sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A CHUVA ESTA CHEGANDO. COMO FICA A NOSSA CORRIDA?

E aí, Corredor?!

É. Depois de meses sem uma gota de chuva os dias molhados já estão chegando. Em Brasília, e em outras muitas cidades do país, o inverno seco vai ficando para trás e já vem sendo anunciada a primavera, que já está aí. É nesta estação que as chuvas começam a molhar novamente a terra seca.

Falo de Brasília que é aonde eu moro e, consequentemente, corro a maior parte do ano. E na Capital Federal, assim como em outras cidades do centro-oeste, o período do inverno é bem seco. São pelo menos 4 meses sem chuva, o que, em uma cidade onde a altitude gira em torno dos 1.000 metros acima do nível do mar, é um grande complicador para quem pratica esportes ao ar livre.

Tudo bem, mas agora com as chuvas chegando o sacrifício de treinar vai ser bem menor? Sem dúvida nenhuma. As passadas vão ser tornar mais prazerosas e menos difíceis, mas na chuva a corrida requer alguns cuidados também.

Afinal, é no segundo semestre que muitas provas importantes acontecem. Daí que todo o treinamento que muitos de nós fazem é colocado à prova, por que aquela "corrida do ano" está para acontecer por estes meses. Um exemplo: podemos citar a Meia Maratona Internacional do RJ, a São Silvestre, Volta da Pampulha, para citar apenas algumas nacionais. 

Aí, não dá para se arriscar nos treinos na chuva e ter alguma lesão por conta de um aquecimento mal feito ou um tombo na pista escorregadia. Ou mesmo, pegar um inocente resfriado, que pode comprometer meses de treinamento e dedicação.

Vamos então a algumas dicas de especialistas:

  • Alguns nutrientes ajudam na defesa do organismo: glutamina, argenina, ômega 3 BCAA, taurina e os antioxidantes como as vitaminas A, C, E, o celênio, magnésio, zinco e betacaroteno (consulte seu nutricionista).
  • Percursos em trilhas, normalmente escorregadios e irregulares, devem ser trocados por trechos pavimentados.
  • A dedicação ao aquecimento deve ser maior antes de iniciar os exercícios, principalmente quando está mais frio.
  • Utilizar camisetas de poliamida, que são mais leves e ficam menos encharcados e no frio, a dica é colocar um casaco corta-vento, casaco de poliéster que impede a passagem de friagem e não acumula suor.
  • Bonés ou viseiras são úteis nas épocas de chuvas pois evitam que as gotas d'água entrem nos olhos e atrapalhem a visão.
  • As bermudas largas de tactel ficam pesadas ao absorver a chuva. As que são mais justas favorecem o movimento e não acumulam água.
  • Evitar as meias de algodão, que retêm água e podem criar bolhas nos pés ou deixá-los mais pesados. Materiais sintéticos, como o poliéster, são os mais indicados.
  • No caso dos tênis, melhor utilizar modelos mais leves e que não absorvam grande quantidade de água. Além disso, antiderrapantes mais resistentes na sola são recomendados.
Fonte: Jornal Correio Braziliense, encarte  Super Esportes, de 29/09/2011.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VOLTAMOS ! JUNTO COM A CORRIDA 10 MILHAS DA MIZUNO

E aí, Corredor?!

Pois é! Voltamos! Depois de uma longa ausência sem novas postagens, estou de volta. Depois das férias, muitas coisas aconteceram, impedindo as atualizações, entre elas uma mudança que me fez ficar sem internet para nada. Aí, já viu né? Complicou.

Mas continuamos aqui, contando nossas experiências nas corridas de rua que participamos, entre outras coisas mais.

Bom, chega de ladainha e vamos ao que interessa. Você está inscrito na 10 Milhas da Mizuno? A prova acontece neste domingo, dia 2 de outubro, em Brasília depois de já ter passado por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. A capital federal é o último palco do circuito da marca, que estreou este ano. 

Na verdade, a Mizuno estreou este novo formato, em que ela é a patrocinadora. Nos anos anteriores, a marca organizava uma prova, também de 10 milhas, só que em conjunto com a Revista O2. Este ano, resolveu arriscar sozinha. E parece que está fazendo sucesso.

