quarta-feira, 27 de agosto de 2008

CORRIDA E MÚSICA: COMBINAÇÃO PERFEITA - I

E aí, corredor ?!

Não é todo mundo que gosta de correr ouvindo música, mas tem muita gente que sim. É fácil olhar nos locais onde a galera corre e ver um MP3 no ouvido. Para mim, ajuda a relaxar e a me concentrar na respiração e nas passadas, evitando que eu me distraia com outros ruídos, principalmente quando estou em alguma prova.

E todo mundo tem seu estilo próprio para música. O recomendado, para estimular as passadas, são músicas mais agitadas, estilo as que tocam nas academias. Mas já soube de pessoas que preferem ouvir Jack Jhonson, por exemplo. Um mesmo um calma MPB. Eu mesmo não tenho um estilo definido. Vou das eletrônicas às mais tranquilas. Coloco meu Ipod no aleatório e deixo rolar. 

O estilo varia, mas a sensação de relaxamento e concentração é o mesmo. Veja aí algumas dicas de corredores e DJ's adeptos do esporte trazidos pela Revista O2, além de duas sugestões minhas (as 3 eu últimas). De repente, pode realmente ajudar. 

1. Toca's Miracle - Inpetto Remix
2. Airtight - D-Nox & Beckers Remix
3. Roxanne - The Police
4. We Will Rock You - Queen
5.  Tonight, Tonight - Smashing Pumpkins
6. The Unforgiven - Metallica
7. Given to Fly - Pearl Jeam
8. Californication - Reh Hot Chili Peppers
9. O Rei do Salão - George Israel / Paula Toller


terça-feira, 26 de agosto de 2008

ESSA EU FUI

TRACK & FIELD RUN SÉRIES - BRASÍLIA - 1ª ETAPA 2008

E aí, corredor ?!

A corrida promovida pela Track & Field, marca de roupas esportivas conhecidas por todos, entre as que participo em Brasília, posso dizer que é a melhor. Não só pelo kit que sempre traz uma camisa de muita qualidade e bonita de poliamida, mas também pelo circuito, sempre complicado já que utiliza-se de uma subida bastante íngreme.

Mas não é só isso: a corrida, mesmo tendo um preço pouco convidativo - R$ 60,00 - atrai um público grande, contando com grupo de academias e empresas. Ela é realizada nas imediações de um shopping, o que traz mais segurança para o estacionamento dos nossos carros, além de possibilitar que os atletas e público possam utilizar os banheiros do shopping.

Outra característica da corrida é a mudança de percurso a cada etapa. Na verdade, a organização sempre se utiliza de um mesmo espaço, mas traz sempre uma variação, o que não deixa monótona a corrida. Só que aquela subida que já mencionei anteriormente está sempre nos trajetos escolhidos, sendo o ponto chave de todas as provas.

Na saída um problema: muita gente para pouco espaço. Pelo menos o primeiro quilômetro a gente tem que ficar desviando dos mais lentos. Uma estratégia complicada, que acaba cansado, já que, de certa forma, acabamos dando pequenos tiros para sair de um grupo mais lento. 

A saída é realizada dentro do estacionamento do shopping. No percurso, sempre temos duas subidas destacadas, uma logo depois de deixar a área do shopping e outra quase na chegada. Por isso, Track & Field Run Séries acaba sendo uma das provas mais difíceis da cidade, já que o percurso é complicado. 

Mas é por isso também que vale muito à pena participar e completar a prova, um excelente teste para ver como está seu desempenho. Em Brasília são realizadas duas etapas, e a segunda é agora em outubro. Eu vou novamente.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

CORRIDAS QUE AINDA QUERO IR - Nº 2

CIRCUITO DAS ESTAÇÕES ADIDAS

E aí, corredor ?!

Uma corrida realizada em 4 etapas, uma a cada estação do ano - outono, inverno, primavera e verão - sendo que em cada uma é utilizada uma camisa de cor diferente, que simboliza a estação - respectivamente, vermelha, azul, verde e laranja. A corrida acontece nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo e utiliza, nessas cidades, do mesmo circuito para as 4 corridas.

