quinta-feira, 28 de março de 2013

MOUNTAIN DO DESERTO DO ATACAMA - POR GRACE GHESTI

E aí, Corredor?!

Deserto do Atacama, um dos desafios mais radicais do mundo das corridas. E foi lá que no dia 17 de março de 2013 um intrépido grupo de corredores da Equipe X resolveu encarar uma prova muito difícil, o Mountain Do Deserto do Atacama. A Equipe teve atleta nas três modalidades da prova - 5k, 23k e Maratona (42,195k). Eles encararam o emocionante desafio, onde tudo era muito extremo: subidas radicais correndo em dunas que "engoliam" a perna até o joelho, cascalho, poeira, altitude, secura, frio e calor.

Grace, amiga da Equipe X que encarou os 23 km e com que pude dividir alguns treinos preparatórios para a prova, preparou, a meu pedido, um depoimento sobre o desafio. O texto emocionou mesmo e eu me senti lá, correndo emocionado pelo deserto. Preparem-se! É de arrepiar!

Mountain do Deserto do Atacama - Por Grace Ghesti

Grace e Sérgio (marido) no pódio após o triunfo
"Um desafio foi lançado em setembro de 2012 e, no dia 17 de março de 2013, foi cumprido com êxito! A corrida Moutain Do Deserto do Atacama, Chile! Uma das maratonas mais difíceis do planeta em função da altitude, variação de temperatura ao longo do percurso e baixa umidade relativa do ar. Não fiz a maratona, mas fiz 23 km. E, mesmo assim, a corrida pode ser resumida em uma palavra: sinistra!


Foram 6 meses de preparação em clima seco, com direito a alguns treinos off-roads, dentre eles: Arraias-TO, Lencois maranhenses - MA, fazenda Taboquinha - DF e Altiplano -DF. Além dos diversos longões por Brasília-DF. Obrigada Nirley Braz por todo treinamento e dedicação. Ver todos os corredores da Equipe X chegando emocionados e bem fisicamente, não tem preço!

A corrida - Uma corrida organizada por brasileiros no Atacama. Por toda a cidade, só tinha brasileiro. A grande maioria buscava e esperava a “maratona mais difícil da vida deles”. Depois, encontrei com vários, e eles me confirmaram...

Grace e Thaís
A prova passou por lugares nunca imagináveis. Eu acreditava que isso só era possível em filmes e desenhos. No deserto do Atacama a paisagem é única, imagina uma corrida??? Se não fosse a excelente organização, se perder seria muito fácil. A corrida passar por salares, vales, dunas de areia, montanhas de pedras vulcânicas, frio, calor, céu azul de sol brilhante sobre mais de 700 brasileiros, corredores amadores experientes e iniciantes, que dividiram comigo esse desafio extremo.

No dia 16, tivemos uma orientação sobre a prova e recebemos a grande notícia: o percurso havia sido modificado e estaria mais difícil.... A partir deste momento, eu só observava tensão nos olhos dos meus amigos corredores... Depois, fomos comer uma massa. Simplesmente, não havia mais massa na cidade! 

Detalhes do meu dia - No grande dia, acordei cedo. Tomei os suplementos indicados pelo Dr. Victor Hugo (Clínica Bionutris) e o café da manhã. No Brasil, costumo tomar cafeína para correr, mas no deserto a orientação era não tomar. Como seria o dia mais difícil da minha vida sem a minha querida cafeína??? Mas, agora não dava mais para desistir. Vesti toda a vestimenta para a “Guerra” e não tinha mais volta! A largada foi no meio da cidade, muito emocionante. Estava muito frio, 10°C. 

Garra e determinação foram o maior "combustível"
Em função disso, a organização deixou um caminhão aos 5,5 km para que pudéssemos jogar os nossos casacos, tomarmos água e seguirmos o nosso percurso. Até este momento, o trecho era em asfalto, com uma leve subida. Fomos até o Vale de la Luna, onde a corrida começou pra valer! Inicialmente, terreno irregular com várias duninhas. Subíamos e descíamos a cada 50m. No 8 km, um posto de Gatorade. 

Até aqui tranquilo. Não conseguia ver o restante do percurso, pois este posto estava em uma esquina. Depois de passar por ele, respirei fundo e pensei: Força! O desafio de verdade começou! Uma duna, com uma montanha irregular, criaram uma passagem bem estreita. Como estava bem, ultrapassei um monte de gente e fiz esse trecho muito bem. Não podia fazer feio, por isso segui correndo. Encontrei meus amigos “X” Thais e Rafael. O trecho tinha algumas subidas, o terreno era bastante irregular, mas a paisagem era linda demais! Nunca vi nada parecido! A companhia neste momento foi fundamental para superarmos este trecho até os 13 km. Foi aí que tomamos água, o 2º gel e o meu pesadelo: a DUNA MEGA ULTRA BLASTER mais famosa da corrida. Realmente, ela é terrível! Mas, nós estávamos bem. Neste momento, algumas pessoas já não se sentiam bem e foram ficando para trás. 

