segunda-feira, 29 de junho de 2009

CORRIDAS DE JULHO EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Fantástico o calendário disponibilizado no site do CORDF. Traz as mais importantes corridas de cada mês. E foi me baseando nele que coloco elas aqui para nós nos prepararmos e agendarmos aquela que mais queremos fazer. Veja só:
  1. 5 de julho temos a mais tradicional corrida de rua noturna de Brasília, a Corrida do Fogo, que, até antes da Fila Night Run, era a recordista de participantes na cidade com mais de 4 mil corredores (A Fila teve mais de 7 mil). Corrida de 10k com inscrição a R$ 35,00 podendo ser realizada nas Lojas da Free Corner, no Conjunto Nacional, No Alameda Shopping, Ponto do Atleta do parque da cidade e no site do CORDF até o dia 2 de julho.
  2. 12 de julho tem a Maratona Run Day. Prova com 3 distâncias: 42k, 21k e 8,5k. A inscrição até o dia 2 de julho custa R$ 50,00.
  3. 18 de julho acontece a 2ª edição da 10K Night do Sudoeste, prova que no ano passado participei e não achei muito bem organizada não (problemas na entrega do kit e na escolha do percurso). 
  4. 26 de julho temos a Eco Run Brasília. Prova de 5k e 10k. Preço para assinantes da revista O2 de R$ 41,00 e para os demais de R$ 51,00. A organização também é da Iguana Sports, a mesma que faz o Circuito das Estações Adidas e a Fila Night Run. Ou seja, certeza de boa prova.
Sabe de outra corrida em julho? Informe-nos que postamos aqui com o maior prazer.

Boas passadas.

domingo, 28 de junho de 2009

NOVO RECORDE ! ! !

E aí, corredor?!

Mais uma prova para entrar na minha curta história de corredor. A etapa de inverno do Circuito das Estações Adidas aconteceu em Brasília, na verdade, acabou de acontecer. E eu estava lá, correndo novamente os 10k da prova.

Na etapa de outono, em abril, fiz uma prova maluca. Conhecia o circuito, que é basicamente, a Esplanada dos Ministérios em Brasília, mas saí muito atrás e acabei me dando mal. Corri feito louco para desviar de muitos dos corredores mais lentos e acabei fechando os 5k em pouco mais de 21min, um recorde pessoal não oficial. Mas a outra metade da prova fui lento. Uma subida de 5k que "matou" e acabei fechando a prova em longos 54min.

Mas o legal do Circuito Adidas é justamente isso. Como as provas são realizadas sempre no mesmo local, você pode acompanhar sua evolução durante as provas e ver o quanto melhorou realmente. E eu pude ver isso hoje, quando fechei os 10k, no meu relógio, em 46min57, e oficialmente, que é o que vale mesmo, em 47min04.

O dia frio de inverno, com céu encoberto em sem sol ajudou. O condicionamento, bem melhor que na prova de outono, em abril, quando voltava de férias, também. E tudo isso e mais a determinação ajudou para que eu conseguisse quebrar o meu recorde pessoal nos 10k, que antes era de 47min47, realizado no Circuito de Corridas da Caixa em novembro de 2008.

Cheguei cansado, mais inteiro e pronto para mais uns 5k pelo menos (pelo menos eu acho). E feliz pela quebra do recorde pessoal. Não esperava que quebrasse ainda em junho, já que este meu primeiro semestre de treinamento sofreu diversos percalços e eu ainda não consegui realizar um ritmo de treinos da maneira que eu realmente queria. Mesmo assim, consegui este recorde.

Os primeiros 5k, basicamente de descida, dosei bem as energias sem deixar de correr forte. Levantei bem o calcanhar e tentei alargar minhas passadas, conforme orientação do meu treinador (valeu mais uma vez, Nirley!), fechando o trecho em 22min33. E na volta, 5k de subida, fui tentando manter o ritmo e consegui fazer bem a subida, fechando em pouco menos de 25min, já que meu tempo foi de 47min.

E o melhor: sei que posso melhorar mais. Correr bem e fazer em menos tempo ainda. 

Galera, é muito bom correr! E melhor ainda conseguir, de maneira confortável, superar os desafios. Em busca dos 45min nos 10k agora! E tudo renovado para a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro.

