domingo, 21 de agosto de 2011

DE FÉRIAS

E aí, Corredor?!
(postando do celular)

Galera, o E AÍ CORREDOR neste período vai acontecer pelo nosso Twitter @eaicorredor. Depois das férias voltamos aos nossos posts.

Boas passadas.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO 2011

E aí, corredor?!

Pelo terceiro ano seguido, como diria um amigo, os deuses olímpicos confluíram para minha participação na Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, que acontece neste domingo na capital carioca.

Em 2009,  prova foi o meu principal objetivo do ano, quando fiz minha estréia. Ano passado, por puro acaso do destino acabei decidindo correr a prova, começando por ela a curtir as minhas férias. Este ano novamente encaixei as férias com a prova, e lá vou eu iniciar as mesmas com esta charmosa e complicada Meia Maratona.

A maior complicação desta Meia é o horário da largada. Somente às 9h da manhã é que podemos sair, já que esta é uma exigência da Globo, que transmite ao vivo a prova. Enquanto a prova de julho começa bem mais cedo, esta só é iniciada tarde, o que complica por que a maior parte dos corredores leva mais de uma hora e meia para completar a prova, ou seja, correr para lá de 10h, sob o sol forte de inverno.

Outra particularidade desta corrida é a chegada. Saímos de São Conrado e, para completar a distância oficial, no Aterro do Flamengo passamos pelo burburinho da chegada para correr cerca de 2,5k e fazer um retorno para voltar para aí sim cruzar a linha de chegada. Daí que temos que preparar nosso psicológico, por que senão "quebrar" é bem possível.

No mais, as mesmas qualidades de sempre: belo visual das praias cariocas, muita gente prestigiando, boa organização e kit bem interessante, além da participação de atletas de renome internacional. 

Mesmo já tendo experiência, a ansiedade continua. 

Boas passadas. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

MÚSICA PARA CORRER - O REI DO SALÃO - KID ABELHA

E aí, corredor?!

Pois é. Nem só de músicas internacionais vive o meu playlist para correr. tem música nacional sim. E abro aqui com o Kid Abelha, banda de Pop Rock nacional que estourou nos anos 80/90, no apogeu do Rock nacional, e ainda hoje continua na ativa, sempre com gravações interessantes.

O Rei do Salão é uma daquelas músicas que muita gente vai achar até que não é boa para corrida. Afinal, e lenta, uma baladinha tranquila. Mas eu simplesmente acho um dos arranjos mais perfeitos. Tudo se acerta! A voz e a beleza de Paula Toller, a letra da música, o arranjo musical, enfim, tudo! E, para aqueles longões, seja à beira mar ou não, vale muito à pena curtir este som. Afora isso, o clipe que achei no YouTube é sensacional.

Deleite-se.

Boas passadas.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CORRIDA SEM COMPROMISSO - SÓ PELO EIXÃO - 21k

E aí, corredor?!

Acordei no domingão de sol para correr pelo Eixão, a larga avenida que corta os dois principais bairros de Brasília, a Asa Sul e a Asa Norte. E estabeleci três objetivos para esta corrida. Primeiro, seguir o treino da planilha do treinador, que era ficar 70min correndo. Depois, tentar, saindo do final da Asa Norte, chegar até o final Asa Sul, até os cones que limitam o acesso dos carros ao Eixão no domingo, quando a avenida é fechada para o trânsito de automóveis. E o terceiro e último, tentar fazer a "Travessia do Eixão", objetivo principal do ano para mim, que é tentar correr a avenida de cone a cone.


Levei todo o aparato necessário para aguentar o calor e a secura da cidade deste mês de agosto: cinturão com garrafas contendo água, bisnagas de carboidrato em gel, o meu parceiro Garmin (relógio que marco minhas distâncias, batimento, tempo, etc.), o outro parceiro MP3, óculos de sol e boné. Me besuntei de protetor solar e saí para o desafio.

Comecei a correr a partir das quadras 12. Isso quer dizer que, como peguei o sentido do Eixão Sul, minha corrida começou com uma subida. Coloquei o meu Mizuno Wave Nirvana 6, tênis que pretendo correr a Meia Internacional do Rio deste domingo que vem, para testar meu comportamento com ele e já que o meu adorado Saucony parece já ter dado tudo o que tinha direito. Um breve alongamento, um início lento e lá vamos nós. Clicar no botão start do Garmin e perna pra que te quero.