Mas o mais interessante neste circuito está na premiação final. Aos participantes que completam a prova no tempo máximo previsto é entregue uma medalha. Até aí nada de mais, só que a organização da prova teve uma idéia diferente. São entregues medalhas que, caso o competidor participe e complete as 4 provas do circuito, ao final elas formaram uma mandala. Uma forma interessante de atrair mais adeptos.

E o sucesso é comprovado a cada realização de provas, quando o número de competidores só aumenta. A corrida acontece no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Em São Paulo, a corrida de inverno, realizada no dia 13 de julho, atraiu o recorde de mais de 5 mil corredores. Em BH, mais de 3 mil atletas se reuniram para correr os 10 km da prova de inverno.

Outro dado interessante: se por qualquer motivo o corredor que mora no RJ não puder estar na cidade no dia da prova mas estiver em SP ou BH, ele pode fazer a corrida lá. Então, se você quiser variar, pode correr, no verão no RJ, na primavera em SP e no inverno em BH. Só vai ter que repetir uma cidade para completar o circuito.

Para quem gostou e quiser se programar, o site para saber mais é www.circuitodasestacoes.com.br. Para este ano, só faltam os circuitos da primavera e verão. O preço da inscrição é de R$ 70,00.

domingo, 24 de agosto de 2008

ACABOU

E aí, corredor ?!

A olimpíada em que a China superou os Estados Unidos no quadro de medalhas com larga vantagem, conquistando 51 ouros contra 36 dos norte americanos acabou. A olimpíada de Michael Phelps e Usain Bolt, recordistas mundiais em suas modalidades e grandes sensações dos jogos. Bolt no atletismo, com 3 medalhas de ouros e 3 recordes mundiais quebrados. Phelps, que se fosse um país terminaria no 8º lugar no quadro de medalhas, com seus 8 ouros conquistados, recorde entre todos os atletas olímpicos em quantidade de conquista numa edição olímpica e o maior ganhador de medalhas entre todos os atletas, com 14 medalhas ao todo. Um fenômeno.

Para o Brasil também grandes conquistas. Não tivemos o recorde de ouros de Atenas, quando conquistamos 5 medalhas, nesta foram 3, mas reconquistamos o ouro no atletismo com Maurren Maggi, feito conquistado apenas por Joaquim Cruz em 1984, em Los Angeles, nos 800 metros rasos. Maurren ainda entrou para história como a primeira mulher a ganhar individualmente um ouro olímpico. Tivemos ainda o primeiro ouro da natação brasileira com Cesar Cielo, nos 50 metros, atleta que, aliás, conquistou as duas medalhas da natação nos jogos, com o bronze nos 100 metros. 

As mulheres ainda fizeram mais. A primeira medalha brasileira em Pequim, um bronze, veio com Ketleyn Quadros no judô. Na vela as mulheres surpreenderam com Fernanda Oliveira e Isabel Swan. E tivemos as brasileiras do vôlei de quadra, que depois de Atenas terem quase chegado lá, este ano não decepcionaram e levaram o ouro perdendo apenas um set em toda a olimpíada.

Decepções tivemos, como todos os países. Nem vou falar do futebol, que já vem decepcionando a muitas olimpíadas e até hoje nunca ganhou um ouro. Este ano, pior ainda, com um futebol feio e "pequeno", como bem frisou Maradona, foi humilhado pela Argentina, bi-campeã olímpica, por 3 X 0, tendo que se contentar com um bronze que, convenhamos, foi até demais para o selecionado de Dunga, baseado no futebol que jogou.

O vôlei de praia feminino não levou, pela primeira vez, nenhuma medalha. Nossas duplas, Renata/Talita e Ana Paula/Larissa sucubiram diante da superioridade das americanas Walsh e May, bi-campeãs olímpicas. Renata e Talita, que podiam levar pelo menos o bronze, perderam da dupla chinesa Xue e Zhang Xi por 2 sets a 0 sem demonstrar poder de reação.

Outra grande decepção veio no atletismo, com Jadel Gregório. Vinha como uma promessa de medalha no salto triplo, mas terminou com uma sexta colocação e uma apresentação bem apagada em Pequim. Sem contar a confusão com o seu treinador, que teve que voltar às pressas para o Brasil. 

