quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A CAMINHO DA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

E aí, Corredor ?!

Este provavelmente será o último post do ano. Amanhã parto para a Corrida de São Silvestre e daí, teclar será algo bem difícil em Sampa. Mas, se tiver uma oportunidade, com certeza farei.

Já fiquei sabendo que a prova, como têm acontecido com todas os grandes eventos do ano, tem novo recorde de inscritos. Serão 25 mil atletas buscando vencer os 15 km da mais famosa Corrida de Rua do Brasil. Nem mesmo a mudança de circuito e a confusão que isso gerou desanimou a galera, que está afim mesmo é de entrar para a história, mesmo que anônima e pessoal, da São Silvestre.

Hoje, no primeiro dia de distribuição dos kits, a confusão foi grande. Muita gente querendo pegar o seu e, como todo primeiro dia, a organização pareceu não estar preparada. Eu vou enfrentar esta confusão apenas na sexta-feira, dia que eu espero esteja, pelo menos, mais organizado.

Os preparativos já estão prontos. Mala praticamente feita, roupa de corrida e tênis escolhidos, camisa da Equipe X, especial para a prova, já guardadinha para estrear no dia e a ansiedade enorme de querer logo dar minhas passadas na São Silvestre.

Já falei isso, mas não custa repetir. De repente, fiquei assim, cheio de adrenalina só de pensar na prova. Não esperava isso. A prova sempre foi negligenciada por mim, mesmo com todos os comentários e incentivo dos amigos para que eu corresse. E de repente, este ano, ela "caiu no meu colo". Decidi em agosto, fiz a inscrição em setembro e lá vou eu, motivado pelo maior grupo da Equipe X reunido para a prova. Serão 30 amigos que juntos, além de curtir o que mais gostam de fazer que é correr, irão depois se esbaldar no reveillon de São Paulo.

Mas o grande negócio é a corrida. Correr, de certa forma, junto com tantos atletas internacionais de ponta é muito interessante. Já provei isso ao correr as provas de Meia e Maratona cariocas. Mesmo a gente sequer vendo os caras a gente sabe que está correndo a mesma prova e isso já nos motiva e gratifica.

Enfim, agora é correr. O envolvimento é total e amanhã começa a minha saga rumo a São Silvestre.

Meus amigos, se não nos vermos mais quero desejar um 


FELIZ 2012!
CHEIO DE SAÚDE
CHEIO DE ALEGRIA
SEM LESÕES
COM MUITAS CORRIDAS 
E EXCELENTES PASSADAS.

Nós encontramos novamente o ano que vem. E, é claro, o primeiro post será sobre a Corrida de São Silvestre!

Boas passadas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DICAS PARA A CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

E aí, Corredor?!

A São Silvestre já está "batendo à porta" e a ansiedade de correr esta prova tão famosa está, surpreendentemente para mim, aumentando. Não pensei que ficaria tão ansioso assim, já que nunca dei aquele "valor" devido a esta prova. Negligenciei a inda a ela tantas vezes por motivos vários mas principalmente por que outros compromissos impediam a ida. E este ano a inscrição veio meio do nada. Agora que estou inscrito, quero logo colocar o tênis e deixar minhas passadas pelas ruas de Sampa.

Pois bem, como sempre faço para me manter informar e ao mesmo tempo informar aos seguidores do E AÍ, CORREDOR, li as revistas e sites de corrida, que, é claro, têm como principal assunto a São Silvestre. E uma matéria me chamou a atenção. 

É a da Revista Runners, que no seu site colocou dicas interessantes para o dia da prova. Veja algumas delas:

  • Na alimentação, no almoço é interessante ingerir pouca gordura e proteína, como carnes e ovos, além de aumentar a quantidade de carboidrato (arroz, batata, macarrão e feijão). Não é por que a gente vai correr que temos que comer mais. É importante manter sua rotina usual de refeições.
  • Chegar ao local da prova com pelo menos uma hora antes do seu início.
  • Beber cerca de um litro de líquidos nas duas horas que antecedem a largada, sendo metade de sucos ou isotônico e metade água.
  • Ingerir uma barra de cereal neste mesmo período de duas horas antes do início da prova, além de uma banana e uma fatia de pão branco com manteiga (se for possível), para garantir a energia que será gasta durante a prova.
  • Respeitar a vontade de ir ao banheiro, para não prejudicar o desempenho nem prejudicar a saúde.
  • Durante a prova consumir líquidos (água e isotônico) em pequenas quantidades, repetidas vezes, sendo pelo menos um litro durante o percurso, nos postos de hidratação. 
  • Para manter a energia é indicado a ingestão de um gel de carboidrato ou uma bisnaga com geléia a cada 30 minutos.
  • Ao final da prova fazer uma refeição com pouca proteína e gordura nas duas primeiras horas e comer frutas.
  • Também ao final, tomar isotônico para suprir as perdas de calorias e líquidos do corpo.
É claro que muitas desta discas são meio complicadas de seguir, como comer o tal pão branco com manteiga. Mas podendo, ótimo.

Boas passadas.

OBS.: Veja a matéria completa da Revista Runners.

sábado, 24 de dezembro de 2011

E O ANO PASSOU . . . CORRENDO

E aí, Corredor?!

Lá se vai mais um ano. Mais um ano marcado por muitas corridas e muitas novidades no esporte. Provas novas e interessantes invadiram o nosso calendário anual de corredor de rua em Brasília e no Brasil. E corri. Corri como um louco. Percorri quase 500k correndo este ano, apenas nas Corridas Sem Compromisso registradas e nas oficiais. Uma alegria só.

