sábado, 30 de outubro de 2010

TRISTE ESTATÍSTICA

E aí, corredor?!

Uma triste constatação trazida pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: o Brasil está virando um país de obesos. Metade de nós está fora de forma.

Segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares do instituto, de 1975 a 2003 a proporção de brasileiros acima do peso mais que dobrou, saltando de 20% para 41%. Em 2009 chegou a 50,1% entre homens e 48% para as mulheres. Os cálculos ainda apontam crescimento com índice de 65% da população obesa em 2018, número igual aos dos Estados Unidos.

Ao lado do cigarro, a obesidade é quem mais provoca mortes no mundo, quase ocupando a posição nº 1 como ameaça mais grave à saúde pública, isso também por que não para de crescer.

Alimentação saudável, atividade física e exames clínicos regulares, para evitar doenças do coração, hipertensão e diabetes decorrentes ainda são as melhores maneiras de se prevenir a obesidade. Mas refeições feitas fora de casa, comida mais industrializada, calórica, barata e em maior quantidade se transformam cada vez mais em alimentação padrão, independente da região.


Então, vamos correr, galera, e ainda incentivar os amigos e família a praticar alguma atividade física para mudar esta drástica estatística.


Boas passadas.


Fonte: Revista O2 - Edição de OUT/2010.

domingo, 24 de outubro de 2010

10 MILHAS DA MIZUNO 2010 - SURPRESA E REALIZAÇÃO

E aí, corredor?!

Mais uma corrida oficial se passou e foi mais uma prova sensacional da 10 Milhas da Mizuno. Ano passado ela já foi para mim, entre as provas que corri, a melhor. Este ano parece que não vai fugir à regra, pois a prova que corri hoje foi perfeita.

A manhã fria e nublada de Brasília já anunciava a possibilidade de uma boa corrida. A temperatura estava ideal para nós atletas. A largada foi dada pontualmente às 8h da manhã. Nem mesmo a pequena fila para entrega de chips, que atrasou alguns atletas, impediu a organização de seguir à risca o horário determinado. Aliás, para mim a única falha na organização é esta entrega de chip no dia da prova, um erro que acontece em todas as provas realizadas na cidade. Mesmo com um bom staff para entrega dos mesmos, acaba dando problemas por que nem todo mundo consegue chegar tão cedo para conseguir pegar os chip.

A prova, como já mencionado, é toda realizada no Eixo Rodoviário Sul, o Eixão Sul, uma grande avenida que corta todo o bairro da asa sul e com tráfego de veículos intenso durante a semana mas que nos domingos e feriados é fechado, sendo usado só para o lazer dos moradores da cidade.

Este ano porém, ao contrário do ano passado, os atletas que correram as 10 milhas (mais de 16k) tiveram uma surpresa: ao invés de darmos duas voltas pelo circuito, íamos direto em direção a Asa Norte, fazendo só uma volta. Com isso tivemos que fazer toda a subida do Eixão Sul e ainda passarmos pelo viaduto que liga os dois bairros, Asa Sul e Asa Norte, o chamado Buraco do Tatu, e corrermos pelo Eixão Norte até a altura das quadras 01 para voltarmos até o ponto da largada, passando novamente pelo Buraco do Tatu e pegando suas subidas e descidas. 

A prova começou na altura das quadras 11 da Asa Sul. De lá corríamos para o final do Eixão Sul para voltarmos, passando pelo ponto da largada. Aí os atletas que estavam correndo em dupla, cada qual pouco mais de 8k ou 5 milhas, já tinham um retorno para completar a primeira volta na altura das quadras 06. E nós que fizemos as 10 milhas ou cerca de 16k, como mencionado, seguíamos reto até o Eixão Norte para de lá voltarmos para o ponto de largada, completando a prova.

O começo era de uma boa descida e depois, na volta, uma subida que tem um início intenso mas pequeno, depois um pequeno plano para depois encararmos a grande subida do Eixão Sul. Aí, depois de mais ou menos 1k, continua a subida, mas mais branda. Descemos para o Buraco do Tatu e saímos no Eixão Norte, em uma subida pequena mais íngreme. Corremos em uma descida e depois plano até as quadras 01 e voltamos, passando pelo terreno plano, a subida para entrar no Buraco do Tatu, descemos já no Buraco e pegamos uma parte plana para depois encararmos a subida da saída do Buraco já no Eixão Sul. Aí, pegamos um terreno de boa descida até a chegada.

Apesar da grande subida do Eixão Sul, o maior desafio mesmo foram as subidas do Buraco do Tatu. Isso por que a maioria dos atletas não estuda o percurso antes e todos esperavam dar duas voltas, correndo apenas no Eixão Sul, na pequena parte desenhada para as 10 milhas. De repente, todos tiveram que encarar toda a avenida e sua grande subida, além de passar pelas subidas do viaduto, o que não estava nos planos de ninguém pelo que pude perceber nos comentários. 

