domingo, 22 de setembro de 2013

FINAL DE SEMANA DE CORRIDAS E PEDAL

Resumo do fim de semana, Track & Field, Oba e pedal
E aí, Corredor?!

Um final de semana especial, onde o esporte predominou: duas corridas, uma no sábado e outra no domingo, e um bom pedal, também no domingo, logo depois da corrida.

No sábado foi noite de correr, pela primeira vez este ano, um etapa da Track & Field Run Series, no shopping Iguatemi, no Lago Norte. No domingo, foi dia de correr a Corrida do Oba, que reuniu cerca de 5 mil corredores na Esplanada dos Ministérios.

Aí, como no domingo foi instituído "O dia mundial sem carro", teve um passeio ciclístico na cidade, no Eixão, no que aproveitamos, eu e Aline, para pedalar e colocar nossas "magrelas" para correr.

Track & Field - A Run Series da Track & Field é uma das mais interessantes provas que ocorrem em Brasília, e também uma das mais tradicionais entre as mais estilizadas. Ela ocorre em volta dos shoppings onde a marca tem lojas. Aqui, temos a Run Series no Park Shopping, a mais antiga, e outra no Shopping Iguatemi, ambas com duas etapas, uma a cada semestre. 

Tradicional fotos com os amigos no final da Track e Field
No Iguatemi, a corrida é a noite, com percurso de 6 Km. No sábado, 21, foi realizada a segunda etapa do ano. Recheada de subidas, a prova não é fácil. Mas mesmo assim, a cada ano vem ganhando mais adeptos. Talvez por ser uma prova diferenciada na organização, com um kit bem interessante, de ótima qualidade. Além disso, um show de uma banda local (este ano, Satisfaction) e DJ's no meio do caminho. Água a vontade, sempre e um belo kit de reposição.

Na corrida, estreiei um novo calçado, o tênis Newton. A diferença dele esta no fato dele tornar a pisada com o plantar e ponta dos pés mais natural, meio que "forçando" a gente a correr assim, evitando o uso do calcanhar encostando no chão. E é este tipo de pisada que estou adaptando para minhas corridas, tendo em vista a lesão. Não devia, mas a estreia do calçado foi na corrida da Track & Field.

Newton, um tênis diferente
O que percebi? O Newton realmente faz isso. Não encostamos o calcanhar no chão. Mas para usá-lo é necessário um treinamento educativo, para poder correr com ele. Ele promete me ajudar bastante nesta minha nova fase.

Bem, com este novo jeito de correr, percebi que as passadas ficaram mais largas, tornando a corrida mais intensa. Como ainda estou me adaptando, sinto um pouco o esforço, mas consigo correr bem. No final, 28:44 foi meu tempo de prova, pouco mais de 1 minuto menor que os 6K da Music Run de Anapólis/GO, que fiz em exatos 30min.

Corrida do Oba - O Oba é uma rede de hortifrutis que há cerca de 3 anos tem promovido uma corrida de rua em várias cidades brasileiras, entres as quais Brasília. Assim como a Track & Field, também é uma corrida diferenciada, principalmente pela melhor mesa de reposição de todas as corridas. Muitas frutas, água de coco, isotônico e açaí.  O kit do atleta também é bom: além da camiseta, bolsa e caneca térmica e toalha.

O percurso é o mesmo do Circuito Adidas, mudando só um pouco a posição da largada/chegada. O início da corrida é às 8h e as distâncias são de 5 Km e 10 Km. 

Primeira etapa do final de semana para eu e Aline, Corrida do Oba
O domingo, 22, estava quente e seco em Brasília, como de costume para esta época do ano na cidade. Isso não facilitou a prova, mas resolvi impor um ritmo o mais confortável possível, afinal, são 2,5K de descida e outros 2,5K de subida no meu caso, que corri 5 Km. Foi uma estratégia diferente da utilizada no domingo anterior, na Adidas, que terminei em pouco mais de 26min, quando corri forte demais na descida e perdi o "gás" na descida. 

O Newton ficou em casa e usei meu New Balance mesmo, que me acompanhou na Maratona e tem sido meu fiel companheiro nos últimos meses. Terminei a prova em 25:44, cerca de 1min a menos que a prova da Adidas, o que me deixou satisfeito, mais ainda por que corri confortavelmente.