Percurso é recheado de trechos radicais
Nós continuamos felizes e acreditando que o pior ainda estava por vir, uma vez que a prova tinha ficado mais difícil. O Garmin da Thais, marcava 10 km, então estávamos nos preparando para mais uma duna. Continuamos correndo pela Cordillera de la Sal (Vale de la Luna), entre pequenas dunas até o ponto da Pepsi, 17 km. Sim, eles estavam entregando pepsi no meio da corrida! Nem pra ser uma coca-cola no meio do deserto!   Entramos no Vale de la Muerte. A paisagem ficou mais bonita ainda e, o melhor, era descida. 

O trecho bastante tortuoso, mas era descida. Todos diziam que já estava no fim e que faltavam apenas 4 km. Entramos na Pucara de Quitor, onde o trecho era plano, e sentíamos que a corrida estava acabando. Este trecho foi o mais longo da minha vida! Quando o meu GPS marcava 20 km, comecei a sentir uma dor no peito do lado direito. O ar começou a ficar inacessível e nada da chegada. Continuei firme e forte! Se tiver que desmaiar, que seja agora no final. Não é agora que eu vou desistir. Quando entrei na cidade, uma injeção de ânimo: os nativos começaram a correr comigo e me incentivar. O que eu estava sentindo mesmo??? Neste momento, me emocionei! Cheguei! E cheguei muito bem. Encontrei alguns amigos X e ficamos esperando os outros. Só emoção!
      
E o melhor, o day after, foi maravilhoso! Sem dores! Obrigada Dr. Victor Hugo e Nirley por toda a preparação! Fez toda diferença!

Ética na corrida - No dia após a corrida, conversando com alguns corredores, fiquei sabendo a existência de um caminhão que percorreu a maratona. Após 30 km, eles ofereceram uma espécie de “carona” para os maratonistas que estavam muito atrás. Vários corredores “pegaram uma caroninha” e chegaram juntamente com os guerreiros que fizeram a maratona completa. 

Será que e ético um caminhão em uma corrida? Acho que numa corrida como essa, até que poderia ter um caminhão para resgatar quem não deu conta, pediu arrego! Só não acho justo essas pessoas terem o tempo registrado como se tivesse feito a corrida toda! Colocaria a  pergunta nesse sentido, é justo essas pessoas terem o tempo registrado, na frente de muitas outras que sofreram para completar toda a prova correndo?"

Festa das mulheres da Equipe X

Grace Ghesti

domingo, 24 de março de 2013

63ª CORRIDA SEM COMPROMISSO - 15K EM ÁGUAS CLARAS



E aí, Corredor?!

A estrada é o desafio e o horizonte é a meta. Este é o grande lema que impulsiona o corredor para o seu destino, correr. 

Hoje parece que estava ouvindo esta frase "martelando" em minha cabeça durante toda a manhã. Acordei sem nenhuma vontade de calçar o tênis e encarar o asfalto (a estrada e o horizonte). Rolei pela cama durante a manhã mas acabei vencendo o comodismo e pulei da cama. Me arrumei lentamente para encarar o desafio de hoje, que eu nem sabia qual seria. Iria criar meu percurso correndo. Estava meio que sem destino mesmo. 

Mas, às 8h - tinha acordado às 6h30 da manhã - lá estava eu, todo paramentado de corredor, para fazer o que Deus quisesse que eu fizesse. Acabei fazendo um treino, digamos, caseiro. Corri saindo de casa, como tenho feito nos últimos finais de semana, e corri pela ciclovia do Park Way e Arniqueiras, já bem conhecida e por isso mais desafiante ainda, já que, sabendo das dificuldades, teria que lutar contra as "sabotagens" mentais.

O percurso - Os primeiros 2 km eram de descida, saindo de casa até encontrar a pista da ciclovia, tudo no asfalto e, pequenas partes, na calçada. A descida é forte, mas comecei bem lentamente para tentar manter o ritmo. Aliás, se tinha uma coisa que queria fazer era controlar meu ritmo para não ter muitas variações, já objetivando a Maratona de julho, no Rio de Janeiro.

Na ciclovia, o percurso, todo em asfalto, possui variações constantes. Não tem monotonia, trechos planos. Só subidas e descidas. Leves, intensas, rápidas, longas e curtas. Para todos os gostos. No quilômetro 5, sentido Águas Claras - EPNB, uma subida de quase 2k de distância, a mais longa. Mas para mim não é a mais complicada, por que na volta tem a que apelidei de "subida dos eucaliptos", que judia bastante.

Venci as duas. Aliás, venci todo o percurso, mesmo tendo saído de casa com tanta vontade de não sair inicialmente. E, como não poderia deixar de ser, o longão tornou-se um prazeroso passeio. Tanto que a subida final, aquela mesmo dentro de Águas Claras que era uma descida e ia até em casa, fui tranquilo, descansado. 

