sábado, 27 de dezembro de 2014

2014 - ANO DE POUCAS CORRIDAS

E aí, Corredor?!

2014 vai ficando para trás. Um ano difícil para este seu amigo aqui. As lesões tomaram conta do meu dia a dia e, desde abril que não consegui manter regularidade em treinos ou em corridas. Tive mesmo que dar uma parada forçada de cerca de 3 meses por conta de uma trombose adquirida em um vôo entre Brasília e Nova Iorque.

Mas passei por isso tudo e, mesmo que não dando aquelas passadas ideais que queria, corri bastante neste ano. claro, menos que em anos anteriores, mas corri. E participei de provas que nunca vou esquecer, com destaque, é claro, para a Meia Maratona de Nova Iorque, no final de março.

No total, em corridas oficiais e aquelas não oficiais que considero para as minhas estatísticas, foram 16 corridas, sendo 8 oficiais e 8 Sem Compromisso. Em termos de provas oficiais, a distância que mais corri foram 5K, tudo por conta da recomendação médica. Foram 129Km percorridos em corridas no ano, muito distante dos quase 800K de 2012 e dos 500K de 2013. Mas, de boa. O retorno promete ser 2015.  

O ano começou com a luta por mudar minha passada, necessidade premente tendo em vista o surgimento de um esporão calcâneo, já muito mencionado para vocês desde 2013. A primeira prova foi a Corrida de Reis, a maior de Brasília em números, que contou este ano com o número recorde de 16 mil participantes, fora os "pipocas", e promete muito mais para o ano que vem.

Não estabeleci uma estratégia específica para a prova. Pensei inicialmente em correr 5k mas acabei descambando para os 10k. E foi muito, muito bom, mesmo não tendo feito um tempo maravilhoso, bem aquém do meu recorde pessoal. terminei a prova em 55 minutos, mas feliz por ter conseguido fazer bem a distância.

Depois da Corrida de Reis, o foco foi totalmente voltado para a Meia Maratona de Nova Iorque. Corridas Sem Compromisso, treinos e pedaladas foram realizadas para manter o condicionamento. Depois da prova, planejava já uma parada forçada para descansar um pouco do esporão. Mal sabia que essa parada seria motivada por uma outra lesão, um tanto quanto mais grave, que fui acometido depois de voltar de férias.

Na Meia Maratona de Nova Iorque foi tudo mágico. Contratamos, eu e Aline, o auxílio da emprea de turismo carioca Kamel, única credenciada para inscrições na prova. O custo não foi baixo, mais de US$ 200,00, mas valeu cada centavo. Tudo perfeito - antes, durante e depois da prova. Tiramos férias e a primeira etapa internacional foi justamente a corrida, para depois curtido a Big Apple. 

O frio era de rachar no período da prova, surpreendente até para os moradores da cidade. A temperatura ficou sempre negativa em todos os 8 dias que passamos na cidade. E no dia da prova, sofremos com um frio de gelar. A largada, às 7h30 da manhã, aconteceu depois de passarmos mais de uma hora na madrugada friorenta do Central Park. A gente se encolhia, ficando todo mundo pertinho um do outro para aproveitar o calor dos corpos, tipo gelo polar mesmo.

Mas aí a prova começou, e a adrenalina tomou conta. As várias roupas que fui vestido - uma segunda pele de manga curta, outra de manga cumprida, uma camisa do Brasil e um casaco corta vento, além de gorro e luvas e uma calça térmica - foram suficientes para a prova. Tudo era magia. Correr no Central Park, na 7ª Avenida, passar pela Times Square ao som de bandas de Rock cantando ao vivo, que fizeram parte de todo o circuito, correr margeando o frio Rio Hudson e chegar em Wall Street, centro financeiro da cidade. Inesquecível. E a medalha, linda, única.

Depois, algumas corridas por Boca Raton e Palm Beach, em Miami e a volta para casa e para o pequeno pesadelo que passei a viver. Uma semana depois da minha volta, comecei a sentir uma contratura na panturrilha que não dei muito valor, achando que fosse uma dor muscular. A dor continuava e a panturrilha começou a inchar todo o final de dia. Fui ao ortopedista que me recomendou um angiologista, já prevendo uma trombose, que se confirmou e me forçou a ficar parado cerca de 3 meses sem correr. Depois de um mês, busquei no pedal minha válvula de escape.

As corridas só voltaram no segundo semestre. Optei sempre pelas de 5K, por recomendação do médico que me orientou a não arriscar mais do que 10K. Os planos de uma quarta Maratona e de um recorde da Golden Four caíram por terra e tudo foi adiado.

Mas curti os 5k. Fiz 7 provas da distância, como há muito tempo não fazia. Circuito das Estações, Circuito Corujão, Rolling Stones Music Run, Circuito Caixa, Circuito Eu Atleta. Corri os 5K até dizer chega e voltei a curtir a distância, pelos desafios psicológicos que ele me ajudou a enfrentar. As lesões me deixaram muito desconfiado. Mas, em todas as provas, foi só alegria. 

Terminei o ano no Circuito das Estações Caixa, Etapa de Verão, nos 5K da prova. Na verdade, terminei o ano verdadeiramente no pedal, participando da Caravana de Natal da Coca-Cola, pedalando com os caminhões pelas ruas de Águas Claras. Pura diversão.

2014 não é definitivamente um ano que quero me lembrar tanto. Mas também não é um ano para esquecer. Agora é esperar uma volta forte para 2015, correndo mais e mais quilômetros e voltando a minha "pegada" nas corridas.

Que chefe logo 2015 e junto todas as corridas que pretendo fazer!!!

FELIZ ANO NOVO E ÓTIMAS PASSADAS EM 2015!!!  

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

MARATONA ECOCROSS - AVENTURA NAS TRILHAS DO CERRADO (Por Thaís)

E aí, Corredor?!

Brasília foi palco de muitas corridas neste final de semana, disso eu já falei. Só no domingo, foram três corridas, todas com o patrocínio da Caixa: Eu Atleta Caixa, Circuito de Corridas da Caixa e Maratona de Revezamento Ecocross Caixa.