A prova ficou completamente diferente das provas realizadas no passado. Para começar, mudou o circuito, saindo do Eixão Sul para o L4 Sul, em um espaço diferenciado, pouco utilizado em provas de corrida de rua em Brasília.

Mas a Mizuno não traz só a corrida como foco. Trata-se de um evento que começa no dia 01 de outubro, quando os inscritos poderão desfrutar de um espaço só para eles, com teste da pisada, spa (masculino e feminino) e uma loja da patrocinadora.

O formato da prova também é inovador. Além dos 10 milhas, que equivale a cerca de 16 km, tem ainda as distâncias de 2,5 milhas (4 km) e 5 milhas (8 km). Para quem não sabe, 1 milha corresponde a 1,6 km. 

A largada e chegada da prova é sempre no Pontão do Lago Sul. Para os que vão fazer 10 milhas, saem do Pontão, vão até a pista que dá acesso a Academia de Tênis voltando pela pista que da Ponte JK, no sentido L4 sul. Já perto do viaduto da Ponte Costa e Silva, pega a pista que dá acesso a L2 sul, indo até o início dela e voltando para ir em direção a chegada. Um circuito que nunca fiz, mesmo em Corridas Sem Compromisso.

O que muda para os demais, além da distância, é o local. Os que vão fazer 5 milhas vão correr pelo Setor de Embaixadas e os que vão fazer 2,5 milhas usa apenas a grande subida do Pontão para a L2 Sul.

São circuitos bem diferentes e difíceis, com subidas e algumas dificuldades, mas bem atraentes. Os corredores das 10 milhas não poderão reclamar do visual, pois vão sempre ter o Lago como companheiro. Os demais, vale pela novidade de correr em uma pista quase impossível de fazer isso, pois o fluxo de carros é intenso em todos os dias da semana.

Eu, infelizmente, não vou poder ir. Conto com a ajuda dos Corredores para falar sobre a prova. Tenho um casamento que não poderei faltar. Aliás, não poderia faltar em nenhum dos casamentos dos amigos da Equipe X, mas falhei em um por contas das férias e não posso mais falhar em outro concordam.

Boa prova a todos, então e ...

Boas passadas.

domingo, 18 de setembro de 2011

CORRENDO A MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RJ

E aí, Corredor?!

A Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro foi uma corrida surpreendente e acima de todas as expectativas. Foi uma prova que consegui atingir aquele "nirvana" da corrida, onde nada me incomodou e tudo foi tranquilo. Nenhuma dor, nenhum cansaço, nenhuma preocupação, nada de "sabotagens psicológicas".

A corrida começou às 9h. Era um domingo frio e chuvoso. E foi este clima que com certeza ajudou para que eu pudesse fazer uma boa prova. Afinal, se tivéssemos um sol, o calor ia incomodar e o desempenho não seria o mesmo. Cheguei ao local da prova no horário de sempre, por volta de 8h30, mas consegui me posicionar quase no começo do pelotão geral.

Isso também ajudou, por que não precisei desviar de outros amigos corredores mais vagarosos e pude subir a Niemayer com mais tranquilidade. Passei pela largada depois de 2 minutos depois do início oficial da prova.

A Niemayer foi superada com facilidade. Início de prova e, mesmo sendo uma subida, não dá para gente desenvolver muito, até por que, com o frio, nada de exageros iniciais para não ser surpreendido por uma contusão.

No Leblon, já comecei a pensar em me conter para poder encarar bem os quilômetros finais, no Aterro. E o mais legal foi ver quanta gente estava lá, apoiando a gente, mesmo com o tempo chuvoso. Aliás, tinha mais gente na rua que ano passado, quando corremos com sol. E todo mundo apoiando e incentivando a gente.

Ipanema foi ficando para trás e logo estava chegando ao Forte de Copacabana. Olhei o horizonte visualizando o final da praia, onde pegaria o sentido para o túnel que me levaria para Botafogo. Ali neste ponto é que as "sabotagens psicológicas" mais me atacam. Mas este ano nada disso aconteceu, e corri bem os 3,5 km de Copa.

Atravessei o primeiro túnel para Botafogo, depois o outro e vi a praia chegar, tendo logo depois o Aterro, onde estaria o ponto mais complicado, onde a gente passa pelo burburinho da chegada e ainda temos que correr mais 5 km para poder terminar a corrida. 