Logo de cara entrei na corrida do Criança Esperança, que estava acontecendo no Eixão Norte. A partir das quadras 10 dividi espaço com os corredores, eu e os milhares de usuários do Eixão. Corri tranquilo e numa passada bem cadenciada, acho que até lenta demais. Tive momentos com pace de mais de 6min/km, o que fez sobrar pulmão e, a partir do quilômetro 18, faltar perna. Na verdade, depois, percebi que o meu problema não é perna, mas o psicológico.

É que o Eixão Sul, como todos os que acompanham o blog sabem, é feita todo de um grande descida, para quem corre do início para o final da avenida, e na volta, consequentemente, só subida. Corri tudo isso muito bem e achei durante todo o tempo que conseguiria naquele dia fazer a "Travessia do Eixão". Mas esqueci do meu maior inimigo, o meu psicológico.

A subida constante e os primeiros sinais de incômodo das pernas e pés começaram a me derrubar a partir do 15º km. Uma dor na sola do pé, causado pelo atrito da meia com o tênis, foi o primeiro sinal. Depois veio a panturrilha, que nem estava doendo mesmo, e aí o peso nas pernas, resultado total do meu psicológico, do corpo querendo me fazer parar pela mente e eu lutando contra ele.

Já tinha, a esta altura, cumprido dois objetivos: os 70min de corrida sem parar e chegar até os cones no final do Eixão Sul. Agora partia para outro objetivo criado no meio do percurso: atravessar de volta o Buraco do Tatu, viaduto que liga o Eixo Sul ao Eixo Norte. Cruzei indo e queria cruzar voltando, e consegui também. Nisso já havia cumprido pouco mais de 19k e aí pensei: tenho que fazer pelo menos 21k.

E fui, arrastado, para completar a distância. Quando deu 21k, parei de correr, cliquei no stop do Gamin e fiquei feliz. Tinha conseguido enfrentar pelo menos em parte a batalha do psicológico. Só que deixei meu carro na 12 e parei na altura das quadras 04. Assim, tive que ir caminhando até o local que larguei.

Mas quem disse que conseguir ficar caminhando. Depois de uns 500m, as perninhas resolveram se mexer novamente e segui, num trote, até o final do meu objetivo. Isso mesmo, corri o restante do percurso e ali tive a plena certeza que consigo fazer a travessia. Tinha pulmão de sobra, tinha perna, só precisava ganhar do meu psicológico mesmo. 

O argumento que usei para parar nos 21k foi a prova carioca. Fiquei com medo de me lesionar e não ter condições de fazer a prova de lá. E aí parei. Caí novamente por terra e, em um dia que tudo conspirava para que eu conseguisse conquistar meu objetivo, eu simplesmente me sabotei e abortei o meu objetivo principal do dia.

Tudo bem, corri 21k, mas fiz em longas 2h03min, um tempo que nunca fiz em prova nenhuma. Corri lento demais, tanto que meu pace médio foi de 5:53/km. No último quilômetro o pace foi de 6:52. Ridículo!

Assim, percebi que o meu principal desafio mesmo, objetivo único deste corredor que vos escreve, é conseguir encarar o psicológico durante a prova longa ou curta e vencer este desconforto, criado mais mentalmente, para superar a meta de correr confortavelmente qualquer distância, mesmo naquelas que o ritmo tem que ser mais forte, como nos 5k.

Vai ser difícil, mas a gente chega lá. Quanto ao Mizuno que estreei em distância maiores - o tênis já não é novinho mas só tinha treinado com ele até então - não é, para mim, melhor que o Saucony, mas não foi ele que influenciou minha baixa performance. Se vou correr com ele no Rio eu ainda não sei.

Boas passadas.

sábado, 13 de agosto de 2011

TREINAR É TÃO IMPORTANTE QUANTO CORRER


E aí, corredor?!

Há tempos que não me sentia tão bem em um treino como no desta semana. E aí a gente fica se perguntando: por que será que tem dias que a gente curte mais que outros treinar?

A verdade é que treinar não é tão gostoso assim. Pode perguntar para qualquer pessoa que tem uma prática esportiva regular que ela vai dizer que o pior dela é o treino. Repetitivo, cansativo, rotineiro.

Mas os treinos são importantes. É nele que conseguimos aprimorar o nosso condicionamento físico. E através deles que nos aperfeiçoamos e diminuímos a possibilidade de erros na hora de uma prova. E com eles preparamos nosso corpo e mente para agüentar o longo período de corrida.

Agora, que muitas vezes eles são chatos, isso são.

Por isso é importante participar de um grupo, de uma equipe. Além da orientação e do acompanhamento de um profissional, você tem o apoio e o incentivo dos amigos que faz nestes grupos, o que ajuda muito a agüentar a carga de treinamento e faz a gente até querer que os dias de treino cheguem.