Sobre a Eu Atleta e o Circuito de Corridas, já falei para vocês no meu post anterior, uma vez que corri as duas, fazendo os 5k em cada uma delas. Na Ecocross eu não fui, mas duas amigas foram e encararam a Maratona em dupla, correndo no frio domingo da capital federal pelas trilhas do Lago Norte/Colorado.

Um pouquinho do que é a Maratona Ecocross: a prova mistura variados terrenos, saindo do asfalto e entrando em trilhas desafiadoras. Uma boa mistura de terrenos em uma única corrida, com um pouco de asfalto, muita terra, areia, pedra, mato, água e lama distribuídos em 42 km, é claro com pitadas de aventura, mas tudo isso com infra-estrutura completa em todo o percurso. Os trechos são de aproximadamente, 10 km, 09,5 km, 14,2 km e 08,3 km, com aproximadamente 42 km de maratona, com paradas nos pontos de troca para revezamentos, chamados de Oásis do Atleta. A corrida pode ser feita individualmente ou revezamento em Dupla ou Quarteto. 

E foi esta aventura que Thaís e Grace, duas grandes amigas da Equipe X, encararam, fazendo a prova em dupla. Elas só não esperavam que a aventura fosse tão cheio de emoção. 

Para conferir, leia o relato, escrito por Thaís, da saga Maratona Ecocross Brasília 2014: 

As topmasters guerreiras que encararam mais um desafio
na carreira de corredoras de aventura, Thaís (à esquerda)
e Grace, dupla que já enfrentou o deserto do Atacama
Fiz a prova em dupla com minha parceira Grace, e as 7hs da manhã larguei em frente ao Deck Norte para meu primeiro trecho. A primeira parte dele era muito boa, até o km 6 bem tranquilo. A partir daí começava a ficar mais complicado, passamos no rio e entramos em uma trilha mais técnica.

Foi aí que minha sina começou... Por volta do km 8, o grupo que estava na minha frente distanciou, e os vi num local mais alto, fora da trilha e não entendi o que eles estavam fazendo ali... Naquele momento avistei a fita da sinalização mais à frente, na trilha onde eu estava. Com medo de me perder, resolvi seguir a fita. Só que não tinha visto que logo à frente tinha um enxame de abelhas!!!

Quando me dei conta, já estava em cima delas, só me restou correr e atravessar o enxame! Foi terror e pânico!!! Fiquei tentando, sem sucesso, me livrar delas, mas elas embolaram no meu cabelo, e o barulho no ouvido era ensurdecedor!!! Nesse momento parei para tentar tirá-las do meu cabelo, eram muitas, e acabei perdendo minha aliança de casamento. Percebi que a tinha perdido, mas vinham pessoas e mais abelhas correndo em minha direção, se eu não corresse junto corria o risco de levar mais picadas...

Ainda faltavam 2km (os mais difíceis do trecho e mais longos da minha vida) e fui percorrendo enquanto tirava abelhas da minha roupa. Estava com muito medo de ter um piripaque ali, no meio da trilha, e ao mesmo tempo estava arrasada porque achava que ia ter que abandonar a prova e deixar a Grace na mão... Consegui chegar aos trancos e barrancos e ao encontrar a Grace falei para ir tranquila, pois não sabia se ia conseguir continuar e talvez ela tivesse que correr mais, pois meu 2º trecho tinha 14,5km.

Fui imediatamente atrás de um posto médico, mas não tinha nada... Nesse momento avisto a Grace voltando, ela ficou preocupada com a minha situação, lembrou do filme "Meu primeiro amor", e achou que eu poderia morrer... (rsrs). Consegui convencê-la a correr e fazer seu trecho, pois já tinha ligado para o meu marido e ele estava chegando. Grace seguiu e eu fui para a torre digital. Chegando lá, também não tinha posto médico, mas encontrei a Diva e o Sergio, amigos queridos que, junto com a equipe deles, me acalmaram dizendo que se eu tivesse alergia já estaria sentindo as reações, e naquele momento eu estava bem, somente sentindo as dores das picadas. Eles me ajudaram a tirar os ferrões e foi nesse momento que percebi a quantidade de picadas que tinha tomado!! Depois eu contei, foram mais de 30!!

Logo depois meu marido Rafa chegou, e depois de chorar e pedir desculpas pela aliança perdida, passamos uma pomada antialérgica que ele trouxe e eu comecei a me acalmar... Grace já estava quase chegando do seu trecho (ela contou que se poupou pois estava achando que ia ter fazer os todos os 32km que faltavam) e eu precisava decidir se ia correr agora ou ia deixá-la seguir. Ainda estava um pouco nervosa mas decidi fazer o trecho, não treinei tanto para desistir assim!! Quando ela chegou, parti para fazer meu trecho, e apesar de ser um trecho fácil, era longo, e passei a corrida toda pensando que qualquer coisa que sentia era resultado das picadas!! Apesar de tudo, corri bem, e Grace partiu para seu último trecho.

Quando cheguei e vi o Rafa caí em lágrimas novamente, não acreditei que tinha conseguido terminar!! Estava feliz, mas quando chegamos no carro, comecei a passar mal... Nos dirigimos para a chegada e pedi ao Rafa para me levar à ambulância, e os socorristas me acalmaram com relação às picadas. Acabei botando o energético que tinha tomado todo pra fora, e fiquei lá um tempo, bebendo água e descansando. Tiraram minha pressão e estava normal, nessa hora já estava me sentindo melhor, fomos esperar a Grace chegar. 

Ela chegou inteirassa, apesar do trecho que era considerado o mais difícil, de ter batido a cabeça em um tronco e se perdido em uma parte da prova... Terminamos os 45km da prova com um incrível e inesperado 1º lugar em duplas femininas!!!

Na hora não sabíamos do resultado, e ainda tinha uma coisa a fazer... Achar minha aliança!!! O Rafa já tinha informado à organização da prova, que passou o rádio para o pessoal que limpava a trilha e anunciava no microfone... Mas até aí nada!!! Resolvemos não ficar para a premiação e ir os três, encarar a trilha e procurar minha aliança antes que a organização da prova retirasse as marcações... 

