segunda-feira, 29 de março de 2010

CORRER COM OS AMIGOS NÃO TEM PREÇO

E aí, corredor?!

Domingo foi mais um dia de correr sem compromisso com os amigos. E cada vez mais percebo que correr assim é a melhor coisa que o esporte está me proporcionando. A interação e a possibilidade de poder fazer circuitos diferenciados, que sequer passam pela cabeça da gente fazer, são os atrativos, além do do descompromisso com esta questão do tempo e da distância.

Ontem comemoramos o aniversário de uma grande amiga corredora, a Elaine, esposa do Cássio, parceirão das corridas de rua e da Equipe X. Os dois são daquelas pessoas que você gosta sem muito esforço. Sempre com um sorriso no rosto, simpatia, alto astral, boa energia, o casal conquista fácil qualquer amizade. Corremos juntos a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro ano passado e outras Corridas Sem Compromisso. Aliás, Cássio e família são os precursores deste prazeroso movimento da Equipe X.

O circuito idealizado é o mesmo que Cássio utiliza para fazer suas corridas. A largada e chegada aconteceu em frente ao condomínio Morada dos Nobres, o belo condomínio onde eles moram que fica próximo à cidade satélite de Sobradinho, em Brasília. O percurso tem uma distância de 8 km, 4k para ir e outros 4k para voltar.

E mostrou-se um circuito desafiante. Começa com uma boa descida, que termina em uma trilha, ladeando a BR que leva a Sobradinho e saída para as cidades do Nordeste. Depois pegamos o asfalto, em um trecho com um bom e seguro acostamento, que dá acesso ao bairro Grande Colorado. Aqui, uma grande descida e depois uma intensa subida que "quebrou" alguns atletas que resolveram andar, mas nada que fizesse a turma desistir.

A volta então é a mesma coisa, mas como já estava todo mundo no ritmo e na cadência certa, tanto de passadas como respiratória, ninguém andou. Só que, como começamos a correr um pouco tarde, o calor começou a ficar intenso e acabamos por terminar o trajeto fazendo o quilômetro final com uma agradável caminhada até a entrada do condomínio.

Foi excelente poder manter o condicionamento correndo assim, meus amigos, com tanta gente alegre e com o mesmo objetivo: ter uma vida saudável com a corrida.

No final, comemoramos o aniversário de Elaine com um churrasco feito por Cássio e Ivan e um bolo que  Elaine nos ofereceu. Bom demais.


Parabéns Elaine e obrigado pelo excelente domingo, galera!

Boas passadas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CORRENDO PELO MUNDO - MARATONA DE PARIS

E aí, corredor?!


Hoje vou começar uma série de posts dedicados às provas de rua mais famosas do mundo. E para começar, uma das mais belas Maratonas existentes, realizada em Paris, a Cidade Luz.

Os 42,195 km da Maratona de Paris são realizados desde 1976 na Capital Francesa, sendo considerada uma das mais belas provas do mundo já que tem como grande atrativo o percurso, que passa pelos principais cartões postais da cidade.

A prova começa em frente ao Arco do Triunfo, na badalada e famosa avenida Champs-Elysées, ponto de encontro dos franceses para comemorações e concentração de lojas de marcas famosas. O circuito ainda passa por lugares como a Place de la Bastille, Museu do Louvre, Chateau de Vincennes, Cathédralle de Notre-Dame, Torre Eiffel e o Parque Bois de Boulogne. A chegada acontece também no Arco do Triunfo, só que na Avenida Foch. Enfim, os monumentos são tantos pelo circuito que o corredor pode se desconcentrar facilmente durante a prova. 


O percurso da corrida é quase todo plano, com algumas leves subidas na avenida que ladeia o Rio Sena, sendo considerada uma das 10 Maratonas mais rápidas do mundo. Esse fator pode "quebrar" um corredor, que pode imprimir, devido à facilidade do terreno, um ritmo mais forte do que deve para completar uma Maratona.  


A hidratação deve ser umas das principais preocupações dos corredores. Deve-se hidratar bem antes, durante e depois da prova e durante deve-se ingerir água, isotônico e carboidrato. Os postos de hidratação são distribuídos a cada 5 km e no quilômetro 7,5 o corredor têm também a disposição as esponjas de água.


A média da temperatura de Paris em abril varia entre oito e doze graus, um clima excelente mas que, para nós originários de uma país tropical, exige cuidados especiais com a roupa. Alguns treinadores recomendam o uso de camisa de manga comprida, luva e gorro ou toca. O short ou calça fica a critério.