O ritmo tentei manter na zona dos 5 a 5:59min/km. Minha intenção era não baixar para menos de 5min/km ben ficar mais que 5:59min/km. Na maior parte do percurso consegui, mas em alguns pequenos trechos fui acima dos 5min/km, como na "subida dos eucaliptos", e em outros abaixo, como no descidão de quase 2k, na volta para casa.

Mas, no geral, mantive o ritmo bem como queria, buscando fazer o mesmo pace que fiz ano passado, quando treinava para a Maratona do Rio.

Resultado - No meio da corrida defini a distância. Iria correr 15 km. E deu certinho pelo percurso que corri, saindo de casa, indo pela ciclovia até a entrada da EPNB e voltando para casa. Terminei isso em 1h26, com ritmo médio 5:45min/km.

Férias - No próximo final de semana, descanso geral. Ficarei duas semanas de férias, mas vou correr, no caso a minha 4ª corrida oficial do ano, a Golden Four Asics do Rio, já que estarei lá visitando a cidade maravilhosa. E o bom é que alguns amigos da Equipe X estarão por lá. Serão 21,1 km, uma meia maratona, utilizando parte do percurso que temos na Maratona, só que no sentido contrário, já que saímos de São Conrado e vamos em direção ao Recreio dos Bandeirantes. A Maratona começa no Recreio e passa por São Conrado.

Boas passadas e vamos que vamos por que as corridas só aumentam e tem muita prova boa pelo Brasil e mundo afora, seja no asfalto, trilha ou montanha.

sábado, 23 de março de 2013

CORREDOR BRASILEIRO GASTA COMO UM SUÍÇO NA COMPRA DO TÊNIS DE CORRIDA

E aí, Corredor?!

Pois é. Segundo pesquisa realizada pela empresa GfK, quarta maior instituto de pesquisa do mundo, o brasileiro gasta como um suíço na hora de comprar um tênis de corrida. Isso seria ótimo se a renda per capita dos dois países fossem equivalentes, mas não é o caso. A renda anual per capita do brasileiro, de pouco mais que US$ 11 mil, é cinco vezes menor que a de um cidadão da Suíço.

A pesquisa mostra que o brasileiro gasta em média US$ 120 com tênis, padrão semelhante ao do suíço, que despende pouco mais de US$ 140. o mercado nacional se aproxima do suíço também no segmento de luxo. A pesquisa revela que 10% dos consumidores brasileiros compram modelos acima de US$ 150, padrão próximo ao do país europeu, onde o índice é de 18%.

Ou seja, o brasileiro gasta mesmo sabendo que está pagando mais do que deveria, pela sua renda per capita. Essa tendência não é seguida, por exemplo, no Chile, país vizinho, nem na África do Sul, que entrou na pesquisa por ter sido palco da última Copa do Mundo, em 2010.

Mercado de corrida no Brasil - As corridas de rua movimentam no Brasil cerca de R$ 3 bilhões ao ano, com taxa de crescimento anual de 20%.

Com 730 provas de rua, que atraem 4,5 milhões de adeptos, o mercado brasileiro de tênis para corridas é dominado pelas marcas internacionais. Mesmo com impostos de 35% (limite do permitido pela Organização Mundial do Comércio) e de US$ 13,95 sobre pares chineses, as marcas internacionais são líderes na categoria de alto desempenho, com 85% das vendas, contra 15% das nacionais.

Comparativo - A pesquisa da GfK fez uma comparação entre o mercado de tênis de corridas do Brasil, Suíça, Chile e África do Sul. Enquanto os chilenos gastam entre US$ 50 e US$ 60, o brasileiro gasta, por que quer, entre US$ 110 e US$ 120, só perdendo para os suíços, e por pouco, que gastam em média, mas de US$ 140 para comprar um par de tênis para correr. Mas, relembrando, os europeus têm a renda anual per capita de US$ 55 mil enquanto o brasileiro de US$ 11 mil.

Enfim, realmente não adianta reclamar das sobretaxas. Elas estão aí, encarecendo os calçados, mas nós continuamos gastando do mesmo jeito e mantendo este milionário (e mercenário) mercado brasileiro de tênis de corridas, para citar apenas a nossa modalidade esportiva.

Alternativa - Para tentar escapar deste inflacionado mercado brasileiro, muitos amigos corredores que conheço usam com alternativa uma viagem ao exterior para comprar calçados, escapando dos preços estratosféricos praticados no nosso país. 

Claro, não precisamos comprar o último modelo, mas nos EUA ele, mesmo em dólar, é bem mais barato que no Brasil. Isso sem contar que muitas lojas, para atrair clientes, ainda dão a possibilidade ao comprador de, em comprado um, o outro que você quiser comprar fica 50% mais barato.