Mas fiz muito bem tudo. Nada me atrapalhou. Final de prova: 1h48 de corrida. Quatro minutos a menos que a Meia que tinha feito em julho. Uma prova excelente, onde tudo contribuiu para desenvolver bem as minhas passadas.

Meia Maratona Internacional do RJ 2011, uma das melhores que fiz este ano.

Boas passadas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CLIMA DE BRASÍLIA ADIA ECORRIDA

Céu de Brasília desde quinta feira (12/09/2011)
E aí, corredor?!

Pois é. A ECORRIDA, corrida de revezamento que aconteceria na capital federal no próximo domingo, dia 18, foi adiada em virtude do clima registrado na cidade. A secura e as queimadas simplesmente determinaram esta decisão da organização, que adiou a prova para o dia 27 de novembro (confira no site da prova).

Nesta época do ano normalmente acontece um período extenso de estiagem no Distrito Federal. Ele começa normalmente no final de maio se estendendo até o início de outubro. Porém, este ano a seca está bem mais intensa.

Pequizeiro queimado
Tanto assim que já foram consumidos mais de 21,9 mil hectares de cerrado este ano por conta das queimadas, muitas das quais criminosas. Desde a quinta-feira passada, dia 08, a Floresta Nacional vem sendo consumida por um fogo constante. Mais de 80% da floresta já foi consumida. E o pior é que a maioria dos focos de incêndio foram provocados por grileiros e moradores que habitam irregularmente a área do parque.

Por isso no domingo, na corrida 10 Milhas Puma, uma fumaça espessa tomava conta de todo o circuito da prova. Na verdade, de todo o plano piloto. A gente não conseguis sequer enxergar o horizonte ou o céu direito, como normalmente conseguimos em Brasília, local de um céu de incrível beleza.

Isto atrapalhou demais nossa corrida. Dar nossas passadas não foi nada fácil e completar as 10 milhas, ou 16 km, foi bem complicado. Este ano realmente correr nesta época está bem difícil.

Por que será que isso acontece? O principal motivo é, sem dúvida nenhuma, a devastação do cerrado. Além de afetar o clima, essa destruição afetará os rios e mananciais. Grandes rios, como o São Francisco, tem grande parte de suas águas originadas no cerrado e sua devastação vem causando o assoreamento destes rios. Em uma última pesquisa, feita pelo projeto "Mapeamento de Remanescentes de Cobertura Vegetal Natural do Cerrado" aponta que quase 40% da área desse bioma foi desmatada.

Consciência ecológica não é só para ficar nos livros. Temos que ter atitude práticas. Conservemos o cerrado. Se você fuma ou se tem conhecidos que fumam, peça que eles tenham cuidado com as bitucas jogadas no chão, por exemplo. Se você vir uma pessoa em atitude suspeita, ateando fogo na mata seca, fotografe e mande para as autoridades. Vamos conservar nosso cerrado, por que senão, correr no Distrito Federal, entre outras coisas mais importantes ainda, em qualquer época do ano vai ser um grande desafio.

Boas passadas.


domingo, 11 de setembro de 2011

CORRIDA DA 10 MILHAS PUMA - MEDALHA SUADA

Uma medalha mais que comemorada
E aí, Corredor?!

Depois de mais de 20 dias sem correr em Brasília, encarei hoje a 10 Milhas, que este ano passou a ser patrocinada pela Puma e não pela Mizuno como nos anos anteriores. E posso dizer que não foi nada fácil voltar a correr nas ruas da capital federal.

A 10 Milhas da Puma aconteceu no Eixão Sul, como nos anos anteriores, e desta vez, assim como em 2009, quem corria na categoria individual, ou seja, fazendo os 16k sozinho, dava duas voltas pelo mesmo circuito. A corrida também podia ser feita em dupla, como ano passado.

Mas o problema hoje não foi dar duas voltas no mesmo circuito. Na verdade, a cidade sofre com uma das piores secas dos últimos anos. Já são mais de 90 dias sem uma gota d`água no solo. E nestes três últimos dias, a cidade tem sofrido com as queimadas no nosso cerrado que ainda resta. Isso acontece todo ano, mas neste especialmente a fumaceira que tomou conta do plano piloto chega a irritar mais ainda olhos e garganta. Tá difícil demais respirar. 