Tivemos muitos postos de água, todos bem distribuídos no percurso e com farta distribuição do líquido. E ainda conseguimos pegar água gelada, mesmo na volta. O percurso estava bem sinalizado e indicado. Enfim, uma corrida perfeita na organização.

Corri o tempo todo com Aline, cadenciando e dando força nas passadas. Estou ajudando ela a se condicionar para a Volta da Pampulha, como já mencionei em outros posts, e esta foi a primeira prova oficial que ela vez com distância maior que 10k, o que a deixou ansiosa para correr a prova. Fizemos a prova em um bom tempo de 1h34, sendo que no final Aline, mesmo reclamando de dores na panturrilha, deu um sprint e completou as 10 milhas com toda a garra e emoção. Agora, ela nem precisa mais de ajuda e já disse para que eu fizesse minha prova, sem precisar correr com ela, na Pampulha. Ficou metida (rss).

Uma excelente prova em um ótimo dia para correr. Muito bom mesmo.

Entre tantos amigos que tive a grata satisfação de encontrar, como a galera da Equipe X, não posso deixar de citar a Alessandra, que acompanha a tanto tempo o E AÍ CORREDOR e me ajuda a fazer alguns posts. Ela estava lá, correndo as 10 milhas sozinha. 

Boas passadas.


P.S.: Leia o post do ano passado: 10 MILHAS MIZUNO - MELHOR CORRIDA DO ANO

sábado, 23 de outubro de 2010

AMANHÃ É DIA DE 10 MILHAS DA MIZUNO

E aí, corredor?!

Amanhã é dia da corrida que, para mim, foi a melhor que corri ano passado em Brasília: 10 Milhas da Mizuno. E tenho certeza que este ano, com o sucesso das corridas de rua e o número crescente de adeptos, o Eixo Rodoviário Sul, o famoso Eixão Sul, vai estar lotado de atletas enfrentando as 10 ou 5 milhas do percurso.

Quem se inscreveu poderia optar por correr só as 10 milhas ou dividir o percurso com um amigo. E muita gente prefere mesmo é dividir e são vários os motivos apontados: não gostar de dar duas voltas no mesmo circuito, a altitude de Brasília que atrapalha e dificulta a respiração e consequentemente a corrida, a vontade de correr com um amigo e por aí vai. 

O mais importante é aproveitar esta prova, que realmente é empolgante. Afinal, destaco, o Eixão Sul não tem um percurso dos mais difíceis entre os utilizados em Brasília. E o percurso escolhido especialmente pela organização, além do desenho do circuito, facilita em muito nossa performance. Terminamos a prova em uma deliciosa descida, uma coisa, repito, inédita em provas realizadas em Brasília. E dos mais de 8k de prova, metade e de subida e metade é descida. Aliás é com a descida que começamos a correr. Tudo de bom.

Por isso lá estarei eu, mandando ver nas 10 milhas, pouco mais de 16k. E desta vez com uma missão diferente: correr auxiliando uma pessoa. Como vocês sabem, estou ajudando Aline na sua busca por um bom condicionamento para a Volta da Pampulha, e esta será a primeira prova oficial dela depois que a gente começou a correr nos finais de semana com este objetivo. Na verdade, corremos só dois finais de semana antes da prova. Agora vem a Mizuno para ratificar que Aline tem toda a condição de correr tranquila a Pampulha.

A Equipe X também estará bem representada lá, com sua barraca e seus amigos corredores. Querendo e estando amanhã por lá, apareça para conversar. A turma é muito maneira.

Até amanhã então aos atletas que vão curtir as 10 Milhas Mizuno em Brasília e ...

Boas passadas.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"ACERTE O PASSO (E O PACE)"

E aí, corredor?!

Mais uma interessante matéria que saiu na Revista O2 deste mês de outubro. Um dos principais dilemas do corredores amadores é encontrar o seu pace ideal (aliás, aqui peço desculpas por que tenho usado esta palavra - pace - de maneira errada. Se escreve assim, pace, e não pacer com estava utilizando). E a matéria dá uma ajuda para conseguirmos pelo menos ter uma idéia de como atingir este pace ideal.

"O conhecimento do pace ideal tem várias vantagens: com ele você poderá traçar metas possíveis, conduzirá os treinamentos dentro dos seus limites e evitará cometer erros de estratégia na prova - largar muito forte e não ter pernas para o final, poupar energia demais durante a corrida e cruzar a linha de chegada sentido que poderia ter forçado mais, etc.