Foi isso que fiz neste início de ano, quando fui curtir a Meia Maratona da Disney. Eu e meus amigos corredores. Comprei todos os tênis do ano lá. Gastei R$ 600 (cerca de US$ 300) em 5 pares de tênis, alguns lançamentos, de diferentes marcas (New Balance, Asics, Adidas). 

Não quero dizer com isso que o corredor que esta tendência do brasileiro de comprar o mais caro seja errada. Sem dúvida, nosso esporte exige que usemos o melhor quando praticamos com frequência. Mas, repito, nem por isso acho necessário "alimentar" essa ganância dos fabricantes brasileiros, que não abrem mão de lucros exorbitantes.

Já comprei um tênis nacional, um Olimpikus, que usei durante uns 3 meses por ser um tênis de performance. Não era um tênis top e nem me passou confiança em adquirir outro, infelizmente. Continuo fiel às marcas importadas (Asics, Saucony, Adidas) por que me adaptei melhor a elas, mas evito a compra do lançamento ou de um tênis muito caro. 

Mas cada um tem o seu modo de pensar e agir. E respeito a decisão de cada um. Eu só quero fazer a minha parte, que gera resultados para mim, pelo menos. Tênis de corrida, se não tiver como comprar fora, tem que ser na promoção.

Boas passadas.

Fonte: IG Economia

segunda-feira, 18 de março de 2013

62ª CORRIDA SEM COMPROMISSO - ÁGUAS CLARAS - ESPLANADA

Correndo pela EPTG
E aí, Corredor?!

Mais uma corrida de aventura! Mais uma Corrida Sem Compromisso para o currículo! Enquanto uma boa parte da galera da Equipe X, com que dividi os últimos longões desde que voltamos dos Lençóis Maranhenses no Carnaval, nós (eu, Aline e Nirley) resolvemos manter "a pegada" e continuar no longão.

O percurso, mas uma vez desenhado pela Aline, consistia em ir de Águas Claras, bairro onde moramos, até a Esplanada dos Ministérios, onde aconteceria a primeira etapa do Circuito das Estações da Adidas de 2013. 

Aí, tivemos uma idéia diferente: cada um sairia de sua casa, sendo que Aline marcou de começar a correr 6h da manhã e eu, conforme combinamos, começaria às 6h20 tentando, assim, alcançar Aline no percurso, que seria o mesmo para os dois. Nirley entrou na brincadeira, mas fazendo o treino dele: 44km em homenagem a turma do Atacama.

A largada
Percurso - larguei de Águas Claras, do meu bloco e fui rumo a EPTG, estrada que liga o bairro ao Plano Piloto, passando pela EPVP. Na EPTG, desci até o Parque da Cidade (percurso que já tive oportunidade de fazer em outra ocasião) e de lá, peguei o Eixo Monumental até a Esplanada, chegando no ponto  onde foi a largada e chegada da corrida da Adidas, próximo ao Museu Nacional.

Se desse, ainda faríamos os 5k da prova, coisa que acabei desistindo, completando apenas a distância de uma Meia Maratona (21,1 km). Mas Aline, guerreira, fez todo o percurso, incluindo os 5k, num total de 25 km.

Correndo com o nascer do sol
Nirley, que me encontrou no caminho, seguiu rumo ao seu longão, os 44k, que teve o objetivo de homenagear cada um dos 22 amigos que estavam correndo no Atacama, dedicando 2k para cada um. 

Correndo à "caça" da Aline - a brincadeira seria, para mim, alcançar Aline pelo percurso. Por isso, ela saiu às 6h, um pouco mais cedo que eu, que era para ter saído 6h20 mas, como não acordei a tempo, acabei atrasando e saindo às 6h30.

Eu não consegui alcançar Aline. Já achava meio difícil saindo com 20 minutos depois dela, mas com 30 minutos a meta ficou impossível, isso por que sei que ela corre muito. Só conseguiria se ela parasse para repor as energias em algum ponto, o que não aconteceu. E foi com muito orgulho que encontrei Aline feliz no final, tendo conseguido fazer um excelente longão, correndo 25 km redondos.

Nirley me encontrou nos 18 km
Nirley tinha o objetivo de alcançar a mim e a Aline. Na Esplanada, próximo a Torre de TV, ele me alcançou. Sua largada, também de Águas Claras, foi 6min depois da minha (6h36) e, como o mestre corre muito, me alcançou bem. E foi muito legal quando ele me viu e a gente correu junto até a Esplanada, de onde ele partiu para o restante da sua "prova" e eu fiquei, para completar os 21,1k.

Aventura - foi uma corrida tranquila, mas nem por isso deixou de ser tensa. Para mim, o grande problema foi na EPTG, que mesmo às 6h40 de um domingo estava bem movimentada. Nela corri na faixa exclusiva para ônibus e táxi, um percurso revestido de cimento e mais duro que o asfalto. Mas o pior mesmo era quando vinha um ônibus, sempre rápido, fazendo com que eu "pulasse" para o gramado ao lado, extremamente irregular e difícil de correr. O bom foi que os 7k de EPTG passou rápido, por que a tensão e a concentração era tanta que nem vi os quilômetros passarem.