Boas passadas.

sábado, 27 de junho de 2009

DIA 28/06/09 - ETAPA INVERNO DO CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS EM BRASÍLIA

E aí, corredor?!

Amanhã teremos a etapa de inverno do Circuito das Estações Adidas em Brasília, a segunda do circuito realizada na capital federal, já que a primeira foi a de outono, em abril.

O Circuito das Estações Adidas realmente é uma prova sensacional e empolgante. Mesmo tendo enfrentado cerca de 16,5k da Volta do Lago Caixa no domingo passado, sob uma seca esturricante e um sol forte, lá estarei eu para percorrer os 10k da prova da Adidas, motivado para conquistar a medalha da estação e ir montando a minha mandala, meu objetivo para este ano além de correr a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro em setembro.

E os atrativos das provas são muitos: um staff muito legal, com teste de pisada e local para fotos, mensagens, música; recebimento do seu resultado de tempo líquido pelo celular logo depois que a prova acaba; largada por ritmo, com 4 pelotões diferentes.

Além disso, um kit com uma camiseta de muito bom gosto. Na etapa de outono, uma camisa da Adidas azul com as três listras brancas e agora o tom é o vermelho, bem adequado para representar o céu de Brasília nesta época do ano, quando do nascer e pôr do sol, quando ele fica avermelhado. Se quiser comprovar, um local muito maneiro é ali perto do Memorial JK, onde tem a cruz simbolizando o lugar onde foi realizada a primeira missa em Brasília, no eixo monumental. O visual só não é mais deslumbrante por que temos ao fundo a Rodoferroviária que já conhecemos, mas fixe os olhos no céu e no horizonte mais além que você vai se maravilhar.

Tem outros lugares que nunca fui mas imagino que deva ser mais lindo ainda, como na Ermida Dom Bosco, de frente para o Lago Paranoá, o Pontão, que já vi e é muito lindo mesmo e aqui da janela da minha casa, de frente para o parque de Águas Claras, de onde já tirei fotos fantásticas como a publicada neste post.

Aliás, uma das coisas mais lindas de correr cedo ou com o sol se pondo nesta cidade e nesta época do ano é justamente olhar o céu, deslumbrante. Um motivador e tanto para as nossas passadas. Certa vez, ano passado mesmo, treinava no Parque da Cidade no horário de verão, quando treinamos com o sol se pondo, que tive uma das visões mais incríveis deste céu. De um lado, via o sol se pondo e do outro a lua cheia já alta no céu. Inesquecível.

Pois é. Correr tem estas vantagens. Se não corresse, provavelmente não poderia apreciar este espetáculos da natureza, entre outras vantagens que a prática esportiva proporciona. Grande motivador, não acham?

Boas passadas.
 

quarta-feira, 24 de junho de 2009

CIRCUITA DAS ESTAÇÕES ADIDAS - NOVIDADE

E aí, corredor?!

Domingo, dia 28, acontece a prova de inverno do Circuito das Estações Adidas em Brasília, a segunda do circuito na capital federal. E para esta prova, a organização trouxe uma mudança muito interessante: largada por ritmo.

Tive a experiência de largar desta forma ano passado, na Volta da Pampulha, e foi excelente por que não havia confusão na hora da largada. Quem sabe que seu ritmo por km é de 4min, larga nesta faixa, e assim por diante.

Na corrida da Adidas teremos, segundo a informação, três pelotões: 
  • Pelotão Quênia: para aqueles que já correram este ano com ritmo abaixo dos 4'30"/km, com previsão de término da prova de 10k em com tempo líquido abaixo dos 45min e dos 5k abaixo dos 22min30.
  • Pelotão Azul: aqui está a maioria (acredito eu). É para aqueles que já correram abaixo do 5'30"/km, com tempo líquido de término da prova, para os 10k abaixo dos 55min e para os 5k abaixo dos 27min30.
  • Pelotão Verde: os que tem ritmo entre 5'30" a 6'30"/km, e previsão de término com tempo líquido nos 10k entre 55min a 1h30min e nos 5k entre 27min30 e 32min30.
  • Pelotão Branco: Ritmo acima dos 6'30"/km e tempo líquido para os 10k acima de 1h5min e nos 5k acima de 32min30.
O Pelotão Quênia se posicionará na frente, seguido do Azul, verde e branco.