O ritmo é medido em minutos por quilômetro e existem diversas fórmulas matemáticas que ajudam o atleta a descobrir qual  é o seu pace ideal para determinado tipo de prova. Na meia-maratona basta analisar o tempo final de uma prova de 10k:

  • Se você fez a prova em 1h (6min/km) acrescente 20 a 30 segundos no pace dos 10k para ter a média para os 21k, ou seja, você poderá manter o ritmo em 6min20s e 6mine30s por quilômetro e finalizará a prova em 2h13min e 2h16min.
  • Se o seu tempo nos 10 k é de 50min (5min/km), acrescente de 15 a 20 segundos no pace para ter a média dos 21k. Isso quer dizer que você poderá manter o ritmo entre 5min15s e 5min20s por quilômetro ma meia-maratona e finalizará a prova em 1h50min e 1h53min.
  • Para quem corre os 10k em 40 minutos (4min/km) acrescente 10 a 15 segundos e seu pace médio na meia-maratona deverá ficar entre 4min10s e 4min20s por quilômetro com tempo total de prova entre 1h28min e 1h31min.
Para a Maratona o cálculo é mais complexo e o que é considerado mais preciso é o utilizado pelo dr. dave Martin, professor da Universidade da Geórgia/EUA e utiliza a fórmula 4,76 x Y onde 4,76 é a constante para quem corre os 10k acima dos 33min e Y o melhor tempo recente nos 10k.

Se pegarmos o exemplo de um atleta que consegue correr os 10k em 50 min, teremos a seguinte conta:
maratona = 4,76 x 50 /  maratona = 238min ou 3h58min

Para os 10k, prova mais popular no Brasil, para saber seu pace ideal basta você descobrir ritmo nos 3.000 metros. Corra a distância o mais rápido possível e depois acrescente de 20 a 30 segundos ao pace obtido. Se você percorre os 3 mil metros em 15 minutos, sem pace médio deve ficar entre 5min20s a 5min30s e completaria a prova entre 53 a 55 min."

Vou confessar para vocês que, apesar do treinador já ter falado qual seria o meu pace ideal, eu nunca conseguia entender muito bem como calculá-lo de verdade, o que tornou a matéria uma ótima fonte de consulta para mim. Tem mais informações na Revista O2 o que faz ser interessante adquirí-la. 

Fico confortável em dar esta sugestão de você que pratica a corrida de rua com regularidade comprar a revista e até mesmo assinar por que já citei diversas vezes o quanto ela é boa, para mim ainda a melhor do segmento. A edição de outubro tem ainda matéria sobre como conservar seu tênis de corrida, a história das Maratonas, entre outras muito boas. Vale a pena mesmo.

O site da revista está entre o ESTE EU RECOMENDO aí ao lado.

Boas passadas.

Fonte: Revista O2 - edição de outubro/2010 (por Cesar Candido dos Santos)

sábado, 16 de outubro de 2010

10 MILHAS DA MIZUNO TEM SUA 2ª EDIÇÃO EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

No próximo final de semana, mais precisamente no domingo, dia 24, será realizada a 2ª edição das 10 Milhas da Mizuno em Brasília. A primeira aconteceu ano passado, no dia 8 de novembro, e eu estava lá.

Além do diferencial da forma de contagem da distância, em milhas, a prova da Mizuno tem muitos diferenciais que a qualificaram para mim como a melhor corrida de Brasília ano passado: o percurso, todo no Eixão Sul (Eixo Rodoviário Sul) que não exige tanto de nós atletas como a Esplanada dos Ministérios e o Eixão Norte; o término da chegada em uma deliciosa descida, exclusividade em provas organizadas na cidade, já que todas que participei ano passado e este ano terminavam em uma subida, mesmo que leve, mas era uma subida; um grupo de pessoas contratadas apoiavam e incentivavam nossas passadas, o que ajudava a não desanimarmos. Isso é legal por que a população de Brasília não tem o costume de prestigiar as corridas que aqui acontecem e é sempre bom ter uma galera nos motivando; o início do horário da prova, às 8h da manhã. As provas na cidade começam normalmente às 9h e os atletas mais lentos geralmente ainda estão correndo quando o sol já está mais forte, entre 10h e 11h.

Por tudo isso e outras coisas mais, a ansiedade para percorrer as 10 Milhas da Mizuno deste ano é ainda maior que ano passado. Terminei a prova, correndo de maneira confortável, em 1h18, um tempo até alto e um pacer quase de 5 min/km. Mas foi nesta prova que passei a começar a perceber que o melhor da corrida é ter prazer em fazer a prova, curtindo cada detalhe e cada momento dela, mesmo aquele em que é só a gente "conversando" com o nosso corpo, totalmente focado.

Outro detalhe é que vai ser a primeira prova oficial da minha "aluna" (rss) Aline, depois que ela pediu para que eu a acompanhasse a ajudasse em corridas de maior volume (maior distância) nos finais de semana e feriados, já que os treinos da Equipe X com o professor e amigo Nirley acontecem basicamente às terças e quintas. Ela está encarando como uma preparatória para a prova que ela mais deseja correr este ano, a Volta da Pampulha, que tem 18k e correr bem as 10 Milhas (pouco mais de 16 km) será um grande incentivo para ela com certeza.

