domingo, 15 de janeiro de 2012

CORRENDO PELO GRANDE COLORADO

E aí, Corredor?!

Hoje tive a vivi o verdadeiro significado da corrida: peguei meu tênis, enchi uma garrafa com água, coloquei um documento de identificação no bolso e uma bisnaga de gel de carboidrato e saí sem rumo para uma corrida em um circuito totalmente desconhecido.

A experiência tornou-se diferente justamente por este fato. Apesar de já ter passado por uma parte deste circuito em uma das Corridas Sem Compromisso, a 4ª Corrida Sem Compromisso/Aniversário da Elaine, o terreno esta diferente da época de nossa aventura, e o trecho percorrido era muito maior, já que meu objetivo era dar a volta em uma parte do bairro Grande Colorado, próximo a Sobradinho, uma das cidades satélites de Brasília. Ou seja, o percurso era totalmente desconhecido.

O Grande Colorado é um bairro relativamente novo do Distrito Federal caracterizado por inúmeros condomínios de classe média. Em um deles mora meus pais e uma irmã, o Bela Vista, que já foi objeto de posts anteriores onde comecei a correr e onde fiz também Corridas Sem Compromisso, mas só dentro do condomínio.

Desta vez, resolvi desbravar as pistas externas do belo condomínio. Tinha o percurso na cabeça, pois já tinha visto de carro. Mas não não sabia do que iria encontrar pela frente: distância, dificuldades do terreno, tipo de piso, quantidade e dificuldade das subidas e descidas, enfim, nada. Apenas a vontade de fazer e o contato visual andando de carro.

Mas lá fui eu. Acordei às 9h e saí para correr por volta da 10h da manhã. No começo, maravilha, encarei só descida. Mas como não sabia encontrar, resolvi não arriscar muito e procurei cadenciar meu ritmo de corrida, como se estivesse correndo uma Maratona. Na verdade, depois de ver os resultados, me preveni demais até e o ritmo foi bem alto, cm média de 6min16.

A descida me acompanhou por cerca de 6 km. Depois foram só subidas: grandes, pequenas, fáceis, difíceis. Subidas e mais subidas até o final do percurso. Tanto que o ganho de elevação foi de 594 m. Veja bem, o condomínio fica a 1.200m acima do nível do mar. E correndo, ainda tive este ganho de elevação, igual ao terrível Morro do Sertão, na Volta da Ilha, quando sai de 0 para quase 500m de altitude. Corri hoje a 1.300 metros de altitude em média, uma experiência que nunca tive.

Confesso que, depois de 15 km percorridos, resolvi andar na subida final, já na pista de retorno ao condomínio. Mas foram cerca de 400 metros. Daí não aguentei mais e voltei a correr, lento, mas correndo, chegando assim até o final, com 18,2 km percorridos e uma satisfação enorme na alma e no corpo.

Correndo assim a gente percebe como é bom encarar este esporte. Afinal, só precisei de vontade e determinação para praticar meu esporte. Com o meu condicionamento, que considero no mínimo bom já que são 5 anos e meio de vivência nas corridas, pude encarar este desafio, passando por uma BR (BR 020 que liga Brasília ao Nordeste do Brasil), ou seja, pista movimentada e com muitos caminhões e ônibus passando perto além de carros em alta velocidade.

A boa surpresa é que pude correr em segurança o tempo todo. Todo o percurso tinha um acostamento bom, que facilitou e tranquilizou muito minha corrida, já que esta era a minha principal preocupação. Mas não tive problema em momento algum, podendo correr bem.

Um circuito bom. Complicado, difícil mas seguro e prazeroso. Resumo da corrida:
Distância: 18,2 km
Tempo: 1h54
Ritmo Médio: 6min16
Velocidade Média: 9,6 km
Velocidade Máxima: 13,7 km
Calorias: 1.252
Elevação: 594m

O circuito é este:


Boas Passadas.

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