É bom ter cuidado com os passeios antes da prova, já que pode desgastar e muito o corredor. A Maratona exige bastante, e o corpo exige um esforço maior que uma prova mais curta, mesmo que de 21k.

A Maratona de Paris vai ser realizada no dia 11 de abril e a as inscrições costuma ser bastante concorridas, com limitação do número de participantes, que ano passado foi de 37 mil atletas. O site oficial para ver todos os detalhes da prova é www.parismarathon.com.

Boas passadas.


Fonte: Revista Contra o Relógio (site) e WebRun (site)

segunda-feira, 22 de março de 2010

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS 2010 - COMEÇOU

E aí, corredor?!

Ontem foi o dia de mais uma prova oficial em que dei minhas passadas. E foi no bem organizado e charmoso Circuito das Estações Adidas, que teve sua primeira etapa de 2010 realizada em Brasília, a etapa de outono.

Confesso que não estava pretendendo correr o Circuito este ano. Fiz alguns planos, de correr as etapas em cidades diferentes ou nem correr e participar apenas na "pipoca". Mas não resisti à linda camiseta do kit, amarela e verde como já mencionei a vocês em outro post, e acabei encarado os 10k mais terríveis da cidade que são estes da Esplanada.

O dia estava quente. Depois de um sábado que terminou torrencialmente chuvoso, esperava um domingo  com céu nublado. Mas isso não aconteceu. Sol à pino e calor durante toda a prova. 

Não sei bem quantas pessoas participaram, mas acredito que mais de 3 mil corredores lotaram a esplanada, mostrando que o Circuito já conquistou Brasília. Mesmo cansados do percurso, tão utilizado no ano passado em várias provas e, pelo visto, que vai ser o mais usado também este ano, a galera resolveu prestigiar. Mas não é a toa. As provas da Adidas são muito bem organizadas, o kit traz uma bela camiseta, objeto de desejo de todos os corredores, além da história da mandala (4 etapas, e medalhas que juntas formam a mandala).

Minha estratégia era correr lento, tentando já ir me acostumando com o que devo fazer para completar a minha prova deste ano: a Maratona Internacional Cidade do Rio de Janeiro, em julho. Depois das férias, tive 2 dias de treinamento forte com a equipe, mas meu condicionamento não estava 100%, porém acreditava que poderia fazer uma boa prova.

Como queria fazer a prova de maneira tranquila, uma das formas que achei para conseguir isso foi tirando fotos da galera correndo, uma vontade que sempre tive. E assim fiz, levando meu celular comigo e parando em alguns pontos estratégicos para tirar fotos. Esta postada no blog é uma delas que mostra a gente descendo a rampa do Congresso Nacional. A vista, para quem não sabe, é da Praça dos 3 Poderes e do Palácio da Justiça. E pela foto dá para perceber a quantidade de gente correndo. Muito legal! Tirei a foto correndo.

Bem, como toda prova na Esplanada, os 5 km de descida foram maravilhosamente bem cumpridos. Levei meu GPS comigo e pude medir o meu pacer médio e fiquei em 5min16seg no geral. Muito rápido para maratona, lento para os 10k. Mas como quebrar recorde não vai ser meu objetivo, pelo menos neste primeiro semestre, achei ótimo.

Mas isso não que dizer que não sofri. Os 5k da volta, todo de subida, foram, como sempre, terríveis. É realmente penoso subir tanto. Não é que estas subidas sejam tão íngremes, mas são longas. É assim: começa com uma longa subida seguida de uma pequena descida para depois vir uma subida maior ainda. 

Não acabou não. Depois dessa grande subida tem a rampa do Congresso Nacional, uma subida íngreme, e aí a subida mais leve até a chegada. Ufa! Acabou! Na chegada já temos um percurso de uns 200 metros plano. 

Completei a prova em longos 52min22seg. Até por que, no quilômetro 9, quando vi o tempo no relógio, resolvi relaxar e terminar a prova sem sprint final, correndo no mesmo ritmo. 

Achei a prova sensacional. Tudo muito bem sinalizada, uma linda festa montada, os circuitos de 5k e 10k separados para que ninguém atrapalhasse ninguém, postos de água distribuídos em 4 pontos diferentes na corrida, com água à vontade. Perfeito. Só o circuito é que é difícil.

Agora e voltar a me condicionar e me preparar para esta minha meta de correr minha primeira maratona. E, nas próximas provas, tirando fotos.

Boas passadas!

quarta-feira, 17 de março de 2010

O "TRANSE" NA CORRIDA

E aí, corredor?!

Quando comecei a correr, não tinha noção do quanto eu gostaria do esporte e de quanto ele é envolvente. No início, meu propósito era ter uma atividade física regular, a qual, sem muitos problemas, eu pudesse praticar mesmo se não tivesse ninguém comigo.