O ano começou na Corrida de Reis em Brasília. Corri os 10k da 41ª edição da prova pela segunda vez e gostei. Um percurso pouco usado e o horário de fim de tarde, agradabilíssimo para correr. E ainda não terminei a minha saga deste ano. Vou terminar a temporada na festa que é a Corrida de São Silvestre em São Paulo, que vou correr pela primeira vez com os amigos da Equipe X.

Em 2011 não corri uma  nova Maratona com em 2010. Voltei ao Rio para correr em julho a versão da Meia Maratona do evento em que a prova oficial é a Maratona Internacional do Rio de Janeiro. E foi ótimo. Na verdade, bati um recorde: fiz 4 Meias Maratonas este ano - Os 21k da Maratona Internacional do Rio de Janeiro, a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, A Meia Maratona Internacional de Brasília e a Golden Four Asics, também em Brasília.

A Golden Four foi a novidade do ano. Uma prova que prometia ser rápida, ela confirmou o prometido. Em um circuito onde predominavam as descidas, apesar de termos subidas também, muita gente cravou seu recorde na distância. Não foi o meu caso, que, correndo com uma dor muscular na coxa esquerda (minha desculpa- rss) acabei fazendo o mesmo tempo da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, 1h48, meu recorde na distância.

Aliás, a Meia carioca foi a prova do ano para mim. Corri solto, tranquilo, sem aquelas "sabotagens" psicológicas que me perseguem durante as provas. E este foi um dos melhores acontecimentos este ano. Em várias corridas não fiquei me pressionando mentalmente, e corri bem, com total prazer. O prazer existe em todas as provas que faço, mas total, sem nada de chato no caminho, este ano aconteceu muito mais que nos anos anteriores.

O grande final do ano será mesmo a São Silvestre. Não esperava que correria um dia esta prova, mas este ano calhou de encaixar tudo, e lá vou eu encarar os 15k. Mesmo sendo uma distância tranquila, a prova é famosa e lotada de gente, o que torna o desafio grande. A ansiedade existe e estou doido para dar logo as minhas passadas no dia 31 de dezembro.

O Circuito das Estações Adidas fez parte dos quase 500k do ano também. Fiz 3 das 4 etapas, todas em Brasília. Perdi uma por vacilo e, acreditem, "preguiça" total e fiquei sem completar a mandala. Mas sem problema. Valeu pela experiência de correr esta que ainda é uma das melhores realizadas na cidade.

Na ECO30 bati outro recorde de tempo pessoal. Virou um recorde "oficioso", por que, apesar de no meu relógio com GPS e tudo ter marcado 22:40s o tempo oficial cronometrado pela organização foi 23:18s. Na verdade, os 5k da minha volta foram 5,12k. Mas, enfim, me considero um sub23 nos 5k. E correndo bem, chegando inteiro. Nossa equipe foi uma das primeiras a completar o percurso total. Muito bom.

A Volta do Lago reservou surpresas interessantes. Corri com uma equipe composta por funcionários da Caixa, empresa que patrocina e organiza o evento, e não funcionários e por isso competimos na categoria Geral. Mesmo assim, fizemos a ultramaratona de revezamento abaixo da nossa previsão, em pouco mais de 8h, tempo excelente. E, na categoria geral, ficamos no final em 7º lugar na categoria, uma marca incrível e que nos deixou muito felizes.

Mas a grande prova do ano foi, sem dúvida nenhuma, a Volta da Ilha em Florianópolis. Isso por que a superação da equipe foi demais. A prova é uma Ultramaratona de revezamento de 150k. E, nos vários postos de controle durante o trajeto, onde os atletas tinham que se reservar, conseguimos fechar todos antes do tempo de corte da organização e completamos a prova com uma pequena folga. Foi incrível realmente. E fazer o temido Morro do Sertão foi algo indescritível. 

Enfim, todas as provas tem sua história especial. O melhor mesmo é que o ano ainda está sendo muito bom nas corridas, continuo nas provas dando minhas passadas e cheio de projeções para 2012. Entre elas, mais uma vez, correr uma prova internacional, que ainda não aconteceu.

No mais, galera, um ótimo natal para todos nós e . . .

Boas e muitas Passadas neste 2012 ! ! ! 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NATAL NA CORRERIA

E aí, Corredor?!

Fim de ano, a correria é total. As festas de confraternização surgem aos montes antes do dia de natal, sempre reservado à família. E as compras das lembranças para os amigos e parentes torna as 24h do dia, que já são curtas normalmente, bem reduzidas para fazer tanta coisa.

Os preparativos para a São Silvestre continuam. Exatamente hoje os treinos semanais da Equipe X entraram em recesso, com o último treino do ano acontecendo. Mas tem um longão de 15k para simular as dificuldades da prova paulista que o amigo Nirley, nosso professor, já marcou. 

Apesar de tantas corridas e da São Silvestre não causar tanto "medo", como aconteceu antes com a Volta da Ilha ou a Maratona, a ansiedade já começa a tomar conta da gente. Mesmo sabendo que nos primeiros 5k é muito difícil correr por causa da multidão aglomerada, que a mudança do percurso tornou a prova mais rápida, que é mais uma prova festiva para nós, que corremos na categoria geral, do que para fazer tempo, nós já estamos no clima da São Silvestre.