Uma idéia excelente, para não atrapalhar o ritmo e o objetivo de cada um na corrida. Mais uma grande e excelente iniciativa dos organizadores do Circuito das Estações Adidas que não param de se superar.

Para quem vai, o kit estará disponível na loja da Free Corner da 304 sul nos dias 26 (sexta-feira) e 27 de junho (sábado).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

VOLTA DO LAGO CAIXA 2009 - A PROVA

E aí, corredor?!

Ontem, dia 21 de junho, foi o dia em que provavelmente nos encontramos para correr uma das provas mais difíceis e, talvez por isso mesmo, atraentes de Brasília, a Volta do Lago Caixa, uma ultramaratona de revezamento com distância total de 100k que margeia o Lago Paranoá, um dos cartões postais da cidade. 

Participei da prova em uma equipe com 8 atletas, 5 homens e 3 mulheres, como manda o regulamento da prova. Na verdade, praticamente repeti a equipe do ano passado, quando estreei na competição.

O início, no eixão sul, foi às 6h15 da manhã. Um friozinho pequeno cortava a madrugada de domingo, contrastando com o calor vindo dos atletas que iriam largar. Ainda era noite e à medida que a corrida se desenvolvia o sol ia saindo. O clima já estava bem seco logo pela manhã, já mostrando a dificuldade que iria ser durante as horas mais quentes. 

O primeiro trecho, de 9,4k, caracteriza-se por ser todo no asfalto, basicamente feito em descida, o que tem seu lado positivo, pois ajuda na velocidade, mas se o atleta não souber usar bem esta vantagem, pode se prejudicar, já que o impacto é maior. Este trecho para a nossa equipe foi feito pelo Walter.

Edna pegou o chip e saiu rasgando asfalto para enfrentar a segunda etapa, que ia da Concha até o Centro Olímpico da Universidade de Brasília. O trecho, de 7k, caracteriza-se por ser plano com algumas ondulações (aí é que pega). Depois foi Marina, que largou do CO até o estacionamento da Câmara legislativa, trecho de 6,8k, que tem todas as variações possíveis de percurso, com descida, uma parte plana e subida, sendo todo em asfalto.

O primeiro trecho feito na terra foi pego por Thais, que saiu da Câmara Legislativa e seguiu até o parque do Lago Norte. A maior dificuldade do trecho, de 4k, além do terreno ondulado, é a falta de orientação do percurso, o que fez nossa atleta e outros perderem cerca de 5 minutos por conta de um erro de direção. Mas nada que tirasse o brilho da nossa guerreira, que forçou mais o ritmo para entregar para o Rafael o chip com um bom tempo.

Rafael, que marcava sua estréia na Volta do Lago, pegou logo o trecho mais longo, de 9,7k, que ia do parque do Lago Norte até o Parque das Garças, no final do Lago Norte. Trecho que tem uma pequena subida e depois, basicamente, uma descida. E o sol começava a "comer o coro".

Lá foi a vez do Mike voltar para o início do Lago Norte, no estacionamento do Deck Norte, em um trecho que tem uma subida leve, mas constante. São 8,4k de passadas. E até aqui, as equipes ainda estão bem juntas. No Deck foi a minha vez de correr. Fui até o Piscinão do Lago Norte, em um trecho de 8,3k caracterizado por fortes ondulações.

No Piscinão foi a vez do Gabriel levar o Chip, no trecho que, pela nossa definição (valeu, Mike!), é o "divisor de águas" da prova. Nele as equipes começam a se distanciar, por que seus 7,6k são feitos de grandes subidas e descidas nem tão generosas assim. Gabriel chegou exausto, mas cumpriu sua meta e superou o tempo previsto, entregando o chip novamente para o Mike na entrada do bairro do Paranoá.

Mike foi até a Ermida Dom Bosco, ponto turístico que tem um fantástico visual do Lago e da cidade. O trecho tem uma forte descida no início, depois uma longa subida, cross country e até descida forte de escada no final. São 6k intensos. Na Ermida foi a vez do Walter fazer seu segundo trecho, indo até a Ponte JK. O circuito tem início com uma subida forte, depois terrenos planos e de pequenas subidas e descidas e um cross country no final. Trecho de 7,5k.

