segunda-feira, 28 de junho de 2010

9ª CORRIDA SEM COMPROMISSO

E aí, corredor?!

Domingo foi mais um dia de corrida. Foram 20k da 9ª Corrida sem Compromisso com os Amigos, desta vez meio improvisada e sem planejamento. Aconteceu que nosso amigo e treinador Nirley havia combinado um longão, desafio de 28k, mas, devido a uma contusão, ele acabou cancelando em cima da hora.


Só que eu e mais 3 outros amigos já estávamos prontos para correr. Estávamos eu, Ivan, Thaís e Alecssandra esperando e, quando soubemos do cancelamento, resolvemos fazer a nossa corrida assim mesmo e, o que era um desafio virou então uma Corrida sem Compromisso, pelo Eixão Sul, aproveitando que a avenida é fechada para os carros aos domingos, quando acontece o já tradicional Eixão do Lazer.

O Eixão do Lazer é uma ação do Governo do Distrito Federal que, para possibilitar aos moradores dos bairros asa sul e asa norte um local para lazer, fecha a grande avenida que corta os dois bairros para os carros das 6h da manhã até às 6h da tarde nos domingos e feriados. Assim, o local torna-se uma outra opção além dos parques fechadas para variação de local para a gente correr. Cada eixo, segundo consta, tem 6 km, contando 1 km do viaduto que divide os bairros temos um total de 13k de distância total.

Assim, aproveitamos a segurança da grande via de 6 faixas, correndo pelo eixo sul. Percorremos ele inteiro, deixando o carro no início, na altura do setor bancário sul, e indo até o fina dele, para depois voltar. A distância ,contada no GPS, é de 6,12k, ou 12,24k no total.

Além destes mais de 12 km, eu e Ivan resolvemos correr um pouco mais, atravessando o viaduto que divide os bairros e indo para o eixo norte, correndo mais 8 km.

Foi interessante, mas não um desafio, já que a idéia era fazer 28k para treinar para a Maratona do Rio. Apesar de 20k ser interessante não é um parâmetro para ver se resisto aos 42k da prova do Rio. Mesmo assim, corri bem e, como a turma tem mais o meu ritmo, ao contrário dos dois feras com quem corri o desafio 33k, pude desenvolver com mais tranquilidade a distância.
A maratona do Rio permanece como meta e corrida do ano. Acredito que vale a pena, ainda, tentar, mesmo que para completar a prova eu tenho que correr 4h  sem parar. Vamos à luta.
Boas passadas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CORRENDO PELO MUNDO - MARATONA DO RIO DE JANEIRO

E aí, corredor?!

Está chegando o dia da prova mais charmosa e que tem um dos circuitos mais belos do mundo, considerada assim por quem já correu lá. Estou falando da Maratona Caixa Cidade do Rio de Janeiro, que acontece no dia 18 de julho.

E o Correndo pelo Mundo do E AÍ CORREDOR não poderia deixar de falar desta prova brasileira, até por que este corredor que vos escreve estará lá tentando superar sua primeira maratona.

A prova percorre vários pontos do Rio de Janeiro, começando no badalado bairro do Recreio, na praça Tim Maia e, sempre pela orla, passando pela Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo, chegando ao Aterro do Flamengo. No percurso, além das lindas praias cariocas, ainda pode ser visto pelo corredor, por exemplo, o Pão de Açúcar, Baía de Guanabara, Marina da Glória.

Para atrair um público diverso, além dos 42k da Maratona ainda temos 21k (meia maratona) e 6k (Family Run). 

O circuito da Maratona, assim como das outras modalidades, é basicamente plano. Para quem corre os 42k, existem duas subidas, a do Elevado do Joá e a da Av. Niemayer, esta sim um pouco mais íngreme (são 2k de uma boa subida).

A prova chega aos 30 km, a distância considerada limite pela maioria dos corredores, justamente na Av. Niemayer, isso para quem vai correr a maratona. Isso torna o desafio maior para o corredor, principalmente na questão psicológica. Segundo dicas de especialistas consultados pela Revista O2, o melhor e iniciar o trecho em ritmo moderado e, à medida que o o trecho for ficando plano, prepare-se para descer por mais de 2 km, evitando acelerar de maneira exagerada.