O meu lema nas corridas, como todos já sabem, é “Devagar e Sempre”. Mas para conseguir me manter assim, preciso de condicionamento, mesmo que seja correndo devagar. O devagar aqui, diga-se de passagem, é para os padrões competitivos, onde o principal objetivo é quebrar recordes, seja de tempo ou quantidade de corridas. O meu objetivo não é quebrar recordes mas sim poder correr por muito tempo, sem me lesionar. E, com 5 anos neste mundo, tenho conseguido isso, graças à Deus.

Consegui fazer um 5k em 23min e fiquei feliz por que no final, cheguei inteiro, conversando e andando sem dores fortes. Nos 10k, fiz 45min ano passado, também de maneira tranqüila. E tenho curtido muito correr os 21k, distância que considero a ideal para mim, que consegui fechar em 1h49min.

A Maratona já é um caso a parte. Fiz uma ano passado e curti demais, mas a prova foi terrível. Fiquei feliz por que as dores que senti na prova não ficaram depois e, após terminados os 42k, estava pronto para andar pelo Rio, almoçar com os amigos e me divertir com nossas histórias da corrida. Mas não foi uma prova que achei tão divertida. Afinal, foi a primeira que tive que andar e quase quebrei, com uma cãibra quase insuportável na panturrilha.

Daí que pretendo fazer outra maratona para ver se corro mais tranqüilo. Era uma idéia até para este ano, mas resolvi abortar e deixar para o ano que vem e neste ano me dedicar mais às meias maratonas. Já vou correr a 3ª em 2011 e depois dela tem pelo menos mais uma na programação.

Mas, se consigo chegar bem no final das provas, inteiro e sem dores fortes, é por que tenho um treino que me condiciona bem e me faz saber como me comportar nas provas. Sem o treino acho impossível conhecer as reações do nosso corpo quando exposto à uma corrida, não importando a distância. Afora isso, o treino me ajudou a melhorar minha biomecânica de corrida, fazendo com que eu pontecializasse e utilizasse melhor os braços e pernas em uma corrida.

Enfim, treinar é importante, e temos que aprender a usar estes momentos da melhor forma possível, mesmo eles sendo rotineiros, repetitivos, cansativos, chatos...

Boas passadas

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PRIMEIRA CORRIDA
(Publicado originalmente em 30 JUL 2008)
Primeira corrida, primeira conquista
E aí, corredor ?!

Tensão, ansiedade, dúvida, um certo medo e frio na barriga marcam a disputa de uma primeira prova de qualquer corredor iniciante. A gente nunca sabe se está realmente preparado e fica logo com receio de "fazer feio".

Mas o primeiro grande passo dado, na verdade, é a decisão de se inscrever, enfrentando todos estas dúvidas e receios. Tomada a decisão, é só se preparar e trabalhar com a ansiedade. Chegando o grande dia tudo isso é substituído pela adrenalina proporcionada pela festa que a gente presencia.

Todas as corridas que fui são assim para mim: uma festa. Gente das mais diversas idades e tipos físicos. Uma boa centena de pessoas que acordaram cedo, já que as corridas geralmente começam bem cedo, para estar ali, praticando um exercício. A gente nem imagina como tem gente que gosta do esporte.

E está todo mundo lá, conversando, correndo, se aquecendo, alongando, dançando com a música que toca. Alguns já concentrados, esperando a largada no local reservado. Famílias prestigiando seus parentes. E em todos os rostos estampado um sorriso, mostrando o quanto faz bem uma competição de corrida.

A primeira prova de um corredor exige alguns cuidados para que ele não seja surpreendid. Um aquecimento leve, um alongamento básico, hidratação e concentração são só alguns cuidados a serem tomados.

O primeiro passo é escolher uma prova na qual você esteja realmente preparado para correr. Sinceramente, não existe frustração maior do que entrar numa primeira corrida ou em qualquer corrida e não conseguir terminá-la. Para quem está começando, o melhor é escolher uma prova de 5 km ou 10 km no máximo.

A roupa é outro item fundamental. Camisa de tecido leve, de preferência feita de um material que possibilite uma boa troca de calor. O short tem que ser do tipo que evite o atrito entre as coxas para você não chegar assado no final. Já vi gente até sangrar só com o "roça-roça" ocasionado pelo contato da parte interna das coxas durante as passadas. 

