quarta-feira, 29 de julho de 2015

ATLETISMO DO BRASIL CONQUISTA 13 MEDALHAS NO PAN

Juliana dos Santos, único ouro
 do atletismo brasileiro no Pan em Toronto
E aí, Corredor?!

Acabaram os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Domingo, dia 26, o Brasil participou de sua última prova no atletismo, a Maratona Masculina e, diferentemente da masculina, nenhum atleta brasileiro subiu ao pódio. Franck Caldeira sentiu dores na coxa e sequer completou e Ubiratan José dos Santos ficou na última posição. 

O início foi promissor. Adriana da Silva conseguiu a prata na Maratona Feminina e logo depois, Erica Sena e Caio Bonfim ganharam a prata e o bronze, respectivamente, na marcha (20 km), 12 anos depois da última conquista Pan-Ameircana brasileira na modalidade.

Mas, daí por diante foi mais do mesmo. Um único ouro, com Juliana dos Santos nos 5.000 metros. Depois, mais 4 medalhas de prata - Keila Costa no Salto Triplo,  Fabiana Murer no salto com vara, Ronald Julião no lançamento de disco e o 4X100 masculino - e mais 5 de bronze - Flavia de Lima, nos 800 m, , Luiz Alberto de Araújo no decatlo, Júlio Cesar de Oliveira e Jucilene Sales de Lima no lançamento do dardo e Vanessa Spinola no heptatlo.

Não foi um resultado alentador, vislumbrando os jogos do Rio 2016. Tudo bem, ficamos em 3º, atrás apenas dos EUA e Canadá, mas uma medalha de ouro foi o pior resultado da modalidade em jogos Pan-Americanos desde 1971. Para se ter uma ideia, em 2011 conquistamos 10 ouros.

Fabiana Murer não decepcionou. Apesar de não ter conquistado o ouro - Fabiana conseguiu a prata - a atleta brasileira "brigou" com duas medalhistas olímpicas e potenciais rivais no Rio: Jennifer Suhr e Yarisley Silva. Mas outros favoritos sequer subiram ao pódio, como Rosangela Santos, Frank Caldeira e Thiago Braz.

O que se espera é que a  preparação aconteça neste um ano para Rio 2016, e que novos talentos surjam. As chances não são muitas, já que não somos um celeiro de potenciais campeões mais. Mesmo com o esforço do Governo Federal, ainda falta muito, e pistas para treinamento são necessárias. E, acredito, não depende só do governo, mas da iniciativa privada também acreditar na força institucional de patrocinar os atletas e as competições, para que possamos ter mais Fabianas, Thiagos, Marilsons, Julianas, Joaquin . . . 

Boas passadas. 

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