O negócio é, pelo menos para mim, calouro de maratona, é correr tranquilo, aproveitando o visual maravilhoso e buscando o melhor ritmo afim de conseguir vencer a distância da maneira mais prazerosa possível, sem me preocupar com o tempo que estarei correndo.

Vamos ver como vai ser.

Boas passadas.

sábado, 19 de junho de 2010

10k DO PARQUE DA CIDADE DE BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Hoje (19/06/2010) foi mais um dia de treinamento para a Maratona do Rio. Mais ou menos, já que a distância que acabei percorrendo não foi muito própria para quem está treinando para a grande prova. Afinal, 10 km é uma distância muito curta para o atleta que quer se avaliar para correr uma prova de 42k.

Mas, como os amigos estavam afim de correr no Parque da Cidade de Brasília, eu topei de cara ir com eles, apesar de acabar correndo sozinho, já que cheguei muito depois da hora combinada e eles já tinham saído para as suas passadas.

O Parque da Cidade de Brasília é uma extensa área de lazer que tem várias opções para os moradores da cidade: parques infantis; quadras de esportes para a prática de volêi, basquete, futebol, futvolêi, frescobol, volêi de areia; uma extensa pista interna para caminhada, corrida, bike, patins; uma área com aparelhos para ginástica específica para pessoas da "melhor idade"; restaurantes; churrasqueiras; um pequeno lago; bares.

A pista interna onde utilizamos para correr e também fazemos nossos treinamentos durante a semana tem, se apenas contornamos, cerca de 9,3k de distância. Mas como existem dois desvios no percurso, se fizermos outros circuitos (que pode ser escolhido pelo corredor de acordo com sua preferência) podemos percorrer, com apenas uma volta, até mais que 10k. No site Calendário Amigável existem 5 opções de percurso com suas distâncias registradas. A imagem acima é mais ou menos do percurso que optei hoje.

O percurso é composto de grandes retas, boas curvas, subidas intensas ou pequenas e a companhia de muita gente que usa o espaço para sua prática esportiva. O legal é que, por estar sempre com gente, pelo menos para mim torna-se um incentivo correr lá e me motiva a espantar a preguiça e dar minhas passadas.

Outra coisa interessante é que o parque tem vários bebedouros de água, banheiros e até um vestiário para um banho, sem contar as duchas ao ar livre para quem quer tirar o suor depois da prática. 

Hoje resolvi fazer apenas o contorno externo, sem passar pelos desvios, correndo mais 700 metros para completar os 10k. Comecei no estacionamento 10, onde treinamos normalmente durante a semana, e fui no sentido do restaurante Alpinus. Assim, meu percurso começou com uma boa descida, não muito intensa mas grande, que me possibilitou aquecer os membros.

Na altura da antiga piscina de ondas começa a primeira grande subida, que só acaba mesmo depois que passamos do Alpinus, entre os eucaliptos, depois de duas grandes curvas. A partir daí, aliás, o percurso tem mais subidas e alguns trechos planos, indo assim até a marcação dos 500m da Brasil Telecom, pintada no asfalto, bem no canto próxima a grama.

Aí temos uma boa descida para recuperar as forças e é onde a concentração de pessoas é maior, pois é onde fica o vestiário, o chamado Quiosque do Atleta e o parque da Nicolândia, além de diversas quadras de futvolêi, frescobol e volêi de areia. Esta descida vai até depois do parque da Nicolândia.

Aí subimos um pouquinho e depois o terreno fica plano perto de um bar próximo ao estacionamento do Carrera, um local para prática de kart. Daí, basicamente, o terreno fica plano até a ponte do lago, onde comecei a correr. 

É um bom percurso para treinamento e oferece uma boa infra-estrutura para todos os praticantes que do parque se utilizam. No final da minha corrida encontrei os amigos corredores - Jane, Bel e Ranieri - que estavam terminando também a sua volta.

Uma boa corrida. Recomendo.