Mal sabia que iria me tornar um "viciado" em corridas, daqueles que, quando não dá suas passadas por muito tempo sente que está faltando alguma coisa. Comecei em 2006 e, indo já para o 4º ano de prática, posso dizer que a corrida de rua me conquistou mesmo.

No começo, correr era até meio sacrificante, mas prazeroso. Comecei apenas para esquecer os problemas que afetavam minha vida naquele momento. E ajudou muito. Fiz a minha primeira prova, começando logo pelos 10k num dos circuitos mais radicais de Brasília, o Setor Militar Urbano e a Corrida de Duque de Caxias que, para se ter uma idéia, em 2008 teve até atleta que infelizmente não resistiu e veio a falecer de tão desgastante que é a prova.

Hoje posso dizer que, quando dou minhas passadas, principalmente quando resolvo rodar mais de 5 km, entro num estado de concentração tal que, mesmo com o MP3 tocando altas músicas, mesmo com a multidão de corredores e de pessoas assistindo ou simplesmente passando pelo local onde estou correndo, mesmo com os amigos gritando meu nome numa prova, eu não escuto nada. Encaro como se fosse um transe que vivo naquele momento, um "estado de Nirvana" onde entro em um outro mundo, outra dimensão.

Não é fácil chegar neste nível, mas também não é nada difícil. A minha única explicação para tal é que corro por prazer, para ter alegria. No começo queria quebrar barreiras de tempo, bater recordes pessoais. Depois, passei a buscar mesmo a perfeição na mecânica da corrida para ter o máximo de prazer com as provas e treinos e poder continuar motivado para a prática. E acho que foi assim que consegui atingir este nível de entrar em transe total em alguns momentos em que estou correndo.

Nuno Cobra escreve, na edição de março de 2010 da revista O2, que a corrida pode sim se tornar um mecanismo para alcançarmos "um transe maravilhoso, de nos fazer penetrar em outro nível mental e conduzir a esse momento de paz e evolução espiritual". E ainda completa: " A corrida é a melhor forma de conseguir atingir um estado de superior qualidade mental e espiritual".

Porém, enfatiza Cobra, que isto só é possível se o ato de correr for "desenvolvido de forma harmoniosa e coerente, em um completo bem-estar e não numa competição maluca".  

Por isso, acredito que continuo neste esporte, depois de ter desistido de tantos outros, justamente por que, em um certo momento da minha vida como atleta, resolvi direcionar meus objetivos na corrida para busca do prazer e do gostar de estar dando aquelas passadas. Tirei da minha cabeça a necessidade de me basear em busca de tempo e recordes pessoais. Coloquei como prioridade sempre a felicidade e a vontade de querer correr, sem impor à prática a competitividade e a busca incessante de recordes pessoais baseados unicamente em tempo de realização de prova, como se só esse desse sentido para a corrida. 

É claro, acredito também que cada um é dono do seu nariz e, como diria o dito popular, "cada um é cada um. As metas e a forma que cada qual busca para se motivar na prática são pessoais e cada pessoa tem sua maneira de encarar o esporte.

Mas o que eu sei é que a forma como venho me desenvolvendo e mantendo no esporte tem sido extremamente gratificante e recomendo a todos que, se quiserem tentar, busquem o "transe" na corrida. Vocês vão ver como é fantástico quando atingimos tal estado, mesmo que isso só venha a acontecer em algumas provas ou treinos, como é o meu caso.

Boas passadas.

segunda-feira, 15 de março de 2010

EM NOVA IORQUE TODO MUNDO CORRE

E aí, corredor?!

Passear por outros países é sempre uma experiência interessante. É a oportunidade de conhecer novas culturas, novos lugares, hábitos, atrações.

Nova Iorque é dessas cidades que quase todo mundo sonha em conhecer um dia. Seja pela sua imponência, sua riqueza, história ou apenas por que a cidade é cenário de diversos filmes de Hollywood. Nada mais natural já que se trata da principal metrópole americana e, com certeza, do mundo. Nova Iorque está no patamar de Paris, Barcelona, Madri, Moscou, Sidney, Buenos Aires, Rio de Janeiro, enfim, estas e outras cidades famosas pelo turismo intenso e pelas suas várias formas de beleza.

Mas, como corredor que sou, uma das coisas que me chamou mais a minha atenção em Nova Iorque, além da imponência de seus arranha-céus, da diversidade cultural da cidade, das suas belas, históricas e famosas avenidas.