Tivemos também a Maratona, prova nobre dos jogos. Esperava mais dos atletas brasileiros Marilson e Caldeira. Os dois nem terminaram a prova, cabendo a José Teles levar o nome do país até o final, terminando na 38º lugar. Vitória, como em outras provas de fundo, de atletas africano: Quênia com o ouro, Marrocos com a prata e Etiópia com o bronze.

No quadro de medalhas o Brasil repetiu o feito de Atlanta em 1996, quando conquistou um total de 15 medalhas. Tivemos 3 de ouro (Cielo, Maurren e o Vôlei de quadra feminino), 4 de prata e 8 de bronze, ficando na 28º colocação geral, terminando atrás de países como Jamaica, Quênia e Etiópia, que se deram muito bem no atletismo, mas na frente de países como Argentina, República Checa, Cuba e Dinamarca.

De qualquer forma valeu Brasil. A participação pode não ter sido a mais empolgante, mas foi histórica pelas boas marcas, com vários recordes sul-americanos batidos e um bom número de medalhas conquistadas. 

Parabéns Brasil ! 

sábado, 23 de agosto de 2008

MARATONA, ÚLTIMA CHANCE

E aí, corredor ?!

O Brasil, nas olimpíadas de Pequim, já igualou o seu melhor desempenho na quantidade de medalhas, com 15 no total. Mas os 5 ouros de Atenas só poderão ser igualados primeiro se a seleção masculina de vôlei conquistar o bi-olímpico, vencendo a difícil batalha contra os americanos, e depois se um dos nossos maratonistas conquistar um inédito ouro na competição que fecha os jogos olímpicos de Pequim.

Em Atenas, Vanderlei Cordeiro de Lima iria conquistar o ouro, mas foi barrado pelo fanático irlandês, se não me engano, que barrou a sua passagem quando ela ia direto para a conquista da medalha de ouro.

Este ano, nossos heróis que tentam o ouro são Franck Caldeira, José Teles e Marilson. Todos têm chances, mas acredito que Marilson, no caso do Brasil, é o favorito.

No atletismo, conquistamos apenas uma medalha, de ouro, com a atleta do salto em distância Maurren Maggi. Decepção com Jadel Gregório, que ficou com um modesto 6º lugar, e frustração com Fabiana, que teve sua tentativa de medalha "roubada" pela organização chinesa, que na final, sumiu com sua vara, colocando-a entre as das atletas desclassificadas.

Tivemos que ver a supremacia Jamaicana nas corridas rápidas, com Usain Bolt quebrando todos os recordes mundiais possíveis, e com sobra, e o poderio africano, com etíopes e quenianos dominando as provas de fundo, como os 3.000, 5.000 e 10.000 metros. E estes, talvez, sejam os nossos maiores adversários na conquista da maratona.

Mas, não sei por que, acredito em Marilson, Teles e Caldeira. Acho que podemos beliscar algma medalha na maratona. Sinto que eles podem se superar e arranca forças para conquista deste ouro ou de alguma posição de destaque.

É torcer e acreditar. 


MAURREN É OURO, BRASIL

E aí, corredor ?!

Em seu primeiro salto na final do salto em distância, a brasileira Maurren Maggi pulou a distância de 7m04 e levou a primeira medalha do atletismo brasileiro em Pequim. A modalidade ia passando em branco, mas Maurren, com sua determinação e garra, conseguiu honrar a modalidade nos jogos olímpicos.

Exemplo de determinação, Maurren enfrentou os problemas adversos do dopping e se superou trazendo o segundo ouro do Brasil na competição. Uma medalha histórica: primeira medalha de ouro feminina indvidual em todas as modalidades olímpicas que país participou, primeiro ouro feminino no atletismo, um ouro que o atletismo não comemora desde o feito de Joaquim Cruz, em Los Angeles, que conquistou o ouro em 1984 correndo os 800 metros rasos.

No final, uma volta olímpica pelo Ninho do Pássaro, carregando uma grande bandeira do Brasil e uma pequena bandeira da China, sendo ovacionado pelos 90 mil presentes ao estádio.

Valeu, Maurren ! ! ! 

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

JADEL É APENAS SEXTO NO SALTO TRIPLO

E aí, corredor ?!