Logo depois dos 5K do Oba, pedal no Eixão
Pedal - Depois dos 5K, lá fomos nós, eu e minha namorada, Aline (que também correu a prova do Oba) para curtir um pedal no Eixão. Foram quase 25 Km pela Asa Norte e Sul - bairros de Brasília - com as "magrelas" correndo bem. Um passeio ciclístico (1º Passeio Ciclístico da Primavera - Um dia sem Carro) foi realizado no dia, com cerca de uns mil ciclistas. Clubes de bike também estavam presentes. Tudo para conscientizar sobre a necessidade de utilizar menos o carro e mais um transporte alternativo, como a bicicleta.

Enfim, foi um final de semana bem esportivo. E o bom de tudo isso é poder voltar e sentir o clima das corridas novamente. Mesmo correndo 5 ou 6K, é bom curtir a festa, a adrenalina e a magia de uma prova de rua. E ainda juntar a isso um bom pedal.

Boas passadas (e pedaladas).

domingo, 15 de setembro de 2013

MAIS 5 KM

Esplanada dos Ministérios, local do Circuito Adidas e
principal palco de corridas em Brasília e no DF

E aí, Corredor?!

Domingo foi mais um dia de corrida oficial, um retorno depois de mais de um ano longe para encarar o percurso pesado do Circuito das Estações Adidas. Em sua terceira etapa em Brasília, a da primavera, o circuito acontece tradicionalmente na Esplanada dos Ministérios, e traz para os corredores a opção de 5 Km ou 10 Km de distância.

O Circuito e o percurso são velhos conhecidos meus. Já corro esta prova desde 2008 e em 2009 corri todas as etapas com o objetivo de completar a mandala, uma espécie de troféu formado pelas medalhas recebidas em cada uma das etapas cumpridas. Depois desta conquista, corri em 2010 umas três provas, mas desde 2011 que não sou tão assíduo assim ao circuito, correndo uma prova apenas.

Este ano, mais uma vez resolvi encarar o percurso. Como estou bem mais leve neste segundo semestre, buscando readaptar a minha passada, buscando um novo jeito de correr, e ainda por conta da lesão, o professor orientou para que eu só fizesse corridas de no máximo 5K até o fim do ano, para em 2014 voltar melhor. E foi assim que encarei a Music & Run de Anápolis/GO - que na verdade tinha 6K - e o Circuito Corujão - aí sim 5K.

Percurso - O Circuito Adidas é um sucesso de participantes em todas as cidades por onde passa. Em Brasília, reuniu cerca de 5 mil corredores. Era um "mar" de camisas verdes, cor da Etapa Primavera em 2013, enchendo todas as faixas da Esplanada. Este sucesso, acredito, não se deve apenas pelo kit (além da camisa, uma garrafa de água e uma toalha para malhação) e pela excelente organização, mas também pelo desafio do percurso, que exige dos atletas, mesmo aqueles que só foram para encaminhar.

O percurso possui metade da prova em descida e a outra só de subida, o que o torna traiçoeiro, por que quem não está preparado e "detona" na primeira metade inevitavelmente quebra na parte final, de subida.
  
 O bom do percurso é poder correr apreciando os monumentos de Brasília, focados em diversos cartões postais: Catedral, ministérios, Congresso Nacional, Palácios do Itamaraty, da Justiça, da Alvorada e do Supremo Tribunal Federal, Praça dos 3 Poderes, Panteão da Independência. E junte a tudo isso o céu da capital, que nesta época apresenta um azul bem intenso nas primeiras horas da manhã, quando começaremos a correr.


Cerca de 5 mil corredores tomaram conta das 6 faixas
 do Eixo Monumental
Minha prova - Meu desafio na corrida era conseguir correr bem os 5K adotando a minha nova pissada, adquirida nas três semanas de treinos separados e regenerativos realizados junto com Aline, nas terças e quintas. Passadas mais largas, buscando evitar ao máximo usar na descida, no primeiro impacto com o asfalto o tornozelo, e usando para isso o plantar, preferencialmente, e a ponta dos pés depois. Como isso muda toda a biomecânica, não está sendo simples acostumar com este novo padrão de correr.

