domingo, 19 de junho de 2011

CORRIDA DA ADIDAS - ETAPA DE INVERNO - DANCEI!

E aí, corredor?!

A Etapa de Inverno do Circuito das Estações Adidas aconteceu hoje em Brasília, com a presença de cerca de 5 mil atletas dando suas passadas pelas ruas da Esplanada dos Ministérios. Eu seria um deles. Seria. Perdi o horário da largada.

Na verdade, as provas do Circuito, desde que aportaram na capital federal, sempre começaram às 9h. Inclusive a primeira corrida do ano, a etapa de outono em março, teve a largada neste horário. Mas nesta etapa, assim como tem acontecido, ainda bem, em outras provas da cidade, a largada foi às 8h.

Assim, quando cheguei lá, vendo os corredores que fizeram 5k já chegando e eu nem com o chip  na mão ainda - isso não muda, a entrega do chips no dia ao invés de ser quando da entrega do kit - bateu aquele desespero. Tinha "dançado".

O local de entrega dos chips estava fechado e, assim como eu, um grupo de 40 pessoas também tinha chegado atrasado e foi reivindicar a entrega do mesmo ou da medalha, para que assim pudessem completar a sonhada mandala. Não sei o que aconteceu, mas até entendo a organização, que parecia não querer ceder. Afinal, no regulamento está definido até que horas pode ser pego o chip e que sem ele, nada de medalha, além de tudo ter sido  previamente avisado. O erro foi nosso mesmo.

A organização fez todos os avisos. Tinha no site e em um folheto dentro do kit. Mas a gente, e isso falando por mim, fica tão condicionado que nem atenta para estes detalhes. Pega a camiseta, olha se ficou bonita e pronto. O resto do kit a gente nem se interessa. No máximo olha rapidamente.

Enfim, eram mais 10k no meu currículo, mas não rolou. E o sentimento, que primeiro foi de desespero, virou de frustração e tristeza por não ter corrido.

Aí, ficar na barraca da equipe com as pessoas falando sobre a prova vira um martírio, por que eu queria estar lá, também contando a minha experiência. Só que "vacilei", não vi as informações e "dancei".

Enfim, analisando a organização da prova, a qualidade foi mantida, segundo os relatos de quem correu. Água e sinalização bem feita pelo percurso todo. Apenas dois detalhes negativos: primeiro, existia um tíquete para um sorteio, que sempre ocorreu em outras provas, mas que nesta etapa, mesmo com ele existindo, não teria. Então para que colocar o tíquete encartado no número? 

Depois, o estande para os assinantes da Revista O2 estava extremamente reduzido, pequeno mesmo para suportar a grande quantidade de pessoas ali presentes. Nas outra provas ele era bem maior. Afinal, se existe a proposta de fazer, que se faça bem feito. Além disso.

E, vá lá, eu errei, mas a organização poderia pensar na entrega do chip junto com o kit, como acontece em tantas cidades do Brasil. A responsabilidade é do atleta mesmo se não devolver depois. E avisar mais quem vai correr da mudança de horário, principalmente por que a prova sempre foi às 9h.

No mais, o percurso voltou a ter início na altura do Museu Nacional. Ou seja, primeira metade da prova só de descida, basicamente, e segunda metade subida. E subida forte, boa, desafiante.

Em tempo: acho excelente a mudança do horário do início da prova de 9h para 8h. Espero que permaneça assim. É menos agressivo para quem corre, por que, até quem é mais lento, termina a prova no máximo 10h com o sol ainda tranquilo. Se eu não tivesse vacilado hoje, seria ótimo ter enfrentado os 10k.

Boas passadas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Puxa, nem me lembre, passei tanta raiva ontem, pela primeira vez em 2 anos de treinamento consegui na fila night run o tempo de 42min nos 10k para entrar no pelotao Quenia. Ontem era o tão sonhado dia de usar pela primeira vez o numero com o desenho, as litras do pelotao quenia, mas para minha total decepção, quando estava decendo a esplanada a procura de vaga para estacionar me deparei com uma multidão de corredores ja cruzando a linha de chegada. Corri até a organizaçao, os chips ja nao estavam mais sendo entregues, haviam outras pessoas ao redor na mesma situação na qual reunimos e resolvemos percorrer o nosso objetivo mesmo sem chip e sem a companhia de milhares de corredores como de costume. Moral da Historia, corremos praticamente sozinhos, pois largamos já com 40 min de prova, e chegamos com 1:23min, e poucas pessoas ainda estavam correndo, de quaquer forma mesmo sem chip, sem tempo, sem nada, ainda pegamos a medalha, a toalha, que serviu de consolo, e aprendizado para prestar mais atençao nos pequenos detalhes, e não somente em ver se a camisa é bonita e pronto!!! é isso ai, abraços a todos

Caique Responde disse...

Esta foi a lição que ficou mesmo para todos nós. Também consegui a medalha e a toalha, correndo depois, mas mesmo assim foi meio frustrante.
Valeu!