Então é esperar o domingo, dia 24, chegar para curtir mais uma corrida boa nas ruas de Brasília. Nos encontramos lá.

Boas passadas.

Posts sobre o assunto: 10 MILHAS MIZUNO - MELHOR CORRIDA DO ANO (NOV/2009); 10 MILHAS MIZUNO - BRASÍLIA (NOV/2009)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

COMERCIAL NIKE - MEN X WOMAN

E aí, corredor?!

Ótimo comercial feito pela Nike. Apesar de trazer um certo espírito de competição, tão inerente a qualquer prática esportiva, a mensagem mesmo é, pelo menos para mim, "Vamos Correr ! ! ! ".


Na minha modesta opinião, o melhor mesmo é correr junto com elas (rss).

Boas passadas.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CORRIDA SEM COMPROMISSO - 14K EIXÃO SUL

E aí, corredor?!

O Eixão é uma grande avenida de seis faixas que corta as duas asas do Plano Piloto, sul e norte, que tem, nos dias úteis, um intenso tráfego de veículos mas que no final de semana e feriados é fechado, de 6h às 18h, para prática de esportes e lazer para os moradores destes dois bairros, Asa Norte e Asa Sul.

O local ainda é utilizado para diversas provas oficiais de corrida de rua. Por lá passam a Volta do Lago Caixa, a Euroamericana, parte da Corrida do Fogo, Meia Maratona Internacional da Caixa, 10 Milhas da Mizuno, entre outras. 

A distância de cada Eixão é de 6,5k. Ele todo tem cerca de 15k, considerando aí o túnel chamado de Buraco do Tatu. Ele é bastante utilizado para treinamento pelos corredores e ciclistas, que povoam pela manhã principalmente o local para sua prática esportiva.

E hoje, da 12 de outubro de 2010, foi a vez de colocar o treinamento que está sendo realizado por Aline comigo à prova. Minha proposta a ela: fazer o Eixão Sul todo, ida e volta, saindo da altura do Cine Centro São Francisco, que fica entre as quadra 102/103 sul, e indo até os cones no final da avenida para depois voltar até o ponto da nossa largada. A princípio a idéia era fazer, portanto, cerca de 12k. Ela prontamente aceitou.


Ivan, outro grande amigo da Equipe X que está se recuperando de uma contusão que o deixou cerca de 2 meses parado e recentemente voltou aos treinamentos também iria correr, mas um compromisso com Isabela, sua filha que também treina com a Equipe, impediu-o de ir. Ele a acompanhou na Candaguinha, corrida para crianças que acontece todos os anos em Brasília. 

Enfim, voltando a nossa Corrida Sem Compromisso/Treinamento para Volta da Pampulha, às 8h da manhã já estávamos começando a dar nossas passadas. Levei meu cinto com garrafinhas de água, GPS e tudo o que precisava para fazer da corrida o mais confortável possível para nós dois e que desse depois para aferirmos nossos resultados.

Depois de 1h23, conseguimos completar o percurso, e com folga. E a nossa surpresa foi que, a pedido mesmo da Aline, acabamos correndo mais. Fomos, na volta, de cone a cone, ou seja, dos limites que bloqueiam o acesso dos carros nas extremidades do Eixão. A distância total assim acabou sendo de 14k, aferido pelo GPS. Tempo de corrida de 1h23. Pacer médio de 5min56/km.

A escolha do Eixão Sul foi pelo fato de ser lá o local da realização das 10 Milhas da Mizuno, corrida que servirá também de preparatório para a Volta da Pampulha para a Aline, e pelo percurso mais tranquilo que o Eixão Norte, já que não queríamos correr no Parque da Cidade, local que utilizamos bastante nos nossos treinamentos de final de semana. 

O Eixão Sul, como já relatado em outros posts do E AÍ, CORREDOR, tem subidas leves e apenas uma mais forte, mas nada considerada à grande subida existente no Eixão Norte. No nosso caso, que começamos correndo no início da avenida seguindo em direção ao final, começamos descendo e na volta é que enfrentamos a maior subida, que a gente conseguiu superar até com uma certa facilidade, para nossa grata surpresa.

Quando estávamos chegando ao ponto de largada, e portanto ao final planejado de nosso treino, Aline achou que dava para ir até os cones do início, como já mencionei, e lá fomos nós, o que aumentou nosso treino em 2k de distância. 

Na minha pouca experiência como corredor, já disse a Aline, como já foi falado pelo nosso amigo e treinador Nirley, que ela está mais do que pronta para vencer os 18k da Volta da Pampulha, uma corrida que acontece em uma cidade onde a altitude é bem menor que Brasília, com um percurso basicamente plano e, se repetir os últimos anos, sempre com temperatura agradável e boa umidade relativa do ar, tudo bem diferente do que enfrentamos para treinar na capital federal diariamente.