Percorremos cerca de 6km nessa busca, e ainda nos perdemos no caminho... Ao chegarmos ao local percebi que a busca seria bem mais complicada, pois na hora do ataque eu saí da trilha e não lembrava exatamente onde tinha sido... O raio de busca foi muito maior e passamos cerca de meia hora rodando o local... Achamos várias coisas perdidas, uma outra aliança, 2 óculos, 1 IPod shuffle, infinitas viseiras... Entregamos tudo para a organização da prova. Já estávamos desistindo da minha aliança quando o Rafa grita: Achei!!!! Voltamos felizes e muito cansados, quase não acreditei que nossa busca valeu à pena!!

Foi uma prova que vai ficar para a história!!! E se me perguntam, faria de novo?? É lógico que sim!!!"

Enxame de abelhas, perda de aliança de casamento, "topada" em tronco de árvore e o 1º lugar das duplas femininas. Grandes guerreiras. Não cansei de dizer depois a elas: orgulho grande da garra e determinação. Aventura como essa, nunca mais!!!

Parabéns, guerreiras!!!

Boas passadas.

domingo, 23 de novembro de 2014

DUAS CORRIDAS. 10K PARA O CURRÍCULO

E aí, Corredor?!

Brasília tem tido uma sequência de finais de semana com muitas corridas acontecendo no mesmo dia. No final de semana passado, vocês se lembram, tivemos no sábado duas provas e no domingo mais três. E neste final de semana não foi diferente. Apenas as provas tomei conhecimento: no sábado: Cross Parque Brasília e Tagua Parque Noturna. No domingo, Ecocross Caixa, Eu Atleta Caixa e Circuito de Corridas da Caixa.

Ufa! É muita tentação para todos os corredores. E muitas dúvidas. Qual a melhor prova para fazer? Escolho pelo percurso? Pela tradição? Pela dificuldade? Pela melhor organização?

Bom, eu acabei participando de duas das provas do domingo. Primeiro, às 7h25, larguei para fazer 5k na Eu Atleta Caixa, prova que aconteceu no Eixo Monumental, em um percurso pouco utilizado pelos organizadores. Cerca de 1h depois, parti para outros 5k, no Circuito de Corridas da Caixa - Etapa Brasília, prova que não deixo de fazer, uma das mais tradicionais do mundo das corridas e que faz parte do maior circuito de corridas de rua do país.

Eu Atleta Caixa - A Eu Atleta Caixa é uma prova que tem como idealizador a Globo.Com, site da emissora de TV do país. No site, existe um blog que tem como temas principais o Atletismo e a Corrida de Rua. 

A prova, com distâncias de 5 e 10 Km,  foi realizada no Eixo Monumental de Brasília, com larga próxima a Torre de TV e a Feira de Artesanato. O sentido, Memorial JK. NO caminho, alguns monumentos da cidade, como o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Ginásio de Esportes, Palácio do Buriti e o próprio Memorial JK. 

Os primeiros 2,5k são todos de subida e eu, que tenho já dosado minhas corridas em virtude da mudança de passada e mecânica de corrida, ainda cadenciei mais ainda por que tinha outra prova depois. Então subi "na boa", até por que no primeiro quilômetro, o tráfego de corredores é mais intenso. Depois, as 3 faixas da larga avenida, que possui 6 faixas, foram suficientes para conseguir desgarrar da galera mais tranquila.

Na virada, felicidade total por que aí vinham os 2,5k de descida. E eu estava bem, tranquilo, com gás e curtindo. Aí, descer foi uma maravilha. Encontrei pelo caminho os amigos da Equipe X - Eduardo e Lorena, Gutemberg, Samille e Mel (sua labrador que corre junto com ela), Tião, Ivan, Nivia, Ivanilson e seu filhão. 

Terminei a prova em 26min45. Bom demais.

Corrida da Caixa - O maior circuito de corridas de rua do Brasil tem, tradicionalmente, sua etapa final em Brasília. E eu, que realmente gosto desta prova, não poderia faltar a edição de 2014. Mais 5k para comemorar o retorno às corridas. O Circuito reúne, também, toda a elite do atletismo brasileiro, já que conta pontos para o Ranking Caixa/CBAt. Os 10 primeiros colocados deste ranking recebem apoio financeiro da Caixa durante o ano seguinte, no caso 2015, um incentivo e tanto para os corredores. Fora a premiação e dinheiro para os melhores colocadas na prova. Por isso, as provas atraem os quenianos, que moram e treinam no Brasil, um plus da prova.

O percurso é todo realizado no Eixão Sul, que fica, junto com o Eixão Norte fechado para o trânsito de veículos no domingo de 6h às 18h para a galera praticar seus esportes. Uma grande avenida arborizada e boa de correr.

Logo depois da largada, vem a virada de quem fez os 5k. Assim, os primeiros 500 metros de descida para depois subirmos uns 3k. Subi bem, mais uma vez mentalizando a mecânica e passada ideal, cadenciando. Enquanto subia, vi os amigos Leozinho, Gislene, Leila e Suely rasgando já na descida. E procurei dar aquele apoio.

Virei para os 2k finais e aí, de novo, felicidade. Só descida até a chegada. Sem problemas até o final segui e acabei fazendo um tempo menor nesta prova: 26min04. Mesmo com a parada entre um 5k e outro, fui bem no Circuito Caixa.

Duas provas de 5k, 10k no total. Não corro tanto desde a Meia Maratona de NY (rss).

E semana que vem tem mais !!!!

Boas passadas.

domingo, 16 de novembro de 2014

MÜSICA E CORRIDA

Largada, com muito Rock`in Roll
E aí, Corredor?!

Música e corrida, quer melhor combinação. Assim foi minha última conquista, os 5k da Rolling Stones Music Run Caixa. A corrida, que recebe o nome da famosa revista de música Rolling Stone, ganha pela novidade e pelo excelente organização pós prova.

Além de dois shows, um com a banda Warriors, com Rock`in Roll de muita qualidade, antes da corrida e, depois, a famosa banda carioca Biquini Cavadão, que animou a molhada noite do dia 15 de novembro de Brasília.

Além disso, no espaço montado para receber o público, traillers com hamburguers, sanduíches dos mais variados sabores e outra muita iguarias e, para não fugir, da "pegada" Rock`in Roll, cerveja à vontade no final para galera, que além de corredores tinha também a turma que só foi para ver o show.