Agora o item mais fundamental do vestuário: o tênis. Se você quer se dedicar às corridas não abdique de gastar um pouco mais e comprar pelo menos um calçado próprio para a prática. Recomendo tênis com amortecimento total, que segure o impacto das passadas no asfalto. Isso previne contusões e, consequentemente, uma aposentadoria precoce.

alimentação antes da prova também exige cuidados. Alimentos com muita gordura e lactose não são recomendados, bem como frutas ácidas como laranja, abacaxi. Estes alimentos dificultam a digestão e podem causar desconforto gástrico. Antes da prova, prefira alimentos mais leves como pães e cereais.

Não descuide da hidratação. beber mais água para hidratar e preparar as células e recomendado, algo mais do que os 2 litros habituais. No dia da prova é indicado beber 200 ml antes da largada e repor nos postos existentes no percurso.

Imprima o seu ritmo durante a prova. Já vou logo dizendo que isto não é nem um pouco fácil, por que a quantidade de gente correndo é tanta que fica difícil estabelecer uma passada regular. Na largada, o ideal é que o iniciante se coloque mais atrás do pelotão, já que na frente geralmente estão os mais preparados e têm um ritmo melhor. 

E o melhor ritmo é aquele que tem uma intensidade confortável para você, sem muito sofrimento. Lembre-se: o importante e completar a prova sem parar de correr. Depois, com o tempo e já habituado e condicionado você se preocupa em "fazer" tempo, ou seja, diminuir a sua duração de prova.

Aí é só "correr para o abraço", chegando ao final da prova realizado e feliz, com corpo e mente em harmonia, comemorando com o kit de reposição que é geralmente oferecido pela organização da prova ao final. Tenho certeza que, depois de uma primeira competição, você não vai mais querer parar de correr.

Fontes de pesquisa: Nirley Normanha, preparador físico e atleta da Equipe X, e Revista O2.  

domingo, 7 de agosto de 2011

MÚSICA PARA CORRER - I GOTTA FEELING - THE BLACK EYED PEAS

E aí, corredor?!

Não dá para pensar em um playlist sem colocar nele esta música contagiante do The Black Eyed Peas. Já pintou um outro clip por aqui com a mesma música gravada em um show beneficente encabeçado por Oprah Winfrey. 

A música é envolvente e ritma qualquer passada. Tente ouvir em uma subida, ela vai parecer uma descida, meu amigo. Muito bom ! ! ! Dee Dee Bridgewater e The Black Eyed Peas não podem faltar em nenhum longão. Você nunca vai estar sozinho.

Boas passadas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CORRER É COISA DE MALUCO !


E aí, corredor?! 

Fiquei pensando na frase que alguns amigos, que não entendem o que eu vejo nas corridas, durante meu momento de reflexão antes da publicação do post. E o pior é que cheguei a conclusão que realmente correr, ou melhor, praticar a corrida como esporte é verdadeiramente coisa de maluco!

Afinal de contas, ao contrário dos atletas, definindo aqui esta terminologia como aqueles corredores profissionais, que conseguem viver da corrida, ganhando dinheiro com ela. Aqueles de alta performance, detentores de grandes feitos como correr entre os primeiros em uma Maratona, uma Olimpíada, ter reconhecimento internacional pelos seus grandes feitos. E daí, estes sim tem suas compensações, e não correm apenas pela simples, e ao mesmo tempo complexa, vontade de correr, como nós, corredores amadores, cuja glória é pessoal, individual, só nossa mesmo.

Então, relembro meus momentos de loucura na corrida, e veja que é coisa de maluco. Feitos grandiosos para mim, que não me deram nenhuma reportagem especial, grana. E que quem não entende não dá nenhum valor.

Como acordar 5h da manhã para correr em um dia frio de domingo a Maratona do Rio de Janeiro ano passado. E enfrentar a dor de uma cãibra durante mais de 6k, que quase me impedia de correr e, apenas depois de um banho morno, me sentir feliz com o feito de completar 42k, na verdade mais de 43k, correndo 4h11m sem parar. Isso mesmo, conheci toda a famosa orla carioca, desta vez como corredor, dando minhas doloridas passadas do Recreio ao Aterro do Flamengo.

Ou quando enfrentei mais de 6h de ônibus para correr a Volta da Pampulha, em uma viagem que chegamos em um sábado, corremos no domingo e no mesmo domingo, cansados pelos 18k superados, nos retorcemos novamente no ônibus para voltar imediatamente a nossa casa, enfrentando mais 6 horas de viagem e tendo que trabalhar logo no dia seguinte.

