terça-feira, 19 de setembro de 2017

CORRIDA DO OBA 2017 - 6K NA TRANQUILIDADE

Passando no corredor de umidificadores
E aí, Corredor?!

Pensaram que tinha desistido do Blog? Nem pensar. É que o número de corridas têm diminuído e aí, os assuntos ficaram mais escassos. 

Mas enfim, cá estou pra falar de mais uma prova realizada. Depois de muito tempo, consegui me inscrever e correr a Corrida do Oba, uma prova que já se tornou tradição em Brasília. Ela é organizada pela grande rede de supermercados e hortifrutis já há 6 anos e tem como atrativo o farto kit pós prova.

A prova foi realizada na Esplanada dos Ministérios, principal palco das corridas de rua de Brasília, onde estão muitos dos cartões postais da cidade. Temos, por exemplo, a Catedral, o Museu Nacional, os Ministérios, o Congresso Nacional, Teatro Nacional e Palácio do Itamarati. 

Mas o percurso é bem diferente de outras provas. Ao invés de descermos até às proximidades do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, nós simplesmente viramos ainda entre os Ministérios, pegando um dos retornos e indo em direção ao Eixão Norte, larga avenida que corta as Asa Sul e Norte, principais bairros da capital federal.

Com isso, não tivemos que pegar subidas muito intensas. As distâncias foram um pouco maiores que as tradicionais, com 6 km e 12 km, além de caminhada de 3 km, mas nada que dificultasse tanto. Pelo menos não para mim, que adotei um jeito novo de correr.

Esse "jeito novo" não tem nada a ver com uma nova biomecânica das passadas. Apenas consegui me manter em um ritmo constantemente agradável por toda a prova, sem cair nas armadilhas de querer acompanhar ritmo de outros competidores. O pace foi alto, pouco mais de 6min/km, mas não senti cansaço em momento algum e nem aquele "desespero" de querer acabar logo de correr. 


Final de prova
A largada da prova foi em um horário interessante, às 7h da manhã, por conta do tempo seco, predominante nesta época do ano em Brasília. A única dificuldade foi ter que acordar antes das 6h para me preparar e chegar a tempo, já que moro em um bairro distante do local da prova. Mas, depois que levantei, sem problemas para encarar o friozinho da manhã.

Isso mesmo! Apesar do tempo seco e do sol à pino, um vento bem frio predominou neste horário, facilitando um pouco a corrida. Como fiz os 6k em 37min, bem levinho, não senti o calorzão e a secura. Também por que a organização é impecável. Tivemos 3 pontos de água pelo percurso de 6k e um corredor com umidificadores. Bem legal!

No final, além da medalha, saí do local com uma garrafa de isotônico, outra de água de côco mais um pote de sorvete e outro de açaí. Deixei ainda as frutas e copos de água de lado por que simplesmente não tinha braço pra segurar tantos itens.

Boa prova! Como sei que ela acontece em outras localidades brasileiras, recomendo a participação pois, além da excelente organização, tivemos um recheado kit de inscrição (com pochete para celular, sacola e camisa) e o já citado kit pós prova, além de sorteio de brindes, que não fiquei para ver. Para mim, vale o preço da inscrição (R$ 100).

Boas passadas!

terça-feira, 25 de julho de 2017

EMPRESAS BUSCAM O SUTIÃ ESPORTIVO PERFEITO

E aí, Corredor?!

Existem cada vez mais mulheres corredoras. Nos EUA, elas já rivalizam em quantidade com os homens e não são poucas as provas exclusivas para elas. No Brasil, o número de mulheres na prática da corrida só vem crescendo.

Novo modelo de sutiã esportivo da Nike
Pensando nisso, e em todas as mulheres praticantes de esportes, independente de qual seja ele, que as fabricantes esportivas - e nem tão esportivas assim - estão entrando "de sola" neste mercado para atender e lucrar com este crescente universo feminino nos esportes. São criados modelos de tênis específicos, acessórios e roupas só para elas.

E um dos principais acessórios utilizados por elas, o sutiã, tem sido objeto de uma "guerra" particular entre os fabricantes. A corrida para criar a peça perfeita, que atenda aos anseios das mulheres, foi deflagrada entre as principais marcas de roupas esportivas. Fabricantes tradicionais, como Nike, competem com outros mais exclusivas, como a Lululemon e a Victoria`s Secret, e até mesmo startups. Todas estas em busca da peça que melhor se encaixa para a atividade física da mulher.