Boas passadas. 

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS 2010 - ETAPA DE INVERNO

E aí, corredor?!

Amanhã é dia de correr os 5k ou 10k da etapa de inverno do Circuito das Estações Adidas. Para quem quer completar a sonhada mandala, completar a prova valerá a segunda peça para a coleção

O percurso é o mesmo do ano passado, como todos sabem: 

  • 5K - Largada na altura da Biblioteca Nacional; desce sentido Congresso Nacional; passa pela Praça dos 3 Poderes; passa pelo Palácio do Planalto; retorna na altura do Corpo de Bombeiros e sobe até a chegada, que é no mesmo ponto onde foi a larga, na altura da Biblioteca Nacional.
  • 10k - Igual aos 5k até o Corpo de Bombeiros, mas ao invés de retornar, segue em direção ao retorno antes do Palácio do Jaburu, quando volta para a chegada, no mesmo ponto da largada, na altura da Biblioteca Nacional.
Então, para quem faz os 5k, prepare-se para 2,5k de subida constante. Para quem faz os 10k, são 5k de subida constante. E estes trechos são justamente na volta para a chegada, quando o cansaço é um pouco maior, mas também quando o corpo já apresenta o condicionamento ideal.

A sugestão é, para quem for fazer os 10k, tomar cuidado no início, que é de descida, para não forçar demais o ritmo e correr forte, o que pode comprometer a volta, o grande e temido subidão. É necessário poupar energia para esta volta.

Os corredores de 5k, infelizmente, têm que correr forte o tempo todo, por que é uma distância muito rápida e curta, o que não dá para facilitar se o objetivo for "quebrar" tempo. Então, no seu ritmo mais rápido, vá com tudo, procurando adotar uma estratégia que te possibilite mantê-lo por todo o percurso.

Preocupem-se, todos, com o clima. A humidade relativa do ar está baixa, mesmo pela manhã, e o vento frio contribui para esta sensação de secura. Então, nos postos de hidratação pegue água desde o primeiro, mesmo os atletas de 5k, nem que seja para jogar água no corpo. 

Eu, infelizmente, não vou comparecer à esta prova, que gosto muito. Nem tanto pelo circuito, mas pelo charme da corrida e do excelente kit que ela apresenta. Para quem quis, as inscrições, de maneira inédita, ainda estavam sendo vendidas hoje na loja da Adidas do Park Shopping, onde este desejado kit estava sendo distribuído.

Boas passadas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ESTE ANO EU VOU

E aí, corredor?!

Uma das provas mais tradicionais de Brasília e super elogiada por quem já correu, a Corrida do Fogo, realizada pelo Corpo de Bombeiros do DF, é a mais antiga corrida noturna da cidade. E, mesmo sendo um corredor desde agosto de 2006, ainda não tive o prazer de experimentar esta prova.

Mesmo sendo um pouco antes da minha provável primeira maratona, este ano eu vou. E tenho certeza que vou entrar para o grupo de fãs desta famosa e imperdível corrida.

Vamos?
Boas passadas.

domingo, 13 de junho de 2010

DESAFIO 33k

E aí, corredor?!

Um dos meus planos para este ano de 2010 é correr uma Maratona, e a escolhida para isso é a Maratona Internacional Caixa Cidade do Rio de Janeiro, que vai acontecer no dia 18 de julho. Ou seja, falta pouco mais de um mês para  a prova e eu, sinceramente, ainda não sei se realmente vou encarar os mais de 42k da Maratona.

Já corri três meias maratonas, duas em Brasília e uma no Rio de Janeiro. Já enfrentei 3 anos seguidos de Volta do Lago Caixa, percorrendo, intervalado, 16k. Já encarei uma 10 Milhas da Mizuno, já fiz 19k de uma Corrida Sem Compromisso, mas ainda não fiz mais do que 21k sem parar, correndo mais de uma hora direto. Por isso a dúvida.

Pois bem, ontem fui convidado pelo Nirley, nosso treinador, para, junto com ele e Jailton, correr por um percurso estudado por ele, que tinha a distância de 33 km. Eu, Nirley e Jailton estamos inscritos para a Maratona, os únicos da Equipe X. Por isso o convite. 


