sábado, 28 de abril de 2012

MARATONA DO RIO: A SAGA CONTINUA

E aí, Corredor?!

Faltando pouco mais de dois meses para a Maratona do Rio de Janeiro, os treinamentos estão cada vez mais intensivos, tanto que as quebras dos que participam deles vão acontecedo.

Do grupo inicial de 17 propensos guerreiros, já não sei se teremos todos lá, tentando vencer os mais de 42 km da prova carioca. O grupo inicial da Equipe X tinha eu, Ivan, Tiãozinho, Susete, Chamon, Jailto, Edna, Aline, Cássio, Nirley, Paulinho, Silvia, Kennedy, Ivanilson, Leane, Paulo e Eduardo.

Ivan e Ivanilson se machucaram ao correr uma prova de 10k da Adidas. Mas já estão recuperados e voltaram aos treinos. Tiãozinho está com um probleminha no joelho depois da Meia Maratona Internacional da Caixa e Brasília, e só esta voltando agora, depois de duas semanas. Eu, vendo tudo isso, resolvi descansar por uma semana para recuperar de pequenas dores no tornozelo e panturrilha, mas já voltei aos treinos. Susete correu 21k com Edna no Maratona de Revezamento do aniversário da cidade e ficou preocupada, pois sentiu a distância. Jailto parece já ter desistido por conta de compromissos familiares na mesma data.

Cássio, e Leane, por conta de compromissos profissionais, não têm treinado muito com a Equipe e, espero, estão correndo à parte. Paulo também desapareceu. 

Psicologicamente dispostos temos Aline, Ivan, eu, Nirley, Eduardo, Edna e Chamon. Tiãozinho quer correr mas sabe que tem que se recuperar do problema no joelho. Paulinho é outro que vai com certeza, e está treinando disciplinadamente.


Realmente, o preço que a Maratona cobra é alto. Os treinos são cansativos e as distâncias só aumentam. E o preparo psicológico é muito necessário, tanto quanto o físico. Daí, temos que estar pelo menos 90% em cada um para podermos encarar o desafio. Eu já fiz uma, e sei que não é nada fácil completar uma.

Mas, digo a todos, todos temos condições. O treinamento dado por Nirley está ajudando bastante. E estamos todos seguindo firme. Estou na linha, com 78kg, check-up realizado e tentando preparar a minha cabeça, esquecendo do sofrimento da primeira maratona. E assim com eu, todos os que se propuseram a encarar os 42 km têm plenas condições.

E tudo vai ser mostrado no nosso longão de 30 km que acontecerá daqui a alguns dias.

Boas passadas. 



sábado, 21 de abril de 2012

PARA CORRER BEM É PRECISO SABER PARAR

E aí, Corredor?!

Apesar de ser extremamente paradoxal o título deste post, é fácil entendê-lo quando conhecemos bem o nosso esporte e o que queremos tirar dele, tendo também o conhecimento do nosso corpo e de suas limitações.

Quanto mais entro neste "universo" da corrida, que vem há quase 6 anos me instigando e me provocando mais e mais, mais percebo que uma das melhores coisas proporcionadas pela prática é a capacidade que ela dá de nos dedicarmos ao nosso autoconhecimento, mental e físico.

Já corri provas de 5 km, 10 km, meias maratonas e uma maratona. Corri em trilha, serras, morros, praias. Enfrentei diversos terrenos e dificuldades variadas. Já me empolguei com o esporte demasiadamente chegando ao ponto de cometer excessos. Já fiquei no "estaleiro" por alguns dias, e apenas por alguns dias ao contrário de muitos amigos que já até pararam de corre por conta dos excessos.

Enfim, passei por muita coisa. Tive muitos objetivos nas provas que pratiquei. Primeiro foi correr, simplesmente. Depois foi quebrar recordes de tempo. Depois, superar distâncias. Daí percebi que o mais interessante não estava nisso apenas, que é bem interessante, mas sim em poder dar o melhor sem "se matar". Correr por prazer, realização. Não ficar colocando metas malucas, mas sim aquelas que podem te realizar pessoalmente.