E lá fui eu mais uma vez em debalada para fazer o trecho considerado um dos mais difíceis pela organização, de subidas constantes e poucas descidas. Mais 8k, o mais difícil circuito que fiz até hoje. O sol "rasgando", o cansaço físico do dia anterior e do trecho já corrido no dia, começaram a me derrotar psicologicamente. Senti dores que não havia nunca sentido durante uma prova e acabei não fazendo um tempo bom. Engraçado é que na Volta do Lago do ano passado fiz este trecho e não tinha achado tão difícil assim, mas desta vez perdi para mim mesmo. Mas cumpri a meta e entreguei o chip para Thais, que saiu para ir, em trecho de 3,1k, até o Pontão. Apesar de curto, temos aqui uma subida forte no início e terreno plano depois. Apelidamos de "trecho maldito", por que, assim como ano passado, este ano também quase tomamos uma punição. Mas desta vez o fiscal estava completamente errado (o grande "mané" que acabou prejudicando a nossa corrida). 

Mike fez mais um percurso, e saiu do Pontão para o final da L4 sul, em trecho de variações intensas, com subidas e descidas desgastantes principalmente por ser no final da prova. O guerreiro Mike fez muito bem o percurso, de 8k, com muita garra. E Edna fechou a nossa brilhante participação correndo os último 6,2k de subida constante e fechando a nossa prova.

Festa no final, alegria total por tem completando e bem a prova, mesmo estando todos doloridos, cansados, acabados mesmo. Uma prova para guardar na memória.

Valeu, Equipe X - Devoradores de Asfalto ! ! !  Vocês arrebentaram e deram um verdadeiro show!

Valeu a todos os corredores da Equipe X pela excelente prova. E para todas as equipes que fizeram uma festa diferente a cada PI de troca.

Uma prova de grande superação de todos nós. Parabéns!

P.S.: Até o fechamento do post ainda não havia sido publicado o resultado final da prova. Nossa equipe concorre na categoria Economiários e Geral.

Boas passadas.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

VOLTA DO LAGO CAIXA 2009

E aí, corredor?!

Dia 21 de junho acontece a 6ª edição da ultramaratona de revezamento mais famosa de Brasília, a Volta do Lago Caixa. A prova de 100k é dividida em 13 percursos onde estão localizados os postos de troca dos atletas. O percurso dá a volta num dos cartões postais da capital federal, o Lago Paranoá.

Podem ser formadas equipes compostas de 2 a 8 atletas que devem fazer as trocas a cada percurso. Também podem se inscrever atletas que quiserem correr sozinho os 100k, e não são poucos os que se dispõem a essa proeza.

Existem percursos de 9k a pouco mais de 3k, em asfalto ou terra batida. A prova começa no friozinho da manhã de outono, passa pelo calor da tarde e vai até quase o final do dia, 16h, com todo mundo extenuado, seja pela pressão psicológica que a corrida gera ou pela esforço físico ao correr.

O circuito possui altimetria variada e, a cada ano, vem entrando pelo período mais complicado no clima de Brasília, quando a umidade relativa do ar chega a níveis preocupantes. A prova, que começou sendo realizada no início de maio, este ano acontece na 2ª quinzena de junho, quando a seca já domina o ambiente do planalto central.

Como a prova acontece de 5h30 da madrugada (largada da categoria individual) até 16h da tarde (o tempo máximo para cumprir o 100k é de 10h para todas as categorias), a galera pega períodos variados de clima e umidade, e principalmente corre no auge da baixa umidade, entre 10h a 16h. Some-se a isso a altitude da cidade, localizada a cerca de 1.000 acima do nível do mar, o que já deixa o ar rarefeito e a sensação de esforço na respiração bem mais evidente para quem corre ou mesmo anda. 

Mas nada disso impede que várias pessoas, de Brasília e do Brasil (e inclusive do exterior, estes representados pelas embaixadas que montam suas equipes) participem da Volta do Lago Caixa. Apesar do sofrimento de correr durante o dia todo - afinal, mesmo que o atleta não esteja fazendo o percurso ele está, geralmente, no apoio - a corrida acaba sendo uma diversão. Cada centímetro vencido pela equipe é comemorado como uma vitória e chegar ao final no período estipulado é muito gratificante.