Recentemente, a Nike apresentou para o mercado seu mais novo sutiã esportivo, que emprega a tecnologia Flyknit, normalmente reservada aos tênis. O top é feito com apenas duas peças de tecido - outros sutiãs da marca chegam a ter 41 partes distintas - e promete dar um suporte firme tanto para uma corrida como para a academia. Foram 600 horas de testes biométricos, registrando movimentos em câmeras e criando mapas corporais, para desenvolver a peça.

A Lululemon busca criar roupas bonitas e confortáveis

A Lululemon Athletica, marca canadense fabricante de roupas para ioga, running, ginástica e ciclismo, lançou, em maio deste ano, um novo modelo de alças cruzadas, o Enlite, que possui alças embutidas e elástico inferior integrado, feito com um tecido mais parecido com o usado nas calças de ioga da marca, que absorvem a transpiração. 

Victoria`s Secrets também entrou no universo
da fabricação de peças esportivas
Em 2016 a Victoria`s Secrets, tradicional fabricante de roupas íntimas, resolveu entrar neste mercado e lançou uma linha atlética elastizada, a Victoria Sport. Startups como a Knix Wear e OMsignal entraram na briga oferecendo alternativas às grandes marcas.

A venda de sutiãs esportivos, como categoria de vestuário, cresceu mais de 20% em 2016 nos EUA, faturando cerca de US$ 3,5 bilhões. E o principal público deles são as mulheres mais jovens. Motivos de sobra para as fabricantes entrarem com vontade neste nicho de mercado.

Estudos na busca da peça perfeita, que consiga atender a todas as mulheres, continuam sendo realizados por diversos pesquisadores. Mas, diante do que as mulheres tinham de opções há algum tempo atrás, hoje o universo para elas neste quesito é bem melhor.

terça-feira, 18 de julho de 2017

ESTUDO ALERTA PARA O CONSUMO INEFICAZ DE SUPLEMENTOS POR CORREDORES AMADORES

E aí, Corredor?!

Uma pesquisa da Faculdade de Educação Física da Unicamp analisou 2 mil corredores amadores durante 4 anos e conclui: o consumo de suplementos alimentares (carboidratos, proteínas, vitaminas e aminoácidos) por parte deles acaba sendo ineficaz.

Os pesquisadores perceberam que, ao longo da realização do estudo, os corredores passaram a consumir mais suplementos para treinar. Do total, 21% deles afirmaram consumir suplementos. No entanto, nem sempre o objetivo da substância tinha relação com o objetivo do esportista e ainda consomem em momentos que não são adequados.

O estudo mostrou que o indivíduo que treina por mais tempo, ou por uma quilometragem maior, consome mais suplementos. Os analistas  orientam que um profissional especializado ajuda a definir o consumo correto ou mesmo se a pessoa precisa dessa suplementação ou não.

A análise da Unicamp concluiu também que 31,4% dos corredores amadores sofreram lesão e que as incidências são diretamente proporcionais à quantidade de treinos, ou à carga dos mesmos. Segundo os pesquisadores, mais uma vez é importante o acompanhamento de um profissional é fundamental para otimizar os ganhos com treinamentos, principalmente com relação ao desempenho e saúde. E destacaram ainda a importância do tempo de recuperação adequado para cada estímulo do orientador.

O fato é que a Corrida de Rua tem ganhado cada vez mais adeptos e muita gente treina sem nunca ter pensando em um acompanhamento profissional, pelo menos no início da prática do esporte. A orientação do profissional de educação física ajuda em muito nos ganhos com o esporte. Ele pode ajudar a entender o melhor tipo de treino para a distância pretendida pelo corredor, auxilia na melhora da biomecânica da corrida (movimento dos braços e pernas, postura, pisada, etc.) entre outras muitas vantagens.

Então é isso, galera. Nada de exageros e vamos buscar ajuda de profissionais.

Boas passadas!!!  

Fonte: G1.com

terça-feira, 4 de julho de 2017

A CORRIDA E SEUS BIZARROS RECORDES

E aí, Corredor?!

Nem só de quebra de marcas de tempo ou quilometragem vivem os recordes dos corredores. Existe uma turma muito louca que resolve entrar para a história com recordes nada convencionais. Geralmente, por uma causa nobre, arrecadando fundos para alguma instituição de caridade. Mas são motivos pra lá de diferentes. Veja alguns deles:

Robert Pope "Gump"
Na trilha de Forrest Gump - O inglês Robert Pope resolveu seguir a mesma história do personagem de Tom Hanks em Forrest Gump, quando o protagonista corre por mais de três anos pelos EUA. Robert seguiu a mesma rota do ator no filme e até usou a mesma barba longa de Forrest, iniciando o percurso no Alabama, terra natal da personagem, e correndo, na sequência, pela Califórnia, Novo México, Texas, Tennessee, Washington, seguindo pela costa norte-americana até chegar em Boston, onde concluiu o percurso. Ao todo foram 9 mil km e R$ 35 mil arrecadados para instituições de caridade. 

