segunda-feira, 5 de setembro de 2016

14 KM ENTREGUES!



E aí, Corredor?!

O dia 30 de agosto poderia ter sido uma terça-feira normal de inverno em Brasília, Tempo seco, com umidade relativa do ar beirando os 20%, e quente, 28º mais ou menos.  Mas não para mim! Depois de quase 2 anos, consegui novamente correr 14 km sem parar.

Não tinha um percurso definido e tudo aconteceu de surpresa. Minha primeira ideia era correr por 20, 30 min para cumprir um desafio sugerido pela empresa onde trabalho. Superada esta meta, resolvi fazer 5 km, o que consegui de maneira relativamente fácil. Aí, fui atrás dos 10k, com o objetivo de cumprir outro desafio sugerido por um programa onde trabalho. Mas, como tudo foi feito no Parque de Águas Claras, bairro onde moro em Brasília/DF, resolvi estabelecer outro objetivo, que foi de fazer todos os percurso imagináveis dentro do Parque, no asfalto.  No final, acabei fazendo os 14,1 km.

O percurso
Não foi uma meta fácil. O calor e a baixa umidade não contribuíam para tornar a aventura tranquila. Acrescido a isso, ainda veio no final uma unha me incomodando (ela quase ficou roxa depois) e que me fez compensar e prejudicar minha passada o que fez eu terminar a corrida num trotinho bem vagaroso.

O fato é que o Parque de Águas Claras é um dos percursos mais difíceis para correr na cidade. Ele é feito essencialmente por subidas e descidas, não tendo terreno plano. Tem uma distância de 4,3k, que na minha corrida sempre acrescento mais 700 m, correndo um pequeno trecho na pista dos carros. Nele existe uma pista pavimentada, no asfalto - a de 4,3k - mas quem quiser se arriscar pode também fazer as trilhas existentes pelo trajeto. O que você não vai deixar de encontrar são boas subidas, um excelente combustível para o condicionamento.

No parque existe uma subida de cerca de 2 km. Outras menores são bem íngremes, para não facilitar as passadas. E ainda existem muitas, muitas curvas pelo percurso. É um terreno bem desafiador, que atrai muitos praticantes da Corrida de Rua.

Isso tudo tornou o feito de completar os 14,1 km uma vitória pessoal das mais comemoradas. Percebi que estou no caminho certo na busca pelo melhor condicionamento e novamente posso me aventurar por distâncias maiores, assim como fazia antigamente.

É esperar para ver qual vai ser minha próxima Corrida de Aventura.

E é isso. 14 km entregues!

Boas passadas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

RIO2016. O BRASIL ENTRA PARA A HISTÓRIA

E aí, Corredor?!

Fim do Jogos Olímpicos Rio2016. Fica agora um vácuo e a saudade já bate forte dos dias de esporte, de competição, de torcer pelo Brasil, mesmo em esportes que não tínhamos nenhuma chance. E se orgulhar de cada momento da Olimpíada. Arenas modernas, elogios da imprensa do mundo. Conseguimos organizar, desde a abertura até o encerramento, um espetáculo incrível. Conseguimos deixar os mais de 10 mil atletas e seus comitês apaixonados pelo Brasil.

A 31º edição dos Jogos Olímpicos no Rio ainda ficarão marcados como a última competição pudemos assistir astros como Michael Phleps, o homem peixe, supercampeão das oliempíadas, 28 medalhas conquistadas, e de Usain Bolt, o raio, tricampeão olímpico dos 100m, 200m e 4x100m. Os dois anunciaram que não competiriam mais nos Jogos Olímpicos, só para citar dois exemplos.

Na competição, também fomos felizes. Apesar das expectativas do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) serem maiores - a meta eram 23 medalhas no total e o 10ª lugar - nossos atletas se superaram, conquistando um recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos, 7, e o maior número de medalhas, 19 no total.

Tivemos decepções: no atletismo, Fabiana Murer mais uma vez falhou, sequer se classificando para a final do salto com vara - a atleta teve uma lesão, uma hérnia de disco, antes do início dos Jogos. O vôlei feminino de quadra não passou das oitavas, caindo diante da China. As meninas da praia, apesar de garantirem uma prata, podiam mais. 