Saída do Parque da Cidade - 16k
No Parque da Cidade, resolvi correr na grama que margeia a pista para os carros. Um terreno mas macio, com menos impacto, mas pesado. A passada era mais difícil que no asfalto. Sofri um pouquinho na subidinha até a saída do Parque, de cerca de 3k. 

No Eixo Monumental uma boa surpresa: uma de suas faixas estava protegida por cones, colocados pelo Detran. Não sei por que fizeram aquilo, mas achei ótimo, por que pude correr no asfalto até a Torre de TV, evitando mais grama ou calçada (cimento).

Chegando na Esplanada o psicológico bateu e, depois de passar pelo ponto da largada da corrida da Adidas, olhei para o relógio e resolvi ficar nos 21,1k, distância de uma meia maratona, desistindo de fazer os 5k que pensamos em fazer no início. 

Depois, alongamento, encontrar os amigos que fizeram a prova e esperar Aline, que em encontrou no local da "festa" da Adidas para irmos embora, de metrô.

Catedral, um dos cartões postais
que vimos pelo caminho
Conversando com Aline, percebemos que acabamos fazendo o percurso igualzinho, só que ela foi até os 25k e eu fiz 4k a menos. Ela chegou a Esplanada exatamente na hora da largada e entrou no meio da "muvuca" de 5 mil corredores que estavam inscritos. "Pilhada" pela excelente performance do longão até ali, pela galera correndo e pela energia de sobra, saiu correndo até completar a distância que queria.

Seu ponto crítico também foi a EPTG e também o Parque da Cidade, no caso por conta de estar sozinha e o Parque ainda esta meio vazio no horário que ela passou por ali. Mas correu tudo bem e ela pode comemorar sua maior distância percorrida até hoje.

Um ótimo treino, uma corrida das melhores e mais uma aventura e desafio superados. Rumo a minha 3ª Maratona carioca!

Boas passadas.
Tentei mas só encontrei Aline no
final, quando fomos embora de
metrô (só alegria dos dois)


quarta-feira, 13 de março de 2013

MOUTAIN DO DESERTO DO ATACAMA

E aí, Corredor?!

Neste domingo, 17 de março, acontece a segunda edição de uma das mas difíceis maratonas do planeta, a Moutain Do Deserto do Atacama, no Chile. 

Serão 300 participantes que correrão em um dos locais mais inóspitos do mundo, com temperaturas que no deserto variam de 0ºC à noite a 40ºC durante o dia e uma altitude de 2400 metros acima do nível do mar, sendo o deserto mais seco da terra.

Tive o prazer de treinar com alguns amigos que farão parte do desafio deste ano. Corri com esta guerreira turma nos Lençóis Maranhenses e em outros longões que aconteceram em vários locais do Distrito Federal, terminando no último, no domingo passado, dia 10, no Altiplano Leste.

Nirley, Nati, Eduardo, Thaís, Leila, Rafael, Sérgio, Silvio, Gracie, Gutemberg, Rinaldo, Gislene, Severina, Nilson, Sueli, Orion, Marta são alguns dos amigos que treinaram forte e, tenho certeza, estão preparados para fazer bem a prova. Mas eles sabem, não será nada fácil, o que vai tornar a conquista mais gostosa ainda.

San Pedro do Atacama, local da largada e chegada
Deserto do Atacama - o deserto do Atacama está localizado na região norte do Chile e vai até a fronteira com o Peru. Com cerca de 1000 km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo, pois chove pouco na região.

Em função das condições inóspitas, existem poucas cidades e vilas no deserto sendo a mais conhecida San Pedro de Atacama, que tem pouco mais de 3 mil habitantes e está a 2.400 metros de altitude.

O deserto do Atacama é o lugar da terra que passou mais tempo sem presenciar chuvas, sendo registrados 1.400 anos sem indícios de precipitações pluviométricas. No entanto, a região apresenta alguns lagos com água quase o ano todo. 

A corrida - O Mountain Do Deserto do Atacama teve sua primeira edição ano passado e este ano acontece pela segunda vez. As inscrições, com valor de US$ 98 e US$ 328, é limitada a 300 participantes. Serão realizados, este ano, a Maratona de 42,195 km, e a prova de 23 km (inscrição de US$ 328) e a corrida de 5 km (inscrição de US$ 98).

O local da largada e chegada é San Pedro de Atacama. O percurso da Maratona prevê terreno variado - 5k de asfalto, 2k de dunas, 30k de estrada de chão, 3k de trilha e 2k de areia.

Equipe X - Alguns guerreiros da Equipe X irão encarar o desafio do Mountain Do Deserto do Atacama. O treinamento deles começou já no início do ano, com vários longões sendo realizados bem como treinos específicos de força.