Nunca corri uma prova de 15k. Fiz uma Maratona (42,195k), várias meias-maratonas (21k), duas provas de 16k e muitas de 10k e 5k, mas quinze quilômetros nunca. Assim como nunca corri oficialmente na capital paulista. E, vá lá, apesar de ter negligenciado tanto a prova, a São Silvestre é uma corrida especial. Afinal é a mais popular corrida de rua do país. E colocar ela no currículo será uma realização.

Espero que corra tudo bem. A previsão é de chuva no dia, já que São Pedro está molhando bem o país inteiro neste dois últimos meses e tem tido muitas pancadas fortes de chuva em todo o Brasil. Mais um motivo para a ansiedade.

Depois, festa com a galera da Equipe X. Seremos cerca de 30 amigos comemorando 2012 juntos. Vai ser, com certeza, uma experiência interessante.

Boas passadas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A ENIGMÁTICA SÃO SILVESTRE

São Silvestre: este ano eu vou!
E aí, Corredor?!

A São Silvestre, mais famosa corrida de rua do Brasil, é uma corrida enigmática. Pelo menos para mim.

Isso por quê a pergunta que mais persegue a nós corredores quando conversamos com nossos amigos, familiares e até os motoristas de táxi que adoram um bom papo a primeira pergunta que vem para a gente é:
- Você já correu a São Silvestre?

E dá-lhe explicações de que não por que, apesar da fama, a São Silvestre não é uma corrida tão difícil assim, além da data de realização não ser lá muita convidativa já que reveillon maneiro a gente passa na praia, e outras justificativas mais para mostrar o porquê nunca corri a prova paulista.

Muitos acham até que a São Silvestre é uma maratona e, depois de explicar que não a gente percebe que eles mal sabem qual é a distância de uma maratona (rss).

Mas, realmente, esta prova me persegue há bastante tempo. 

Quando moleque, gostava até de ver a corrida, quando passava o ano novo mais tranquilo e ela era realizada realmente à noite. E eu primeiro ficava lá, torcendo pelos atletas brasileiros e depois encantando com o mundaréu de gente correndo e passando a meia-noite deste jeito. Achava aquilo uma loucura mas me divertia e me distraia vendo as imagens da prova.

Depois, já um corredor, desde que comecei a correr sempre me fazem aquela pergunta. Mas eu nunca tive animo para encarar a prova de São Paulo. Priorizei até a Volta da Pampulha, que, pela distância (18k), me parece mais complicada a São Silvestre. E não tinha tanta vontade até por que pouco conheço a capital paulista e, pelo menos para passar o ano novo, não tinha lá muita vontade de encarar os 15k não.

Outro motivo também era que é uma prova lotada e a gente, corredor popular, não consegue nem desenvolver nossa estratégia de corrida, pelo menos nada conseguimos nos 5 primeiros quilômetros, conforme mencionado por amigos que já foram.

Aí, depois de tanta ouvir a pergunta e ficar meio que me explicando para os incautos, este ano a São Silvestre caiu no meu colo. É, por que vão mais de 20 amigos corredores da Equipe X, o que me animou por que aí poderemos curtir o reveillon em boa e conhecida companhia. E já decidimos que vamos fazer uma festa mesmo, que irá começar na hora de começar a correr.

Mesmo com toda a polêmica sobre a mudança de percurso, que levou até alguns atletas a desistir da prova, eu vou com a galera. Até por que nunca corri e se pudesse escolher, preferia voltar com a prova para noite, como era no início, a querer a volta do percurso tradicional.

Agora eu quero é correr a São Silvestre, e colocar no meu currículo esta famosa e enigmática prova paulista. Até por que acho que chance como essa não deve aparecer de novo e, mesmo que apareça, não sei se vou querer correr não.

E, depois do dia 31 de dezembro vou poder ouvir aquela pergunta do início e responder sorrindo: - Corri sim, meu amigo.

Boas passadas. 

domingo, 11 de dezembro de 2011

PARA TUDO TERMINAR NA CORRIDA DE SÃO SILVESTRE

E aí, Corredor?!

Primeiro devo desculpas a todos que acompanham o E AÍ, CORREDOR. Falhei esta semana e não consegui publicar nada. Fim de ano e o trabalho exigiu muito. Chegando cedo e saindo tarde demais. 

E assunto tinha. Por exemplo, a realização de mais uma etapa do Circuito das Estações Adidas, a última em Brasília. Aconteceu no sábado passado, dia 04 de dezembro. E estava cheia, meus amigos. Mesmo com a chuva que castigou a cidade no sábado, a galera não vacilou e chegou cedo para correr os 5 km ou 10 km da prova.

Eu me inscrevi nos 10k, mas como estou com uma pequena lesão muscular na coxa esquerda, pensei em correr apenas os 5k. Mas me empolguei no meio da prova e lá fui eu para fazer 10 km. Me senti bem, e, mesmo tendo saído no pelotão de trás, tendo que desviar de muitos corredores com ritmo mais lento pelo caminho, gostei da prova que fiz. Nada demais, já que terminei em 51min24seg. Mas corri relaxado, tranquilo e mais uma vez dominando o meu psicológico. 