Faltando 53 dias para a Pampulha, foi o primeiro grande desafio de mais de 1h correndo e de mais de 11k correndo que Aline havia enfrentado e por isso foi uma grande experiência para ela sentir se dava para vencer a corrida de Belo Horizonte. E, com certeza, como ela mesma relatou, a confiança agora ficou bem maior.

Parabéns pela superação, Aline, e correr é isso aí, mais do que superar metas, é sempre correr com o prazer de curtir a chance de vencer um desafio imposto, sem deixar o conforto na hora das passadas de lado. E isso você demonstrou durante todos os 14k, já que a cada 3k eu perguntava como você estava, depois de relatar a distância percorrida, o tempo de treino e o pacer do momento.

E vamos correr por que ainda "tem chão" até podermos dar nossas passadas na Volta da Pampulha. E quem quiser se juntar a nós nesse "treinamento" é só se prontificar. Nosso próximo desafio será as 10 Milhas da Mizuno, dia 24 de outubro, quando enfrentaremos 16k de distância. Vamos nessa?

Boas passadas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CORRIDA SEM COMPROMISSO - CORRIDA DA PONTE

E aí, corredor?!

Domingo aqui em Brasília aconteceu uma das corridas consideradas mais bonitas da cidade, em relação ao visual proporcionado pelo percurso, a Corrida das Pontes, que é realizada entre a Ponte das Garças e vai até a Ponte Costa e Silva, com a saída e chegada no Pontão do Lago Sul, um dos locais aprazíveis da cidade. 

Eu, que não consegui me inscrever para a prova, pensei em correr na "pipoca", mas não cheguei a tempo e por isso resolvi fazer mais uma Corrida Sem Compromisso e, como já estava por lá, optei pelo Lago Sul, começando a correr a partir da Ponte JK, a mais nova e mais bonita ponte da cidade, um dos cartões postais de Brasília.


Corri mais uma vez acompanhado da minha amiga Aline, da Equipe X, a quem estou ajudando no condicionamento para enfrentar os 18k da Volta da Pampulha em dezembro.

Nosso propósito foi fazer 1 hora de corrida. Como já mencionei, largamos da Ponte JK, atravessando ela em direção ao Lago Sul. O percurso é um dos mais complicados do bairro  por que é recheado de subidas, tanto que é considerado muito difícil pela organização da Volta do Lago Caixa, prova que passa por lá.


Para quem não sabe ainda, o Lago Sul é o bairro mais nobre da capital federal. Localizado no Plano Piloto, é povoado por mansões caríssimas. Além do Lago Sul, compõem o Plano Piloto o Lago Norte, a Asa Norte e a Asa Sul, todos fazendo parte da cidade de Brasília, junto com o Cruzeiro e o Guará.

Voltando a nossa corrida, após nossas passadas medimos no odômetro do carro a distância que percorremos, que foi de 9,4 km, quase a mesma distância da Corrida das Pontes, de 9,5k.

Apesar de complicado por conta das muitas subidas, o percurso que fizemos é interessante por dois grandes motivos: 1) temos um espaço próprio para correr, a ciclovia do Lago Sul, o que nos garante mais tranquilidade para correr, apesar de termos que dividir este espaço como nossos amigos ciclistas e, em alguns trechos, com os ônibus; 2) a proximidade do  Lago Paranoá, que além de nos garantir um belo visual, ainda nos ajuda amenizando um pouco o calor e aumentando um pouco a umidade relativa do ar, que é mais agradável que em outros pontos da cidade. 

O calor estava intenso, já que começamos a correr por volta de 9h30 da manhã e terminamos às 10h30 mais ou menos. Porém, como esses dias o calor na cidade tem sido muito forte, o começo da prova já foi sob um sol abrasador. Somado às muitas subidas, mais na ida que na volta, ainda tivemos que enfrentar um forte vento contrário que fez com que tivéssemos que imprimir mais força nas passadas. 

Como não tínhamos levado água acabamos tendo que parar para comprar em uma loja de conveniência e fizemos isso completando a primeira metade de nossa corrida. Paramos então para nos hidratar e refrescar o corpo.


Depois de corrermos os 9,4k veio a sensação do "dever cumprido" e a alegria por ter completado mais uma corrida. Aí foi comemorar com um revigorante e delicioso açaí da Mormaii. Muito bom.

Boas passadas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

CORRIDA, UM ESPORTE DE GRUPO

E aí, corredor?!

Uma das motivações para optar pela corrida de rua foi o fato de que não dependia de ninguém além de mim mesmo para praticá-lo. Acreditava ser a corrida um esporte solitário mesmo. A gente pegava nosso tênis, escolhia o local e começava a dar nossas passadas. 

Hoje percebo o quanto a corrida é um esporte que socializa, de grupo mesmo. Tá! Não preciso de ninguém para correr, mas correr com alguém do lado é muito melhor e, principalmente hoje em dia, está cada vez mais fácil achar que queira correr com a gente.