Meus amigos de prova, que eu apelidei de Corrida Sem Compromisso - Desafio 33k, já são feras do asfalto: Nirley, como já mencionei, é o nosso treinador da Equipe X, uma fera das corridas; Jailton é o mais experiente corredor da Equipe e este ano fez a Volta do Lago em dupla. Ambos tem ainda no currículo duas Voltas da Ilha, de Florianópolis. Ou seja, estão mais do que conscientes e conhecem o desafio que vão enfrentar.

Por outro, eu ainda não sei o que é correr tanto tempo assim direto. E este desafio foi mais do que bem vindo neste momento, às vésperas da Maratona, para ver se consigo realmente chegar lá.

O percurso é o seguinte: início no clube da APCEF, setor de clubes norte, indo em direção à ponte JK pela L4 norte. Atravessa a ponte e pega a pista do Lago Sul até a ponte Costa e Silva, a do Pontão. Atravessa a ponte e volta, passa pelo Pier 21 indo de volta para a APCEF.

Começamos a correr 8h30 e em um ritmo tranquilo, com pacer de 6min/km e já no início este pacer diminuiu para 5,4min/km. Consegui acompanhar os feras, tranquilamente, até atravessar a ponte Costa e Silva. Depois comecei a quebrar. Isso já eram por volta de 25k e já corríamos a 2h sem parar. 

A dupla Nirley/Jailton então disparou, e eu fui ficando para trás. Simplesmente não conseguia mais acompanhá-los. As subidas e o cansaço físico começaram a dominar mas o principal, reconheço hoje, foi a fraqueza psicológica. Fui caminhar um pouquinho para tomar um gole de água e daí em diante só caí de produção e não consegui mais desenvolver direito minhas passadas.

Para completar os 33k acabei sendo vencido pelo psicológico e andei um pouco. Depois tive consciência, no mesmo dia, que poderia continuar correndo, mesmo que num ritmo bem mais lento. O que não podia era parar de correr. Mas, de qualquer forma, não foi muito o que caminhei, só que se quiser fazer os 42k, tenho que correr sem parar, conforme constatei e foi me orientado pelo Nirley.

Como não gostei do meu desempenho de ontem, estava meio que determinado a desistir da Maratona e ficar mesmo com a Meia Maratona. Hoje já não sei. Afinal, analisando detalhadamente o circuito, posso dizer que na Maratona tudo pode ser diferente. Primeiro, por que na prova teremos água a cada 3 km e ontem só tomamos uma vez, e isotônico. Segundo, tenho que considerar a questão da altitude de Brasília, já que no Rio vamos correr no nível do mar. Terceiro, acabei assumindo o ritmo de dois corredores considerados top da Equipe, que já têm uma boa experiência em provas de longa distância.


E tem mais: o percurso que fizemos tem muitas subidas. No Rio, além do Elevado do Joá e da Niemayer, o resto é tudo plano. Uma vantagem sem dúvida mas que pode nem sem tanto assim já que teremos pouca variação de altimetria, o que implica em maior repetição de movimentos.

Mais um desafio está marcado para o sábado que vem, e daí poderei chegar a uma conclusão. A vontade e encarar os 42k da Maratona, mas tudo vai depender deste teste.

De qualquer forma, foi excelente correr e acho que posso pensar em fazer, pelo menos uma vez por semana ou a cada duas vezes no mês, uma corrida de 21k para mais. É uma distância muito interessante mesmo.

Boas passadas.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

VOLTA DO LAGO CAIXA 2010 - IMAGENS II

E aí, corredor?!

A segunda seção de imagens da Volta do Lago Caixa 2010 é uma homenagem a nossa Equipe, o octeto X-1. Nosso resultado final, de 8h32, nos valeu o 3º lugar na categoria economiários e o nosso primeiro e desejado troféu, que é entregue às 3 primeiras equipes de cada categoria. 

