sábado, 30 de abril de 2016

CORRENDO O CROSS URBANO CAIXA


A medalha no palco da prova
E aí, Corredor?!

Realmente diferente! Esta é a definição mas certa para descrever resumidamente o Cross Urbano Caixa, um circuito de corridas que passa por algumas das arenas da Copa do Mundo: Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília, Arena Pantanal em Cuiabá (MT) e Arena Castelão em Fortaleza (CE).

São apenas 6 km de prova, mas engana-se que acha que são 6k comuns. O percurso passa por túneis e rampas, num sobe e desce constante. Subidas e descidas curtas, mas bem íngremes. Em Brasília, onde corri neste sábado, 30 de abril,  passamos por fora do estádio e damos também a volta pelo gramado, o momento mágico do percurso.

O melhor da corrida é que não tem monotonia. O percurso é instigante e exigente, mas muito bom d fazer, por que, como se define a prova, ele é bem diferente. 

Correndo dentro do campo
Minha prova - As largadas das corridas são realizadas em etapas e levam em conta a faixa etária. Primeiro, os corredores de 50 a 65 anos ou mais, depois os de 45a 49, 40 a 44, 35 a 39 e por aí vai, até a faixa entre 16 a 24 anos. Entre uma largada e outra é respeitado o tempo e 15 minutos. A primeira etapa largou às 9h.

Larguei com dois amigos, Gislene e Orion, que, treinados como estavam, já abriram numa correria louca, forte para mim que estou voltando. Por isso, resolvi deixá-los ir e fui na minha passada cadenciada. Até por que, não sabia o que me esperava no percurso.

A larga sai do túnel de entrada para as cadeiras. Aí, o piso é o cimento. Depois, saímos no estádio indo para a paster externa, que variou entre asfalto, brita, grama e novamente cimento. E encaramos subidas fortes, nas rampas de acesso às arquibancadas e ao campo, onde entramos e demos a volta pela lateral.

Foi este o momento mais mágico do percurso. Que sensação interessante correr dentro do campo, mesmo que na lateral. A gente se sente realmente importante. Show!

Fiz os 6 km em 32 min, um tempo que considero muito bom pela dificuldade do terreno. E o melhor foi sentir de novo a adrenalina de uma prova, o agito da galera, o clima da corrida. E encontrar os amigos pela prova. E, no caso do Cross Urbano, o belo palco onde corremos, o bonito Estádio Nacional de Brasília.

Organização - De 0 a 10, dou uma nota 8 para a organização. Duas coisas pegaram: quando fui pegar a camisa, no segundo dia de entrega do kit, só tinha os tamanhos P e GG. E a entrada do chip, realizada antes da prova, é um atraso para mim, já que hoje em dia o que mais se usa são os chips descartáveis e, nesta prova, usamos aqueles que, se perdermos, temos que pagar por volta de R$ 50,00 por ele.

Outro erro foi a mudança, às vésperas da prova, do horário de realização, que iria ser na parte da tarde mas teve que ser antecipado para a manhã por conta da final do campeonato local. Difícil entender como não planejaram isso.

O kit em si estava bonito e bem completo: camisa de manga curta, viseira, sacola. A medalha achei nem legal e ainda, para os 3 primeiros de cada faixa etária, tinha um belo troféu.

Uma prova interessante e que, se puder, quero repetir. Muito mais pelo ineditismo do local do que pela distância em si.

Quem puder, encare!

Boas passadas!

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