Minha maior conquista nas corridas veio apenas este ano. Desde a corrida do Circuito Adidas, etapa de verão, realizada em dezembro em Brasília, que não tenho sofrido as chatas "sabotagens psicológicas". Aqueles momentos que temos no meio da prova que a nossa mente fica "falando" que não vai dar, que vou ter que andar, que é melhor desistir. Não tenho mais sofrido isso. O tal "estado de nirvana" que encontrava em alguns momentos numa corrida agora acontece durante praticamente todas as passadas.

Não sei se isso será para sempre. Tenho enfrentando nos último dias a dura rotina de treino para correr minha segunda maratona e não tem sido fácil vencer as barreiras mentais. E dores que antes pareciam mínimas tornam-se, de repente, enormes e me fazem ficar preocupado. Não sei se é por causa da corrida e da dificuldade de fazê-la, ou da lembrança da primeira, que foi incrível mas complicadíssima. 

Mas ao mesmo tempo, não tenho vontade de parar de correr. Este final de semana resolvi me segurar por que estava fazendo provas demais. No feriadão da Páscoa cheguei a correr os 3 dias, fazendo um total de 37k. E senti, é claro, pequenas dores musculares. Por isso, mesmo com uma corrida de revezamento bem interessante, a Maratona de Revezamento de Brasília, resolvi ficar quieto, recuperar-me das pequenas dorzinhas, bobas e já medicadas, para encarar de vez o treino para a maratona.

E isso faz parte do autoconhecimento. Perceber até onde você pode ir, não caindo na besteira de ir apenas pelo impulso de querer correr e correr, por que isso vai fazer parte sempre do nosso dia a dia, viciados que somos na prática de correr.

Não é fácil. Não me candidatei a nenhuma equipe nem a formar uma para não cai na tentação mas pensei em correr na "pipoca" apenas para curtir. Mas, mesmo tendo recebido um convite de última hora do amigo Kennedy, refutei pela minha determinação de me poupar.

O repouso é recomendado, meus amigos. Mas cada um sabe o momento que isso deve acontecer. Não se pode parar, acho eu, quando ainda estamos no começo por que ainda não estamos tão contagiados pelo esporte e podemos parar. Mas tem aquele momento que o corpo pede uma pequena e rápida paradinha.

E que venha a maratona e os próximos treinamentos. Volta do Lago à vista e Maratona do Rio como meta principal para 2012. Eu quero vencê-la novamente, mas desta vez, de maneira mais prazerosa.

Boas passadas!   

P.S.: Galera, este é o post de número 499 do E AÍ, CORREDOR ?!. Maneiro !!! 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ANIVERSÁRIO DE BRASÍLIA. DIA DE CORRER

Aniversário de Brasília reúne milhares de pessoas na Esplanada
E aí, Corredor?!

A comemoração do aniversário de Brasília tem sempre entre as suas atrações a Maratona Brasília de Revezamento. Ela acontece na Esplanada, palco principal de várias corridas da capital federal, e passa pela L2 e L4 nortes também em um circuito complicado, mas interessante, com boas sunidas e descidas.

É uma prova de equipes: pode ser corrida em dupla, quarteto, sexteto ou octeto. Acontece a 6 anos em Brasília, sempre no dia do seu aniversário, que este ano será comemorado no próximo sábado, dia 21 de abril.

A corrida é apenas uma das atrações que irão fazer parte do aniversário de 52 anos de Brasília. Na Esplanada vão acontecer diversos shows com grandes artistas nacionais como Seu Jorge, Nando Reis, Capital Inicial, Oswaldo Montenegro e Caetano Veloso, entre outros. 

Além disso, já acontece desde o final de semana passada a Bienal do Livro e da Leitura, a maior já realizada na cidade. E não faltam atrações para atrair o público além destas já mencionadas.

Mas a corrida é um dos pontos chave do evento. São diversas pessoas envolvidas, atraídas pelo  excelente prêmio em dinheiro e pelo preço da inscrição mais barato que as corridas mais desejadas.

Este ano serei mero espectador. Não busquei equipe pois o meu foco é a Maratona e o longão do final de semana tem que ser cumprido. Mas a Equipe X estará presente com quartetos masculinos e femininos, dupla, octetos.