A prova teve uma organização impecável. Apesar da mudança pequena no percurso no início, o que dificultou mais ainda que veio de trás por que aglomerou a turma dos 10k e 5k e "muvucou" demais o percurso até a quebra dos 5, isso não comprometeu a prova. Muita água, mesmo com o dia bem ameno, sem sol e fresco, uma linda camiseta, toalha e medalha que realizou o desejo dos atletas que conseguiram completar a bela mandala do ano, uma das mais bonitas destes 3 anos de Circuito Adidas em Brasília.

Aí, hoje foi o dia de correr mais um pouquinho. Nada demais, apenas 7k200m. A diferença é que foi em trilha. Terra, rios, pirambeiras, ribanceiras e mais terra. Na verdade, foi a prova que encerrou o ano da Equipe X. E não podia ser em outro lugar que não a Fazenda Taboquinha, "casa" da Equipe. Um local aprazível onde Nirley, nosso amigo e treinador da Equipe, já fez vários percursos. E o de hoje foi um dos melhores pela dificuldade. Mesmo sendo uma distância modesta, foi complicado e teve gente que se machucou.

Como a pista tem muitas pedras e cascalho e, depois de uma grraannnndddeeeee subida acontece uma descida bem forte, um dos nossos amigos, o corredor top Ivanilson, caiu, escorregando no chão e teve um rasgo na altura do joelho. Mas nada de mais grave. Só teve que parar de correr para não infeccionar.

No mais, tudo de bom mesmo. Corri com os amigos Tião (o pequeno) e Ivan. E, como era meio que festiva a prova, conversamos bastante. Até por que, as subidas eram difíceis e todos nós tínhamos que andar nelas, por que correr era  complicado e até perigoso, já que poderíamos escorregar.

Mas, 52min depois, chegamos ao final da prova e caímos na mesa de frutas e saudando a galera que vinha chegando. Todos com os rostos felizes e realizados e completar o percurso.

E agora, e preparar os "motores" para a São Silvestre. Este ano resolvi colocar a prova no meu currículo de corredor. E por dois grandes motivos: vai uma galera da Equipe X - cerca de 30 pessoas - e cansei de responder que não fiz a prova. Nem é, para mim, tão desejada assim, por que fiz provas mais complicadas, mas, confesso, a São Silvestre tem um sabor especial, afinal é a mais famosa corrida de rua do Brasil.E nada melhor que fazé-la curtindo essa alegria com um grande grupo de amigos, para depois curtir o Reveillon com todos.

É isso! Esperar a São Silvestre, que já está criando uma certa ansiedade e tensão. E assim terminar este incrível 2011 de corridas, já pensando no 2012, onde, de repente, acontece de fazer uma segunda Maratona.

Boas passadas, Corredores! A gente se vê nas pistas.

sábado, 3 de dezembro de 2011

ÚLTIMA ETAPA DO CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS ACONTECE AMANHÃ EM BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Eu percebo que a temporada está realmente acabando quando chega a última etapa do Circuito das Estações da Adidas. Tem sido assim desde 2009, ano que completei a sonhada mandala. Em 2010 corri duas das três provas e este ano completo amanhã a terceira etapa do ano.

O que me inspira a correr tantas provas da Adidas. Bem, apesar da popularização das corridas de rua em Brasília, as provas com boa organização ainda não são tantas. E o Circuito das Estações é uma das provas que, ao meu ver, tem o melhor custo benefício entre as realizadas por aqui. Além da boa organização, um kit bonito, sempre com uma bela camiseta, a toalhinha, que é um brinde legal, e toda a festa que é montada no dia das provas.

Além disso, por ser assinante da Revista O2, ainda pago com desconto as inscrições, o que facilita na hora de priorizar uma corrida para fazer. E o Circuito não deixa de ser um excelente laboratório. Por ser realizado sempre no mesmo local, e sempre com o mesmo percurso no ano, o atleta que faz as provas pode avaliar seu condicionamento e a sua evolução. Ajuda no momento de tomar algumas decisões em relação a treinamento e provas a correr.

Este ano pretendia até correr as 4 etapas do Circuito. Mas perdi a de outono, e fiquei com a mandala "banguela". Até dá um certo arrependimento, mas tudo bem. Aliás, este lance de completar a mandala que a organização promove é um dos principais atrativos para que os atletas optem pelas provas da Adidas. todo mundo fica querendo ter uma e a deste ano está bem bonita.

A gente fica até planejando variações. Por exemplo, já pensei em fazer uma etapa em cada cidade onde ela acontece. Além de Brasília, elas acontecem em Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro, Salvador/BA e São Paulo. Daí, fazer uma etapa em cada cidade era interessante, dando preferência, é claro, para as litorâneas. Ou para aquelas em que o custo x benefício é mais interessante.

Enfim, o Circuito das Estações vai ser, por muito tempo, uma referência entre as provas de rua. Não só pela ótima qualidade dos produtos do kit, como pela organização, marketing, mandala e tudo mais.

Ano que vem já penso em fazer novas etapas. De repente, realizando a vontade de fazer uma em cada estado.

Mas amanhã é Brasília. E lá estarei eu de novo encontrando os meus amigos corredores para um novo domingão de correria. A largada é 8h, galera! Não vamos vacilar como aconteceu na etapa de inverno. E o chip será entre até às 7h30. E preparem-se para a chuva, que deve acontecer na Esplanada amanhã.

Até amanhã e

Boas Passadas.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ROCK'IN ROLL MARATHON SERIES - ESSA EU QUERO CORRER

A fantasia preferida de alguns corredores
 na Rock'in Roll Marathon é a de Elvis 
E aí, Corredor?!