Jurgens e a "guia" no registro do recorde
Corrida de costas - Markus Jurgens, alemão de 29 anos, quebrou o recorde mundial da categoria "maratona de costas" ao completar a distância em 3h38min. A marca foi conquistada em Hannover-Alemanha. Para completar o percurso, Jurgens contou com a ajuda de uma amiga, que corria normalmente e o guiava pelo percurso. (Fonte: Revista O2 - ed. JUN 17)

Chris Estwanik
Correndo de terno - O americano Chris Estwanik levou sua paixão pelas corridas longe demais. Ou eu é que estou enganado?! Chris ex-corredor profissional, correu a Meia Maratona de Nova York deste ano elegantemente vestido de terno e chamou a atenção na chegada da prova em Wall Street. Ele completou os pouco mais de 21k em 1h11 e de quebra ainda quebrou o recorde do percurso entre competidores que vestiam um terno - é. Não foi só ele que fez isso por aí. A marca anterior era do britânico Scott Robes.

Tim e suas 366 cervejas
Correndo e bebendo - O norte-americano Tim Kliegl correu 3.138 km ao logo de 2016 por conta de um desafio de aniversário que propôs no final de 2015: correr, no mínimo, 1,6k por dia e, depois, tomar uma cerveja diferente. No final, foram 366 novas cervejas experimentadas e uma média de 8,5 km por dia. 

Orloff bateu um recorde com um tamanco parecido com esse


Correndo de tamanco - O alemão André Orloff colocou seu nome no livro dos recordes com um feito diferente: correu os 100 m com tamancos holandeses em 16s27. Ele também tentou quebrar o recorde da distância com botas de esquiar, mas não teve o mesmo sucesso. 


Conhece algum outro exemplo de recorde bizarro nas corridas? Então, comente sobre eles pra gente ficar sabendo e, quem sabe, se inspirar.


Fontes: Revista O2 (acesse o site O2 Por Minuto e saiba mais sobre o "mundo" das corridas)
Leia também: runner's world.com

segunda-feira, 3 de julho de 2017

CORRIDA DO FOGO 2017

Eu e Aline em um selfie antes do início da prova
E aí, Corredor?!

E lá se foi mais uma excelente prova. A Corrida do Fogo 2017, tradicional prova de Brasília que há 21 anos vem sendo organizada - e muito bem organizada - pelo Corpo de Bombeiros do DF, aconteceu na noite do sábado, dia 1º de julho. E, só para variar, atraiu muitos corredores ao Eixo Monumental.

Com um percurso novo, a prova tinha as distâncias de 5 e 10 km, que começava no Eixo Monumental, no estacionamento do estádio Mané Garrincha. O início já era com uma boa subida, até o Palácio do Buriti, para os atletas de 5k, e o Setor Militar Urbano, para os de 10k. Eu, que estava com a panturrilha meio dolorida, optei pelos 5 mas Aline, que estava bem, arriscou correr o percurso completo, fazendo os 10 km.

O friozinho da noite brasiliense não ajudou no início. Nesta época do ano, como vocês já devem saber ao ler outros posts do E AÍ CORREDOR, Brasília tem um clima seco, quente durante o dia e frio à noite. Só que este ano, a friaca tá geral por conta de um vento cortante e gelado. O que faz a corrida noturna mais desafiante. 

Optei por correr leve. Meu pace médio foi de 5min27, isto por conta que uma boa parte do percurso é de descida. No início, na subida, fui controlando as passadas para sentir o drama da panturrilha. Já tinha feito um aquecimento antes da prova começar, mas é na adrenalina da prova acontecendo que o "bicho pega". Por isso, e por conta das dores nos treinos da semana, fui conservador, não só no início como, a bem dizer, na prova inteira.

Depois de subir o Eixo Monumental, o percurso passou por um terreno relativamente plano na pista que passa pela sede do DETRAN (entre outros órgãos). Foi assim até chegarmos ao quartel do Corpo de Bombeiros, onde,  recebidos por bandas tocando ao vivo e DJ's, atravessamos o quartel até chagarmos à pista que leva ao Autódromo. Aí começou uma descida gostosa, praticamente até em frente ao Colégio Militar, quando subimos de novo até cruzar a linha de chegada.