O percurso começa na subida da esplanada, onde os corredores vão no sentido L2 Norte. Entram na avenida e depois entram na avenida que dá acesso à L4 Norte, aí uma pista plana e uma deliciosa descida.

Depois entram pela avenidas das nações norte e ali, depois de uma pequena volta na avenida, esta o ponto de troca, quando é realizado o revezamento. O corredor que sai vai encarar uma forte e cumprida subida até a Esplanada, onde está o outro ponto de troca. 

Largada e chegada acontecem na esplanada. Transporte aos atletas de ônibus para o ponto de troca da avenida das nações e deste para a Esplanada. 

É uma prova muito interessante. O clima de equipe é envolvente e tem muita gente envolvida na competição. Uma prova que vale muito à pena correr e experimentar. 

Boas passadas.

domingo, 15 de abril de 2012

NA "BALADA" DA FILA NIGHT RUN

Corrida estreiou em Brasília este ano e acontece ainda no
Rio, Sampa, Salvador, Campinas, Curitiba, BH e Porto Alegre
E aí, Corredor?!

Realmente esta é a corrida em Brasília! A Fila Night Run atraiu ontem ao Eixo Monumental cerca de 10 mil corredores para curtir o trajeto diferenciado da prova e o ritmo das músicas com os DJ`s espalhados pelo circuito.

É a prova mais cheia da cidade. Muita, mais muita gente mesmo foi correr ontem (14) os 5 ou 10 km da prova. Só de inscritos tinham 9 mil corredores, sem contar os muitos, vários "pipocas" espalhados dentro da multidão.

Acho que isso se deve ao horário da prova, realizada à noite, muita gente gosta por que não tem o sol como mais um fator a ser superado; o belo kit, que este ano teve uma camiseta muito bonita; e finalmente o clima da prova. A organização espalhada DJ`s e suas picupes pelo circuito, com luzes e animação para ritma a turma. E ainda tem um show na largada e na chegada ao vivo. A banda Satifaction, bem conhecida em Brasília com seu pop rock, animou a galera.

O circuito este ano, graças à Deus, mudou. Saiu da Esplanada dos Ministérios e foi para o estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Na prova de 10 km, a qual eu participei, a gente saiu do estacionamento, pegou o eixo monumental subindo em direção ao palácio do Buriti, sede do governo local. Numa entrada depois dele, o pessoal do 5 km virava e nós dos 10k seguíamos reto.

Fizemos a subida até o final dela, na altura do Memorial JK. Aí descidão para relaxar até a pista que dá acesso a QG do Exército, no Setor Militar Urbano. Pegamos uma retona de uns 2k que mexe com o psicológico. Apesar de ser plana, ela parece que nunca acaba (rss). Mas ali já tinha um DJ para animar e motivar a gente. Nisso, eram apenas os primeiros 3 km percorridos e no final dela, 4k percorridos.

Aí pegamos a avenida que leva à garagem da TCB, empresa de ônibus local, onde temos terreno plano e subida. Pegamos um retorno para irmos em direção à pista que rodeia o autódromo. Corre, corre e corre e lá se vão 7 km, quando a turma de dos 10k encontra a dos 5k. E aí a confusão de gente do início volta a ser armada.

Era muita gente meus amigos. Muita gente mesmo. Tive que desviar o tempo todo e aí, eu que já não fico me cobrando tempo, relaxei mais ainda. Apenas tentei manter meu ritmo, apesar da necessidade de ter que desviar constantemente dos corredores mais lentos, que eram muitos já que ali estavam a galera dos 5k que ainda não tinha completado o percurso. Me senti como se estivesse correndo a São Silvestre, prova de 25 mil corredores de São Paulo que em todo o percurso a gente encontra uma multidão correndo conosco (clique aqui para ver o relato da São Silvestre).

Sem problema também por que aí me distraiu e pude pegar o descidão controladamente e a pequena subida num ritmo mais forte, quando dava para chegar no meu tradicional sprint final. Tempo de 47min, bom mas que poderia ter sido melhor já que estava correndo à noite. Mas fiquei feliz por que até o quilômetro 7, quando deu para correr com a pista vazia, fui num ritmo bom. E quando encontrei a galera, só alegria e curtição. Não me estresso mesmo apesar de saber que se pudesse continuar a imprimir o ritmo que estava imprimindo, ainda mais com o percurso final mais de descida e com uma pequena e tranquila subida, poderia ter feito um tempo melhor.