Capas da revista expostas na arena pós prova
A Corrida - o percurso escolhido para a corrida foi o Parque da Cidade, que este ano recebeu muito mais corridas que todos os anos anteriores. No percurso de 5k, início de prova com uma leve descida para depois encararmos uma grande subida até quase o final da prova. Só no quilômetro final é que respiramos aliviados, correndo em um terreno mais plano até cruzar a linha de chegada.

Somente na chegada é que a chuva caiu, e com vontade, encharcando que chegava. Para a galera dos 10k, volta geral no Parque, pela pista externa, dos carros, bem difícil e complicada, ainda mais com toda a chuva. 

Fiz mina prova cadenciada. O começo foi difícil. Muito "tráfego", gente demais na frente em uma fazia muito curta para correr. Restava buscar os espaços para conseguir disparar. Só na subida é que consegui desgarrar um pouco, chegando quase sozinho para cruzar a linha de chegada. Tempo de prova: 27min43, longe do meu melhor tempo na distância (23min).

Aline, que correu 10k, e eu, que fiz 5k
Mesmo assim, fiquei feliz. Estou voltando aos poucos da já tão falada sequência de contusões e ainda sinto um pouco o esporão calcâneo, mas ontem fiquei mais confiante. Até terminar o ano, tenho pelo menos mais duas provas, e em uma delas espero conseguir fazer 10k novamente para me preparar para o ano que vem, cujo objetivo é pelo menos uma meia maratona.

Depois, curtir o show e a open bar da cerveja com os amigos e namorada,  mesmo debaixo de muita chuva.

Corridas em Brasília - Este final de semana, que eu me lembre, marcou o recorde de provas realizadas na capital federal. Foram duas provas no sábado - Cross Urbano Caixa no final da tarde e Rolling Stones Music Run Caixa à noite - e pelo menos três no domingo - Lotus, Circuito Brasília (ambas no Parque da Cidade) e outro, no Eixão Sul, que não sei qual o organizador. Brasília prova que é um dos grandes centros da corrida de rua do Brasil.

Boas passadas.
Mais uma medalha para coleção

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

CORREDORES FAMOSOS

E aí, Corredor?!

Se você tem a corrida como hobby, é provável que imagine os profissionais como semideuses, pessoas de corpos invencíveis, que completam 10km de corrida brincando, enquanto você chega banhado em suor. Mas um papo rápido com a simpática remadora do Flamengo e da Seleção Brasileira, Fabiana Beltrame, mostra que a realidade não é bem essa.

A corrida de rua não faz parte da rotina da remadora, que só se exercita em terra como parte do aquecimento ou quando a água está fria demais.  Apesar do físico longilíneo, a atleta se esforça pra manter o peso abaixo de 60kg com seu 1m73 de altura.

Fabiana na Eu Atleta Caixa 10K Rio
Fabiana participou, no domingo, 9 de novembro, da corrida Eu Atleta Caixa 10K, terminando os 10 Km em excelentes 44min40s, e destacou a sua admiração pelos atletas amadores que, sem nenhum tipo de apoio, se superam a cada prova, “buscando seu próprio limite".

Sobre Fabiana - Competindo na categoria leve do skiff simples, Fabiana Beltrame foi campeã mundial na Eslovênia, em 2011, e subiu ao pódio levando a filha, então com dois anos. Depois de disputar as Olimpíadas de 2004, em Atenas, 2008, em Pequim, e 2012, em Londres, busca uma vaga nos Jogos do Rio, em 2016.

Circuito Eu Atleta - O Circuito de corridas de rua Eu Atleta Caixa reúne os principais nomes do país e destaques do exterior para a disputa dos 10k e dos 5k, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e, a partir de 2014, Vitória, Belo Horizonte e Brasília.  Para os atletas de elite, a prova conta pontos para o Ranking Caixa CBAt de 2014 apontará os dez melhores atletas no masculino e feminino que integrarão o Programa Nacional Caixa de Apoio a Corredores de Elite de 2015.

domingo, 9 de novembro de 2014

GOLDEN FOUR ASICS BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Neste domingo, 9 de novembro, aconteceu mais uma etapa da Golden Four Asics em Brasília, a última do ano, como já é o programado pelo organizador. E a cada ano e prova se confirma como uma das tops do país.

Não há quem reclame da organização da Golden Four. Instagrans, blogs, depoimentos dos amigos, todos só falam bem da prova. E todos se programa durante o ano para correr uma das etapas, seja a de Brasília, enigmática por ser a última, ou nas outras cidades por onde ela acontece - Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Neste domingo, em Brasília, parecia que todos os corredores, famosos do Instagram, estavam na capital federal para correr a prova, e até combinaram encontro em um famoso restaurante da cidade. E correram curtindo o belo percurso da Golden Four. Os 21k passam por todos os pontos turísticos famosos da cidade. Quem corre se deslumbra com a arquitetura de Brasília e fica conhecendo todos os cartões postais: Memorial JK, Esplanada, Torre de TV, Congresso Nacional, Praça dos Três Poderes, entre outros já tão comentados aqui.

Equipe X na Golden Four Brasília: Grace, Aline, Thaís, Claudio
Eduardo, Jonas, Tião e Ivan
Não corri hoje. Acompanhei a prova de Bike, pedalando quase todo o percurso. No caminho, vários amigos da Equipe X: Ivan, Grace, Thaís, Claudio, Tião, Chamon, Susete, Gutemberg, Jonas foram alguns deles. Grandes parceiros das pistas que dividiram comigo algumas conquistas. Mas hoje era dia de curtir o sucesso deles, correndo e quebrando recordes na Golden Four Asics. Sem contar Aline, minha namorada, que de repente ganhou uma inscrição e encarou como uma guerreira os 21k mesmo não estando 100% prepara. E fez muito bem a prova.

Pude constatar, pelo que vi durante o pedal, o porquê do sucesso da prova. Muitos pontos de hidratação, todos com água e isotérico. No meio da prova, bisnagas de carboidrato. E no Eixão, avenida onde estava o trecho mais complicado do serviço, com uma subida leve,  mas longa, vários banners com frases e fotos de incentivo.