Ano passado eu fiz minha estréia. Corri, intervalado, mais de 17k, considerando a distância dos trechos que peguei. E foi daí que tirei motivação para encarar a Volta da Pampulha com seus 18k sem intervalos, e, este ano, a Meia Maratona da Caixa em abril. 

Agora é esperar domingo e que os deuses do asfalto estejam a nosso favor, com uma temperatura agradável e um clima o mais úmido possível, para fazermos uma prova confortável. Sem esquecer do grande Deus também, que nos proteja nessa nossa aventura esportiva, em particular os atletas da categoria individual, 12 homens e 1 mulher, e das duplas, que vão precisar muito mais.

Boas passadas.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

CAMINHADA ETÍLICA

E aí, corredor?!

Acontecerá em Belo Horizonte, capital mineira, cidade onde existem mais bares por metro quadrado do país, a edição 2009 da corrida AMBEBUMLANTE

Na verdade, a AMBEBUMLANTE não é uma corrida, mas uma caminhada etílica por 10 bares da capital mineira em um percurso de 5k. Os bares estão localizados entre os bairros de Sion e Santa Efigênia e o objetivo dos organizadores é agregar o delicioso hábito belorizontino de botecar ao passeio, à pé, pela cidade, espaço nem sempre aproveitado no dia a dia.

Os participantes terão direito a uma caneca de cerveja por bar, caneca esta que faz parte do kit de identificação dos "atletas" junto com um adesivo (sem eles o bebum não tem direito à cerveja). No último bar existirá um farto rango e três canecas de cerveja, já que. Alguns tira-gostos também serão negociados em alguns bares do trajeto.

A concentração começa às 11h30 do sábado, dia 20 de junho, no primeiro bar e termina às 18h30 no último bar do roteiro e as inscrições aconteceram até o dia 12 de junho passado (já não dá mais para se inscrever) ao custo de R$ 35,00.

É, galera. O importante é praticar. De repente, a cada caneca os "atletas" vão já queimando as calorias conquistadas.

Boas passadas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

CORREDORES AMEAÇADOS


E aí, corredor?!

A nossa prática de corrida exige que tenhamos um bom equipamento, ou seja, um tênis adequado ao nosso tipo de pisada e que proporcione conforto, evitando assim lesões.

No Brasil, a grande maioria dos tênis vendidos é importado da China, onde as grandes marcas fabricam seus calçados. Adidas, Nike, Mizuno, Asics, marcas consagradas em nossas corridas estão ameaçadas de não mais circularem no Brasil. Pelo menos, não com os preços que vemos que, convenhamos, já não são assim tão baratinhos.

O problema é que a Secretaria de Comércio Exterior - Secex está investigando a exportação chinesa de calçados para o Brasil. A alegação é que eles estariam vindo abaixo do preço de seu mercado interno, prática conhecida como dumping, o que é proibido. 

Se isto for confirmado, os produtos chineses receberão uma sobretaxa de 100% sobre seus valores atuais. Segundo a Secex, esta medida visa proteger os fabricantes brasileiros deste setor, que perderam muito espaço nos últimos anos.

Mas a mesma medida que visa proteger o mercado nacional pode também prejudicá-lo e talvez afete diretamente os praticantes de corrida, já que, como mencionado, os principais fabricantes de tênis utilizados nesse esporte tem seu parque industrial na China atualmente. Assim, um tênis que custa hoje R$ 500,00 passaria a valer o dobro, R$ 1.000,00.

Com isso, uma tendência perigosa e que com os preços altos, a possibilidade dos produtos falsificados terem mais saída é bem maior, já que muitos corredores não poderiam arcar com a compra de um tênis importado. Ou seja, o produto pirata, que pelo menos em termos de calçado para corrida ainda são evitados seriam a opção para a maioria.

Uma das soluções para evitar que os corredores paguem preços estratosféricos por seus tênis seria as marcas estrangeiras passarem a produzir os mesmos no Brasil, mas isso leva tempo para acontecer, mesmo que elas se optassem por isso. Segundo os entendidos "leva pelo menos um ano para que o país possa produzir tênis de qualidade, pois é preciso criar uma estrutura e trazer máquinas.", menciona Fernando Beer, diretor de artigos esportivos da São Paulo Alpargatas S.A. . Outros acreditam na capacidade do mercado nacional atender a demanda. Segundo Milton Cardoso, presidente da Vulcabrás/Azaleia e da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), "o Brasil já fabrica tênis de alta tecnologia, sendo o terceiro maior produtor do mundo.".