Mas aí tivemos conquistas surpreendentes: nossa primeira medalha veio do tiro, com oFelipe Wu. Rafaela Silva fez história e ganhou o primeiro ouro feminino no Judô. E o que falar de Isaquias Queiroz, brasileiro com maior número de medalhas conquistadas em uma mesma edição de Jogos em um esporte que não tínhamos tradição nenhuma, a canoagem. E teve Thiago Braz, que honrou o atletismo levando um ouro inédito e inesperado no salto com vara masculino.

E tivemos mais: finalmente ouro no futebol feminino, mais um título dos homens do vôlei, primeiro ouro também no boxe, o taekwondo com o bronze de Maicon, e a nossa ginástica artística, esporte de primeiro mundo onde o Brasil conquista suas medalhas, 3 no total. Foi uma olimpíada histórica para o Brasil, não só pela organização como pelas conquistas dos atletas brasileiros.

Poderíamos ter feito mais? Acho que sim. Nunca foi investido tanto para os jogos. Levantamento feito pelo portal UOL calcula que foram gastos pelo menos R$ 3,19 bilhões na preparação para o Rio2016, cerca de 50% a mais que Londres em 2012. Daí a conquista poderia ter sido maior, Foram apenas duas a mais do que em Londres, quando conquistamos 17 no total. Mas tivemos evolução. Participamos de 50 finais contra 36 em Londres e, como já mencionado, tivemos 7 ouros, recorde nos Jogos.

E o atletismo? Bom, conseguimos um ouro, com Thiago Braz no salto com vara, e participamos de outras 10 finais. Caio Bonfim fez história na marcha atlética - 4ª lugar nos 20 km e 9ª nos 50 km, 9 atletas fizeram nos jogos suas melhores marcas na temporada. Thiago (de novo ele), na conquista do ouro, ainda bateu o recorde olímpico/sul americano/brasileiro do salto com vara. 

O debate agora é sobre o futuro do esporte olímpico brasileiro  Será que os investimentos continuarão? Conseguiremos formar gerações vencedoras por mais tempo? Teremos novas conquistas em outras modalidades esportivas que não as tradicionais? Qual será o legado do Rio2016? O que vem agora? 

É necessário manter o apoio, conservar as arenas esportivas, manter os centros de treinamento e criar outros mais. É necessário ter uma gestão maior, um planejamento de futuro, que torne perene nossas conquistas e não surpreendentes. É necessário pensar longe, no horizonte. O esporte, junto com a educação, se bem utilizado, pode mudar a cara desse Brasil. Exemplo: Rafaela Silva, da Cidade de Deus para o mundo, que enfrentou preconceito, receios, probreza, violência e s tornou uma heroína do país.

Que venham mais Jogos Olímpicos, mais medalhas e realizações para o Brasil. Que venha a mudança de nossas lideranças na forma de pensar no planejamento e no Brasil, parando de olhar para o umbigo, pensando só no hoje e agora para pensar no todo, no coletivo, no geral, no Brasil.

Boas passadas.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

THIAGO BRAZ. OURO PARA O BRASIL NO ATLETISMO

E aí, Corredor?!

Mesmo com tudo contra, com uma expectativa bem remota de conquista de medalha, o atletismo brasileiro surpreende e faz um medalhista de ouro nos Jogos do Rio2016. Na segunda-feira, dia 15 de agosto, o Brasil teve sua estima novamente acariciada pela excelente performance de Thiago Braz que conquistou o ouro no Salto com Vara, batendo o recorde olímpico e superando o francês, favorito, recordista e campeão mundial.

Com 6,03m, Thiago fez sua melhor marca na carreira, e, justamente no Rio de Janeiro, nos Jogos Olímpicos, conquistou o ouro vencendo o super favorito, o francês Renaud Lavillenie, que depois da derrota, ficou reclamando das vaias da torcida brasileira.

Venceu com sumidade, chamando para si o pulo maior e superando as expectativas de todos os analistas. E deu Brasil, o segundo ouro nos Jogos do Rio2016, provavelmente a única medalha brasileira do atletismo.