O kit, excelente em todos os aspectos - viseira e camisa de primeira qualidade, toalhinha na chegada e uma bela medalha. Este conjunto, e mais a pequena feira na entrega do kit, torna o custo de R$ 100 compreensível. Excelente prova, em todos os aspectos.

Vale realmente a pena. Quem não foi, planeje para correr pelo menos uma etapa ano que vem. 

Boas passadas. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ROLLING STONES MUSIC & RUN

E aí, Corredor?!

Música e corrida, para mim uma composição mais que perfeita. Mesmo com as pesquisas mostrando que a música pode atrapalhar na hora das passadas, eu realmente curto muito correr como meu som, fiel companheiro de tantas conquistas, marcando cada historia minhas nas ruas.

E parece que essa junção não é uma preferência muito pequena entre nós, corredores. Tanto assim que não param de surgir provas que conjugam estas duas "artes". As diversas corridas noturnas - Fila Race, Night Run, Music & Run, entre outras - já são prova disso. O sucesso das provas, além da corrida, são os shows que ocorrem antes, durante e depois das provas. 

E, desde o ano passado, a revista especializada em música Rolling Stones, do Brasil, resolveu criar a sua própria corrida. Ano passado, a prova aconteceu em São Paulo apenas, com provas de 5 Km e 10 Km. E o sucesso foi tanto que este ano ela volta, mais forte, por que terá uma nova edição. Além de São Paulo, a corrida acontecerá também em Brasília, e com a chancela de um patrocinador forte: a Caixa Econômica Federal, patrocinadora oficial do da Confederação Brasileira de Atletismo, entre outras confederações, que possui um dos maiores circuitos de corridas de rua do país, o Circuito Caixa de Corridas de Rua, que acontece há 10 anos, passando por 12 cidades brasileiras. Enfim, não precisa dizer mais nada sobre o sucesso do Rolling Stones Music Run.

Em Sampa, a prova vai acontecer no próximo sábado, 1º dia de novembro. Em Brasília vai acontecer no dia 15 do mesmo mês. A prova é noturna, contando novamente com as distâncias de 5 e 10 km, além de caminhada de 5k. Na capital paulista, a prova passa pelo Minhocão e pela Av. Pacaembú, com largada no Memorial da América Latina à partir das 19h. Na capital federal, vai ser realizada no Parque da Cidade, principal espaço de corridas da cidade para treinos e com algumas prova também.

Depois show dos corredores, animam o evento as bandas Blitz, em São Paulo, e Biquini Cavadão, em Brasília. E os corredores ainda contam com open bar da Cerveja Karavelle Os corredores podem optar por dois kits: 
  • R$ 90,00 + taxa de conveniência - Camiseta + bolsa Rolling Stone + medalha + 2 shows (Blitz/Biquini Cavadão e Warriors) + open bar de cerveja Karevelle.  
  • R$ 180,00 + taxa de conveniência - Camiseta + bolsa Rolling Stone + medalha + 2 shows (Blitz/Biquini Cavadão e Warriors + + camiseta Rolling Stone exclusiva) + open bar de cerveja Karevelle 
Acho que vale muito à pena. Vamos?

Boas passadas.

domingo, 12 de outubro de 2014

"REAPRENDENDO" A CORRER

E aí, Corredor?!

Depois de 8 anos no universo das corridas, tendo corrido provas de 5k, 10k, 16k, 21k e maratonas, enfrentado as surpresas de provas de trilhas, corridas de revezamento de 150k e 100k eu estou reaprendendo a correr.

É mais ou menos isso o que está acontecendo comigo desde o ano passado. Reaprendendo a correr. E parece que a tarefa é bem mais difícil do que se eu estivesse começando a correr. 

Vou explicar: na verdade, muitos de vocês, seguidores, conhecem a minha história e que ano passado descobri que estava com um esporão calcâneo, uma calcificação que acontece na região do calcanhar que, na hora da passada, comprime o tendão e resulta numa dorzinha chata e que incomoda muito.

Aí, como a cirurgia nem é recomendada, já que é bem invasiva e pode nem dar certo, meu médico me orientou a correr menos, prova de baixa quilometragem. E claro que, de imediato, não segui à risca o que ele falou. Encarei a terceira maratona, para completar, e, no segundo semestre, "hibernei", partindo para o pedal e ficando sem correr, para só no final do ano voltar a dar minhas passadas.

Mas a dor continua, meus amigos. E a forma que tenho para continuar a correr é mudar completamente minha forma de correr. Se antes eu batia antes o calcanhar no chão para depois jogar o resto do pé agora tenho que bater primeiro o plantar, deixando o calcanhar para o final da passada.

Parece fácil, mas não é. Quando você está acostumado com uma maneira, já tem uma mania, fica difícil fazer a mudança. 

Para isso, tranquilidade na hora de correr. E ainda evitando provas longas. Hoje, 12/10, pedalando pela Eixão, onde já corri várias provas, me deparei com a Meia Maratona da Mizuno. Ah, que saudade, que vontade de estar ali correndo com os amigos, que saudade do clima de uma prova de longa distância.

Corri, no mês de setembro, duas provas de 5K. E já foi bom voltar ao clima de uma prova, mesmo que curta. Mesmo correndo um pouco mais lento que o meu normal, consegui fazer bem a prova, terminando uma em 27mim e outra em 26min, mas o mais gostoso foi o prazer das passadas, de correr, de suar. 

Só que estou com saudade mesmo é de ficar correndo mais de uma hora, sair de casa e fazer uma Corrida Sem Compromisso, curtir o vento na cara e o movimento.

Mas primeiro, reaprender a correr, me especializar na nova passada, recuperar o condicionamento para poder voltar a pensar nestes "voos mais longos". Uma coisa de cada vez.

E vamos que vamos, por que parar de correr não dá. Devagar e sempre! Este é o meu lema.

Boas passadas. 

domingo, 28 de setembro de 2014

MARATONA TEM NOVO RECORDE: 2h02

É aí, Corredor?!

A Maratona tem novo recorde! O queniano Dennis Kimetto superou a marca de 2h03min23s alcançada pelo também queniano Wilson Kipsang e venceu os 42,195 Km da Maratona de Berlim, na Alemanha, com o tempo de 2h02min57s, 26 segundos menos do que o tempo de seu compatriota.