Acrescente-se a isso o fato de que eu estava até quarta-feira passada mais a nível do mar. Corri os 21k da Meia Maratona Internacional do Rio e não foi tão complicado quanto fazer estes 16k de hoje. O ar esta "pesado", a gente fica sem motivação para nada e tudo fica mais difícil. Imagina então correr.

Por sorte a corrida começou criteriosamente às 8h da manhã, o que aliviou um pouquinho a tensão pelo que ia vir. E não é que cerca de 5 mil pessoas prestigiaram o evento?! Um número excelente tendo em vista a quantidade de obstáculos que enfrentamos.

Corri para chegar. Durante a primeira volta, nos primeiros 6k, fiquei dialogando comigo mesmo e o meu psicológico estava lá, querendo me sabotar. Pensei em fazer apenas 8k, mas passei pela linha de chegada para fazer a prova toda. Em vários momentos pensei em andar. Quase resolvi parar depois de completar 10k. Mas insisti e fui até o final.

Terminei a prova, com um curto sprint, em 1h21. Em nem me toquei com o tempo. Fui logo pegar vários copos de água para me hidratar e me molhar. O calor incomodava, o ar incomodava, a cabeça dóia um poquinho. Foi difícil de verdade correr. 

Mas venci mas este desafio. Uma 10 milhas bem complicada mesmo, e que já entrou para minha história como uma das mais difíceis que já fiz.

E semana que vem estou na Ecorrida. Vamos lá, encarar mais uma prova.

Boas passadas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FÉRIAS . . . CORRENDO

E aí, Corredor?!

As férias estão acabando e o tempo de descanso também. Mas um descanso bem diferente . . . um descanso correndo em nas ruas das principais cidades brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo.

As férias começaram com a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, no dia 21 de agosto. Ainda vou fazer um post especial sobre a prova, que merece. Afinal, o Rio mais uma vez me proporcionou uma prova sensacional, com um tempo abaixo de 1h50 para os 21k. Foi uma prova, portanto, histórica para mim.

Mas, depois de enfrentar os 21k na orla carioca, e de alguns dias de turismo, nada melhor que dar minhas passadas, descompromissadas, pela duas mais famosas praias do Rio e, por que não dizer, do Brasil: Copacabana e Ipanema.

Estava hospedado no apartamento de uma amiga em Copacabana, e ele fica próximo ao forte, já no final da praia. Daí, resolvi partir dali para correr, indo em direção ao Leme. Distância total, ida e volta: 8k. Parti por volta das 17h30, ou seja, no cair da tarde. Corri na ciclovia, espaço dividido entre corredores e ciclistas. Tranquilo, rápido, excelente local para treino.

No domingo foi a vez de correr em Ipanema. Largada próxima ao forte de Copacabana e no Arpoador para curtir o famoso pôr do sol. Novamente 8k foi a distância total. Por ser domingo, corrida descompromissada foi mais empolgante. Muita gente na rua, pista livre para gente. A orla, é claro, fica lotada. Um experiência diferente.

Agora estou em São Paulo, também hospedado na casa de amigos. E ontem, domingo, fiz minha primeira corrida, ainda Sem Compromisso, na  megalópole paulista. Corri no Parque do Ibirapuera. Caramba, que lugar cheio! Mesmo com o calor e a secura da cidade, o parque estava lotado. E correr, confesso, não foi tão fácil. Tinha que desviar de muita gente, freiar em alguns momentos.

Mas o Ibira, como é carinhosamente chamado pela galera da cidade, é um oásis na selva de pedra paulista. Foram 7k mais complicados que no Rio por conta da lotação do parque, mas não menos interessante. Correr no Ibira foi muito bom também.

Enfim, as 3 Corridas Sem Compromisso foram ótimas para recarregar as baterias para o resto do ano. A volta para Brasília está marcada para o feriadão e aí é voltar à dura realidade. Mas tudo é compensado pela possibilidade de correr e me divertir nas pistas de Brasília.

Recomendo. No Rio ou em São Paulo aproveite para correr na orla e no Ibirapuera. No Rio ainda tem a Lagoa, que ficou para uma outra oportunidade. São realmente lugares excelentes para correr.

Boas passadas.