Participei com a turma de alguns treinos, onde Nirley preparou terrenos bem variados para eles já irem se ambientando. Foram longões de 15 a 33 km em asfalto, trilha, dunas. Até aos Lençóis Maranhenses nós fomos para encarar as grandes dunas do local. E enfrentamos terrenos de trilha com um calor infernal, encarando ainda subidas que até para carro são difíceis, como a da EPTG.

Estão todos preparados e prontos para vencer o desafio, conscientes do que podem e vão fazer. Não é uma corrida fácil, eles sabem. E sabem também que o principal inimigo será o psicológico, por que o físico está 100%.

Na maratona, teremos Nirley, Eduardo, Silvio, Gutemberg, Rinaldo e a única representante feminino, Leila, que escolheu justamente esta prova para estrear na distância. Para fazer os 23k, não menos difícil, sei que vão Sueli, Nati, Gislene, Sergio, Rafael, Gracie, Thaís, Orion, Marta e Nilson.

Voltarão, tenho certeza, com muitas histórias e vitoriosos, felizes pela realização. Afinal, vencer o deserto não é para qualquer um não.

Boas passadas amigos e estou louco pela volta para ouvir suas histórias de corrida.


domingo, 10 de março de 2013

LONGÃO EVOLUA E EQUIPE X

E aí, Corredor?!

O que leva uma pessoa a acordar às 5h50 da manhã num domingo, dia oficial da preguiça, depois de uma semana puxada de trabalho? Correr, meus amigos! Correr!

E como estaria arrependido se não tivesse feito este "sacrifício" de acordar cedo para curtir um domingão de longão. E este especial, por que juntou duas equipes para correr. Muito mais especial ainda por que era um percurso feito 90% em trilha, no meio do mato, correndo dentro de um riacho e com mata fechada. 

A Equipe X foi convidada pela Evolua para participar do longão que eles programaram para o domingo, no Altiplano Leste. Já corri lá outras vezes, tendo como ponto de partida a chácara da Silvia. O percurso é muito requisitado por corredores malucos, mas principalmente ciclistas e motociclistas que adoram curtir a bela paisagem e as difíceis trilhas com suas bikes e motos.

Altiplano Leste - o Altiplano é um novo bairro de Brasília, que fica depois do Lago Sul. No início, só composto por chácaras mas hoje já em muitas partes loteado para condomínios, ainda irregulares. Mas existe, no final, uma área ainda preservada, que os donos conservam seus oásis de verde, cuidando de espaços cercados de natureza e tranquilidade.

Evolua e Equipe X juntas no longão do Altiplano Leste
Ali, fazendo a trilha correndo, de bike ou moto nós podemos ver grandes morros, com paisagens belíssimas. Um riacho corta a trilha e o Rio Paranoá desce caudaloso para quem chega perto dele, num visual bem diferente para um local tão próximo a um centro urbano.

Percurso - o percurso, desenhado pela Evolua, já era conhecido de todos nós da Equipe X, que já fizemos outros longões por ali. Saímos da chácara da Silvia e, em um terreno plano, corremos em uma estrada de terra para depois chegar no asfalto e, novamente, cair e outra estrade de terra. 

Nesta segunda estrada já começamos a pegar terrenos mais acidentados, com algumas subidas e descidas até que, fazendo uma curva, tudo muda. A pista fica mais estreita e cheia de cascalho e ali sim começa a aventura.

Aline e Thaís correndo pela trilha
O sentido que tomamos foi o que pegamos inicialmente mais descidas que subidas, o que torna o início da corrida mais tranquilo. Isso vai até o riacho, quando corremos dentro dele, colocando o pé na água mesmo.

Antes de pegar a parte mais dura, e que tem a distância menor (ainda bem), um refrescante banho no Rio Paranoá. Depois, volta ao riacho até que, pronto, subimos e subimos e subimos.

Passamos pela apelidada "trilha da bundinha", que ganhou este nome pelos ciclistas que ali, para pedalar e conseguir subir, tem que levar a bunda do selim. E depois dela tinhamos mais subidas, e mais fortes ainda. Foram cerca de 6 km assim, subindo até chegarmos ao asfalto e pegarmos o caminho de volta para a chácara da Silvia, naquele mesmo terreno plano e tranquilo.

O riacho, um desafio diferente do longão
Dois pontos de hidratação, com água, isotônico e maltodextrina, foram colocados no percurso. Mas alguns atletas também levou o seu próprio reservatório de água.

Total da distância: 14,7 km.

Evolua - a Evolua é uma equipe grande de corrida de Brasília. Bem estruturada, oferece treinos para cerca de 190 alunos, sendo que o local mas utilizado é o estacionamento do Cine Drive-in, no autódromo. No longão de hoje ela era maioria, com mais ou menos 50 corredores.

Equipe X - a nossa Equipe levou menos atletas. Eu (Caique), Aline, Nirley, Eduardo, Chamon, Susete, Sérgio, Gracie, Thaís, Rafael, Ivanilson, Silvia, Kennedy, Jailto, Maria, Marco, Gislene, Tião e Matheus. 