Agora, pouco mais de 2min superam os corredores a atingir o incrível feito de correr uma Maratona em menos de 2h. O que antes todos achavam impossível agora esta ali, batendo à porta e todos querem o ser o autor deste feito. Vai demorar ainda um pouco, mas já dá para acreditar.

A prova de Berlim prova mais uma vez que é o mais rápido percurso da Maratona no mundo, Os recordes são batidos na capital alemã. O anterior também tinha sido alcançado em solo germânico.

A prova foi realizada na manhã deste domingo e foi totalmente dominada pelas atletas africanos.  Emanuel Mutai, também queniano e Abera Kuma, da Etiópia, completaram o pódio masculino. E no feminino, a vitória foi de Tirfi Tsegaye, da Etiópia, que venceu com o tempo de 2h20min19s. seguida pela também etíope Feyse Tadese. Na terceira posição ficou a americana Shalane Flannagan.

Façam suas apostas por que logo, logo o recorde da Maratona, a prova símbolo do atletismo mundial, com a qual tudo começou, deverá ser batido de novo. E provavelmente por outro atleta africano. Só resta saber quantas provas faltam para eles chegarem ao sub 2h.

Boas passadas.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CORRIDA NA ESTEIRA

E aí, Corredor?!

Nós geralmente não gostamos, mas muita vezes precisamos muitas vezes usar a esteira para correr, seja para recuperar de um lesão ou simplesmente por opção, até mesmo por gosto ( no caso de uma minoria), o equipamento sempre entra de alguma forma em nossos treinamentos.

Eu, particularmente, não gosto de correr na esteira. Sem dúvida, a rua para mim é a minha casa. O ar livre me motiva e me impulsiona para as passadas. Mas, confesso, tenho usado a esteira para para meu condicionamento.

A O2 publicou em seu site, O2 por minuto, dicas para correr na esteira. Veja aí por que vale usar dela para compor nosso treinamento.


"O treino de corrida na esteira ainda não ganhou unanimidade. Existem os corredores que não abrem mão dos treinos nas ruas, saindo para correr faça chuva ou faça sol, enquanto outros adoram as facilidades que a esteira pode trazer para o treinamento.
Existem várias diferenças entre os dois tipos de treino, mas isso não significa que um é melhor do que o outro. Benefícios e custos são encontrados nas duas situações em questão. Mas a corrida na esteira pode ser muito bem prescrita, algumas vezes na semana, para todos os tipos de corredores. Ela é uma excelente ferramenta para dias chuvosos, frios, além de fazer com que a pessoa evite a poluição e o trânsito. Também é ótima para delimitar, rigorosamente, velocidades e distâncias, e ter controle desses fatores é fundamental para a manutenção do treinamento e o desenvolvimento da aptidão física e motora do corredor.
Reunimos sete dicas para que você faça treinos mais proveitosos na esteira e ganhe rendimento nas ruas.
Aqueça antes dos treinos
Toda atividade física exige que você aqueça a musculatura, o que faz com que você renda mais e evite lesões. Na corrida na esteira não é diferente. Trotar ou caminhar em um ritmo lento por 5 minutos já é suficiente.
Inclinação usada
Para melhorar a resposta do seu corpo ao treino, defina uma inclinação até 2%. Como não há resistência do ar em ambientes fechados, essa suave inclinação simula a corrida ao ar livre. Ao mesmo tempo, não defina inclinações muito íngremes (mais de 7%), pois isso pode sobrecarregar o tendão de Aquiles e as panturrilhas.
Não segure o corrimão
O corrimão está lá, apenas, para dar mais segurança ao seu treino. Ao correr na esteira, mantenha a mesma postura da corrida na rua, com os braços em um ângulo de 90 graus. E certifique-se de manter o corpo na posição vertical. Não é necessário se inclinar para frente, já que a esteira puxa os pés para trás automaticamente.
Preste atenção no ritmo
Mantenha o seu passo rápido e curto para ajudar a minimizar o impacto das passadas. E para melhorar a performance, conte quantos passos você consegue dar em minuto. Isso fará com que você seja mais eficiente ao correr. Para que tenha como exemplo, os corredores de elite correm com cerca de 180 passos por minuto. A sua contagem deve levar em conta quantas vezes um dos seus pés passa pelo cinto de segurança da esteira em um minuto. Para melhorar o ritmo, tente aumentar esse número aos poucos, o que vai ajudar a lidar com o tédio de correr em um lugar fechado (fator que desanima muitos corredores) e ainda vai melhorar a sua corrida ao ar livre.
Esqueça o visor da esteira
Realmente, é difícil não olhar continuamente para ver quanto tempo ou a distância que você já correu. Mas ao assumir essa postura você acaba correndo com o corpo todo torto, o que pode gerar dores. Olhando para frente a corrida fica mais fácil e segura.
Desaqueça ao final do treino
Terminado o treino não negligencie o desaquecimento. Assim como o preparo do corpo na fase inicial da corrida, esfriar a musculatura é igualmente importante, para que você baixe o ritmo cardíaco, o que previne tonturas ou até mesmo a sensação de que você ainda está se movendo mesmo fora da esteira.
Leia a matéria completa no site, Clique aqui.

Boas passadas.

domingo, 14 de setembro de 2014

DE VOLTA, NO CIRCUITO DAS ESTAÇÕES CAIXA!!!!!

Largada de minha nova etapa nas corridas
no Circuito das Estações Caixa
E aí, Corredor?!

Como é bom poder voltar. Sentir um clima de uma prova, rever os amigos, arrepiar na largada, vibrar com o agito, dar minhas passadas. É bom estar de volta sim! E, desta vez, de volta mesmo. A confiança voltou junto e isso me dá a certeza de que esse retorno é o verdadeiro retorno (se é que me entendem).

Foram só 5k. Por recomendação médica, adego correr, mas no máximo 10k, e de preferência 5k. Mas foram 5k de uma realização tão parecida quanto a do recorde, de 2012, quando fiz a distância em 23min. Ou quando comecei a correr, nos idos de 2006. É uma nova marca na minha breve história no meu mundo das corridas. A marca do retorno ao asfalto.