Mas muito maneira a prova. Vale à pena curtí-la. E o circuito escolhido foi excelente, com uma parte quase inédita para mim, a retona do QG, onde corri apenas na minha estréia nas corridas de rua, em 2006, na Corrida de Duque de Caxias, que celebra a semana do exército.

Agora é descansar e continuar os longões para a Maratona do RJ. Semana que vem tem a Maratona de Revezamento de Brasília, na Esplanada, no sábado (21), dia do aniversário da cidade. Ainda não estou em nenhuma equipe e nem estou procurando muito para poder focar no treinamento e correr um bom longão no domingo, por que na prova de sábado, vou correr no máximo 5k, muito pouco. Mas é sempre gostoso correr uma prova de revezamento e a de Brasília é muito boa.

Boas passadas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

FILA NIGHT RUN - PRÓXIMA CORRIDA

E aí, Corredor?!

E lá vem mais uma corrida. Agora é noturna. Pela segunda vez participo da Fila Night Run, a corrida mais procurada em Brasília. 

A Fila Night atrai o público corredor de Brasília pela bela estrutura montada para o evento, que conta com a presença de DJs para animar a galera e tenda para arrebentar a noite inteira dançando o melhor da dance music, pelo belo kit, que este ano este especialmente de bom gosto, e, principalmente, por ser à noite, horário de poucas provas na cidade e excelente para correr.

Como não vou com a galera da Equipe X para a tão incrível Volta da Ilha, que acontece em Florianópolis/SC, tenho que me contentar com esta prova, e lá se irão mais 10k para incluir no currículo e ótimo treino para a Maratona carioca de julho.

Amanhã a corrida tem seu início, digamos assim, com a entrega dos kits, que será realizada no Terraço Shopping, no Sudoeste, na loja de material esportivo Mais Tênis. Os kits poderão ser pegos na quinta (12), sexta (13) das 10h às 20h ou ainda no sábado (14), dia da prova, das 10h às 15h.

O percurso, que antes era todo na Esplanada dos Ministérios, agora será no Eixo Monumental, começando e terminando no estacionamento do estádio de futebol em construção para a Copa de 2014, antigo Mané Garrincha, indo pelo Palácio do Buriti, sede do governo local, autódromo, conjunto aquático do DEFER, entre outros pontos conhecidos da cidade.

É um percurso pouco usado. Para quem foi na Corrida das Torcidas deste ano, parte dela aconteceu neste percurso, inclusive o local da largada/chegada. Não sei se foi o mesmo percurso do ano passado, quando estava em Floripa na inesquecível Volta da Ilha.

Para entrar no site da prova e saber mais informações, clique aqui.

Para quem for, a gente se encontra lá!

Boas passadas.

domingo, 8 de abril de 2012

E DE REPENTE CORRI MAIS 11K

E aí, Corredor?!

Meninos, não façam o que eu fiz. Feriadão de Páscoa na cidade e o que um corredor arruma para fazer com a maior facilidade? Correr !!!

Na sexta, corri 16 km pela ciclovia do Park Way. No sábado, 10 km no Parque da Cidade. E aí, quando achava que já tinha cumprido a minha meta e obrigação do fim de semana prolongado, eis que me deparo com a mensagem do Bruno chamando para  o "Longão da Páscoa" que ele organizou. Não tive dúvida, estava lá às 7h30 da manhã para encarar mais uma corridinha, mas na tranquilidade.

A proposta do Bruno era que a galera que topou encarar o chamado corresse 8k ou 15k pelo Eixão, sendo parte no Eixão Norte, a menor, e parte no Eixão Sul, este correndo todo. A minha proposta, como já tinha encarado 26k nos dias anteriores, era correr os 8k apenas. Mas acabei me empolgando e virei o domingo com 11k de passadas.