Jadel Gregório, esperança brasileira de medalha no salto triplo nos jogos de Pequim, foi mais um fiasco do país nas olimpíadas.

A chance de medalha ruiu ontem, 21 de agosto, quando o atleta conseguiu, nas 6 tentativas que teve, o salto máximo de 17m20, insuficiente mesmo para figurar entre os 5 primeiros colocados do salto triplo, tendo que se contentar com um modesto sexto lugar. O ouro ficou com o português Nelson Evora, que saltou 17m67.

Vale lembrar que Jadel, na fase eliminatória, com apenas um salto conseguiu o índice para ir para a final e desistiu de saltar as outras tentativas, enquanto outros atletas continuaram, mesmo que classificados. O brasileiro entrou com a nona melhor marca da fase eliminatória.

Quem continuou pode se adaptar à pista e entrar no ritmo da competição, o que, creio eu, ajudou muito na final.

E assim o atletismo brasileiro vai passando em branco em Pequim. Nossas chances de medalha estão acabando, e as maiores probabilidades estão no salto em distância feminino, com Maurren Maggi e Keila Costa, na maratona masculina, com Marilson, e no 4X100 feminino, que entrou na final da modalidade com a falha das americanas que deixaram o bastão cair em uma das passagens, na eliminatória. 

ENQUANTO ISSO, JAMAICANOS CONQUISTAM HEGEMONIA DAS PROVAS RÁPIDAS

A Jamaica foi soberana nas provas rápidas do atletismo em Pequim.

No masculino e no feminino dos 100 e 200 metros, só deu Jamaica. O fenômeno Usain Bolt não tomou conhecimento dos seus adversários e, com dois recordes mundiais, levou o ouro nos 100 metros rasos e nos 200 metros rasos.

No feminino a Jamaica colocou 3 atletas no pódio, conquistando o ouro com Shelly Ann Fraser e duas pratas com Sherone Simpson e Keron Stewart. Nos 200 metros, Veronica Capbell foi a mais rápida, e o país ainda faturou o bronze novamente com Kerron Stewart. A prata ficou com a americana Alyson Felix.

NO QUÊNIA, MEDALHAS TRAZEM PAZ

E aí, corredor ?!

Não foi só na Geórgia que a olimpíada foi uma das causas para a solução, mesmo que momentânea, de um conflito.

No Quênia, uma euforia sem tamanho tomou conta do país após a conquista na segunda-feira, dia 18, de 7 medalhas pelos atletas.

Kiprop Kipruto e Richard kipkemboi Mateelong, ouro e bronze nos 3.000 metros masculino com obstáculo, Pamela Jelimo e Janeth Jepkisgei Bisienei, ouro e prata respectivamente nos 800 metros feminino, fizeram a alegria dos quenianos com suas conquistas.

A felicidade era tanta que as tensões étnicas que existem no país desde as eleições em dezembro foram esquecidas, com membros de diferentes grupos bebendo e festejando juntos a importante conquista dos atletas, quando antes o que se via eram jovens com facas que por duas semanas paralisaram parte do Quênia.

Conquista muito mais importante do que um simples ouro.


quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O BRASIL NAS OLIMPÍADAS

E aí, corredor ?!

O Brasil era favorito na gisnástica artística com Diego Hypolito, Jade Barbosa e Daiane dos Santos. Na final individual, onde todos já ganharam várias etapas mundiais, eles vacilaram e caíram, perdendo pontos e a medalha. Conquistaram a melhor posição da modalidade em uma olimpíada para o Brasil, mas podiam mais.

Na natação, Tiago Pereira saiu exausto da piscina em sua prova favorita, com um honroso quarto lugar, mas podia mais.

O vôlei de praia feminino teve uma dupla formada às pressas, Larissa e Ana Paula, em virtude da contusão de Juliana. Perderam para a dupla americana nas quartas de final, que ainda acabou com a outra dupla, Renata e Talita, na semi-final. O Brasil pode, no máximo, conquistar um bronze, mas podia mais.

O atletismo, em 6 dias de competição, não trouxe ainda nenhuma medalha para o Brasil. Os comentaristas têm reclamado da falta de atitude dos atletas, de entrarem para tentar vencer. Eles podiam mais.