Imagina correr 42 km ou 21 km animado por bandas de Rock e outros estilos musicais em todo o percurso e no final ainda curtir um showzão com bandas sensacionais?

Já imaginou? É claro que você, corredor que é, sabe que estou falando da Rock'in Roll Marathon Series, prova que acontece desde 1998, sendo realizada mensalmente em vários estados americanos e em alguns países europeus.

No dia 04 de dezembro próximo, quando estarei aqui em Brasília enfrentado os 10 km da última etapa do Circuito das Estações da Adidas, milhares de corredores estarão nada mais nada menos que me Las Vegas correndo mais uma também etapa deste fantástico evento.

O tempo seco e frio da cidade norte-americana é compensado pela mágica cidade que é Las Vegas, que tenho certeza que assim como eu outros vários corredores têm vontade de conhecer. E a prova, meus amigos, torna a experiência mais incrível ainda para nós. 

A cada milha (contagem de distância do país que equivale a 1,6 km) há uma banda diferente tocando durante as 4h30 de duração da prova. Ritmos como Rock'in Roll, Blues, Country, Reaggae e outros mais se espalham pelo trajeto. E no final, um show com artistas mais famosos. Este ano serão 5 bandas, e entre eles Goo Goo Dolls, Counting Crows e Sara Evans. E além da música, você tem o atrativo da cidade californiana, com seus cassinos cheios de luzes e cores.

O modelo da prova foi criada em 1998 em San Diego, cidade pertencente também no estado da califórinia, e atraiu 18 mil participantes. De lá para cá, a Rock'in Roll Marathon Series já somou mais de 500 mil participantes.

Um dia eu corro essa. E é Las Vegas.

Boas passadas.


Erratas: Galera, no post passado dois erros: 1º, mencionei que a ECO30 era para acontecer em Agosto, quando na verdade era setembro o mês marcado inicialmente para a prova. 2º, a organização não registrou o mesmo tempo que o meu Garmin, e portanto o meu recorde nos 5k que eu bati na prova não é o oficial, em termos de tempo marcado pelos organizadores. Fica sendo o meu oficial, no caso. Para os organizadores, fiz em 23:18 os 5 km. Para mim, 22:40. Sendo assim, o recorde continua sendo o da Corrida Noturna da Caixa de exatos 23min, oficial, no caso (rss).

domingo, 27 de novembro de 2011

ECO30 - RECORDE QUEBRADO NOS 5K

E aí, Corredor?!

Hoje Brasília amanheceu com uma chuvinha fina e persistente que encharcou a cidade. Na verdade ela já havia dormido com esta chuva, que começou no sábado e seguiu domingo adentro. Mas nem isso atrapalhou as várias equipes de corredores, que encheram a Esplanada dos Ministérios para correr mais uma ECO30.

A prova iria acontecer em setembro, mas foi adiada por conta da forte seca que assolava a cidade. Ou seja, trocamos a seca esturricante pela chuva encharcante. Mas nada que atrapalhasse a galera de curtir mais um dia de prova. Pelo contrário, o clima fez foi ajudar a gente a desenvolver uma boa corrida.

Tanto foi assim que hoje, com tranquilidade consegui bater meu recorde pessoal nos 5 km. Deixei para trás os 23min para chegar hoje aos 22min40seg. E isso sem desespero e com total conforto. Foi a segunda prova do ano que o psicológico não me "sabotou" e o tempo todo eu corri focado. Excelente resultado para mim que, desde a maratona do ano passado tenho tentado aumentar meu ritmo, rever minhas passadas e venho tentando fazer isso acontecer de forma quase natural. O resultado apareceu hoje.

A prova aconteceu, como já mencionado, na Esplanada dos Ministérios, centro da capital federal e palco da maioria das corridas da cidade. O circuito começava com uma descida de cerca de 800m, depois uma pista plana para depois pegarmos uma subida. Logo depois uma das partes mais chatas, que era outro plano mas com uma curvinha bem fechada, sobe de novo e daí, a volta, com uma descida grande, de 1,5k,  até o fina da descida do Congresso Nacional, quando voltamos subindo, subindo e subindo até o fim.

Eis o circuito:


O clima ameno com certeza ajudou. Uma chuva fraca refrescava, o tempo não estava abafado e nem muito frio, pois não havia vento. Ou seja, ideal para correr. Não foi por acaso que consegui bater meu recorde com conforto. 

E mais: troféu no final para a Equipe X no categoria Equipe Feminina Geral, que pegou o 1º e 2º lugares do pódio. Uma vitória para as meninas que este ano colecionaram troféus e várias provas na cidade. E promessa de mais conquistas para 2012, com certeza.

E lá se vão mais 5 km corridos.

Boa passadas.

sábado, 26 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - PRIMEIROS ERROS COM CAPITAL INICIAL E KIKO ZAMBIANCHI

E aí, Corredor?!

Hoje aqui em Brasília tem o  show desta banda daqui, o Capital Inicial. E ontem, por coincidência, no rádio do meu carro tocou esta música, gravada em 2000 para a MTV. Um duo entre a banda e o cantor e compositor Kiko Zambianchi na música de kiko, Primeiros Erros.

A melodia é lenta, mas a letra me remeteu bem a um dia de corridão, e pode ser usada naquele momento em que estamos no "nirvana". 

Afinal, para nós corredores, "Meu caminho é cada manhã/ Não procure saber onde vou/ Meu destino não é de ninguém/ Eu não deixo os meus passos no chão . . ."