Hoje (15 de setembro), minha prova começou antes, com um aquecimento para não pegar o tornozelo frio, o que faz a dor ficar maior. Então, trotinhos leves na grama para esquentar a musculatura e as pernas. E isso mostrou-se fundamental para poder correr bem.

Minha largada foi feita bem atrás, lá no final da multidão de corredores. Isso é bom por um aspecto, por que a gente que tem um certo condicionamento acaba ultrapassando muitos corredores, o que motiva, e por outro, é ruim por que o "congestionamento" humano é grande e acaba que a gente precisa desviar demais, mudando sempre a trajetória.

Enfim, consegui manter a passada igual nos 5 Km - na verdade, acabou que corri 5,8 de tanto ziguezaguear - e completei a prova bem, acima do esperado na questão tempo, que não é minha prioridade - fiz em 26:47; pace de 5:15min/Km - mas chegando bem. Senti um pouco o calor - as minhas últimas corridas foram noturnas assim como meu treino é sempre a noite - e os ombros por conta de um pedal em trilha que fiz no sábado, 14, na Fazenda Taboquinha. Mas terminei bem.

O melhor foi poder retornar a correr, sentir o clima e o astral de uma prova cheia, com muitos colegas e amigos participando junto. Enfim, participar da festa que é a corrida de rua. Voltar é bom. E este recomeço, em que estou "reaprendendo" a correr, buscando me adaptar a uma nova mecânica de passadas, fazer 5 Km, como orientado por Nirley, tem sido importante, para aprender, me acostumar e readquirir a confiança necessária, fazendo com que o corpo - membro, ossos, musculatura - se fortaleça e fique pronto para este novo "correr".

Bom demais! E já sonho com minha nova Maratona em 2014 - ou novas - e muita meias maratonas também, com corridas de aventura onde der para correr.

Boas passadas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ANNETTE FREDSKOV. 366 MARATONAS EM 365 DIAS

E aí, Corredor?!

Superação é a marca registrada de um atleta, em qualquer modalidade esportiva. Em se tratando de um corredor, isso se torna bem claro. Em maior ou menor grau, todos nós que adotamos este esporte com prática temos que nos superar. Ou será que não é isso que acontece todas as semanas com um atleta amador que tem que dividir treinamentos e corridas com vida profissional e o dia a dia corrido dos dias atuais. Enfrentar a solidão das corridas, dos longões, e sempre estar inventando mais em mais, mesmo com tantas adversidades ou "loucuras", como dizem os que não praticam nosso prazeroso esporte.

Mas existem pessoas ímpares, em que superar é pouco para significar a transformação que elas conseguem, tendo a corrida como protagonista e responsável. Exemplos? Fauja Singh, indiano que em outubro de 2011 tornou-se o homem mais velho a terminar uma maratona, com 100 anos. Ou Abebe Bikila, o famoso maratonista etíope que conquistou a Maratona da Olímpiada de Roma, correndo os mais de 42 Km descalço. Ou ainda Dean Karnazes, americano que correu 563 Km sem parar e ainda, 50 maratonas em 50 dias.

Pois bem, eu realmente não paro de me surpreender com estes exemplos. Em um momento em que tento superar minha primeira lesão nas corridas, recebo estímulos de histórias heróicas, como o da dinamarquesa Annette Fredskov. Veja só que história.

Annette, aos 41 anos, foi diagnosticada como esclerose múltipla, doença inflamatória que não tem cura e extremamente invasiva. Atinge as fibras nervosas responsáveis pela transmissão de comandos do cérebro a várias partes do corpo, provocando um descontrole interno generalizado.

Mas ela não se abateu. Pelo contrário. Foi na verdade acometida de uma força imensa. Annette resolveu adotar a corrida de rua para superar a doença, e levou a prática ao extremo. A dinamarquesa completou, em um ano, uma maratona por dia, Na verdade, em 365 dias, ela fez 366 maratonas. No último dia do ano, ela fez duas maratonas.

Foi há três anos que Annette resolveu enfrentar o desafio para promover a luta contra a doença e inspirar outras pessoas a lutarem por aquilo que acreditam, conforme ela afirma em seu site oficial “Há três anos, descobri que sofria de esclerose múltipla. Hoje, sem usar nenhum remédio, não tenho nenhum sintoma da doença nem qualquer problema relacionado a ela. Acredito que correr maratonas é um fator importante para eu estar saudável hoje. Além disso, descobri novas prioridades, que me proporcionam melhor qualidade de vida”, disse a incrível corredora.