Assim, no octeto, a nossa Equipe X levou o 1º, 3º, 4º e 5º lugares, um excelente resultado. Sem contar em outras categorias (dupla masculina - 1º lugar; quarteto masculino e feminino - 1º lugar; sexteto masculino - 1º lugar, todos na categoria economiário).

Nada mais justo do que mostrar, então, a imagem de cada um destes 9 guerreiros que enfrentaram o frio da manhã, o calor da tarde, a secura do dia e as mais de 8h de prova para correr os 100k da 7ª Volta do Lago Caixa.


Edna foi quem começou a correr pela nossa Equipe. Enfrentou o frio da manhã e correu os primeiros 9,4k da prova. Na corrida, a hidratação e fundamental, já que são mais de 8h enfrentando uma variação climática onde o que predomina é o tempo seco de Brasília.


O segundo trecho da nossa Equipe foi feito pela Lineke. Ela correu os 7k de um percurso que tinha um misto de asfalto e trilha. Aqui, na chegada, ela era só sorriso pela sensação do dever cumprido. Na verdade, ao ver o posto de transição, todos nós eramos só felicidade.


E lá vai Thaís, nossa dedicada e competente capitã, correr o 3º trecho. Foram 6,8k de asfalto. E ela ainda enfrentou, bem mas tarde, outro percurso, de 3,1k, já no sol quente e com a secura no auge, lá pelas 13h30.


Gabriel foi o primeiro dos homens a mostrar serviço. Apesar do seu primeiro trecho ser curto (4k), era todo em trilha, o que dificultou bastante. Nosso guerreiro até teve uma pequena dor na coxa, o que nos preocupou, pois ele ainda tinha mais um percurso, de 6k, considerado um dos mais complicados da prova, a temida subida da barragem. Mas ele deu conta do recado direitinho.


Cássio voou em seu trecho, o maior de toda a prova, com 9,7k. O garotinho não quis nem saber ser era subida ou descida. Rasgou o asfalto, deixando só poeira para trás. E depois ainda correu 7,5k de um dos trechos mais complicados, que tem asfalto e trilha irregular. O cara arrebentou.


Aí foi a vez da dupla que nos orgulhou muito de participarmos desta 7ª edição da Volta do Lago. Ailton e Walter fizeram este primeiro trecho, de 8,4k, e mais tarde, lá pelas 13h, ainda correram mais um, de 8k. Eles, que nunca tinham corrido juntos antes, pareciam bem entrosados. E só deram mais valor ainda à nossa conquista.


Rafael foi o 7º a correr, e enfrentou, sob o calor forte das 10h da manhã, um trecho complicado. Todo de asfalto, mas com muitas variações na altimetria. Um sobe e desce danado e muitas curvas. Foram 8,3k que ele fez bem, se guardando para o 2º trecho, o mais importante, que foi o fechamento de nossa participação, os 6,2k do opressivo Eixão Sul.


Eu comecei a correr por volta das 11h da manhã meu primeiro trecho. Foram 7,6k desgastantes, por que no meio do caminho tinha uma subida, grande, enorme, interminável. Mas consegui, com a ajuda dos amigos, superar o obstáculo bem. Depois, corri o penúltimo trecho, de 8k, mais leve, mesmo sendo bem tarde (pouco menos de 14h) e com o sol à pino.


Aí a chegada da Equipe nota 1000. Rafael, mesmo cansado e com uma leve dor na panturrilha correu feito um maluco no desolador Eixão para completar a prova para nós. Na foto, infelizmente, não estão Thaís, Walter e Ailton, que estavam fazendo o staff do Rafa no percurso. Da esquerda para a direita temos: Cássio, Gabriel, Rafael, Caique (eu), Edna e Lineke.

Valeu Equipe Octeto X-1! Valeu Equipe X!

Boas passadas.

P.S.: As fotos foram tiradas pela galera da Equipe X durante o percurso.

sábado, 5 de junho de 2010

CORRENDO COM O AILTON

E aí, corredor?!

A corrida tem me proporcionado muitas coisas boas: grandes amigos, novos hábitos, mais saúde, força física, satisfação pessoal.