Boas passadas com uma excelente audição.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

POWER BALANCE COM OS DIAS CONTADOS

E aí, Corredor?!

Lembra ainda este ano e mais fortemente no ano passado a febre que aconteceu da chamada pulseira do equilíbrio, a Power Balance? Até eu mesmo comprei uma e dei de presente achando que elas realmente davam resultado, ainda mais que muitos esportistas famosos faziam questão de aparecer com uma no braço.

Mas parece que tudo aquilo que o fabricante prometia era mentira. Nos EUA, onde a febre começou, a empresa deverá perder US$ 57 milhões em indenizações a clientes insatisfeitos e, segundo comenta o site, pode até pedir falência.

A pulseira, feita de silicone, é vendida por US$ 30,00 e já foi usada por atletas como Shaquille O'Neill e Kobe Bryant, astros da liga de basquete norte-americana, e pelo piloto de F1 brasileiro Rubens Barrichello. 

O problema é que a Power Balance, fabricante da pulseira, afirma que o objeto dá mais "força, equilíbrio e flexibilidade" ao usuário. Só que, em janeiro deste ano, um grupo de consumidores moveu uma ação nos EUA e em dezembro do ano passado os irmãos Josh e Troy Rodarmel, fundadores da empresa, já haviam admitido que não existem provas científicas que garantissem os efeitos divulgados na publicidade do produto.

No início de 2011, um órgão de controle de produtos expôs publicamente as reclamações de clientes australianos e reembolsos postais foram oferecidos aos consumidores naquele país até 30 de junho e em nota a empresa ainda pediu desculpas pelo ocorrido.

A Power Balance já havia sido multada em 2010 em 350 mil euros na Itália e na Espanha outra penalização foi aplicada no valor de 15 mil euros.

Agora foi nos EUA que eles perderam uma ação, e terão que pagar US$ 57 milhões em indenizações a clientes. A empresa, afirma o site que divulgou a notícia, poderá até declarar pedido de falência.

Muita gente que eu conheço acreditou mesmo nos "poderes" da empresa e afirmaram que dava resultado. Mas, pelo visto, tudo não passou de uma indução psicológica.

É tomar cuidado com estes produtos milagrosos que viram febre e caem na moda.

Boas passadas.

Fonte: Site G1 (Globo.com)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - MICK JAGGER E LENNY KRAVITZ - GOD GIVE ME EVERYTHING I WANT

E aí, Corredor?!

A música é no mínimo empolgante, e o clip ainda ajuda a torná-la especial para um corridão gostoso. Mick Jagger, vocalista da banda Rolling Stones, e Lenny Kravitz, mais em solos de guitarra, conseguem embalar qualquer passada.

Curta:

E Boas Passadas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

POR QUE A MARATONA TEM 42,195 KM?

E aí, Corredor?!

Você sabe por que a Maratona tem a distância de 42,195 km e não de 40 km exatos?

Pois bem, comecemos com um pouco de história.

Na 1ª Guerra Médica, quando o exército ateniense lutou contra os Persas na planície de Marathónas, o general grego Milcíades ordenou que o soldado Filípides corresse até Atenas, situada a 42 km dali, para levar a notícia da vitória grega. Ele correu a distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu apenas dizer "vencemos", caindo morto logo depois.

No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, tendo que correr então 240 km em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os Persas.

O fato é que, cerca de 2.400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância inicial foi de 40 km, que foi repetida nas 2 outras olimpíadas seguintes.

Porém, em 1908, nos Jogos Olímpicos de Londres, ao medir a distância do percurso definido, entre o ponto da largada e a entrada do estádio constatou-se que havia 26 milhas, em vez de 25. Além disso, a chegada da Maratona deveria ser exatamente em frente ao camarote do Rei, o que também tornava impossível uma volta inteira na pista do estádio. 

Fixou-se assim a distância de 26 milhas e 385 jardas, o que equivale a 42,195 km. Mas a IAAF (Associação Internacional de Federações de Atletismo) só tornou esta distância oficial em 1921.

Tudo por causa do Rei.

Boas passadas.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

FAUJA SINGH - MARATONA AOS 100 ANOS

E aí, Corredor?!

Esta incrível "máquina" que é o corpo humano surpreende cada vez mais a todos, leigos ou estudiosos do tema. Já havia me surpreendido depois de contar a incrível conquista de Ed Whitlock, corredor inglês cuja última vitória foi completar a Maratona de Roterdam em menos de 4h, aos 80 anos de idade, meus amigos. 

Mas no mês passado -  isso mesmo, a notícia já não é tão nova para nós corredores - fiquei realmente boquiaberto ao saber que um corredor de 100 anos fez inteirinho os mais de 42 km da Maratona.

O feito foi conseguido pelo também britânico Fauja Singh, apelidado pelos corredores de "O Furacão de Turbante" por que corre como você estâ vendo na foto, com um enorme turbante enrolado na cabeça. 

O "Furacão" fez a prova em 8h25min, no dia 16 de outubro passado, em Toronto, no Canadá, tornando-se o mais velho maratonista do mundo. E esta foi a oitava maratona do inglês, que, é claro, entrou para o livro dos recordes pela façanha, que antes era do grego Dimitrion Yordanis que correu em Atenas, completando a Maratona com 98 anos.