Nesta mesma Volta da Pampulha, em 2010, depois de ter tido duas experiências em anos diferentes na prova, enfrentei a mais apavorante corrida até hoje, principalmente por saber que colegas haviam até morrido na prova. Isso mesmo, faleceram correndo por que exigiram demais do corpo. Vi gente desmaiando, dezenas de ambulâncias indo socorrer corredores e eu lá, chegando ao fim dos 18k mais difíceis da minha vida até hoje. Tudo por conta de um calor incrível que pegou na capital mineira no dia da prova e da altíssima umidade.

A Pampulha reservou também outra experiência maluca. Em 2009, antes de começar a prova, tivemos que ficar mais de uma hora aguardando a largada ser dada debaixo de um temporal que nos encharcou por completo e esfriou demais a temperatura. Coisas de Belo Horizonte.

É. Correr é coisa de maluco mesmo. Quem diria que, com frio, chuva, calor excessivo estaria treinando. Fazendo tiros de 1k, 2k, 3k a pace médio de 3min/km, o que para atletas profissionais é fichinha mas para mim é impensável.

E me veio a lembrança a Maratona novamente, e os 33k preparatórios que corri com os amigos Nirley, nosso treinador, e Jailto, cuja maior parte do trajeto foi feito sem água nenhuma, no auge da seca em Brasília, que não é fácil. Foi uma insanidade mesmo. Sem falar do percurso, onde dividíamos o espaço com carros velozes, que por vezes nem se preocupavam com a nossa presença, mesmo a gente correndo na contra-mão do fluxo automotivo.

E aí, penso: enfrento 5k, 10k, 18k, 21k, 33k, 42k, 43k correndo apenas para ganhar uma medalha no final. Já são mais de 100 provas, pouco para quase 5 anos de história nas corridas. Já são mais de 1.500k correndo, e apenas para ganhar uma medalha, ou às vezes nem isso.

E, o mais incrível de tudo e sentir que tudo isso vale muito à pena. E perceber que já virou um vício correr. Sozinho, acompanhado, em tiros curtos ou longos percursos. No asfalto ou em trilhas. Correr é uma dádiva. É bom, gostoso, prazeroso. E tem sido ótimo descobrir isso a cada dia mais.

É, amigos, sou um verdadeiro maluco. E não vou parar de correr tão cedo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

POR QUE PARA CORRER BASTA QUERER

Eddie Kidd, celebrando a vida
E aí, corredor?!

Entre as várias matérias publicadas na excelente Revista O2 de julho/2011, uma mereceu meu olhar com mais atenção e destaque, tudo isso por que me fez refletir sobre quantas pessoas estão perdendo tempo em ficar sedentárias, em não correr atrás de uma saúde melhor apenas por não saberem "fazer seu tempo", ou seja, conseguir se disciplinar e colocar no seu corrido dia a dia uma pausa para si próprio, para se cuidar.

Eddie Kidd, ex-dublê britânico que teve paralisia cerebral após um acidente 15 anos antes, conseguiu completar no dia 6 de junho os pouco mais de 42k da Maratona de Londres. Detalhe: seu feito aconteceu 51 dias depois da largada da prova, que ocorrera no dia 17 de abril.

Kidd iniciou a prova com os outros atletas e percorreu, diariamente, cerca de 1,5 km. Com o apoio de um aparelho para andar, além do incentivo dos familiares e amigos, caminhou cerca de 8 horas diárias. 

O inglês era conhecido pelos seus grandes saltos de motocicleta e seus trabalhos nos filmes de 007.

E daí eu me lembrei de algumas corridas que fiz onde vi corredores com os mais diversos tipos de problemas físicos correndo. Cadeirantes são os mais comuns, mas também vi mutilados, com problemas motores e até cegos (o senhor, que devia ter mais de 50 anos, corria falando o tempo todo e com sua bengala na mão).

Lembro-me de um rapaz, com paralisia motora, que encontrei na minha primeira prova oficial em Brasília, em 2006, correndo 10 km. Seu sacrifício me comoveu naquela ocasião e depois, em 2010, quando o encontrei completando os 21k da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro.

E refleti como é mágico este esporte, a corrida, que dá oportunidade para todos a praticá-la. E lembro-me de outro amigo, me chamando de maluco. Reconheço que sou maluco sim. Maluco pela vida.

Boas passadas. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MÚSICA PARA CORRER - GOD GAVE ME EVERYTHING - MICK JAGGER E LENNY KRAVITZ

E aí, corredor?!

Pois é, os caras se juntaram e fizeram uma música muito boa para um longão. God Gave Me Everything (Deus Me Deu Tudo). Dançante, que anima até "defunto" a correr e curtir. 

Coloque na sua seleção para correr!

Boas passadas!