O futebol masculino. Bem, esse podia mais a várias olimpíadas. A melhor colocação foi uma prata. Time de medalhões, com 90% dos jogadores internacionais, jogou pequeno e acovardado contra a Argentina e caiu num 3 X 0 clamoroso. E acharam que fizeram muito. Vão lutar pelo bronze e ficar vendo as meninas mais uma vez lavar a nossa honra. Elas, que nem apoio para treinar tem direito. Eles deveriam fazer muito mais.

Tomara que a sorte mude para Jadel Gregório e Maurren Maggi e para o futebol feminino, bem como para o vôlei masculino e feminino e o vôlei de praia masculino.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ENQUANTO ISSO, EM PEQUIM . . .

BRASIL AINDA SEM MEDALHA NO ATLETISMO
O Brasil, por enquanto, não faturou nenhuma medalha no atletismo em Pequim. Uma das nossas maiores esperanças, Fabiana Murer, que ia muito bem no salto com vara, foi surpreendida na final depois de seu primeiro salto com o sumiço de sua vara, uma falha da organização chinesa. Não encontraram o seu material, ela se desconcentrou e teve que terminar seus saltos com uma outra vara. Desconcentrada e com um material não adaptado, Fabiana acabou em 10º lugar, completamente arrasada. A vara foi achada depois, e parece que entre o material das eliminadas. Agora é esperar Jadel Gregório e Maurren Maggi, que estão na final das suas provas.

JAMAICANOS SÃO OS MAIS RÁPIDOS DO MUNDO
Com a vitória nos 100 metros masculino e feminino em Pequim, os atletas jamaicanos se consagragram como os mais rápidos do mundo. Usain Bolt levou o ouro batendo o seu próprio recorde mundial e sobrando no final da prova. Depois foi a vez das jamaicanas Shelly-Ann Fraser, Sherone Simpson e Kerron Stewart, que ficaram, respectivamente, com o ouro e a prata no feminino. Isso mesmo, Simpson e Stewart dividiram a prata, já que fizeram o mesmo tempo na final. 

NOS 400 E METROS COM BARREIRAS O DOMÍNIO FOI AMERICANO
Se a Jamaica sobrou nos 100 metros em Pequim, o EUA imperou nos 400 metros com barreiras, levando as 3 medalhas da categoria. Angelo Taylor comquistou o ouro com o tempo de 47s25 e seus compatriotas Kerron Clement e Bershawn Jackson vieram logo atrás, ganhando a prata e o bronze.

AFRICANOS DOMINAM PROVAS DE FUNDO
Como era de se esperar, os atletas de países africanos estão dominando as provas de fundo em Pequim. Nos 10.000 metros masculino e feminino deu Etiópia. No masculino, dobradinha com Kenenisa Bekele (27m01s17) seguido de Seleshi Mekuria e do queniano Micah Kipkemboi. No feminino a vitória foi da etíope Tirunesh Dibaba (29m54s66). Brimin Kipruto (8m10s34) do Quênia foi o melhor nos 3.000 metros com obstáculo.  

sábado, 16 de agosto de 2008

USAIN BOLT: O HOMEM MAIS RÁPIDO DO MUNDO

E aí, corredor ?!

Na prova mais clássica do atletismo, o jamaicano Usain Bolt, como já era previsto, confirmou seu favoritismo e venceu os 100 metros em 9s69, batendo o seu próprio recorde mundial, que era de 9s72.

Além da incrível marca do jamaicano, o que mais surpreendeu aos que assistiam a prova foi a forma como Bolt terminou a corrida. Antes mesmo de cruzar a linha de chegada, o atleta já olhava para os lados e comemorava, batendo a mão no peito e vibrando com a vitória.

Provavelmente, esta diferença de 3 décimos de segundo seria bem maior se Bolt tivesse comemorado após cruzar a linha de chegada. Mesmo assim, valeu a festa do jamaicano, que comemorou muito a confirmação da conquista da medalha de ouro. Afinal, pelo que mostrou na prova, este novo recorde mundial será facilmente batido.