Fauja Singh ainda tem outros feitos em relação a suas outras Maratonas. Em 2003,  também em Toronto, aos 92 anos de idade terminou a Maratona em 5h40min. A sua primeira Maratona foi aos 89 anos, quando completou em Londres, em 2000, com 6h54min.

Ele começou a correr aos 81 anos, há 20 anos atrás, e, ainda mais incrível, atribui a sua alimentação vegetariana a sua longevidade nas corridas e suas conquistas.

Este ano realmente os feitos dos homens nas Maratonas estão superando expectativas. Um corredor que completa aos 80 anos uma maratona com menos de 4h; outro que completa a prova com 100 anos e ainda é vegetariano; e ainda temos os quenianos - sempre eles - que estão tornando comum completar os 42,195 km em 2h03 e prometem baixar mais ainda este tempo.

E eu ainda receoso de enfrentar uma nova maratona depois de completar a minha em 4h11 (mais que o "coroa" inglês de 80 anos) e sofrer com uma cãibra por 6 km.

Boas passadas.

domingo, 13 de novembro de 2011

DICIONÁRIO DE CORREDOR

E aí, Corredor?!

O caderno Super Esportes, que vem encartado ao jornal Correio Braziliense, traz todo o dia uma matéria sobre o nosso esporte, a Corrida de Rua. Uma das matérias, inclusive, foi a da Equipe X indo para a São Silvestre, estão lembrados?

Na edição do dia 09 deste mês saiu uma matéria sobre os termos usados pelos atletas e treinadores em treinos e corridas, usados para definir alguma situação ou momento. Vamos conhecer alguns?

  • Coelho - esta, que vê transmissões pela TV já conhece. São os atletas contratados para largar na frente e ditar o ritmo mais forte do pelotão. No caso de nós, amadores, podemos encarar como aquela pessoa que a gente escolheu numa prova e que a gente fica lá, tentando acompanhar.
  • Podar - o treinador percebe que o atleta está em um ritmo acima de sua capacidade e logo o poda, avisando que se continuar, dificilmente ela chega ao final da prova. Isso é coisa que nosso treinador amigo, Nirley, não faz. Na verdade, ele ensina a gente a conhecer nossas capacidades.
  • Quebrar - quase "quebrei" na Maratona do RJ, que fiz em 2010, por conta de uma cãibra quase insuportável na panturrilha. Ou seja, quase parei no meio da prova. Simplesmente a perna teve uma hora que não respondeu mais e quase me tira da minha maratona. Fiz uma massagem, diminui o ritmo e segui em frente para completar minha primeira e única Maratona.
  • Rebocar - isso é uma das maiores habilidades do meu "irmão" das pistas, mestre Orion. Fazendo a minha primeira Meia-Maratona, a da Caixa em Brasília, eu já estava nas últimas faltando pouco menos de 1k para cruzar a chegada quando chega Orion e me "empurra" me incentivando. E Orion já fez isso com outros muitos amigos corredores. 
  • Canela Seca - este, no caso da Equipe X, é o nosso amigo Franck. O cara tem biotipo de corredor, corpo esguio e magro e não perde nenhuma competição, além de ser uma fera das pistas.
  • Pace - ritmo de cada corredor. Quem tem um relógio com esta medição ou ama ver a cada quilômetro ou odeia. É um dos balizadores para ver o condionamento.
  • Pacing - corredor que serve de referência do pace dos atletas. São aqueles que correm com o pace nas costas e marcam o ritmo de um pelotão. Teve isso na corrida da Asics domingo passado. Muito legal.
  • Sobrando - mais uma vez destaco o Franck na nossa Equipe X. Ele sobra nos treinos e nas provas. Corre muito mais que eu, pelo menos. E assim temos outros como o próprio professor, Nirley, Ivanilson, Ivan, Claudinho . . . 
  • Pelotão - a galera que se junta e segue o mesmo pace ao longo do percurso. Difícil se formar caso não tenham os pacings.
  • Educativos - são os "aquecimentos" que nosso professor dá nos treinos da Equipe. Corre de lado, calcanhar com calcanhar, tiros alargando a passada, trotinho, pula corda, pula escada no chão . . . cansa, galera. Muito.
Boas passadas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - FERRY CORSTEN E RAMIN DJAWADI - PRISON BREAK THEME

E aí, Corredor?!

O tema do seriado Prison Break, que ouvi por acaso, é bem ritmado. E serve tanto para um longão mas principalmente para uma prova de 10k ou 5k. Confira.




Boas Passadas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SÃO SILVESTRE - NOVA ALTERAÇÃO DO PERCURSO

E aí, Corredor?!

Parece que todas as novas mudanças que tinham que acontecer na tradicional Corrida de São Silvestre vão ser realizadas na prova deste ano.

Como se já não bastasse a polêmica causada pela mudança ocorrida no percurso da São Silvestre, retirando a chegada na Avenida Paulista para o Ibirapuera, a Fundação Cásper Líbero, organizadora da prova mudou novamente o percurso.

A descida da Rua da Consolação, no início da São Silvestre, foi suprimida por um trecho na Av. Doutro Arnaldo e vias alternativas na região do Pacaembu. Também o Elevado Costa e Silva (Minhocão) está fora do trajeto.

O motivo, segundo a organização, foi preservar a segurança e a integridade dos atletas.