É ou não para criar motivação em qualquer um? 

Boas passadas.

Fontes: Blog + Corrida de Rodolfo Lucena / msn Esportes

domingo, 1 de setembro de 2013

5K NO CORUJÃO

Medalha da Corrida do Corujão 
E aí, Corredor?!

Final de semana de muito agito esportivo. Corrida noturna e pedal para animar a noite e o dia.

Sábado, 31 de agosto, foi dia de encarar 5 km no Corrida Noturna Corujão, que aconteceu no Parque da Cidade. E no dia seguinte um pedal de 30K saindo de Águas Claras e indo até o Clube da Caixa, voltando depois de metrô. Tudo em Brasília.

Corujão - A Corrida Noturna do,Corujão apareceu sem querer na agenda do final de semana. Ganhei uma inscrição e lá fui eu encarar a prova. E por indicação do treinador, corri 5k. Como estou voltando de um repouso forçado e ainda sinto um pouco a lesão que me obrigou a esse repouso, Nirley me orientou a correr no máximo 5 Km, para poder voltar depois mais forte e com a biomecânica bem adaptada a minha nova forma de correr, evitando muito impacto no calcanhar. Fiz 6k na Music e Run, um quilometrozinho a mais que o recomendado pelo treinador.

O percurso da prova teve três momentos: a largada, na pista de carros do Parque. num terreno plano, mas lotado de corredores - a prova teve 1500 inscritos. E eu larguei, para variar, lá da " rabeira" do pelotão pois iria começar a prova bem mais lento, como forma de me aquecer.

O segundo momento foi a subida, a partir do quilômetro dois. A gente entrou pelo estacionamento 10, onde a Equipe X treina, passou pelo gramado, pegou a pista interna do Parque, onde temos a ciclovia e onde corremos, passamos pela ponte do lago e seguimos já voltando. Daí entramos no estacionamento do Pavilhão de Exposições do Parque e pegamos a pista principal novamente.

Neste trecho, só subida. Não muito intensa, mas subida. Eu, que comecei lento e frio, senti o calcanhar um pouco no inicio. Mas depois do primeiro KM já estava zebrado e imprimindo um ritmo forte, de passada larga, pisando com o plantar. Mesmo na subida tentei manter este ritmo. E fui bem, ainda mais por estar sem treinamento pesado.

A subida foi até os 3K de prova mais ou menos. Daí, começamos a descer quase até a chegada. Uma pequena subidinha foi reservada para o fim, de uns 500m mais ou menos. 

Para a galera dos 10K, mais uma volta pelo mesmo percurso. Para mim, foi entrar no corredor da chegada e comemorar. Acabei correndo pouco mais que 5K - deu 5,3K - e consegui impor um ritmo médio de 4:57min/KM. Tempo final de 25:33. Foi bom, ou seja, quase repeti o que fiz na Music e Run de Anápolis/GO, quando fiz os 6K em exatos 30min (ritmo médio de 5min/KM).

Pedal - Eu e Aline resolvemos, no domingo, pedalar. E nossa aventura de 30K começou saindo da casa dela, que mora também em Águas Claras, bairro próximo ao Plano Piloto de Brasília. O percurso passava pela boa descida da Av. Parque de Águas Claras até a ciclovia do Park Way. Seguimos até a EPTG, onde pegamos a marginal na contramão dos carros, estratégia que se mostrou equivocada depois.

Na EPTG encaramos a maior subida do percurso, que vai da entrada da pista do Jóquei Clube até quase o bairro Lúcio Costa. Depois, só alegria numa descida reconfortante. A EPTG também foi o ponto de maior tensão, com muitos carros e ônibus acelerados. Mas tudo certo.

Seguimos pela via até o Parque da Cidade, que atravessamos para pegar o Eixo Monumental. Depois, Eixão Norte até as quadras 208/408, quando saímos do Eixão e seguimos até a L2 Norte, que só atravessamos para pegar a pista da Unb. Tudo descida até o Clube da Caixa, nosso destino final.

Correr e pedalar são dois esportes que me conquistaram, correr, há muito tempo. O pedal vem fazendo parte da minha rotina esportiva este ano e já me conquistou. Os dois são excelentes exercícios.