Thiago entra assim na seleta lista de heróis brasileiros que, mesmo com todas as adversidades, conseguem se reinventar, superar as dificuldades e vencer, ganhando de atletas muito mais bem preparados, com estrutura e preparados para as conquistas olímpicas, de países desenvolvidos onde os campeões não surgem, mas são preparados e treinados.

Parabéns Thiago. Obrigado pela determinação, perseverança e luta. Obrigado por não desistir, seguir em frente e ganhar esse ouro para o Brasil.

Boas passadas.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ATLETISMO NAS OLIMPÍADAS DO RIO 2016. NOS RESTA TORCER

E aí, Corredor?!

Nesta sexta-feira, dia 5 de agosto, serão abertos oficialmente Jogos Olímpicos do Rio 2016. A cerimônia de abertura acontece no mundialmente famoso Estádio do Maracanã, a partir das 19h.

O atletismo estreia nos Jogos no dia 12 de agosto. A primeira modalidade é o lançamento de disco e encerram as Olimpíadas, como tradicionalmente é realizado, no dia 21 de agosto com a Maratona.

E quais as chances do Brasil no Jogos do Rio 2016? Segundo os especialistas, poucas.

Apesar do recorde em número de atletas, 66, a maior quantidade já levada a uma edição dos Jogos Olímpicos - nada mais natural se levarmos em conta que a competição acontece no Brasil - nossas chances são mínimas. 

O nosso maior expoente hoje no esporte é Fabiana Murer, no salto com vara, que nas duas edições anteriores dos Jogos já trazia a chance de medalhas mas não conseguiu nada, apesar das ótimas participações no mundial, onde a atleta brasileira desponta como uma das principais competidoras.

No mais, mais nada. O 4x100 m feminino deu um alento ao conquistar uma medalha de prata na Liga Diamante, realizada no dia 22 de julho em Londres. Thiago Braz, também no salto com vara, também tem conquistado algumas edições de meeting de atletismo. Mas chance reais para o Brasil mesmo, nenhuma. 

Será uma surpresa se o país levar medalhas. A chance de o atletismo passar em branco no Brasil são grandes. 

A apoio até existe. Recursos foram destinados pelo o governo federal, apoio para participações em diversos intercâmbios internacionais aconteceram, algumas empresas privadas também incentivaram alguns atletas, um centro de treinamento foi inaugurado, apenas ano passado, competições internacionais foram trazidas para o Brasil.

Mas falta algo mais. Falta encontrar talentos, falta profissionalizar mais o esporte, falta ainda mais investimento em escolas e faculdades publicas e privadas para revelar novos nomes.

O último grande nome do Brasil em Olimpíadas, foi Maurren Maggi, campeã do salto em distância em Pequim em 2008.  

Para o Rio 2016, resta para todos nós torcer muito e para mim, que esta minha previsão não se confirme de maneira alguma e possamos sorrir com algumas conquistas de nossos atletas.

Boa torcida e boas passadas.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

SUPERANDO OS 13K

Mais 13k na conta
E aí, Corredor?!

Depois de quase dois anos de recuperação, que tem sido mais psicológica do que física, consegui, no dia 27 de julho, enfrentar os medos e desconfianças e superar a marca dos 10 km correndo direto.

A representatividade dessa marca para mim é gigante. Tenho convivido, desde 2014, com lesões que tem me impedido de treinar com mais regularidade. Frustração grande ver os amigos correndo, superando marcas, ganhando rodagem e eu parado ou ficando apenas nas corridas curtas. 

Daí o feito pessoal! Afinal, com as lesões, vieram as desconfianças e cheguei a pensar em desistir definitivamente da corrida, com grande pesar, e partir para outro esporte: a bike ou a natação.

Mas insisti. Pacientemente fui superando os pequenos obstáculos, procurando não forçar muito, tentando me superar e ganhar confiança. Tive que mudar minha passada, minha mecânica de corrida, meu ritmo. Vagarosamente fui me adequando para que, finalmente, pudesse então conquistar 13 km de corrida contínua.

EPVP: Um percurso desafiador
Não é uma marca expressiva nem para minha carreira pessoal. Já fiz várias provas de 10 milhas, meias maratonas e até mesmo 3 maratonas. Mas, neste momento, tornou-se um marco. Sei que, a partir de agora, eu posso e a confiança voltou.