Na Equipe X, nosso amigo e professor Nirley, em alguns dias que não temos normalmente treinos como nos finais de semana, chamava algumas pessoas para, voluntariamente, correrem um circuito por ele verificado. O número de pessoas, pelo menos nas vezes que tive a oportunidade de ir, nunca era menor que 30 pessoas.

Nós mesmos, alunos, resolvemos fazer também corridas interativas, as chamadas por nós de Corridas sem Compromisso, e também o número de pessoas que ia era sempre maior que 30 pessoas. Fora a curtição da corrida, ainda, como nas corridas feitas por Nirley, fazíamos sempre um tipo de confraternização no final.

Isso por que o número de pessoas envolvidas e de amigos que conquistamos no esporte só cresce. Dia desses estava viajando pelo Ceará, mais precisamente em Fortaleza, no Beach Park. Lá, vi um corredor com a camisa da Meia Maratona Internacional do RJ, que acabara de correr. De repente, na fila para comprar ingressos começamos um animado papo sobre nosso esporte e, ele como morador de Fortaleza, falou-me sobre sua cidade natal.

E nos treinos. Em nenhum momento fico sozinho no momento que o professor nos fala para "rodar" nossos tradicionais 3k, ou mesmo 4k ou até mais. Sempre tem alguém junto. E isso desde que comecei na Equipe X, mesmo quando era um anônimo entre os colegas. E hoje é muito mais assim. Sempre tenho alguém para dividir a minha experiência de correr daquele treino. 

Isso tudo me fez chegar a conclusão que correr, definitivamente, não é um esporte solitário. Muito pelo contrário, é mesmo bem sociabilizante. Pode conferir.

Boas passadas, com os amigos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

MAIS UMA BOA PROPAGANDA DE TÊNIS DE CORRIDA - ADIDAS

E aí, corredor?!

um mundo das propagandas é realmente fascinante. Quando vemos uma peça boa, criativa e interessante sendo veiculada é algo realmente sensacional. Tudo bem, estou falando com meu lado publicitário. Mas é muito bom ver um filme bom. 

A Adidas arrebentou neste comercial. Veja se você concorda. Eu achei maneiríssimo.


Muito bom, não?!

Boas passadas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

QUANDO CORRER VIRA UMA NECESSIDADE

E aí, corredor?!

Quando comecei a correr, fiz por que, em um momento conturbado da minha vida, precisava de alguma "válvula de escape" e, como sempre fui adepto a esportes, analisei todos os prós e contras dos que pretendia praticar e cheguei a conclusão que o melhor era a corrida. Isto numa época em que não existia este frenesi todo em cima do esporte.

De lá para cá já se vão 4 anos, oficialmente. Até mais, se levarmos em conta que comecei a correr em maio de 2006 mas considero mesmo a data de 25 de agosto de 2006, quando corri minha primeira prova oficial.

Já tive vários momentos na corrida. Aquela vontade enorme de estar sempre dando minhas passadas, a superação de recordes pessoais a cada corrida e, logo depois, a dificuldade em "quebrar tempos". A novidade de participar de um grupo de corridas, as provas fora de Brasília, o aumento das distâncias até que, finalmente, superei os 42,195 km da maratona. Tive ainda a desmotivação ou falta de, digamos, horizonte tendo em vista que não conseguia mais bater meus recordes pessoais, tanto de distância como de tempo, e não conseguia enxergar em como superá-los mais ainda.

Enfim, passei por diversos momentos até chegar ao estágio atual, onde correr virou uma necessidade para mim, tão essencial quanto andar ou respirar. Quando estou chateado por algum motivo, pego meu tênis e vou dar minhas passadas. Também quando estou feliz, penso em logo comemorar esta felicidade dando minhas passadas. Nada para fazer? Que tal dar minhas passadas?

É claro, há tempo para os outros prazeres da vida. Mas correr virou uma referência. E eu, no início, nem pensava que ia chegar a este nível de satisfação com o esporte. Virou mesmo um vício. Para mim, é algo sensacional quando começo a correr, sempre distâncias consideráveis (mais de 5k pelo menos). É quando não penso em nada, apenas me concentro automaticamente no meu corpo, respiração, passadas e vou desbravando os quilômetros.

Hoje não preciso impor metas. Corro por total prazer de estar correndo, de poder correr. Claro, coloco alguns objetivos. Em 2006, meu objetivo era procurar um esporte que pudesse praticar com frequência, sem paradas por conta de falta de um grupo para praticar ou de um local próprio (como era o caso da natação, ciclismo ou futebol que praticava). Em 2007, meu objetivo era conseguir quebrar meus recordes de tempo nos 10 km e depois dos 5 km. Em 2008, era correr as provas de revezamento junto com a Equipe X e participar desta equipe, agora praticando o esporte com orientação de um profissional.

Em 2009, correr uma Meia Maratona, elegendo como corrida do ano a Meia Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro que naquele ano foi disputada em setembro. E finalmente em 2010 a prova do ano foi a Maratona, que também fiz na cidade maravilhosa.