Boas passadas.

domingo, 25 de agosto de 2013

DE VOLTA ÀS CORRIDAS

Music & Run. 6KM que marcaram minha volta às corridas

E aí, Corredor ?!

Feliz! Este é o meu sentimento após ter participado novamente de uma corrida de rua. E a escolhida foi a Music & Run, em Anápolis/GO. Foi a minha volta depois de um repouso forçado após a Maratona do Rio de Janeiro, em julho.

Resolvi, depois da grande prova do ano, a Maratona, me dar um descanso forçado de duas semanas para ajudar a inflamação do esporão melhorar. Fiquei duas semanas sem nem mesmo ir aos treinos. Apenas pedalando. Aí, no final de julho resolvi voltar aos treinos e Nirley, o treinador, me passou um regenerativo e, também, de readaptação para mudar minha passada. Afinal, com o esporão, estava forçando demais a perna esquerda. Por isso, precisava readaptar a minha mecânica. 

Mas, durante o processo, uma gripe forte me pegou, depois de anos sem ter uma,  e fiquei mais uma semana de molho.

Voltei aos treino esta semana - 19 a 23/08 - correndo com Aline, que também se recupera de uma lesão. Resolvi fazer o treino dela, passado pelo médico fisioterapeuta. O treino, regenerativo e de readaptação, ajudou demais e percebi que tinha conseguido mudar minha pisada. Isso foi comprovado na prova, que fiz bem, sem sentir nada depois de mais de um mês.

Chegada da Maratona do Rio. Depois dela, tive que repousar
Recuperação - o treino passado pelos treinadores foi bem difícil, no sentido psicológico da coisa. Tinha que, depois do aquecimento, ficar dando voltas de 500 metros, devagar para readaptar minha passada, e depois alongar bastante. A cada pisada, contava mentalmente "1, 2, 3, 4", técnica ensinada por Nirley para poder imprimir uma passada única para os dois pés, esquerdo e direito, e manter um ritmo constante. A dificuldade estava em ver os amigos saindo para correr 5, 10k e eu ficando ali para dar voltas de 500m.

Depois, no treino com Aline, era 3 min de caminhada rápida e dois de corrida lenta. Ela se recupera de uma fratura por estresse na ponta do pé direito, dai esse treino de readaptação passado pelo médico. Foi aqui que vi que estava conseguindo mudar minha passada, colocando antes o plantar dos pés do que o calcanhar e sem forçar demais o lado esquerdo.

Music e Run - uma prova noturna de 6 km, a Music & Run aconteceu neste sábado, 24 de agosto,  em Anápolis. O percurso passava  pelas ruas do charmoso e moderno Bairro Jundiaí, com trechos cheios de boas subidas e ótimas descidas, inclusive no final, já na chegada, na melhor descida que já tive em corridas que fiz. Como era na chegada, a gente podia imprimir um ritmo bom e chegar bonito no final.

Na Music & Run corri com Aline e, depois, descobri que meu
irmão Flávio também tinha feito a prova. 
O grande diferencial da prova está no kit pré e pós prova. Antes, além de uma bela camiseta, de manga comprida como é padrão da maioria das corridas noturnas, um dos patrocinadores recheou nossa sacola com vários produtos: chocolate light, Shake, adoçante, um água com gás. Além disso, um vale refeição em um dos melhores restaurantes da cidade.

No pós prova, além da bela e original medalha na forma de uma guitarra, símbolo da prova, um sanduíche Subway - outro patrocinador - energético, barra d e cereal e bastante água.

A organização não deixou a desejar para as grandes provas que participei. Na largada e chegada, uma banda de Rock animava corredores e publico. No caminho, proteção de cones e de seguranças da prova e do DETRAN local. Mesmo tendo que correr em varias ruas movimentadas da cidade, não houve perigo algum em nenhum momento.

A bela medalha da prova no formato de
uma guitarra
Minha prova - corri tranquilo, sem querer forçar. De cara, já percebi que tinha conseguido tornar bem natural meu novo jeito de correr, batendo no chão primeiro o plantar do pé ao invés da ponta ou do calcanhar, tudo para não impactar a parte lesionada.