Foi interessante. Conhecer gente nova, correr pelo Eixão com apoio em um dia que nada levava a crer que eu iria conseguir correr. E o dia estava extremamente propício, pois amanheceu bem nublado, fresco, sem a quentura dos dias anteriores. Ideal para um corridão.

E o mais incrível é que este foi o menos sofrido de todos os 3 dias de corrida. Na sexta foi complicado pela boa distância. No sábado, o calor pegou. Mas hoje, tudo de bom. Mesmo cansado, consegui fazer os 11k com sobra.

No grupo, além do Bruno, conhecia apenas o Ivan, amigo da Equipe X. O resto, conhecemos lá. A gente começou indo em direção ao eixo norte e indo até o 2º viaduto na altura do prédio dos Correios, passando pelo Buraco do Tatu. Daí, voltamos para fazer o eixo sul, onde fui até a altura da 12, no local onde tinha o posto de água. Ivan seguiu até o final da avenida.

Na volta, subida e o mesmo ventão contrário que pegamos na Meia Maratona da Caixa do domingo anterior. Mas um vento mais frio por que o dia estava mais fresco. E mais forte. Parecia que estávamos parados na pista. Uma passada era dada com mais esforço. Foi o maior desafio do dia, tranquilo e vencido sem problema por todos.  

Total do feriadão: 37 km. E o melhor, estou sem dor no corpo, nas pernas ou em qualquer outro ponto crítico. Inteiro. Foi um bom teste, mas que não aconselho nem para mim mesmo (rss). Quando cheguei hoje, me olhei no espelho e falei comigo mesmo: "nada de repetir isso, moleuqe!". (rss)

Boas passadas. 

sábado, 7 de abril de 2012

26k EM DOIS DIAS

E aí, Corredor?!

Correr! Correr! Correr! Esta é a máxima do feriadão da semana santa. Corri ontem, com Aline, 16k pela ciclovia do Park Way aqui perto de Águas Claras onde estou morando e hoje, com Ivan, pelo Parque da Cidade.

Na sexta (6), depois de uma noite de treino, Aline estava "pilhada" para correr e eu também. Então, depois de tentarmos angariar mais adeptos para o nosso corridão, ficamos só nós dois mesmo. E encaramos um percurso novo, a tal ciclovia do Park Way.

O Park Way é um grande bairro do Distrito Federal que se espalha por várias regiões. Temos o Park Way próximo ao aeroporto, na saída sul de Brasília e temos da EPTG, que fica entre o Guará e Águas Claras. É um bairro que se caracteriza  por belas casas, condomínios fechados, muito espaço e verde. E especialmente neste próximo a Águas Claras foi construída uma grande ciclovia, que funciona também como pista de corrida. E ontem foi o dia de conhecermos este percurso.

São 8k de extensão total, o que deu 16k ida e volta. Mais é um circuito muito bom, nenhum pouco monótono, com variações de terreno, composto de subidas, descidas, pista plana, verde, visual diferenciado e gente se exercitando, o que motiva mais ainda a nossa corrida.

Não é um circuito fácil, mas é muito interessante por conta desta variação que afasta a monotonia da corrida. Bem diferente de correr, por exemplo, no Eixão, que a paisagem é a mesma por todo o percurso. Taí uma dica ótima para quem gosta de correr e sair da rotina de sempre correr no plano.

E lá se foram os primeiros 16k. Correndo moderado, diga-se de passagem, com pace de 5min20/km. O sol está quente neste feriadão na cidade e isso prejudica um pouco, mas não assusta. Tudo com foco na maratona de julho.

Hoje foi a vez de correr acompanhado do grande amigo das corridas, Ivan. O local escolhido foi o  já bem conhecido Parque da Cidade, que estava bem cheio hoje. Corremos 10k, o parque todo, na pista interna, cruzando os dois desvios existentes pelo circuito. Em engraçado, hoje foi mais complicado do que ontem, apesar da distância menor.

Eu e Ivan estávamos "pregados". O sol quente castigou de novo e a gente simplesmente não conseguiu imprimir um ritmo muito forte, diria que foi um moderado leve. Eu, além do sol quente, já tinha corrido os 16k do dia anterior e não queria forçar. Ivan, voltando de um lesão, ainda estava receoso com o tendão, medo de voltar a doer, e, principalmente, estava menos condicionado.