Foto antes de começar a correria, com a turma
da Evolua e a da Equipe X


quinta-feira, 7 de março de 2013

MULHERES E CORRIDAS

E aí, Corredor?!

O universo das corridas, definitivamente, não é mais dominado pelos homens. Hoje o número de mulheres é cada vez maior e não é a toa que provas exclusivas para elas já fazem parte do calendário nacional. E todas diferenciadas, cheia de detalhes específicos para agrada-las.

E elas são valentes! Enfrentam os mesmos percursos e, muitas vezes, correm muito mais e de maneira mais correta que muitos marmanjos das pistas.

Lembro uma das minhas primeiras corridas quando eu, ingênuo, não admitia chegar atrás de uma mulher, só que, no meio da prova, fui ultrapassado por uma senhora até bem corpulenta que, apesar de todo o meu esforço, não consegui passar.

Daí, já mais experiente, em uma das provas do ano passado, estava correndo no meu limiar quando também vi passando por mim uma senhora pequenina e magrinha, correndo solta, leve e muito rápido. Só que desta vez não resolvi "me matar" para alcança-la.

Vejo também minhas amigas da Equipe X, o maior exemplo para mim de que como essas guerreiras vão longe. Correm com graça, focadas e sempre têm objetivos definidos. Não se trata de competição. O objetivo inicial, na maioria dos casos, é emagrecer. Mas depois que conhecem e percebem o benefício das corridas, começam a correr com vontade, buscando sempre a saúde e o prazer, ensinando muita vezes a nós homens a necessidade de controlar o ritmo, de não pensar só na competição.

Aline, minha namorada e parceira de corridas, e que este ano vai encarar a maratona do Rio de Janeiro, já pegou tanto o gosto que fica inventando percursos para gente correr. Este ano, já encaramos três percursos idealizados por ela, nas nossas corridas de aventura onde a distância mínima foi 19k.

E lá vão elas, enfrentando em um quarteto a Volta do Lago, uma ultramaratona de 100 km que acontece em Brasília. Cada uma correndo 25k de subidas, calor e tempo seco, típico da época na cidade. Nati, Gislene, Maria e Diva já realizaram este feito e este ano será a vez de Aline e Susete, que vão formar o quarteto com Nati e Gislene, que resolveram encarar novamente o desafio.

Na Disney, Sylvia não bobeou e, determinada como ela é, encarou o temido Desafio do Pateta, correndo no sábado uma meia maratona (21k) e no domingo uma maratona (42k). Foram 63 km em um final de semana, com um intervalo quase zero de descanso. 

Ano passado, além da marmanjada, duas mulheres resolveram encarar os 42,195 km da Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Edna e Susete fizeram bonito e tornaram-se as pioneiras da distância na Equipe X. Pensando bem, já tivemos outras que encararam o desafio: Sylvia, Conceição, Severina.

E tem mais! Não é da Equipe X, mas é uma amiga das pistas. Margarete, que já fez mais de uma vez os 89 km da Conrades, na África do Sul.

Como são fortes estas mulheres, que não param de surpreender e vencer desafios. Este ano, para o deserto do Atacama, teremos Leila encarando a maratona junto com Nirley, Rinaldo, Eduardo e Sílvio; e Nati, Gracie, Thaís, Gislene e Severina encarando os 23 km da região mais seca do mundo. 

No Rio, lá estarão elas de novo enfrentando a maratona, e agora prometendo  estar em maior número, mais até que o de homens da Equipe X. Aline, que já mencionei que vai nesta que é sua "prova do ano" e, além dela, Gracie e Susete, que já são nomes garantidos. Ainda namorando a possibilidade mas quase certas estão Gislene, Nati e Thaís estão ainda pensando mas com grande chance de encarar o desafio carioca.

Dominam as pistas em quantidade e em qualidade. Merecem provas específicas, recheadas de "mimos" só para elas. Já tem até equipe de corrida exclusiva, onde homem não entra.

É bom ver as ruas assim, recheadas de mulheres correndo, se divertindo, se cuidando, competindo mas sem esquecer dos limites, do que querem, do objetivo. 

Parabéns, mulheres, pelo seu dia, 8 de março, e por estarem cada vez mais tornando este nosso esporte mais bonito, mais cheio de graça. Correr com vocês é torna a nossa prática muito mais interessante. 

Mulheres no último desafio da Equipe X. Ainda bem que
elas estavam lá para correr conosco

Boas passadas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

24 KM PELAS AVENIDAS DE TAGUATINGA

Os 12 guerreiros: da esquerda para a direita
Em pé: Helder, Lena, Susete, Chamon, Conceição,
Aline, Thaís, Rafael e Sérgio.
Agachados: Gracie, Nirley e Eduardo
Eu (Caique) estava, é claro, tirando a foto
e depois ainda chegou
o Ivanilson
E aí, Corredor?!