O outro jamaicano Asafa Powell, também candidato ao ouro na prova, chegou apenas em 5º lugar. Detentor do último recorde antes de Usain Bolt batê-lo, Powell ainda se recuperava de uma lesão que sofrera em uma das provas da Copa do Mundo de Atletismo. Mas, mesmo assim, notava-se que não era nem de longe páreo para Bolt.

Usain Bolt ainda disputará os 200 metros e, claro, também é o grande favorito nesta prova.

Falando de Brasil, a melhor notícia por enquanto foi a presença entre as finalistas do salto com vara da brasileira Fabiana Murer. O atletismo, que começou sua participação na olimpíada de Pequim na sexta-feira, dia 15, ainda não conquistou nenhuma medalha. Mas vale mencionar que Jadel Gregório e Maurren Maggi ainda não estrearam na competição.

Em tempo: Parabéns Cielo pelo ouro, pela mensagem positiva, pela emoção e pela determinação. Quem dera todos os atletas brasileiros que chegassem como favoritos pudessem ter a força, a confiança e a determinação do nadador brasileiro. Com certeza teríamos muito mais ouros.  

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CORRER ATRASA EFEITOS DO ENVELHECIMENTO

E aí, corredor ?!

Um estudo realizado nos EUA constatou que correr com frequência pode retardar os efeitos do envelhecimento.

Os pesquisadores da Stanford Medical Center fizeram uma pesquisa onde analisaram 500 idosos de 50 anos que tinham o hábito de correr, e, depois de 19 anos de análises, comparou a saúde e o bem-estar físico desses participantes com um grupo similar de não-corredores. O resultado foi até surpreendente: 34% dos idosos que não corriam haviam morrido enquanto entre os que corriam com frequência este índice foi de 15%.

E mais: o estudo revela que ambos os grupos passaram a ter mais deficiências físicas com o passar dos anos, mas o início destas deficiências começou 16 anos mais tarde para aqueles que tinham o hábito de correr.

No início da pesquisa, em 1984, os idosos do grupo de corredores corriam cerca de 4 horas por semana. Depois de 21 anos, este tempo foi diminuído para 76 minutos semanais. Mesmo com esta redução, eles puderam sentir os benefícios da prática do exercício. Além de diminuir o batimento cardíaco e as mortes relacionadas com problemas arteriais, correr habitualmente possibilitou a redução no número de mortes prematuras causadas por doenças neurológicas, câncer e infecções.

Também foram analisados os possíveis danos, como problemas nos ossos ou nas juntas, que a corrida poderia causar nos idosos. Não foram encontrados indícios, no entanto, de que os corredores sofriam mais com osteoporose ou problemas no joelho do que os não corredores.

James Fries, principal autor do estudo, afirmou que os benefícios do hábito da corrida "são maiores do que o esperado". Fries ainda ressalta: "se você precisa escolher uma coisa para fazer as pessoas ficarem mais saudáveis enquanto envelhecem, escolha o exercício aeróbico".

O estudo foi publicado na revista científica Archives of Internal Medicine.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ATLETISMO DO BRASIL COMEÇA SUA TRAJETÓRIA EM PEQUIM NESTA SEXTA-FEIRA, dia 15.

E aí, corredor ?!

A equipe brasileira de atletismo chegou a Pequim no dia 11 de agosto para sua participação na Olimpíada de Pequim (China). Com a maior delegação já levada, a equipe tem 45 atletas, sendo 23 homens e 22 mulheres.

O primeiro nome do país a entrar na pista será a campeã brasileira do heptlato, Lucimara Silvestre, de 22 anos de idade, que participa de sua primeira olimpíada. Nove atletas no total entram na pista no dia 15 de agosto.

Segundo Martinho, treinador da equipe, as esperanças de medalhas são muitas. Para ele, a equipe brasileira nunca esteve tão concentrada e preparada. São grandes as chances de acrescentar mais algumas as 13 já conquistadas pela categoria em olimpíadas.

As maiores esperanças estão com Fabiana Murer, no salto com vara, Maurren Maggi no salto em distância e Jadel Gregório no salto triplo. Fabiana e Jadel detêm a 3ª melhor marca mundial do ano em suas modalidades. Também o 4X100 masculino pode "beliscar" uma medalha, como já feito em outras olimpíadas.