Fui percebendo que a dor não me perseguia mais, e correndo cada vez mais tranquilo, com passadas lentas e mais largas mesmo na subida. Senti, é claro, a falta de treino, mas fui até o fim. Cruzei a linha de chegada com 30min exatos de prova, num ritmo médio de 5min/km. Já fiz tempo melhor, mas este foram os mais gostosos 6K que já corri.

Pedal - não dá para não falar do pedal que estou curtindo fazer também junto com a corrida. Neste período de repouso, participei de dois passeios ciclísticos, um em Brasília, o da Rodas da Paz, de 10k, e outro em São Paulo, o Night Riders, no qual ganhei minha primeira medalha de participação em prova de pedal.

O passeio da Rodas da Paz, ONG que tem como objetivo popularizar o uso da bike no dia a dia, era um passeio comemorativo dos 10 anos da entidade. O percurso saía do Museu Nacional e, passando pela Esplanada dos Ministérios e Praça dos 3 Poderes, descia até a
Minha nova paixão: Pedalar. 
Ponte JK. Um belo percurso de ida e volta, num total de cerca de 12k de pedal.

No caso da Night Riders, pedalei com uns 1500 ciclistas. Passamos pelo centro histórico da capital paulista, onde destaco o Viaduto do Chá e o Largo de São Francisco. Foram 10k num percurso de muitas subidas. No final, ainda levamos para casa uma bike dobrável como parte do kit que pagamos.

Pedalar é bom, mas correr é a meu esporte preferido. E ter podido voltar sem sentir o calcanhar me deixou bastante realizado.

Boas passadas, galera! E valeu pela torcida de todos para a minha recuperação.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CORRENDO ... PARA O BANHEIRO

E aí, Corredor?!

Levante a mão qual de nós, corredores, não precisamos ir a um banheiro químico antes de iniciar uma prova para "descarregar" os excessos! Difícil. Isso quando não precisamos fazer isso durante a prova, o que é pior.

Antes do início de qualquer prova, a fila dos banheiros químicos é sempre bem grande. Tanto no masculino como no feminino, a galera invade a área reservada, e não raro os que perdem a largada por conta desta necessidade. 

É claro, isso não é uma regra. Mas acontece. Para mim, até a Maratona do Rio deste ano, ir ao banheiro antes da prova para "tirar a água do joelho" era corriqueiro. Não normal, mas que já aconteceu mais de uma vez. Mas na prova carioca tive o desprazer de sentir a necessidade de correr para o banheiro no meio da prova, comprometendo toda o resultado da corrida.

E por que isso acontece? Uma matéria que li na revista Contra o Relógio, edição de agosto de 2012, traz algumas explicações para isso. 

Durante os exercícios físicos, a prioridade são os músculos trabalhados. Para levar mais oxigênio às pernas, glúteos, abdome ou braços, há uma redução do fluxo sanguíneo em direção ao trato digestivo. Por isso, muitas pessoas relatam não conseguir digerir certos tipos de alimentos enquanto correm. E quando um nutriente não é absorvido, ele tem uma grande chance de ser eliminado, o que pode culminar em uma diarréia.

Outra causa da aceleração do peristaltismo é o impacto do exercício. Alguns indivíduos adaptam a treinos mais intensos. Ao mesmo tempo, outros precisam limitar a quantidade de alimentos ingeridos horas antes da atividade, principalmente se a mesma for intensa.

A desidratação pode ser outra causa, isso por que a falta de água nas células reduz suas funções. No intestino a absorção fica comprometida, agravando o desarranjo intestinal.

Alguns atletas minimizam os impactos "treinando" para ir ao banheiro todos os dias no mesmo horário. Outros estimulam o peristaltismo caminhando ou trotando, indo ao banheiro e depois voltando para iniciar ou treino ou prova.

O que ajuda? - Primeiro, o acompanhamento nutricional é muito importante, pois estratégias de reposição de carboidratos e aminoácidos podem ser necessárias para manter a atividade, principalmente quando longa.

Diminuir drasticamente o consumo de fibras, cafeína, laticínios, alimentos gordurosos, sorbitol (adoçante comum em balas e chicletes) e pimenta na véspera e no dia da prova. Isso é ainda mais necessário quando a prova é longa.