Ou seja, ao que tudo parece indicar, um Mizuno Creation 10 hoje custa R$ 550,00. Com a sobretaxa, iria para mais de mil reais. Um Asics de R$ 500,00 iria para mil reais. Um Adidas, iria dos atuais R$ 250,00 (modelo Response) para R$ 500,00. E o nosso orçamento para corridas iria triplicar, já que, além dos tênis temos, pelo menos, que pagar para correr uma prova por mês, gastando em média R$ 600,00 no ano. Isso sem contar a academia, os acessórios de corrida (camisa, shorts, boné, academia, etc.). 

Afinal de contas, hoje você confiaria seus pés a um Olimpikus ? ? ? Pelo que vejo nas corridas que vou e onde treino, não creio que muitos corredores confiam na tecnologia nacional da marca. Ela nem é citada em pesquisas feitas por corredores no Brasil. 

Aí fica difícil.

Vamos ficar de olho e boas passadas. 

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O PRAZER DE CORRER

E aí, corredor?!

Nuno Cobra, treinador de grandes atletas brasileiros, escreve na revista O2, edição de maio:
"Faça da corrida um meio dos mais excelentes para desenvolver seus corpos emocional, mental e espiritual. Faça uma corrida justa, equilibrada e acima de tudo saudável. Viva com a corrida e não se mate com ela. Uma corrida em que você se agride não é uma corrida e sim uma tortura.".

Pois é. Esta afirmação me fez pensar que tenho seguido bem estes ensinamentos. Desde o começo meu objetivo com a corrida foi a saúde, tanto física com mental. Nunca pensei em quebrar recordes, superando meus tempos. Pensei apenas em correr e por muito tempo desde o dia que adotei nela o meu esporte.

Hoje, inclusive, sinto que a corrida começa mesmo para mim quando já estou lá pelo 3, 4 quilômetro. É quando sinto que o corpo e a mente estão ligados, buscando um único objetivo: correr. Dar as passadas com conforto, respirar com tranquilidade, poder observar tudo a volta, sentir a música no MP3 plenamente, escutar os batimentos do coração em sintonia com a respiração e com o atrito dos pés no asfalto. Ou seja, quando estou plenamente na corrida, não pensando em mais nada, com a mente completamente limpa, vazia de qualquer outro pensamento.

Este é o meu prazer de correr. O início nem sempre é gratificante, mas parto para as passadas por que sei que daqui a alguns quilômetros estarei neste êxtase. 
   
Quero correr por muito tempo, até velhinho, mesmo que esteja quase caminhando para completar uma prova. Tudo para poder sentir este êxtase até o resto da minha vida. Se sinto uma dor, já reduzo a carga ou a intensidade do treinamento. Se percebo que uma prova não me trouxe tanto prazer procuro analisar o que eu fiz durante a prática para não repetir aquele erro.

A Volta da Pampulha de BH foi a corrida, até hoje, que tive mais prazer em correr. Seus 18k foram superados com facilidade. Curti cada centímetro da prova, vibrando com os curiosos que acompanhavam a prova, com os colegas corredores. Desde a viagem de Brasília para a capital mineira já ia curtindo o passeio e a experiência. E a baixa altitude da cidade ajudou para que eu superasse a distância com uma tranquilidade até surpreendente para mim. Me lembro de cada momento da corrida. E tenho tudo isso gravado na memória até hoje. Foi a primeira prova que corri com uma distância maior que 10k.

A Meia Maratona Internacional da Caixa que corri este ano em Brasília já não foi assim. Corri tranquilamente até o 20 quilômetro, mas no final, meu corpo estava completamente extenuado pelo ritmo diferenciado de corrida, pela altitude, a falta de oxigenação provocada pelo esforço repetitivo e esta altitude de Brasília. Superei os 21k com louvor e a ajuda de uma amigo. Foi uma prova de análise e de estudo. Precisava correr uma prova com esta distância para saber se enfrentaria no futuro uma maratona e, principalmente, como preparatória para a Meia Maratona do Rio de Janeiro, em setembro. A corrida foi prazerosa, mas não plenamente.