Vi, em todos os dias que lá estive, corredores aos milhares. O pessoal da cidade adora correr. Mesmo com o frio de 2 graus negativos (sensação térmica de - 5º). Todas as avenidas são palco de passadas ritmadas de vários colegas corredores que, com seus agasalhos, passeiam de lá para cá pela cidade correndo.

No Central Park nem é preciso falar da profusão de corredores que pude ver praticando o nosso esporte. Era muita gente na gélida manhã de domingo. Mesmo com a neve, a galera não estava nem aí e lá estava, curtindo o belo local de treino que têm a disposição. 

Inspirador mesmo. O que não estava nos planos para mim era a neve e o frio, muito difícil de enfrentar para quem mora em uma país tropical, quente. E tinha acabado de sair de um dos mais quentes carnavais cariocas dos últimos anos, com dias de bloco de rua com a temperatura lá pelos 45º.

Mas entendi ali por que uma das mais famosas provas do mundo, e das mais desejadas e elogiadas por quem já foi, é a Maratona de Nova Iorque. O povo lá adora o esporte, e se diverte muito dando suas passadas. Igual a andar de patins no gelo, algo tão comum lá, é correr para o Novaiorquino. 

Excelente experiência, que me motivou mais ainda a, algum dia, correr a Maratona de lá.

Vamos?

Boas passadas.

domingo, 14 de março de 2010

VOLTEI

E aí, corredor?!

Férias terminadas, primeira semana de trabalho já cumprida e também a volta definitiva aos treinos visando correr a Maratona do Rio de Janeiro, em julho.

Tenho pouco mais de 5 meses para me condicionar para a prova, minha primeira maratona. Sei que preciso estar bem preparado, principalmente ciente da estratégia que irei usar para cumprir os 42k. Já vi diversas planilhas de treinamento, li e reli muitas enquanto estava de férias, também li relatos de pessoas que já fizeram uma maratona para saber como fazer.

O que sei é que, meu objetivo principal será terminar a prova, correndo todo o percurso, ou seja, sem andar em nenhum momento. Não fiz isso em nenhuma prova até hoje e, para chegar a conclusão de que poderia este ano fazer a loucura de correr uma maratona, segui gradualmente os meus passos, respeitando o meu limite e tendo, em treinos e planejamento de provas, o pensamento voltado para um único objetivo: ter prazer em correr. Quando isso acabar, sei que não vou mais nem querer saber de correr. Mas como acho que isso não vai acontecer, e justamente por que respeito os meus limites, que só eu sei quais são, a corrida vai fazer parte da minha vida por muito, muito tempo ainda.

As férias foram inspiradoras. Passei por lindas cidades e, em todas, vi muita gente correndo e mantendo a saúde. Homens, mulheres. Adolescentes, adultos e "coroas". Pretendia fazer minha primeira prova "sem compromisso" internacional, correndo pelo Central Park em Nova York, nos EUA. Mas o frio intenso e a neve quase nem deixaram a gente sair do apartamento que estávamos. A foto acima mostra isso. Fiquei 4 dias apenas na Big Apple, mas peguei em todos os dias temperaturas negativas, com vento gelado que fazia a gente chorar de frio.

Mesmo assim, resolvemos passear pelo Central Park e, mesmo com frio, pude perceber com a corrida é um esporte muito praticado pelos norte-americanos. Muita gente correndo mesmo no frio, mesmo com a neve. De casaco, calça apropriada, toca, luva, estavam lá, as pessoas acostumadas com aquela temperatura, correndo. Muito bom ver isso. Mas eu mesmo não queria saber de tirar meus casacos, toca, luva, cachecol, calça, nada para enfrentar o frio. Bobo fui eu.

Tudo bem. Além de correr minha primeira maratona, o meu outro objetivo, de correr uma prova internacional, vai ser também cumprido. Não sei se voltarei a Nova York em novembro, o que eu acho difícil por que já vi como é o frio lá e não quero encarar temperaturas tão baixas, pelo menos não ainda. é mais provável que opte mesmo pela Meia de Buenos Aires, que acontece em setembro/outubro. Mais perto, mais barato, menos frio e dá para ir com os amigos.

No mais, é treinar, pelo menos 3 vezes por semana, a partir da semana que entra, com academia todos os dias, mesmo que seja só para ficar meia hora (detesto academia, mas é necessário). E alimentar este meu blog com mais e mais informações deste maravilhoso universo das corridas. 

Continue nos acompanhando e . . .

Boas passadas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

FÉRIAS

E aí, corredor?!

Repararam no sumiço, não é?!

Estou de férias, aliás, elas já estão terminando, e logo voltarei aos posts.

Não me abandonem. (rssss)

Boas passadas.