quinta-feira, 22 de junho de 2017

CORRENDO DE MADRUGADA

Eu e Aline, "empacotados" para correr
E aí, Corredor?!

Faz pouco mais de um mês que estou tendo uma experiência nova nesta minha história no "mundo" das corridas. A convite da minha esposa, para que ela pudesse correr já que o trabalho não estava dando brecha de tempo, ela me propôs que corrêssemos cedo, antes de ir para o trabalho. E foi assim que, há pouco mais de um mês, duas vezes por semana, encaramos o frio da madrugada para praticar nosso querido esporte.

Não que essa experiência seja assim uma total novidade para mim. Quando treinei para as Maratonas, encarei longões na madruga, enfrentando o friozinho da manhã e superando a vontade de ficar deitadinho no calorzinho da cama. Mas foram por períodos curtos, alguns poucos dias.

A diferença agora é que este é o horário que oficializamos para nosso treino, deixando de ser uma eventualidade. Despertar às 5h da matina, pular da cama, se "empacotar" para encarar o friozinho e sair para correr por volta de 5h30. 

A logística não é fácil, confesso. Acordar com o despertador berrando e, como disse, pular da cama rapidinho - por que se deixar mais um pouquinho a gente não vai - e se vestir para correr bocejando não é simples.  

E procura o frequencímetro, escolhe o boné e a roupa mais adequada para encarar a temperatura, escova o dente, taca uma água no rosto para despertar e coloca o tênis. Vai para cozinha pra comer alguma coisinha rápida (uma banana, tomar um shake ou coisa assim), tudo isso em, no máximo meia hora, por que senão atrasa toda a nossa programação já que depois da corrida temos que trabalhar.

No percurso encontramos basicamente sempre as mesmas "figuras": a senhorinha simpática que corre caminhando, outra que sempre aparece com uma camisa escrito "Fora Dilma" - mas já não tiraram ela? - e a turma que tá indo para o trabalho - de repente, um padeiro, frentista, zelador ou caixa da farmácia.  

Vez ou outra somos surpreendidos por gente nova, como no dia em que saímos 5h30 e encontramos dois corredores já voltando de seu treino correndo forte e eu pensando: "pra essa galera estar voltando da corrida deles a essa hora é por que começaram a correr lá pelas 4h da madruga . . . e eu reclamando de acordar tão tarde (5h) - kkkkk". 

Mas, superadas as dificuldades iniciais, a gente sempre termina realizado. Tanto por conseguir quebrar "a barreira da preguiça" e levantar da cama tão cedo como pelo prazer de dar as passadas, tornando regular novamente a nossa prática. Com a desculpa da falta de tempo, eu acabava deixando sempre "para o dia seguinte" a iniciativa de correr, o que nunca dá certo, como vocês sabem bem.

E, como diz o ditado, "o hábito é que faz o monge". E assim vamos seguindo, cada vez mais adaptados a correr na madrugada. Valeu para Aline, minha esposa, que me fez o convite.

Boas passadas!

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