Mas depois destas metas, e depois de um tempão correndo, não ficava naquela de "chega de correr!". Talvez tivesse ficado meio sem "pique" depois de uma meta destas cumprida, mas logo depois colocava outro objetivo e principalmente, não pensei mais em parar de correr.

Uma das coisas que fiz foi parar de colocar como principal meta correr bem uma prova. Isso, pelo que tenho visto, realmente tem desmotivado muitos amigos corredores depois que cumprimos a distância. Se a pessoa não coloca imediatamente outra meta, acaba desmotivando. Isso por que ainda não foi definitivamente contaminado pelo "bichinho da corrida". Vem uma mestrado ou pós-graduação, uma prova de concurso, uma viagem de férias, algo que faz ela parar e para voltar é um sacrifício.

Não sei explicar como que eu, de uma pessoa que detestava correr, virou um apaixonado pelo esporte. Não sei explicar como atingi este nível de motivação constante na prática. Sei que hoje não consigo mais parar. Tenho como objetivos correr uma corrida toda com o máximo de conforto físico e respiratório e não me lesionar para não precisar parar. Só. talvez estes sejam os motivos que me mantenham com a mesma "pegada", ou ainda mais. E, é claro, escrever o E AÍ, CORREDOR também é um grande motivador.

Enfim, o que posso dizer é: se você já conheceu os prazeres de correr, não desista. Insista mesmo naquele momento de maior desmotivação. Vale a pena, pode ter certeza.

Boas passadas.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PAGANDO MAIS PARA TER O UM BOM CALÇADO PARA CORRER

E aí, corredor?!

O último par de tênis que comprei para utilizar em minha prática esportiva foi um ótimo e surpreendente Saucony, marca ainda desconhecida da maioria dos brasileiros mas já consagrada nos EUA e em outros países do mundo. Um tênis leve, macio, com bom amortecimento e extremamente confortável.

Bem, mas o post aqui não é para fazer "propaganda" do Saucony, mas para novamente falar do problema da sobretaxa que a Camex imputou e aumentou para os calçados de alta performance que nós mais utilizamos, os nossos queridos e importantes companheiros os tênis.

Comecei com a história do Saucony para mencionar que ele foi o último calçado que comprei, em abril de 2010. Faz pouco tempo? Até que não se considerarmos que, no meu caso que corro e treino com o calçado, o tempo de vida útil de suas propriedades tem validade de cerca de 6 meses mais ou menos, isso se alternamos o seu uso com outro calçado. Este mês expira este prazo para a minha compra, e eu, que comprava um tênis a cada 3 meses por precaução, parei com essa história por que dinheiro, para mim, não é capim e não estou afim de gastar minha graninha comprando um Olympikus, marca da Vulcabrás que foi a única beneficiada com a sobretaxa, já que ela, por ser nacional, não teve seus calçados sobretaxados.

Veja bem, nada contra a proteção a indústria nacional, acho isso importante para nossa economia. Mas para que possamos sobretaxar um produto acredito que é importante que o fabricante nacional tenha que ter similares que, pelo menos sejam quase tão bons em tecnologia como os que vêm de fora.

Acontece que a Vulcabrás não tem tecnologia suficiente para fabricar calçados como os da Mizuno, Asics, Nike, Adidas ou mesmo Saucony. Eu, e acho que boa parte dos meus amigos corredores, simplesmente não  confiamos nossos pés aos tênis da Olympikus. E a gente, que ficou ouvindo e ainda ouve o blá blá blá de especialistas para que usemos o melhor calçado se quisermos ter vida longa nas corridas ficamos meio vendidos, perdidos mesmo nesta briga de fabricantes de calçados.

Agora, com esta guerra entre os fabricantes, um bom tênis de corrida das fabricantes "estrangeiras" teve um aumento de 50 a 60 reais e que pode aumentar já neste mês já que, além de aumentaram o valor da sobretaxa, ainda os calçados fabricados na Malásia, Vietnã e Indonésia. Agora, nós corredores que queremos comprar um calçado de performance e levamos 3 meses para fazer uma nova compra gastamos 200 reais a mais por ano para manter esta nossa necessidade.

Bom, para você que ainda não caiu a ficha sobre o assunto, a revista Runners tem uma matéria bem interessante e completa que explica bem esta história, e o quanto ela nos afeta. Leia e comprove. Está na revista impressa, edição do mês de setembro, e também no site (clique aqui para ler a matéria no site).

E é isso. Tenho que comprar um novo tênis, que será um novo Saucony, por que já se passaram 6 meses da minha última compra e não quero me lesionar. Mas já sei que vou morrer numa grana.

Boas passadas.