O palco foi a Esplanada dos Ministérios
O agora Circuito das Estações Caixa tem as mesmas características do anterior, que tinha o patrocínio manter da Adidas: 4 provas, uma alusiva a cada estação do ano (outono, inverno, primavera, verão) com uma medalha em cada e, para quem fizer todas, a formação de uma mandala. Porvas com distâncias de 5k e 10k. Em Brasília, o palco continua sendo a Esplanada dos Ministérios, local onde estão os principais cartões postais da cidade. Kit bonito, bem completo (camisa da Mizuno, lata, toalhina e a linda medalha) e excelente organização (bastante água, isotônico e frutas na reposição depois do fim da prova).

Em Brasília estamos no auge da seca. O calor estava intenso, mesmo sendo 8h da manhã. O sol "queimava os miolos" retornava cada passada um jogo de estratégia. Como os primeiros, no meu caso, 2,5k são de descida, temos que saber dosar nesta fase por que depois são 2,5k de subida. E eu, depois de 4 meses longe das pistas, tentei usar uma estratégia nova, onde o principal objetivo era correr o tempo todo, sem parar nem no ponto de hidratação, coisa que não fazia a um tempo, já que dava umas andadinhas nestes pontos.

Dosei na subida. Quando senti o cansaço e o psicológico querendo "sabotar", reduzi um pouco o ritmo e fui mais cadenciado. Daí consegui correr o tempo todo, sem parar, alcançando o meu objetivo na prova.

No final, a alegria e o agradecimento a Deus, por me dar forças para manter a disciplina e conseguir me manter parado, mesmo tendo sido "seduzido" diversas vezes para voltar antes. Sinto que foi o momento certo. A parada de cerca de 4 meses foi importante. E, mesmo sentido um pouquinho a dor do esporão (que vai me acompanhar, segundo o médico), fiz bem a prova, terminando em 26min57seg.

Feliz!

Boas passadas!
O reencontro com grandes amigas das pistas

terça-feira, 2 de setembro de 2014

CORRENDO NO RIO DE JANEIRO

E aí, Corredor?!

Depois de mais um período de descanso, cá estou eu de volta ao blog, pronto para movimentar um pouco mais este nosso contato.

O fato é que fiquei um período longo, 3 meses, inativo e longe das corridas por conta de uma lesão e, realmente, não tinha muitos temas para relatar. Além disso, o dia a dia está intenso e o tempo curto demais. Mas uma coisa é certa: nada de abandonar o E AÍ CORREDOR.

Passei duas semanas de férias no Rio de Janeiro, e foi na cidade maravilhosa que resolvi voltar a "esticar as canelas". O palco: calçadão de Copacabana e Ipanema. Um retorno mais do que emblemático, ainda mais por que estava muito bem acompanhado em todas as corridas, com a minha namorada Aline. 

Como fiquei muito tempo parado, este retorno tem que ser gradual e por isso, não corri toda a extensão do Calçadão. Na primeira corrida, fiz do Posto 5, próximo ao Forte de Copacabana, até o Leblon, no fim da ciclovia, ida e volta, correndo cerca de 7 Km. 

Praias de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro
Já na segunda vez, o trajeto foi ainda menor, apenas pela Vieira Souto, à partir do Posto 8 de Ipanema até o Leblon, ida e volta, percorrendo cerca de 5k. O mais maneiro foi que, neste caso, a corrida foi num incrível domingo de sol, correndo pela Vieira Souto, que fica fechada para os carros e lotada de gente correndo, andando, pedalando, patinando.

Mas as corridas pelo Rio não se limitaram à capital carioca não. Corri também pela linda praia de Geribá, na areia, margeando o mar. Duas voltas pela orla da famosa praia de Búzios, com um total de 7k percorridos.  Nada tão difícil já que Geri tem uma orla basicamente plana e com areia firme, nem um pouco fofa, na proximidade do mar, que possibilita uma corrida tranquila.

Praia de Geribá, em Búzios (RJ)
Mas o mais interessante neste caso foi a recuperação. O dia em que corremos não estava ensolarado e nem um pouco quente, pelo contrário. E a água de Geribá, que normalmente já é um pouco fria, estava bem gelada. Nada que nos assustasse e impedisse que entrássemos, o que mostrou-se ótimo para nossa recuperação mais rápida. No dia seguinte, nada de dorezinhas por ter corrido na areia, nem mesmo nas panturrilhas, tão forçada neste tipo de terreno.

O melhor de tudo mesmo foi poder voltar a correr. Sentia falta do movimento, das passadas, da sensação de liberdade e superação. Pedalar é muito bom também, mas não se compara, no meu ponto de vista, ao prazer proporcionado pela corrida. E poder, depois de tanto tempo parado, voltar a dar minhas passadas me deixou muito feliz.

Agora é me preparar para voltar aos treinos e às provas. Algumas já estão agendadas para este mês de setembro e o relato delas estarão aqui no E AÍ CORREDOR. 

Boas passadas.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

MODA ENTRE CORREDORES

E aí, Corredor?!

Já falei sobre este tema aqui no E AÍ CORREDOR, mas há sempre novidades nas pistas, rapidamente vistas em nossa comunidade corredora. Quanto mais popular o nosso esporte, mais os fabricantes esportivos criam novidades para esse público havido por consumo.

A moda dos corredores, em muitos momentos, tem a ver com a melhoria da performance. Camisas de compressão, bermudas também e meias até as canelas, todo tendo como motivador a melhor circulação sanguínea e a promessa de uma recuperação muscular mais rápida. 

Relógios cada vez mais tecnológicos, que já medem a pulsação sem precisar de cinta peitoral (uma novidade). E quanto ao pisante, principal peça de nosso vestuário, não fica atrás. Se há pouco mais de dois anos o negócio era escolher o tênis por tipo de pisada, hoje temos um específico para cada tipo de terreno ou necessidade do corredor: tem os de trilha, com "travas" na sola; os de performance, com menos amortecimento e até aqueles sem qualquer tipo de amortecimento. E continuamos tendo os com bom amortecimento, com materiais cada vez mais diferenciados (EVA, Boost, etc.).