E ter superado a marca foi mais representativo ainda pelo percurso onde fiz isso. Ciclovia da Estrada Parque Vicente Pires (EPVP), que margeia os bairros de Águas Claras, onde moro, Arniqueiras e Park Way, em Brasília/DF. Palco de muitas outras corridas minhas, até com maiores distâncias como 16k. Um trajeto cheio de grandes subidas e descidas, sem terreno plano. Só exigência, só dificuldade.

Indico, para quem quer pegar condicionamento para qualquer prova que seja. A ciclovia da EPVP tem 8k de uma ponta a outra, ligando a Estrada Parque de Taguatinga (EPTG) à Estrada Parque do Núcleo Bandeirante (EPNB). Existe mesmo uma subida de mais de 2k. E todas estas subidas se anunciam antes para o corredor. é só olhar para frente, no horizonte. Tenso.

Mas é o que torna vence-la um desafio dos mais incríveis de conquistar. Quando você termina e consegue superar a distância total, você cresce em coragem. Dá outro condicionamento. Vale o sacrifício.

Por isso a felicidade de ter conseguido superar a marca dos 10 km, e ainda por cima num percurso tão particular. Agora, é traçar novos planos. Minha meta é conseguir correr pelo menos os 15k da São Silvestre no final de ano. Digo pelo menos por que ainda penso em talvez encarar uma meia. 

Vamos que vamos. Cada passo uma conquista, cada dia uma nova história.

Boas passadas.

terça-feira, 19 de julho de 2016

DE VOLTA AOS PERCURSOS PESADOS

E aí, Corredor?!

Depois de retornar a ter uma certa constância nas corridas, seja em treinos, corridas de aventura ou oficiais, resolvi encarar um dos percursos mais difíceis que conheço, e que fica perto da região onde moro, a Ciclovia da Estrada Parque Vicente Pires, comumente chamado de EPVP. 

Ela não é nenhum pouco desconhecida dos leitores deste blog. No auge do meu condicionamento, antes das lesões, me preparando para minha terceira Maratona, encarei a irregularidade deste percurso, composto de muitas e intensas subidas, de todos os tamanhos e para todos os gostos. Tem subida grande, de cerca de 2k, subida pequena, de 500 metros, subida disfarçada, que parece plana mas é subida, enfim, subidas para "dar e vender". 

É um ótimo percurso para quem quer adquirir condicionamento ou treinar correr em subidas. Nos seus cerca de 8k de distância de ponta a ponta, não existe terreno plano. Então, para quem gosta de terrenos mais hard, este é ideal.

Em tempos de bom condicionamento, corria os 8k, ida de volta. Desta vez porém, como não estou com o preparo 100%, resolvi correr parte dele, mais ou menos 9 km. E como foi correta esta decisão. Apesar de não ter sentido tanto, já que meu ritmo está mais tranquilo, o sobe e desce realmente assusta e, psicologicamente não estava preparado ainda para encarar o circuito todo.

O percurso. 10,6k de ssssoooobbbeee e desce
A corrida foi no último domingo, dia 16. Manhã de ventinho gelado em Brasília e secura forte, característico dessa época do ano. Acompanhado de minha namorada, Aline, partimos em uma caminhada rápida como forma de fazer um aquecimento prévio. Mas logo começamos a correr. O início é de descida, mas logo a primeira subida aparece no horizonte. 

Com meu cinto recheado de garrafinhas com água, a cada fim de subida eu esperava Aline para hidratar, já que conseguia imprimir um ritmo um pouco mais forte que o dela. Em 1h20 corremos 10,6 km.

Foi muito bom reencontrar-me com o percurso, desafio-lo e, mesmo que não fazendo-o todo, correr ali. Tinha protelado por diversas vezes encarar o lado mais pesado da ciclovia da EPVP, sempre pensando no meu condicionamento. Mas, no domingo, bem acompanhado e com o incentivo de Aline, consegui superar a minha desconfiança e vencer parte deste desafio.

Bom demais! A meta agora é aumentar a distância até conseguir fazer novamente o percurso todo. Mas sempre gradativamente, para não alterar meu ritmo de treinamento.