Aline correu os 10k e chegou realizada
No final das contas, acabou sendo uma prova bem tranquila. Cheguei bem inteiro, meio frustrado por não poder fazer os 10k mas feliz por ter corrido bem e, mesmo sentido um pouco o dolorido da panturrilha durante a prova, nada que tivesse agravado a lesão. 

Aí, foi esperar Aline chegar, já que ela optou pelos 10k - o que me deixou mais frustrado ainda (rssss). E, depois de pouco mais de 1h, ela chegou, feliz por ter feito a distância bem, correndo o tempo todo e com um tempo bom.

Mas foi muito bom ter corrido. A Corrida do Fogo, como já mencionei, tem uma excelente organização e foi muito legal ter passado por dentro do quartel e corrido um trecho onde nunca havia dado minhas passadas ainda. E voltar a fazer uma prova oficial foi demais. "Respirar" o clima de uma prova é muito diferente de só correr e treinar. A adrenalina contagia e empolga, anima a gente a querer melhorar.

Enfim, valeu. Agora é fortalecer a panturrilha por que tem mais provas por aí. 

terça-feira, 27 de junho de 2017

MARATONA DE NOVA YORK 2017: VAI TER MULTIDÃO !!!!

E aí, Corredor?!

Você já correu uma Maratona? Se não, quer começar em grande estilo? Se sim, que tal uma experiência internacional? Que tal correr em Nova York?

A Big Apple encanta cidadãos do mundo inteiro. É uma das cidades mais visitadas do mundo. E para os corredores não é diferente. Recheada de boas provas praticamente o ano inteiro, a cidade respira corrida de rua. Se você fica em um hotel por Manhattan, será impossível não ver uma profissão de corredores dados suas passadas pelas ruas da ilha. E isso independentemente do clima.

Essa paixão dos corredores por Nova York pode ser constatada quando percebemos os números incríveis que a Maratona registra ano a ano. Mais famosa prova da cidade, que faz parte das World Marathon Majors (junto com Chicago, Boston, Londres, Berlim e Tóquio), o evento tem registrado recordes atrás de recordes em suas estatísticas.

E em 2017 não foi diferente. No início de março, a New York Road Runners (NYRR) anunciou o resultado do sorteio dos participantes da prova deste ano, que será realizada no dia 5 de novembro. De acordo com a organização, desde a sua primeira edição, em 1970, a Maratona nunca havia recebido tantos candidatos. (*)

Foram 98.247 corredores que se candidataram para o sorteio, 20% a mais que em 2016. Destes, apenas 16.211 conseguiram a vaga por meio deste sorteio, mas outros 34 mil estarão presentes por terem conseguido um bom tempo em uma prova da NYRR, se inscrito via agências de viagem (no Brasil a Kamel, do RJ, comercializa pacotes de viagens com as inscrições), vão correr por alguma instituição de caridade, completaram o programa NYRR 9+1 (sócios da NYRR que participaram de nove provas da organizadora e se voluntariaram para uma). (*)

No total, serão 50 mil corredores que terão o prazer de correr os 42,195km da Maratona, felizardos que poderão guardar na memória a participação em um evento histórico para o mundo das corridas.

Por esse motivo, se pensar em correr uma Maratona, pense em correr a de NY, a queridinha das Maratonas do mundo. 

Fonte: Revista O2 - Ed. ABR/17

quinta-feira, 22 de junho de 2017

CORRENDO DE MADRUGADA

Eu e Aline, "empacotados" para correr
E aí, Corredor?!

Faz pouco mais de um mês que estou tendo uma experiência nova nesta minha história no "mundo" das corridas. A convite da minha esposa, para que ela pudesse correr já que o trabalho não estava dando brecha de tempo, ela me propôs que corrêssemos cedo, antes de ir para o trabalho. E foi assim que, há pouco mais de um mês, duas vezes por semana, encaramos o frio da madrugada para praticar nosso querido esporte.

Não que essa experiência seja assim uma total novidade para mim. Quando treinei para as Maratonas, encarei longões na madruga, enfrentando o friozinho da manhã e superando a vontade de ficar deitadinho no calorzinho da cama. Mas foram por períodos curtos, alguns poucos dias.

A diferença agora é que este é o horário que oficializamos para nosso treino, deixando de ser uma eventualidade. Despertar às 5h da matina, pular da cama, se "empacotar" para encarar o friozinho e sair para correr por volta de 5h30. 