E é assim que crio meu objetivos nas provas. Cada uma tem sua história, sua particularidade. Em todas tive prazer, mas algumas mais e outras menos. Enquanto alguns colegas colocam na quebra de recordes suas metas, meus objetivos são apenas conseguir tirar o máximo de prazer em cada prova, entendo como o meu prazer correr sem sacrifício, apenas com curtição, com todos os sentidos conectados: passadas, respiração, batimentos, músculos, movimentos.

Boas passadas.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

PODERIA SER UM DE NÓS

E aí, corredor?!

Hoje queria fazer uma singela homenagem a uma colega que já tive orgulho de correr junto, em um longão feito pela Equipe X. Margaret Cullurá, corredora das mais incríveis, que já não me surpreende mais com estas conquistas como a descrita na revista Contra o Relógio.

Pois bem, Margaret, pelo terceiro ano consecutivo, concluiu os 89k da Ultramaratona de Comrades, na África do Sul, uma das mais difíceis do mundo. A prova foi realizada no final de maio e reuniu mais de dez mil malucos por corrida, de vários países, com largada na cidade de Pietermaritzburg e término em Durban.

O Brasil estava representado na prova por 36 atletas, sendo apenas 8 mulheres, e dentre elas estava lá, novamente, Margaret Cullurá, que fez o percurso em incríveis 11h30min.

A Comrades Marathon é uma das mais importantes ultramaratonas do mundo. Teve sua primeira edição no dia 24 de maio de 1921, com apenas 34 corredores inscritos. O atleta deve concluir o percurso em até 12 horas e são 6 tipos de medalhas distribuídas de acordo com o tempo de prova. Existe também a medalha back-to-back que é destinada ao atleta novato que completar a prova em anos consecutivos.

Seu percurso desafiador muda de direção todos os anos, por isso a prova é identificada como down run e up run. Nos anos ímpares a Comrades é “em descida” com 89km, nos anos pares a distância é encurtada para 87km, no sentido inverso.
O percurso é conhecido como "The Big Five", uma alusão a os 5 mais respeitados aniais africanos - Leão, Guepardo, Búfalo, Rinoceronte e Elefante - e por ter 5 grandes elevações: Polly Shortts, Inchanga, Botha’s Hill, Fields Hill e Cowie’s Hill. 

Por tudo isso é realmente um grande orgulho conhecer e, principalmente, já ter corrido ao lado de Margaret aqui em Brasília. Tenho certeza que este é o sentimento de todos os meus amigos e dos amigos dos outros 35 corredores brasileiros. A dificuldade no treinamento, o tempo de dedicação, a determinação, os desafios nada fáceis de se comprometer com vocês mesmo fazem desde feito algo que devemos realmente enaltecer. 

E por que não intitular o post copiando o nome dado pelo amigo que me enviou a mensagem pelo e-mail ? "Poderia ser um de nós". Fica mais claro quando percebemos que uma pessoa tão próxima conseguiu, dando-nos coragem para tentar fazer mais, tentar mais, buscar mais. 

Margaret, a pequena grande guerreira, pequena no tamanho mas grande demais na garra e na determinação, mostrou que podemos, basta querermos e daí buscarmos este ideal que tudo é possível e real. Quando queremos muito algo e vamos atrás dele, nenhuma barreira, nem física, nem econômica, nem psicológica pode atrapalhar nosso objetivo.

Parabéns, Margaret. Grande exemplo. 

Boas passadas (E miremos no exemplo desta mulher. Este feito não é para qualquer um não).

quarta-feira, 3 de junho de 2009

IGUANA SPORTS - EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO DE CORRIDAS

E aí, corredor?!

Com o acontecimento em Brasília de duas corridas consagradas no eixo Rio-São Paulo, o Circuitos da Estações Adidas e a Fila Night Run, já podemos dizer, por experiência, que a organizadora dos eventos, a Iguana Sports, é a melhor que temos no momento.

Provas bem estruturadas, com excelente área de staff, contando com tendas dos patrocinadores com diversos atrativos para os atletas (teste de pisada, Revista O2, área vip), postos de abastecimento bem distribuídos pela prova, com água a vontade e bastante gente para distribuir, além de kits para os atletas de excelente qualidade e muito bom gosto são pontos positivos que só corroboram com esta minha afirmativa.

