sábado, 14 de novembro de 2009

DOR - COMPANHEIRA PRESENTE

E aí, corredor?!

Todo mundo que começa uma prática esportiva, seja ela qual for, sente assim que o corpo esfria dores em pontos variados do corpo, principalmente aqueles mais exigidos pelo exercício. Para quem esta iniciando tudo bem. O aparecimento da dor é normal já que ele está exercitando músculos que até então estavam parados ou eram pouco exigidos. Mas para quem já tem a prática como rotina, é um terrível engano achar que "sem dor não há ganho", frase muito dita por atletas e mesmo profissionais de educação física.

Dor é coisa para atleta de alto nível que precisa sempre do máximo rendimento esportivo. Para quem busca saúde e qualidade de vida na atividade física não pode e não deve sentir dor depois de um certo período na prática. Se isso acontece é por que o programa de treinamento está errado para a pessoa.

Para quem começa a correr, o ideal é seguir um programa lento, gradual e progressivo, intervalando caminhada com pequenos trotes e gradativamente passando a correr efetivamente. Nada de extrapolar de cara os seus limites. Correr parece fácil mas, na verdade, é bem complicado e exige bastante.

O melhor é correr com orientação. Sou um exemplo vivo da melhora de desempenho e aproveitamento do esporte depois que comecei a treinar de maneira orientada. Antes, treinando sozinho, fazia cada quilômetro em quase 6 min. Consegui baixar este tempo antes da orientação, mas bem pouco e com bastante esforço. Depois da orientação, no entanto, os ganhos foram enormes e  os recordes pessoais só foram quebrados. Com 2 meses baixei em um minuto este tempo. Meu tempo recorde nos 10k passou de 57 min em agosto de 2006 para 47 min em junho de 2009, menos de um ano depois de estar com um treinador.

Percebi que a minha evolução nos 10k era lenta. Tinha como recorde depois de mais de um ano de prática 53 min para a distância. Depois que entrei na equipe, a primeira prova já fiz em 50 min. Isso por que passei a correr com técnica, sem desperdício excessivo de energia, aprendendo a melhor forma de respirar, dar as passadas, coordenar as braçadas para ajudar na corrida.

Comecei sentindo dor sim. A famosa canelite me afetou durante os primeiros 6 meses de prática regular, talvez até um pouco mais. Estava correndo com um calçado impróprio, o que provocou um leve trauma nos músculos da canela, mas que logo foi concertado com o uso de um tênis próprio e também com a determinação de continuar tentando correr e não desistir nem por conta da pequena dor.

E hoje não faltam maneiras de prevenir tais dores, seja por meio de medicamentos, seja através do material esportivo. Tênis para o tipo de pisada, meias de performance, camisas, bermudas e calças esportivas que ajudam para menor vibração dos músculo utilizados, diminuindo assim a probabilidade de lesão, e que ajudam na circulação do sangue, evitando assim o surgimento da dor.

Por isso, não vacile. Atenção ao praticar o seu esporte. Faça-o de maneira realmente saudável para o seu corpo, por que a exposição do mesmo a cargas maior do que o seu limite podem ser bastante prejudiciais no futuro.

Boas passadas.

P.S.: Veja matéria completa sobre dor na matéria do site da revista Contra o Relógio.

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