A logística não é fácil, confesso. Acordar com o despertador berrando e, como disse, pular da cama rapidinho - por que se deixar mais um pouquinho a gente não vai - e se vestir para correr bocejando não é simples.  

E procura o frequencímetro, escolhe o boné e a roupa mais adequada para encarar a temperatura, escova o dente, taca uma água no rosto para despertar e coloca o tênis. Vai para cozinha pra comer alguma coisinha rápida (uma banana, tomar um shake ou coisa assim), tudo isso em, no máximo meia hora, por que senão atrasa toda a nossa programação já que depois da corrida temos que trabalhar.

No percurso encontramos basicamente sempre as mesmas "figuras": a senhorinha simpática que corre caminhando, outra que sempre aparece com uma camisa escrito "Fora Dilma" - mas já não tiraram ela? - e a turma que tá indo para o trabalho - de repente, um padeiro, frentista, zelador ou caixa da farmácia.  

Vez ou outra somos surpreendidos por gente nova, como no dia em que saímos 5h30 e encontramos dois corredores já voltando de seu treino correndo forte e eu pensando: "pra essa galera estar voltando da corrida deles a essa hora é por que começaram a correr lá pelas 4h da madruga . . . e eu reclamando de acordar tão tarde (5h) - kkkkk". 

Mas, superadas as dificuldades iniciais, a gente sempre termina realizado. Tanto por conseguir quebrar "a barreira da preguiça" e levantar da cama tão cedo como pelo prazer de dar as passadas, tornando regular novamente a nossa prática. Com a desculpa da falta de tempo, eu acabava deixando sempre "para o dia seguinte" a iniciativa de correr, o que nunca dá certo, como vocês sabem bem.

E, como diz o ditado, "o hábito é que faz o monge". E assim vamos seguindo, cada vez mais adaptados a correr na madrugada. Valeu para Aline, minha esposa, que me fez o convite.

Boas passadas!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

RECOMEÇAR

E aí, Corredor?!

De volta! Depois de um sabático digital, estou retornando às minhas atividades como blogueiro. Isso mesmo! O E AÍ CORREDOR não acabou não. Talvez minhas histórias nas corridas diminuam um pouco. Mas continuarei no trabalho de pesquisar e tentar trazer para você, interessado neste "mundo" da corrida, o que de novo está nele acontecendo.

Este ano ainda não fiz corridas oficiais. Corri demais, como sempre, mas ainda nenhuma medalha. Resolvi dar um tempo deste mercado cada vez mais milionário e oneroso dos mundos da corrida. Primeiro por que as provas estão cada vez mais caras. Segundo, para dar uma variada e preservar minha "máquina", o meu corpo, para evitar as seguidas lesões.

Então, estou me condicionando. Me adaptando a uma nova forma de correr, sem a competitividade por quebrar tempos ou distâncias. Estou procurando trabalhar isso também psicologicamente. Nunca fui um cara extremamente competitivo, mas a gente, em provas, sempre quer dar mais do que pode. E eu, com o esporão calcâneo "chiando", acabava meio que "furando" a recuperação e forçando mais do  que devia.

Por isso, resolvi "fugir" um pouco da sede pelas corridas oficiais. E isso fez bem. Correndo apenas em treinamento, estou me cobrando menos e consegui desenvolver e adaptar as pernas para a nova pisada, usando mais o plantar e ponta dos pés do que o calcanhar, conforme orientado pelo fisioterapeuta.

E como estou correndo. Desde de janeiro que venho fazendo treinos de 5, 7, 10 e até 13k pelas ruas do meu bairro e, nas minhas férias, em algumas praias nordestinas. Águas Claras, bairro onde moro em Brasília, continua sendo o meu principal palco de treinamento. Mas já me diverti este ano em outras "paragens". Passei pelas praias da orla de Maceió, na bucólica praia de Carneiros, em Pernambuco, por Aracaju. 

E agora, depois de muito treinar, já dá para encarar novamente uma prova oficial. E a escolhida foi a Corrida do Fogo, que será no primeiro final de semana de julho. Em um trajeto já conhecido, pretendo fazer os 10k nesta tradicional prova organizada pelo Corpo dos Bombeiros. Já tive a oportunidade de participar de outra edição dela e, na ocasião, curti muito.

Então é isso. O E AÍ CORREDOR esta de volta a ativa. Espero que vocês continuem curtindo este nosso espaço de correria.

Boas passadas!!!