Mas uma das coisas mais incríveis proporcionadas pela corrida aconteceu na Volta do Lago Caixa deste ano quando o nosso treinador Nirley escolheu a nossa equipe para corre junto com Ailton, um atleta cego que teve como guia Walter.

Ailton é uma fera das pistas. Corre tão bem quanto muitos de nós que temos total visão. E adora o esporte, mas as oportunidades não são muitas para ele que é cego. A maior dificuldade é encontrar um guia que possa conduzí-lo na hora de treinar e correr.

O guia são os olhos do atleta cego e depende dele o desempenho do atleta. Através de uma espécie de elástico, Ailton fica preso ao guia e por ele é conduzido. Eles vão se conversando o tempo todo para saber se o ritmo está forte ou não.

Foi assim que Walter e Ailton fizeram brilhantemente dois trechos da Volta do Lago 2010. Os trechos foram escolhidos especificamente por que eram mais seguros, adequados a um atleta cego. O primeiro, Clube do Congresso/Deck Norte, um percurso de 8k com uma ciclovia que dava tranquilidade para os atletas correrem. 

Depois, mais à frente, eles fizeram um trecho difícil, o da Ponte JK/QL 16 do Lago Sul. Os dois trechos eram difíceis, assim como todos da Volta do Lago. Mas Walter e Ailton fizeram os dois brilhantemente.

Nós todos havíamos, no final de semana anterior a prova, corrido junto com a dupla o segundo trecho que eles fizeram, para reconhecimento do percurso e entrosamento dos atletas, além de uma reportagem especial que uma emissora de televisão fez com a equipe e ali mesmo pudemos sentir que seria um dia especial.

E a maior emoção, na verdade, era nossa, outros atletas da Equipe X, do nosso octeto ou não. Era emocionante, ver a chegada dos dois e saber das dificuldades que Ailton superou para poder estar ali. E só podemos ser gratos ao Walter por fazer este papel de guia.

Nossa equipe, como já mencionei, não só fez uma grande prova como quebramos nosso recorde pessoal, terminando a prova me 8h32. E desta vez sem penalidades. 

Valeu equipe e principalmente Walter e Ailton, por me proporcionar uma Volta do Lago verdadeiramente ímpar.

Boas passadas. 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CORRIDAS EM BRASÍLIA - UMA FÁBRICA DE DINHEIRO

E aí, corredor?!

Alguns posts atrás escrevi sobre a "pipoca" na corrida, que é quando a gente participa de uma prova sem pagar a inscrição, e relatei que um dos motivos para que isso seja uma prática, pelo menos em Brasília, é o alto preço cobrado por estas inscrições.

Em julho do ano passado já mencionava isso. Quando comecei a pagara para correr, em agosto de 2006, o valor que pagava pelas inscrições era de R$ 15,00. Hoje, tem organizador cobrando até R$ 80,00 para gente poder correr, amparado por um kit diferenciado e por todo o staff que envolve a prova.

E o número de provas na cidade aumenta assustadoramente. As empresas começaram a ver o quão rentável é realizar provas aqui por que, por mais que tenha gente que não tenha condições de pagar, ou outros que podem pagar mas não querem, vai ter ainda um bom número de corredores que paga de qualquer jeito para participar de uma prova, seja por que gosta da prova ou apenas para poder no dia seguinte ostentar a camisa nas academias e ruas da cidade.

Vocês devem estar se perguntando por que surgiu esta minha indignação, certo? Ano passado foi por conta do preço abusivo cobrado pela Track&Field em sua prova, a Run Series. Mesmo com o advento das provas do Circuito das Estações Adidas, Eco Run, 10 Milhas da Mizuno, entre outras, com preço em torno de R$ 60,00, a organização da Track&Field resolveu cobrar, ano passado, R$ 70,00 para cada uma das etapas da sua prova. Optei, portanto, por não participar das mesmas, mesmo gostando do difícil circuito, já que teria outras provas do mesmo nível e com um preço melhor, ainda mais para mim que sou assinante da Revista O2 (R$ 46,00).