A maratona, que na olimpíada passada foi tão bem representada por Vanderlei Cordeiro de Lima, este ano terá em Marilson dos Santos, José Telles e Franck Caldeira seus representantes e com chance de superar seus adversários.

As provas de atletismo serão realizadas até o dia 24 de agosto.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CORRER EM EQUIPE

E aí, corredor ?!

A corrida é uma prática predominantemente solitária. É o momento do corredor com ele mesmo e até por isso mesmo tem conquistado cada vez mais adeptos, pois muitos optam pela corrida justamente pela solidão, momento em que refletem sobre a vida e esquecem de todos os problemas.

Mas nem só de solidão é a vida de um corredor. Quando ele descobre a possibilidade de correr e treinar com um grupo, fatalmente ele se apaixona mais ainda pelo esporte.

Comecei a correr, como já relatei, pela total necessidade que tenho de estar praticando um esporte e pelo fato de que, para correr, não dependo de ninguém como outros esportes que gosto de praticar, quando, para fazê-lo tenho que contar com a presença de mais uma pessoa pelo menos.

Mas comecei a gostar mais ainda da corrida este ano, quando comecei a participar com um grupo do trabalho do treinamento e de várias competições, a maioria de revezamento. 

Com o grupo não só melhorei minhas marcas, mas também pude conhecer mais sobre detalhes para fazer uma boa prova e como a prática traz uma possibilidade de socialização tão grande quanto os esportes coletivos.

Quando participei da minha primeira prova de revezamento, o Super 40 de Brasília, percebi como é empolgante e envolvente estar numa competição assim, com um grupo dependendo de você e te ajudando na hora da sua prova.

Para quem não curtiu ainda treinar e participar de uma prova por equipe, recomendo. Vale muito à pena.

domingo, 10 de agosto de 2008

NIKE + - THE HUMAN RACE 10K

E aí, corredor ?!

Uma corrida diferente.

A Nike programou para o final de agosto sua corrida mundial, a The Human Race 10K. Atletas de todo o mundo estarão reunidos, largando juntos, em corridas que acontecerão em várias cidades do planeta. No Brasil, São Paulo foi a escolhida. Mas quem não mora na capital paulista pode participar também, correndo pela internet. Uma novidade.

Isso mesmo. Com um computador conectado à internet você pode correr virtualmente. Pelo menos é isso que o site promete.

Acontece no dia 31.08.2008. Eu me inscrevi para ver qual é. 

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

PARA SABER

E aí, corredor ?!

Ingerir doses extras de vitamina C mantém o organismo livre de resfriado? 

Esta é uma pergunta que sempre gera dúvidas. Bem, segundo pesquisa inglesa, a ingestão diária de 2.000 mg de vitamina C ( lembrando que a ingestão diária recomendada é de 1.000 mg) por dia não influencia na predisposição que uma pessoa sedentária apresenta de ficar resfriada, mas entre os esportistas verificou-se um índice menor de casos da doença.

Outro estudo interessante é o que mostra que a corrida torna as pessoas mais fortes e resistentes a doenças e infecções. O segredo para isso está em regular a prática com carga adequada de exercícios.

Segundo o estudo, corredores que têm um carga equilibrada de exercícios tendem a ficar menos suscetíveis a doenças, mesmo correndo em dias frios ou chuvosos. Ao contrário daqueles que exigem demais do corpo, quando acontecem reduções nas taxas de células de imunidade.

Ao corrida, quando praticada de maneira regular, equilibrada e evolutiva ativa o metabolismo do corpo, estimulando a defesa do organismo contra algumas síndromes. Com 30 minutos de corrida já ocorre uma renovação nos tecidos e proteção dos vasos sanguíneos.

Mas nada de sujeitar o corpo a doses pesadas. A sobrecarga tem efeito contrário, além de propiciar o maior aparecimento de lesões. 

Na verdade, vale a velha regra, que deve ser sempre buscada por todos: "Todo o excesso faz mal". Ficar parado não adianta, agora exigir demais do seu corpo também pode ser bastante prejudicial.

Lembrando sempre: o acompanhamento médico regular é fundamental.

Fontes: Revista SportLife e Revista O2