OBS.: Outros posts sobre o assunto - Mais Anos de Sobretaxa (SET/2010); Mais detalhes Sobre os Tênis (ABR/2010); Sobretaxa Agora é Lei (SET/2009); Mais Sobre a Sobretaxa dos Tênis (AGO/2010); Corredores Ameaçados (JUN/2009).

domingo, 3 de outubro de 2010

CORRIDA SEM COMPROMISSO - 13K DO EIXÃO NORTE

E aí, corredor?!

Dia de votação em todo o Brasil e eu elegi a data para mais uma corrida sem compromisso, desta vez correndo sozinho mesmo pelos cerca de 6 km de distância do Eixão Norte.

Já falei, mas não custa repetir. O Eixão é uma grande avenida de 6 faixas, 3 pra cada sentido, que corta os dois principais bairros do Plano Piloto de Brasília, a Asa Sul e a Asa Norte. A extensão de cada Eixão, sul e norte, é de aproximadamente 6 km, sendo que mais 1k fica reservado para o chamado Buraco do Tatu, um túnel que une os dois Eixões, o sul e o Norte. Aos domingos e feriados ele ele é fechado para aceso de veículos e aberto para pratica esportiva e diversão dos moradores de 6h até a 18h.

Já corri diversas vezes no Eixão Norte, sempre em provas oficiais como a Meia Maratona Internacional da Caixa e a Corrida do Fogo. Também já fiz uma Corrida Sem Compromisso, correndo com o Ivan na preparação para a Maratona do Rio de Janeiro de julho, quando fizemos o início do Eixão Norte até a altura das quadras 04 da Asa Norte. Mas nunca tinha feito uma Corrida Sem Compromisso no Eixão Norte todo, um fato inédito mesmo.

Acabei não chamando nenhum amigo para correr por conta do compromisso das eleições, já que cada um escolhe o seu momento melhor para votar e ia ser mesmo difícil encontrar alguém. Assim, resolvi dar minhas passadas sozinho. Mesmo assim, no início da minha corrida ainda encontrei uma amiga da Equipe X, que identifiquei por conta da camisa que ela estava correndo que era da Equipe. Aliás, tenho até que, desde já, pedir desculpas a ela por não saber seu nome, mas foi muito bom encontrá-la e correr junto por este pequeno trecho. Ela estava treinando para as 10 Milhas da Mizuno, prova que também estarei fazendo no dia 24 de outubro.

Bom, o Eixão Norte tem um trajeto bem mais difícil que o do Eixão Sul. Ele é cortado por grandes subidas nos 6k de extensão. Para quem está indo o sentido norte/sul as subidas são maiores e para o contrário é um pouco mais tranquilo. O que torna um bom local para condicionamento.

Encontrei, além da amiga da Equipe X, outros colegas corredores lá, conhecidos e não conhecidos. Acabei fazendo 13k, ida e volta, em 1h15, pacer médio de 5:48 min/km. Corri tranquilo, sem pressa. Os 13 km foram contados no meu GPS e acredito que tenha sido por que fui um pouco além dos limites do Eixão Norte, indo até a entrada do Buraco do Tatu. 


Comecei correndo no final do Eixão Norte, mais perto de onde moro e onde deixei meu carro. O sentido era o mais difícil - norte/sul - onde as subidas são maiores, mas sem problema por que a volta tinha mais descida. 


O tempo estava quente por conta da chuva do dia anterior que brindou a cidade, depois de mais de 120 dias de seca. Quente mais úmido, o que tornava a corrida agradável na maior parte. Só no final é que senti o forte calor e não levei água, um grande erro. Mas consegui correr e, para variar, foi muito bom correr.

Ótimo início de dia para quem nem pensava em correr. Como já falei para todos vocês, correr para mim tornou-se algo essencial, um tipo de vício. E dar minhas passadas, por mais cansando ou com preguiça que esteja, de maneira prazerosa e sem forçar demais, é algo que adoro cada vez mais. Não preciso de uma corrida oficial para me motivar atualmente. Preciso correr, arrumar um local, colocar meus equipamentos (relógio, GPS, fita de batimento cardíaco, Ipod, tênis, short, camiseta, óculos, boné, bloqueador) e me mandar. É bom demais, gente. E quando encontro conhecidos sem querer, como hoje, é muito mais maneiro ainda.

Enfim, para você que ainda não corre, sugiro que comece a brincar disso. É ótimo. E por que a corrida? Por que é fácil praticar já que qualquer local é local e você ainda tem a possibilidade de interagir com outros amigos, são muitos os adeptos hoje em dia e já é o 2º esporte mais popular do país, e com o ambiente escolhido para correr. 

Se vocês já corre, busque sempre desafios novos, de preferência aqueles que não seja apenas superar uma distância ou um tempo, mas sim algo como "quero correr x corridas este ano" para que você não perca a motivação. E corra, procure lugares diferentes, chame amigos, encontre amigos, curta o ambiente, curta conhecer seu corpo, "conversando" com ele na hora das passadas, sinta como realmente é show correr.

O resto é só alegria.

Boas passadas.