Aí foi correr leve mesmo, tranquilo, conversando e tentando pensar no treino. Foi bom também, por que a gente conseguiu treinar. Mas chegou um ponto que a perna pesou um pouco, e as passadas ficaram mais difíceis. Enfim, 10k cumpridos com razão, sem fazer loucuras.

A meta da planilha hoje eram de 25 a 27 km, segundo o treinador Nirley. Fiz 26k, intercalado, tudo bem, mas 26k. Tá bom né? (rss)

Boas passadas.

domingo, 1 de abril de 2012

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DE BRASÍLIA: EU FUI!

E aí, Corredor?!

Hoje foi o dia da Meia Maratona Internacional de Brasília. Prova que corro desde 2009 e que foi a minha estréia na distância. Lembro bem que naquele ano foi bem complicada a prova e quase não consigo terminá-la. Quem me ajudou nos quilômetros finais foi o grande amigo Orion, que este ano foi para Belo Horizonte encarar a Golden Four Asics na capital mineira.

Hoje a prova trazia os mesmos igredientes da de 2009. Calor, muita gente envolvida e a expectativa de fazer uma boa prova. A gramde diferença é que conheço bastante o percurso e sei de sua dificuldade. Subidas em excesso e paisagem monótona, o que tornaria o desafio ainda maior, como sempre.

A prova teve início às 8h, mas isto para os atletas de elite e cadeirantes. Para nós, galera, pelo menos 20min para ser dada a largada. E estava cheio. Passei com mais de um minuto depois de iniciada a prova pelo pórtico. E ainda tinha uma multidão atrás de mim.

A prova começa no Eixo Rodoviário Norte, na altura das quadras 05. Partimos em direçãõ ao Eixo Rodoviário Sul, passando pelo Buraco do Tatu. No Eixo Sul, uma descida branda até o seu final, na altura das quadras 16. Mas tudo que desce sobe, e na volta encaramos a sunida. São 12k de Eixo sul mais 9k no Norte para completar os pouco mais de 21k da meia (21,09k, para ser exato).

Depois de fazer o Eixo Sul voltamos ao Buraco do Tatu para seguir pelo Eixo Norte afim de terminar a prova. Corremos até a altura das quadras 09, passando pelo local da largada/chegada. Aí, voltamos para os últimos quilômetros, feitos na pior subida do percurso, a final, quando estamos extremamente cansados.

O percurso é feito de mais subidas que descidas. São 21,09 km bem difíceis, por que te fazem pensar muito. Não existe disttração na paisagem, e a gente acaba se concentrando na corrida e pensando muito nela e em outras coisas. Fiz uma corrida bem concentrado e mais uma vez não tive problemas de "sabotagens" psicológicas. Acho que realmente fiquei livre disso, por que os 21k são uma prova dura, complicada, e um ótimo teste para a Maratona que vem por aí.

Terminei em 1h48, o mesmo tempo que consegui no Rio e na Golden Four ano passado. Não superei tempo, mas me senti bem, terminando no quilômetro mais complicado forte, subindo sem problemas e com rapidez os cerca de 1,5 km final. Talvez até tenha batido meu recorde se levar em conta que tínhamos, na verdade, 21,600k e não 21,09k como seria o certo.

A prova, teve uma organização quase impecável. muita água durante todo percurso, isotônico em 3 pontos - no final do Eixo Sul, no último km, na temida subida e na chegada. E sempre gelado, revitalizante.

o único problema foi o público presente à prova. Ciclistas que usavam a pista para andar, já que é um local público e aberto para o lazer aos domingos, mas que não tinham a consciência de andar mais para o canto afim de não atrapalhar os corredores. Quase fui atropelado por um deles. E no final, nos últimos 200m, me vem um garoto atravessando na entrada do funil da chegada com seu cachorro, lentamente, indo na frente seus pais que não estavam nem aí que ele estava atrapalhando e correndo risco de ser atropelado por um corredor desatento. 

Mas foi uma excelente  prova. A melhor mesmo já feita pela Caixa em Brasília.

Boas passadas.