O percurso final completo agora é o seguinte agora tem a largada na Av. Paulista, em frente ao MASP, e segue depois para a tal Rua Dr. Arnaldo, ao invés de descer a Consolação. Ainda passa pela Praça Charles Miller, Av. Pacaembu, Av. Rudge, Av. Rio Branco, Av. Ipiranga, Av. São João (pelo menos estas não tiraram do percurso), Viaduto do Chá, Av. Brigadeiro Luís Antônio e chegada no Obelisco.


O percurso completo pode ser visto no comunicado ou no site da WebRun,, fonte desta informação.


Boas passadas.

Fonte: WebRun

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MÚSICA PARA CORRER - MOONY - I DON'T KNOW WHY

E aí, Corredor?!

Esta é daquelas músicas "levanta defunto". I Don't Know Why foi a preferida em todas as pista de dança ano passado e, pelo que sei, ainda anda passeando por elas. Sempre pensando no arranjo alto astral, que realmente faz a corrida ficar mais interessante e nossas passadas aumentarem o ritmo. Som dançante e muito bom, mesmo com a letra no mínimo, reflexiva. Mas vale à pena.

Moony, com I Don't Know Why. Para curtir durante nossas passadas.



Boas passadas.

domingo, 6 de novembro de 2011

GOLDEN FOUR ASICS - A CORRIDA

Felicidade da conquista no final
da Golden Four Asics
E aí, çorredor?!

Cinco horas da manhã. Hora de acordar para a Meia Maratona Golden Four Asics. O material para corrida já estava todo preparado de véspera para que eu pudesse dormir um pouco mais e arrumasse tudo com calma. Mesmo assim, acabei esquecendo coisas.

Ao sair, já lembrei do primeiro esquecimento: não tinha passado o filtro solar. Acabei fazendo isso depois, pedindo emprestado de um amigo. E depois, esqueci de colocar a fita no braço que marcava o meu tempo de prova. Mas isso foi de menos.

Madrugada quente, saí e já tinha muita gente na rua. A gente até pensa que está todo mundo indo para corrida, mas é claro que não é isso. Vida que segue. É gente chegando da balada, gente saindo para um treino e gente indo correr, como no meu caso.

No caminho, Ivan me liga dizendo que já estava no local onde iria me pegar. Como a largada da corrida era em um local e a chegada em outro, combinamos de eu deixar meu carro no local da chegada e ele me pegar, deixando o carro dele no local da largada. Depois, levaria ele para pegar o carro.

E, depois deixar meu carro, lá fomos nós para a largada. Assim como a gente, muitas pessoas tiveram a mesma idéia. Muitos carros já estavam lá estacionados, e as barracas das equipes preparadas, esperando seus atletas.

Quando chegamos ao local da largada, de cara encontramos Aline, Thaís e Rafael. Depois veio chegando Claudio, Tião, Ivanilson, Lineke, Jailto, Franck. Enfim, "montamos" a concentração da Equipe X ali, todos se aquecendo, conversando e esperando a hora de largar.

E chegou o momento. Eram 7h10 da manhã quando começamos a correr. E, como era uma grande descida, quando percebi, já estava "rasgando". Ivan queria correr comigo e o cara é top. Aí, pensei que este era o ritmo dele, e ele, depois, me disse que imaginou o contrário. Confusões a parte, corríamos a menos de 4:30 de pace na descida. Ritmo bem forte.

Mas logo Ivan descolou e seguiu em frente. Fiquei lá, eu e meu som, correndo e enfrentando as sempre constantes "sabotagens"psicológicas. No começo, a primeira dorzinha foi a do tornozelo, que logo cessou. Na Praça dos 3 Poderes, lá pelo quilômetro 5 ou 6, começou a doer um pouco a parte posterior da coxa. Mas tudo muito psicológico mesmo. Dor muscular, pois consegui desenvolver minhas passadas mesmo assim.

Chegando a parte mais complicada da corrida, a avenida L4 norte, depois da grande descida, e depois de um posto de hidratação onde eu busquei me gel de carboidrato e não achei - perdi os dois no caminho - me vi enfrentando a minha velha batalha com o psicológico. Ele falando "não vai dar!" e eu insistindo, e correndo. As dores se intensificaram um pouquinho e eu sempre pensando demais no percurso, nas subidas que vinham, no tanto que faltava. 

No quilômetro 18, já quase no final, o que começou a doer foram os dedos, comprimidos pela meia e o calçado. Mas nada que incomodasse tanto. Mas aí, entrando na avenida que dá acesso ao Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República, veio uma energia não sei de onde e, no 19º km, aumentei meu ritmo e corri atrás do prejuízo. Afinal, tinha "gás" e sabia que conseguiria chegar sem quebrar.

E foi assim que completei a prova em 1h48. Não foi meu recorde em Meias Maratonas, que ficou com a do Rio, de agosto, que fiz em 1h47. Mas foi meu recorde em Brasília, disparado. Fiquei feliz, com a velha sensação de que poderia ter feito melhor, mas chegando inteiro, com poucas dores, todas resolvidas após um bom banho.

A organização da prova foi impecável. Postos de hidratação, sinalizados com 100 metros de antecedência, com muita água e isotônico. O percurso todo protegido por cones e guardas, além de pessoas da organização. Medalha e kit maneiro, sendo que a medalha é bem diferenciada. Enfim, uma  prova muito interessante. Tanto que já estamos estudando fazer as 4 ano que vem, uma em cada cidade.

Programe a Golden Four Asics para o ano que vem se você corre. Muito boa mesmo.

Boas passadas.