E não para por aí. Os bonés e camisas ganharam um material que promete proteger mais dos raios nocivos do sol. E no vestuário já temos as cintas para colocação dos números, com suporte para garrafas de água, que ajudam na colocação de celular, documentos, chaves . . .

Ah! E tem o celular! os aparelhinhos estão cada vez mais modernos e concorrendo com os relógios. Sistemas cada vez mais sofisticados para os telefones já fazem muitos preferirem eles aos monitores cardíacos. Ainda mais que podemos ainda tirar fotos do momento da corrida e postar nas redes sociais instantaneamente.  Também instantânea é a colocação dos dados da corrida, como por exemplo um desenho do percurso corrido, com distância e outros dados.

Realmente correr não é apenas vestir o tênis e o short e sair. Agora, precisamos colocar muito mais "adereços", que acabam se tornando imprescindíveis para a nossa prática. Nem falei de tudo o que tem.

Boas passadas.



sábado, 9 de agosto de 2014

SÉRIE ONDE CORRER - PARQUE DA CIDADE/BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Vem a Brasília à negócios? Ou apenas conhecer a bela capital brasileira? Não faltaram opções na cidade para dar suas passadas. E falo isso por que conheço, já que é onde moro.

Brasília, com suas amplas e largas avenidas, oferece diversas opções de circuitos para os corredores. E um dos locais mais utilizados para qualquer prática esportiva é o Parque da Cidade.

Localizado na zona central de Brasília, o Parque da Cidade Sarah Kubistschek possui uma extensa área verde. Durante toda a semana, mais pela manhã e a noite, o Parque é intensamente utilizado por várias tribos esportivas. Ciclistas, patinadores, skatistas, caminhantes, jogadores de futebol, futvôlei, vôlei, frescobol, entre tantos outros.

O Parque possui uma pista para tráfego de carros, utilizado pelos bikers para os treinos ou passeios e por corredores para as passadas, e outra interna, onde a maioria realiza seu treino. 

Com cerca de 9,2 Km de extensão, a pista interna possui um terreno variado, com subidas e descidas e muito terreno plano, o que ajuda muito em qualquer corrida. E quem quiser, pode optar por dar as passadas no gramado. 

O Corredor tem a possibilidade de fazer vários percursos, até mesmo de trilha, no Parque. Além disso, a infraestrutura ajuda, já que temos espalhados pelo percurso bebedouros e banheiros. Nesta época de inverno, estes pontos de hidratação ajudam por causa do clima extremamente seco da cidade.

Aos domingos correr na pista interna é difícil por conta do grande movimento no parque, mas existem as opções de percurso ou até correr ao lado da pista dos carros, na grama.

Boas passadas.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

SÉRIE "ONDE CORRER" - DO LEME AO LEBLON

E aí, Corredor?!

Acredito que um dos grandes motivos para que no Brasil a Corrida de Rua venha ganhando cada vez mais adeptos - existem pelo menos 4 milhões de praticantes no Brasil - seja as belas paisagens que dispomos em qualquer cidade do país.

Seja no asfalto, trilha ou na areia, não faltam opções neste nosso país continental. E em todos os lugares, mesmo nas cidades menores, a corrida de rua é um esporte muito praticado, e provas não faltam para nossos desafios.

Daí o surgimento desta série no E AÍ CORREDOR, "Onde Correr". Tentar falar de lugares que já corri e outros, com dicas de amigos corredores. 

Para começar, nada melhor que falar do que é para mim o mais belo palco de corrida que tive a oportunidade de dar minhas passadas: o circuito entre as praias de Leme e Leblon, passando aí pela "Princesinha do Mar", a bela praia de Ipanema e a internacional Copacabana. 

É isso mesmo. O primeiro post da série é sobre a orla da Zona Sul Carioca, as mais famosas praias de nosso país. 

Com um terreno plano e seguro - durante a semana, além do calçadão, podemos dividir tranquilamente o espaço da ciclovia da orla com os ciclistas e, no domingo, uma parte das avenidas da orla fica fechada para o lazer do público - o circuito Leme-Leblon oferece um ótimo percurso, mesmo para os iniciantes.

Com cerca de 8 Km de distância, mais um atrativo do percurso é a bela paisagem e a grande quantidade de famosos que curtem dar suas passadas por ali. Aos domingos não é difícil de encontrar um ator correndo pela orla ou curtindo o mar. O que torna a corrida ainda mais interessante e cheia de surpresas.

Qualquer horário é bom de correr, seja de madrugada, para ver o sol nascer, o no pôr do sol, parando para encerrar o "longuinho" ali pelo Arpoador.

Duas famosas corridas do país passam pelo circuito: A Maratona Internacional Caixa da Cidade do Rio de Janeiro, em julho, que reuniu este ano mais de 24 mil atletas, e a Meia Maratona Internacional Caixa da Cidade do Rio de Janeiro, que acontece em agosto e reúne pelo menos 25 mil participantes.

E tem mais, a infra-estrutura é ótima. Em todo o percurso há banheiros, com ducha e tudo, em cada posto, aparelhos de ginástica em diferentes pontos e marcadores de distância a cada 400 metros. 

Outros bônus para quem corre por lá: terminar o treino com um mergulho no mar, parar em um dos muitos quiosques para uma água de coco, que é isotônico natural, geladinha, ou até recorrer a uma massagem pós-corrida, numa das muitas tendas, com direito até a maca, montadas na areia.

De negativo só duas coisas: Primeiro, a grande quantidade de transeuntes, que pode atrapalhar nosso corrida fazendo com que a gente tenha necessidade de ziguezaguear entre eles. Mas nada que atrapalhe tanto. 

Mas o maior cuidado que os corredores devem tomar é com o piso. Correr no calçadão não é bom, porque ele é de pedra, um dos terrenos mais duros que existem e, portanto, absorve menos o impacto. O ideal é correr na ciclovia asfaltada - ainda assim, como ela tem uma leve inclinação para a água escoar, o desnível pode prejudicar os joelhos. Alterne a orla com outros locais de treino, durante a semana, para não sobrecarregar as articulações.

Enfim, para quem corre, conhecer a orla Leme-Leblon é imprescindível. Agende um período para correr ali.

Boas passadas.