o tornozelo está melhorando, mas é tudo muito lento. Com a proximidade da Maratona do RJ - faltam menos de 2 meses - minha apreensão vai ficando cada vez maior, bem como minha ansiedade para que a recuperação venha.

O problema é que eu não tive uma lesão que me parasse por tanto tempo assim desde que iniciei na corrida. E o esporão veio para me deixar chateado e um pouco triste às vezes. Mas, como já mencionei, nesta semana as esperanças se renovaram.

Bem, como acho que vai dar para correr e como quero que isso aconteça estou me prevenindo um pouco. O longão deste final de semana correndo foi substituído pelo pedal. E, com a minha magrela, saí  curtindo as boas subidas e descidas pela ciclovia do Park Way de Águas Claras, tão conhecida por mim e por quem lê o E AÍ CORREDOR já que foi palco de vários longões meus.

O pedal teve o motivo de repousar um pouco o calcanhar, prevenindo dos impactos da corrida. E aproveitei para estrear a bike que comprei, além de fazer o apoio para Aline, que fez o treino sugerido pelo professor para o sábado, correndo 16k. Enquanto ela corria, eu pedalava, e volta e meia lhe entregava água e gel para recuperação.

Eu realmente não sei se estou sendo muito prevenido com relação ao meu tornozelo e a este famigerado esporão. Mas não quero correr a Maratona no sacrifício e preciso ter confiança de que vou conseguir fazer a difícil prova com um mínimo de tranquilidade. Como nos treinos ainda sinto o tornozelo um pouco dolorido, fico na minha, tentando achar uma passada mais confortável.

O pedal foi muito bom. A experiência de voltar a correr com uma bike, coisa que fazia muito na minha adolescência quando a bicicleta era a minha fiel companheira, me levando para todos os cantos, foi muito boa. E de uma coisa eu tenho certeza: vou alternar os longões mesmo depois de recuperado da dor. Em alguns vou correr, a maioria, e em outros vou pedalar. 

Não vou substituir o pedal pela corrida. Correr é o meu esporte. Mas preciso agora achar outra forma de me manter em forma. Mas nada de triatlo, como muitos querem que eu faça. Apenas correr e a bike, usar um domingo ou outro para relaxar.

Na ciclovia do Park Way de Águas Claras o pedal foi interessante por que, assim como na corrida, o percurso exige bastante das pernas e da força e condicionamento físico. Ele possui boas subidas e descidas, sendo também seguro, já que é uma ciclovia. E para quem está recomeçando a correr, e melhor ir devagar, indo para lugares mais tranquilos para pegar a "manha" do pedal.

Espero, no final de semana que vem, estar escrevendo aqui sobre uma nova corrida, um novo longão, e desta vez tranquilo, sem dorzinha nenhuma, alegre e confiante para as provas que vêm por aí. Temos o K21 de Pirenópolis (GO), a Volta do Lago que vou participar em um sexteto, e depois a grande prova, a Maratona (se Deus quiser).

Boas passadas.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

67a. CORRIDA SEM COMPROMISSO - PELO LAGO SUL


E começam oficialmente os treinos rumo a Maratona do RJ
E aí, Corredor?!


Não foi nada fácil. Enfrentar uma pequena mas insistente dorzinha que meu novo companheiro, o esporão calcâneo, insistia em apresentar por 19km foi uma constante luta contra minha mente, um ato de superação mesmo, principalmente se comparado a outros longões que, por muito menos, quase desisti de continuar correndo.

Mas enfrentei! Encarei o desafio desta 67a. Corrida Sem Compromisso, que era na verdade uma experiência para ver minha resistência, mais psicológica que física, à pequena dor provocada pelo esporão, ainda um pouco inflamado.

Na verdade, o pior não é durante a corrida, mas sim depois, com o corpo frio. Senti mais dor dirigindo até em casa do que correndo. Enfim, decidi fazer uma auto avaliação e, se sentir que a dorzinha, mesmo que pequena, continuo, foi desistir da Maratona do RJ. Engraçado é que no domingo foi bem mais tranquilo.

Percurso - a proposta, minha e de Aline, era fazer o treino de domingo para os maratonistas, que seria correr de 19 a 22 km. E, para isso, resolvemos encarar um percurso já bem conhecido por nós, o do Pontão até o balão do aeroporto.

O percurso é composto de constantes subidas, não muito pesadas, e descidas na ida e, na volta, um circuito um pouco mais tranquilo, com mais descidas, pequenas ainda, do que subidas. É um percurso bom, mas não é simples. 




Mas a manhã deste 1o. de maio estava agradabilíssima para correr. Começamos nossa corrida às 7h e pegamos um sol fraco, um tempo fresco com um ventinho bem ameno que ajudou e nem senti calor, apesar da distância percorrida.




Minha corrida - fiz uma corrida de estudo, como tenho feito desde a descoberta do esporão. Aí, ritmo leve, para adaptação a passada diferenciada, onde uso mais a ponta dos pés que o calcanhar ou o plantar, e também para perceber minha condição física e psicológica de resistência a pequena dorzinha causada pela inflamação.

Comecei com um pace de 6:20min/km. Durante os 19k, variei bastante, chegando a correr a 5:24 o km e também a 6:50. Resisti bem ao dolorido do calcanhar por todo o percurso, mas o incômodo ainda me preocupa um pouco e,   Durante as passadas auto avaliei que se não estiver psicologicamente preparado, vou desistir da maratona e correr a meia. Mas acho que da para encarar sim, sem me preocupar com o tempo, é claro.

Na corrida, usei um novo tênis que comprei depois de constatado o esporão. Um New Balance Baddeley 890V2, que se mostrou excelente e já será o tênis da prova. Estabilidade, conforto, leveza, maciez. Enfim, achei perfeito, como vendido pelo colega da loja.

O que me preocupou mais foi depois, quando peguei meu carro para voltar para casa. Como o pé fica numa posição só, e é no direito meu problema, senti demais a inflamação ao dirigir. Mas me tranqüilizei por que foi só sair do carro e pisar no chão que a dor passou.

Não sei ainda se vai dar para encarar a Maratona. Acho que sim, mas vou analisar, já comecei a fisioterapia e o tratamento do esporão, para tirar a inflamação e acho que os resultados estão aparecendo, apesar das dores de hoje.

Bom, faltam 2 meses mais ou menos e até lá conseguirei chegar a uma conclusão.

E vamos que vamos, ainda rumo a Maratona.

Boas passadas!


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