segunda-feira, 9 de junho de 2014

60 K DE PEDAL

E aí, Corredor?!

Correr é "a minha praia", a pratica esportiva que gosto de fazer, que me dá um prazer enorme e uma vontade de sempre querer estar dando minhas passadas. Enxergo, em cada estrada, um novo desafio, um novo percurso a ser superado, uma nova corrida.

Mas, nos últimos meses, fui obrigado a dividir o prazer de correr com a necessidade de pedalar. Com uma bicicleta maneira, tenha substituído as passadas pelas pedaladas. Tudo por conta de lesões seguidas, que me impediram de correr por um tempo.

Mas isso não me impede de descobrir novos percursos e superar novos desafios. Pelo contrário. A bike possibilita desbravar novos caminhos, com um pouco mais de tensão que a corrida, mas de maneira mais confortável já que não existe impacto como o da corrida.

Ontem foi um dia assim. Eu e Aline partimos, de casa, em Águas Claras, para curtir um passeio de pedal na base da aventura. O caminho, a gente foi descobrindo enquanto pedalava. O que a gente tinha certeza era de onde iríamos sair, mas onde terminaria nosso pedal, não tínhamos certeza.

Foi assim que partimos às 7h da manhã pelas rua de Águas Claras. A primeira etapa consistia em chegarmos até o Parque da Cidade. Não é um trajeto fácil, principalmente para nós que somos um pouco inexperientes com o "lance" de pedalar no trânsito e, por muitas vezes, a tensão fazia a gente ficar mais temeroso de seguir um percurso mais rápido, mas mais movimentado.

O primeiro desafio foi a EPTG, pista bem movimentada, mesmo num domingo, às 7h da manhã. Em média, são 100 mil carros por dia circulando na via. E não estava diferente no nosso pedal. Movimentada, com carros passando a pelo menos 80 km/h, sem muita vontade de respeitar muito o nosso pedal.

Passado o desafio da EPTG, com suas subidas e movimento, tínhamos que correr pela pista que dá acesso ao Parque, sem acostamento e, claro, com trânsito pesado já que a grande maioria dos carros saem por ali, principalmente num domingo. Mas superamos mais este desafio.

No Parque, tranquilidade. Ciclovia para nós rodarmos com segurança e sem problema. Mas era um percurso curto e logo estávamos no movimento de novo. Eixo Monumental, que também tem uma ciclovia aberta somente aos domingos. Só que, para nossa alegria, outra ciclovia, que estava sendo preparada, no antigo gramado do Eixo, estava pronta. E alio pedalamos até o acesso ao Eixão Norte, percurso que decidimos no caminho.

Fizemos todo o Eixão Norte e ainda o Eixão Sul, pelo menos 12k de distância percorrida com total segurança, já que a grande avenida que cruza as duas asas de Brasília, ligando o bairro norte ao sul, de segunda a sábado é aberta aos carros e só domingo é fechada para esporte de 6h às 18h. 

Dali, outro trecho tendo. Resolvemos voltar a Águas Claras de bike mesmo, indo pelo Guará II. Previmos que teríamos um pouco de dificuldade por conta da subida de acesso ao Guará, curta mas íngreme e sem acostamento. Mas nos deparamos com uma calçada e por ali fomos, já que esta pista do Guará é também bem movimentada, principalmente na hora que passávamos, mais ou menos 9h30 da manhã.

No Guará, um passeio pelo Parque da Cidade Satélite mais próxima ao Plano Piloto, o Heringer. Pequeno, mas legal de conhecer. É ainda novo, e por isso faltam muitas benfeitorias, mas conta com uma pista calçada, quadra de futevôlei e espaço com sanitários.

Saímos e demos uma meia volta pelo Guará e voltamos a EPTG para, depois, entrarmos novamente em Águas Claras rumo ao ponto final, minha casa. Mas para chegar, uma subida intensa e comprida nos confrontava. 

Final do pedal: 4h11 de tempo para 60K de distância. A ideia era fazer 56K, mas aconteceu de fazermos mais 4K para completarmos os 60 Km, recorde de distância da Aline no pedal agora.

O pedal é interessante. É um complemento para a corrida, mas não a substitui. A superação e o prazer rápido que correr oferece no pedal acontece muito tempo depois. Mas é gostoso, principalmente com uma boa bike.

O fato é que parado eu não fico. Seja correndo ou pedalando, tenho que me movimentar por que o corpo pede.

Boas passadas (e pedaladas)!

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