E quando eu digo mesmo nível não me refiro a questão de organização mas apenas por alguns detalhes oferecidos nas provas mais caras, que são o mínimo que eles têm que oferecer pelo preço que cobram. As provas mais em conta, geralmente organizadas pelos militares ou pelo governo local, de diferente só têm o fato de não distribuírem no final o isotônico e não ter uma camiseta com tecido tecnologicamente moderno. O resto chega a ser até melhor tanto que a da Track&Field quanto da então Iguana, organizadora das provas da Adidas do ano passado.

E o pior que estas provas mais em conta também começaram a ficar mais caras. Em 2010, a única prova que mantém o preço ainda de 2006, de R$ 15,00, é a Corrida do Trabalhador realizada em parceria pelo SESI e pela Rede Globo. As outras aumentaram seus preços também para R$ 35,00 este ano e colocaram em seu kit uma camiseta mais diferenciada, mas com material nem tão bom assim, e um suco no final.

As provas da Adidas, Eco Run e Mizuno, apesar de caras, pelo menos mantiveram os preços do ano passado: R$ 46,00 para assinantes e R$ 60,00 para não assinantes da Revista O2 podendo chegar a R$ 61,00 e R$ 71,00 se não realizadas antecipadamente.

Já as provas da Track&Field também mantiveram a sistemática do ano passado. Os organizadores aumentaram para R$ 80,00 o valor da inscrição, assim como de 2008 para 2009 de R$ 60,00 a prova passou para R$ 70,00. São R$ 10,00 a mais em uma prova que já é a mais cara de Brasília.

E para piorar, a Capital Run, uma série de 3 corridas que acontecerão no Sudoeste, Aeroporto e outra noturna, cuja primeira será dia 13 de junho, terá, para quem quiser pagar, o custo, pelo menos na primeira, de R$ 70,00.

Realmente está ficando inviável participar destas provas e o Circuito das Estações acaba sendo realmente a melhor prova, em termos de custo benefício, da cidade. Bem organizada, com um bom kit, e com um preço ainda acessível, apesar de caro.

Realmente não dá para entender por que este preço. É como me perguntou a minha amiga corredora, seguidora do E AÍ CORREDOR, Alessandra: o que podemos fazer para mudar este cenário? Por que correr as provas está ficando cada vez mais inviável.

A solução, meus amigos, é escolher aquelas que você quer fazer realmente e nos demais dias do mês partir para corridas em outros locais, como as que nossa Equipe X faz, que chamamos de "sem compromisso". Não podemos parar de correr, por que é o nosso esporte, então, a solução é diminuir esta quantidade de corridas e partir para conhecer os circuitos alternativos de Brasília.

Afinal, gastar mais de R$ 2 mil por ano em provas, sem contar as que viajamos e temos que pagar por estadia e passagens, não é para qualquer um não.

Boas passadas.

terça-feira, 1 de junho de 2010

COMRANDES TEM UM BICAMPEÃO

E aí, corredor?!

No mesmo dia em que estávamos enfrentando os 100 km da Volta do Lago, 30 de maio, aconteceu na África do Sul a 85ª edição da COMRADES, tradicional ultramaratona que acontece anualmente, sendo considerada uma das mais difíceis do mundo.

Este ano a prova teve uma atenção especial uma vez que o país, como todos sabem, sedia em junho a Copa do Mundo de Futebol. 

A COMRADES é uma ultramaratona com percurso de 89 km. A largada acontece, nos anos ímpares, na cidade de Pietermaritzburg e vai até a cidade de Durban e nos anos pares acontece o inverso. Apenas este ano que os organizadores inovaram, mantendo a largada em Pietermaritzburg, já que assim os corredores mais "descem" do que sobem, tudo para atrair um número maior de atletas.

A prova de 2010 contou com a presença de mais de 15 mil atletas e teve como vencedor Stephen Muzhingi, atleta do Zimbábue, que conquistou o bicampeonato e completou a prova em 5h29min01s. Entre as mulheres a vencedora foi a russa Elena Nurgalieva, que conquistou este ano o seu 6º título da COMRADES com o tempo de 6h13min03s.