No meu caso, na Maratona do Rio, primeira vez que tive que recorrer a um banheiro durante uma prova, posso dar mais um conselho: não ingira nada desconhecido na véspera da prova. Eu, tentando diminuir minha ansiedade por receio com a dor no tornozelo, acabei recorrendo a um suplemento que o nutricionista de amigos da Equipe X recomendou. Mas no caso deles, estavam ingerindo a fórmula há um tempo. Eu, ingenuamente, resolvi fazer uso no dia da corrida. Resultado: corri para o banheiro. Pela primeira vez tive um "piriri" numa prova, e durante a prova. Nunca mais (rss).

Enfim, é algo normal. O importante é não deixar que isso atrapalhe sua corrida.

Boas passadas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PARABÉNS, MARATONISTAS !!!

Maratona do Rio 2013
E aí, Corredor?!

Hoje, 07 de agosto, é o dia do Maratonista, daquele que ultrapassou a barreira da consciência no ato de correr e fez mais do que o corpo deve fazer, segundo os médicos. Do cara que resolveu passar por cima de tudo e encarar o desafio de vencer a distância mágica e amedontradora dos 42,195 KM.

Todo o corredor, depois que é mordido pelo "bichinho da corrida", sonha em correr uma Maratona. Vencer o "medo" não é fácil, mas depois de encarado o desafio, parece que tudo muda na vida da gente. 

Brincadeiras a parte, não é fácil. Posso dizer por experiência própria, a decisão de fazer uma maratona tem que ser bem refletida, por que não é tarefa fácil. Mesmo antes, nos treinos, a gente é exigido constantemente. São finais de semana seguidos correndo distâncias enormes. E semanas fazendo treinos variados de força, volume, regenerativos. Uma bateria de exercícios que fazem você sempre pensar se vale à pena.

Acordar de madrugada para correr vira um hábito. Abrir mão da vida social apenas para encarar o desafio é comum. Passar por anti-social com os amigos acontece.

Mas depois tudo é alegria. A superação é fantástica e parece que gira uma chave na sua vida de corredor e muita coisa muda. Se você gosta de correr e pode, aconselho, faça uma Maratona! Nem que seja apenas uma. Só para poder sentir toda essa emoção que a prova nos passa.

Corri três maratonas e, mesmo as três terem sido no mesmo percurso e na mesma cidade, Rio de Janeiro, nenhuma foi igual à outra.

Em 2010, fiz a prova na raça ( e na louca ), sem treinamento específico, sem conhecer como seria, totalmente despreparado física e psicologicamente. Venci, mas com uma traumática contração na panturrilha que me fez trotar 6k e ficar com um trauma.

Tanto que só encarei novamente a distância em 2012, dois anos depois. E isso graças à insistência dos amigos, que queriam formar um bom grupo para treinar e fazer a prova. Foi minha mais feliz corrida. Terminei inteiro, "voando", leve. Uma prova inesquecível!

Este ano fiz minha terceira Maratona. A diferença foi que, apesar de estar preparado, tive que encarar a corrida com um esporão calcâneo me atormentando as ideias. Ele não me maltratou durante a prova, mas foi meu companheiro em boa parte dos treinos e ainda hoje se manifesta nos meus treinos. Terminei, feliz, inteiro não fosse essa lesãozinha anterior. Mas foi uma prova incrível.

É uma prova mágica mesmo. Lembro de cada detalhe de todas as provas. De onde consegui desenvolver melhor meu ritmo, o que me afetou mais para ter a contratura na panturrilha, onde o visual era mais incrível, onde poderia me preservar mais. 


Para sentir toda a sensação tem que correr. Descrever em palavras é impossível por que o mais maneiro é sentir toda a emoção de vencer o desafio. 

Por isso, parabéns sim, amigos Maratonistas. Pelas madrugadas de companhia nos treinos, pelo incentivo, pelos conselhos, por participar destes momentos únicos. 

Valeu amigos Nirley, Jailto, Ivan, Ivanilson, Tiãozinho, Paulinho, Edna, Susete, Chamon, Eduardo, Gislene, Nati, Grace, Sérgio, Rafael, Thaís, Cássio, Mateus, que correram comigo estas Maratonas.

E a todos os amigos virtuais, seguidores ou leitores, valeu e parabéns. 

Parabéns pelo seu dia, Maratonistas e futuros Maratonistas!