Isso sem contar o preço das corridas, que levando-se em consideração estes detalhes e até por isso mesmo, nem é caro (R$ 50,00), diferentemente de outras provas na cidade que, quando tem este preço não possuem o nível de qualidade da Iguana e quando tem o nível de qualidade combram carao demais (vide Track&Field por R$ 70,00).

Estive presente e correndo o Circuito das Estações Adidas, etapa de outono, e vou correr a etapa de inverno (já me inscrevi, inclusive) dia 28 de junho. Meu objetivo este ano é formar a mandala, juntado as medalhas das 4 provas que a Iguana trará para Brasília. Já estava até planejando isso, mesmo se as provas não viessem para cá, pelos depoimentos que vi na revista O2 e dos amigos que já correram antes a prova. E tudo aquilo que eu esperava foi confirmado quando fiz a primeira prova.

A Fila Night Run cheguei a me inscrever e peguei o kit, mas, como já relatei, não pude participar por causa de alguns impedimentos particulares, na verdade profissionais, já que tive um evento de trabalho no mesmo dia fora da cidade e, por conta de um acidente na estrada, a volta atrasou demais. 

Mas tive vários amigos que correram e todos falaram muito bem da corrida. Só elogios. Muita gente, uma festa de grandes proporções, água a vontade, enfim, tudo o que já mencionei.

E posso dizer de uma prova que a Iguana já traz a 2 anos para Brasília, a Eco Run, que também é exemplo de organização, atingindo todas as características das duas outras provas já citadas. Este ano, a Eco Run acontece no dia 26 de julho na cidade.

Outra prova, que teve ano passado e volta a ter este ano, é a Maratona de Revezamento do Pão de Açúcar, que este ano rola no dia 16 de agosto na capital federal. Exemplo em provas de revezamento.

A Iguana, além destas duas provas acima e das 3 outras provas do Circuito das Estações Adidas, ainda trará este ano para a cidade a 10 milhas da Mizuno, cujo diferencial é justamente a distância e sua forma de contagem, em milhas, e a presença da organizadora.
 
Então é isso. Se a prova for da Iguana Sports pode participar que você vai adorar. Podem até existir alguns problemas mas que, na contagem final, ficam pequenos diante do belo espetáculo proporcionado nos eventos. Pelo menos nas provas que participei e com as pessoas que conversei que já participaram, só ouço elogios.

Boas passadas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

CAIXA - PATROCINADORA DO ATLETISMO E DA CORRIDA DE RUA

E aí, corredor?!

Entre tantos patrocinadores existentes nas corridas de rua do país, um para mim se destaca: a Caixa Econômica Federal.

E não é só por que ela patrocina e ajuda financeiramente os principais nomes do atletismo brasileiro. Além disso, a Caixa ainda realiza as principais provas do país, como a Volta da Pampulha, a São Silvestre, a Maratona de São Paulo e do Rio de Janeiro, que inclusive chama-se Maratona Caixa, e a Meia Maratona do Rio de Janeiro também.

Porém, acredito que o maior patrocínio da Caixa às corridas de rua seja o seu disputado e concorrido circuito de corridas de rua, que roda o Brasil quase todo, inclusive em lugares onde o apelo da mídia não é tão grande e, por isso mesmo, não interessa a outros patrocinadores.

Cidades como Uberlândia, em Minas Gerais, Fortaleza, no Ceará, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, não teriam provas de rua para seus vários atletas se a Caixa por lá não aparecesse com o seu circuito de corridas, levando ainda para incentivar alguns atletas por ela patrocinados bem como outros famosos que já "penduraram os tênis de corrida".

Além disso, é com estas provas que a Caixa também incentiva a busca de novas promessas para o Brasil, já que os primeiros colocados de cada ano das corridas, além do prêmio em dinheiro específico da prova, também podem ser patrocinados pela empresa no ano seguinte, com uma ajuda de custo difícil para esportes amadores no país.

Por isso, participar das provas de rua da Caixa será sempre um prazer para mim, mesmo que às vezes a gente acabe reclamando da camiseta que não é muito legal ou que a medalha não é tão bonita. Na verdade, o grande investimento da empresa está em fomentar o esporte e buscar novos nomes para atletismo brasileiro.

Para saber mais sobre o circuito de corridas da Caixa, acesse www.circuitocaixa.com.br. Detalhe, não estou ganhando nada para fazer este depoimento.

Boas passadas.