O recorde da prova é do russo Leonid Shvetsov, de 5h20min90s.

Boas passadas.

VOLTA DO LAGO CAIXA 2010 - IMAGENS

E aí, corredor?!

A Volta do Lago Caixa 2010, como já mencionei para todos, teve um sabor diferente das que participei nos anos anteriores. Primeiro pela grande número de participantes da família Equipe X, que contou com 96 atletas e mais um infindável números de ajudantes e torcida. Foram 13 equipes, sendo 10 octetos, 1 sexteto, 2 quartetos e uma dupla que durante os 100 km da prova se ajudaram mutuamente, mesmo um não sendo exatamente da mesma equipe do outro. Um show de entrosamento e amizade.

Depois, e especialmente no caso da nossa equipe, por termos levado entre nossos integrantes um atleta cego, o Ailton, que nos ajudou junto com o grande Walter a superarmos a nossa meta de tempo de conclusão da prova, batendo o nosso recorde pessoal. Fechamos os 100k em 8h32, e na nossa planilha estava previsto fecharmos em 8h48.

Por isso estou repetindo este tema, agora publicando as primeiras imagens da nossa "brincadeira" de domingo, cedidas pelo Hamilton, grande amigo. 


Nesta primeira imagem, a família Equipe X já no final, com grande parte dos quase 100 atletas que participaram da prova. Alguns já tinham ido embora e outros nem tinham chegado no momento da foto, mas estão todos devidamente representados pelos sorrisos satisfeitos destes que aparecem nesta imagem.


Aqui, parte do octeto que participei, a Equipe X-1. Não estão todos por que alguns já haviam indo embora mas temos aqui 5 dos nove representantes. E nove por que nosso "octeto" contou com a ilustre presença, como vocês se lembram, do Ailton, atleta cego que foi guiado pelo Walter. Nesta imagem estamos juntos com dois integrantes do quarteto masculino, Alexandre e Robson.

Então, da esquerda para a direita temos o Walter, Robson, Alexandre, Ailton, Caique (eu), Lineke e Cássio. Faltam aqui do nosso octeto a nossa capitã Thaís, Edna, Gabriel e Rafael.


Aqui uma equipe que merece registro por que me deram uma ajuda no meu 1º trecho (valeu, Hamilton!). Acompanhei desde os primeiros momentos a formação da equipe e a definição da estratégia. Por isso, me sinto um pouco parte dela também. Mais um motivo para o registro no blog, além de ser a equipe do dono das fotos (rsrsrs).

Da esquerda para a direita Deborah, Bel, Jane, Giovanna, Ivan, Franck (ladeado pelo seu filho) e sentados Hamilton e Ranieri.


Outra equipe, o quarteto feminino, que me deu muita força no caminho, com palavras de incentivo e água, assim como a X-3 acima, e por isso está aí meu registro em agradecimento. Tive uma equipe sensacional me acompanhando nos meus trechos de maneira perfeita e toda uma Equipe X me dando a mesma força.

Da esquerda para a direita Gislene, Maria, Natividade e Diva.

  
Agora as imagens que demonstram toda a superação que envolve uma prova de ultramaratona, mesmo correndo em equipe. Cada trecho é uma novidade, tem sua complexidade e seu grau de esforço. Aqui, Giovanna vencendo seu trecho de 8k do Clube do Congresso ao Deck Norte. Extenuada, mas vitoriosa guerreira.


A última foto deste post é a do Hamilton, ladeado pela capitã Jane, superando os últimos quilômetros da prova. Aí já eram mais ou menos 15h da tarde e o calor, o cansaço, as dores tomam conta do corpo e a gente nem sabe por que continua correndo. Ainda mais no Eixão, que tem uma paisagem desoladora para um fim de prova, vazio e quente, um retão e uma enorme subida. Mas Hamilton buscou forças e demonstrou aqui toda a garra de sua equipe durante a prova. Grande foto, grande imagem. 

Assim que tiver mais fotos, publico galera. Se quiser ver em tamanho maior estas, é só clicar sobre elas.

Boas passadas.