quarta-feira, 7 de novembro de 2012

CORRIDA DE RUA NO PROCESSO DE PACIFICAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Divulgação da etapa da Rocinha do Circuito
E aí, Corredor?!


A corrida de rua deixou de ter apenas o caráter esportivo. Hoje ela vem sendo utilizada como ferramenta de socialização e integração da sociedade. Prova disso foi a prova simbólica, organizada por militares brasileiros que participavam do resgate às vitimas do terremoto no Haiti.

No Rio de Janeiro, cidade que vem sendo pacificada nos últimos anos, a corrida tem tido uma participação essencial neste processo. Veja só o que menciona a WRun:

WRun - 07/11/2012
Circuito “De Braços Abertos” se torna parte de processo de pacificação

Se aventurar morro adentro nunca foi uma prática comum entre corredores de rua do Rio de Janeiro. Além do percurso íngreme e pouco usual que algumas comunidades cariocas apresentam, a falta de segurança existente em cada metro de asfalto ou chão de terra batida desses lugares afasta qualquer atleta que busca um desafio diferente.

Porém, após o início do processo de ocupação da polícia carioca em algumas comunidades, esses locais deixaram de ser violentos e perigosos e abriram suas portas para a integração entre “morro e asfalto”, como define o sub-comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), o tenente-coronel Silva. Segundo o próprio policial, a corrida, por ser praticada individualmente e de graça, se mostrou o esporte ideal para a continuidade do processo de pacificação.

Só neste ano, três grandes comunidades da zona sul carioca já foram tomadas por eventos esportivos com o objetivo de promover a inserção social desses locais. Os complexos Babilônia e Chapéu Mangueira foram um dos primeiros a sediarem uma prova de rua. Depois foi a vez da Rocinha e Vidigal, que fazem parte do circuito de corridas “De Braços Abertos”.

A nova etapa do De Braços Abertos acontecerá em 16 de dezembro e dessa vez em um ambiente diferente, a zona norte do Rio de Janeiro, em Manguinhos e Jacarezinho.

É ou não até motivo de orgulho para nós saber que o esporte que praticamos pode transformar uma sociedade? Eu acho que sim.

Boas passadas.

(Fonte: WRun - para acessar a matéria completa, clique aqui)

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