Boas passadas.

domingo, 17 de julho de 2016

PEDAL "AVENTURA" POR BRASÍLIA

E aí, Corredor?!

Sexta-feira foi dia de bike!!!! Resolvi, aproveitando o período de férias e de trânsito menos intenso nas ruas de Brasília, curtir uma "aventura": pedalar do meu trabalho, na zona central da capital, até a minha casa, na cidade de Águas Claras, distante cerca de 20 km de Brasília.

Esta prática, pedalar de casa para o trabalho, tem sido muito usada pelos ciclistas da cidade. Cada dia, quando vou trabalhar, vejo mais gente pedalando pelas movimentadas avenidas, mesmo no horário do rush. Mas não é uma prática para qualquer um. Muitos ciclistas tem sido alvo de atropelamentos, o que deixa os menos experientes como eu neste tipo de aventura - pedalar em dias úteis, dividindo espaços com os carros, ônibus, caminhões e motos - mais cautelosos. 

Fazer isso no final de semana, tranquilo. Mas de segunda a sexta, não me arriscava. Só que, com as férias escolares de julho e meu horário mais alternativo de trabalho, resolvi arriscar, e na sexta-feira, dia 15, levei minha magrela para o trabalho, no carro - que voltou nas mãos da minha namorada - e voltei com ela para casa. 

Estudei o melhor percurso previamente. Conversei com colegas que fazem isso há tempos, pedalar de Brasília a Águas Claras, para saber o trajeto com maior segurança. Andei de carro e vi pela internet as melhores dicas. E decidi pelo percurso da Asa Sul - Zoológico - Guará - Águas Claras. 

Na Asa Sul, ponto de partida e onde fica o local que trabalho, segui pela ciclovia das quadras 200. Ela vai da 201 até a 216, ou seja, perfaz toda a Asa Sul. Só precisava parar na áreas de comércio local, onde a ciclovia existente é dividida. No mais, segurança e tranquilidade total, com o percurso bem arborizado e bonito.

O ponto crítico do pedal foi no final da Asa Sul, quando tive que sair da ciclovia e pegar o fina do Eixão Sul para chegar até a pista do Zoológico. Mesmo senso um horário de transito tranquilo, foi difícil superar este obstáculo e demorei um pouco para atravessar o Eixão. Tinha jeito de fazer tranquilo, pela estação da 14 do Metrô, mas, estando na 16, não quis voltar duas quadras e tentei fazer a travessia pelo final do Eixão.

Mas, apesar da pequena tensão, foi até tranquilo. Tive que desmontar da bike, mas travessei. Daí, um percurso meio que de trilha, no gramadão que margeia o Eixão até chega à pista do zoológico. Minha ideia não era ir pelo asfalto, dividindo um pequeno espaço com os automóveis. Não tem área de escape ou acostamento para gente pedalar mais tranquilo. É andar junto com eles mesmo ou pegar o gramadão do zoo. Só que simplesmente não consegui atravessar e resolvi seguir pela pista mesmo.

Deu tudo certo. Depois, peguei o subidão para o Guará, onde pedalei numa calçadinha ao lado da pista e, já no Guará, peguei a ciclovia da cidade. Só saí dela para pegar a pista de acesso que me levaria a Águas Claras. Resolvi ir pelo chamado Polo de Moda e depois pelo Park Way, Ali tem acostamento e um gramado, o que me tirava do risco da competição com os automóveis. Daí, passando a linha do trem, cheguei a EPVP e ciclovia da Arniqueiras/Park Way, Aí, só alegria até em casa. 

No total foram 23,6 km de pedal. E foi tranquilo, sem risco de atropelamento ou de furto da minha bike, outra preocupação que tinha. Levei pouco menos de 2h para fazer todo este percurso.

A experiência foi muito boa. A cidade tem bastante ciclovias, só que elas ficam restritas somente dentro de cada uma delas. Tem ciclovia no Plano Piloto, no Guará, em Águas Claras, mas não existe ligação de ciclovias entre as cidades, o que dificulta bastante. Não fosse isso, ir de casa para trabalho e vice versa iria se tornar uma prática mais constante.

Boas passadas e pedaladas.