A galera da Equipe X que vai curtir os 23k ou a Maratona do Deserto do Atacama mostrou mais uma vez neste domingo, dia 03 de março, que está pronta para o desafio. Nirley, nosso professor e amigo, preparou um percurso cheio de subidas, descidas e altamente desafiador para corrermos, e com o propósito principal de treinar a turma que vai para o Chile. Eu (Caique) e mais alguns entramos de gaiatos, para curtir mais um treino com esta galera incrível.

O ponto de largada e chegada foi a entrada do Parque de Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal, um espaço desconhecido da maioria dos corredores que foram encarar o treinão/desafio. Nirley aferiu duas distâncias, tanto ele próprio como de carro. Uma, de 18k e outra de 24k. Ambas recheadas de subidas e descidas.

Lena, Gracie, Edu e Conceição ao fundo
no Parque de Taguatinga, no começo do longão
Ao todo foram 13 corredores e mais o Nirley, fazendo o apoio de carro com água e frutas pelo percurso. Helder, estreiando em longões assim como Lena, que não tinham feito ainda mais de 10k. Conceição, Thaís, Rafael, Sérgio, Gracie e Eduardo, a galera do Atacama. Eu, Aline, Susete,  Chamon e Ivanilson, aproveitando o treinão.

Percurso - O Parque de Taguatinga serviu como ponto de largada e chegada. No início, corremos pela pista de cooper/ciclovia do Parque, que fica paralela ao Pistão Norte de Taguatinga. Ficamos nela até chegarmos à pista que margeia a Avenida Estrutural, que liga Taguatinga ao Plano Piloto. Aqui, o percurso era plano, ótimo para começar a esquentar.

Na estrutural, um descidão forte e perigoso para os joelhos menos avisados. Mas fomos bem e, antes de chegarmos à pista do Joquei, uma rápida subida, aí sim na Estrutural.

Chamon, Susete, Helder e Ivanilson na pista que
margeia a Estrutural. Descidão bom. Ao fundo o Sérgio
A pista do Joquei liga a Estrutural a EPTG. Ela é bem plana e boa de correr. E nela que a turma se dividiu, com alguns indo para o percurso dos 24k e outros para o dos 18k. 

Nos 24k fomos eu (Caique), Aline, Eduardo, Chamon, Susete, Ivanilson, Sérgio e Gracie. 

Helder, Lena, Conceição, Rafael e Thaís partiram para os 18k, que acabou correndo 19k segundo relato deles.

No percurso de 24k subimos um viaduto que passa por cima da EPTG, pegamos a via paralela para pegar a EPVP, pista que leva a Águas Claras, e ali corremos na ciclovia. Aqui, variação da altitude, com pequenas descidas e subidas, nada de terreno plano. Na ciclovia, fomos até a entrada principal de Águas Claras para depois voltar e pegar a parte final do circuito, a EPTG.

Na EPTG, uma subida de cerca de 4 km. E que subida, meus amigos! Bastante íngreme e difícil mesmo. Ela foi até praticamente pegarmos novamente a pista de cooper/ciclovia do Parque de Taguatinga e mostrou-se desafiadora.

Eu (Caique) na pista do Joquei. Águas Claras
está ao fundo
No Parque, a corrida terminou com uma nova subida, mas antes passamos pela estrada de Vicente Pires, bairro de Taguatinga, e aí a tensão ficou maior por que tinham muitos carros e nenhum acostamento. Mas era um trecho pequeno assim, que enfrentamos todos bem.

Apoio - A parte fundamental do sucesso de nossa corrida foi o apoio de carro dado pelo Nirley. A cada 3k, algumas vezes até menos, ele estava lá com a água, salvadora por que o calor estava grande. Só num momento para a turma dos 24k é que ele teve que deixar-nos, resolvendo acompanhar a galera dos 18k. Mas no final da grande subida ele apareceu para nos avisar do percurso e nos ajudar.

Percebi que o treinamento da galera do Atacama está perfeito e todos vão completar a difícil prova tranquilamente, caso não exista nenhum imprevisto. Eduardo está correndo solto e tranquilo, assim como Rafael, Thaís, Sérgio e Gracie, que nem precisavam mas resolveram assim mesmo fazer o treino completo, de 24 km. Conceição, com sua experiência de 5 maratonas, vai fazer a prova bem também, curtindo.

O motivador guarda-sol da Equipe X que, de longe,
mostrava para gente a existência do carro de apoio
do Nirley
Enquanto a nós, parceiros de treinão, podemos dizer que estamos bem e indo firme no nosso objetivo maior, que é agora a Maratona do Rio de Janeiro. Mesmo Lena e Helder mostraram-se prontos para qualquer desafio que, no caso deles, acredito que será a Meia na capital carioca.

Mais um ótimo corridão, com os grandes amigos da Equipe X. E, é claro, depois tudo terminou com um churrasquinho na casa da Samile, que não correu mas nos recebeu com sua habitual energia contagiante.



Boas passadas.