domingo, 26 de fevereiro de 2012

CORRIDA "DESAFIO EXTREMO EQUIPE X"

E aí, Corredor?!

Hoje foi o dia de correr uma das provas mais interessantes que já corri até hoje: o Desafio Extremo Equipe X, corrida de aventura da Equipe, de extrema dificuldade.

Esta foi a primeira edição da prova, que foi realizada na Fazenda Taboquinha, uma propriedade com 1.600 Hectares, localizada próximo ao Lago Sul e Ermida Dom Bosco à 28Km da Rodoviára do Plano Piloto. Possui criações de bovinos eqüinos, caprinos e suínos, rio para pesca e canoagem, trilhas para moto e jeep, contando ainda com a culinária mineira e goiana, alimentação preparada e servida em fogão a lenha.

A Taboquinha já e nossa conhecida pois foi palco de várias provas desde 2009 da Equipe X. Mas nada do que já havíamos corrido lá foi parecido com o que nosso treinador Nirley preparou para este desafio, realmente extremo.

A começar do sucesso do evento. Ao contrário das outras corridas, o Desafio Extremo Equipe X de hoje (26) foi aberto ao público em geral e não ficou restrito apenas a corredores e amigos da Equipe X. E ainda teve divulgação pelo CORDF, clube de corredores do Brasília, e outros sites de corrida.

Cerca de 200 inscritos resolveram encarar o desafio, dos quais mais ou menos 50 atletas da Equipe X e muita gente fera das pistas de Brasília, inclusive experientes corredores de provas deste tipo, uma corrida de aventura.

A prova contou com cronometragem oficial, já que cada inscrito carregava um chip, também fato inédito em provas realizadas lá pelo Nirley, e ainda apoio de um locutor, o Dudu, já manjado em provas da cidade.

Os corredores puderam optar por duas distâncias, 6 km, voltado mais para os iniciantes que estivessem afim de conhecer a fazenda caminhando e para corredores menos experientes, mas que nem por isso era um percurso fácil, e 11 km, já para aqueles que possuem um condicionamento mais apurado.

A primeira largada foi da galera de 11 km, onde eu me econtrava. Corri com o Minimus, calçado que testei nas férias recentemente e que é próprio para o tipo de terreno que iria enfrentar. Às 9h começamos nossa prova, e de cara encaramos o rio. Um rio cheio de terra na margem, que recheou o meu tênis durante a prova, lama e água que em alguns trechos atingia a altura da cintura para alguns corredores.

Saindo do rio, depois de 2 km de prova, tirei o excesso de areia e fui para a trilha pesada. Um ponto positivo do Minimus: mesmo encharcado, continuou leve e bom para correr, o que foi fundamental nos quilômetros seguintes, que foram de intensas subidas. 

Algumas eu já conhecia de outras provas, mas outras não. E o caminho foi se tornando difícil e muito complicado. Subimos, e subimos e subimos mais ainda.Em vários trechos, como das outras vezes, não conseguíamos correr. Era na caminhada mesmo. Íngreme, cheio de pedras pequenas e grande e buracos. Nada fácil.

E mesmo as primeiras descidas mostraram-se um desafio dos mais complicados. Correr forte nem pensar por que senão corríamos um sério risco de levar um tombo daqueles e sairmos bem machucados. Era conter um pouco o ímpeto e ter calma para conseguir chegar até o final ileso. Alguns atletas caíram, mas sem gravidade.

Essas subidas intensas e descidas fortes constituíram a maior parte da corrida. Foram 8 km nesse sobe e desce até que, já bem próximo da chegada, a pista tornou-se mais plana e boa para desenvolver. Só que os 11 km se tornaram no final 13,1 km. Parece que, mesmo com uma sinalização boa pelo percurso, eu e outros corredores nos perdermos em algum, nada que prejudicasse a prova, afinal, tratava-se de uma corrida de aventura.

E foi assim que 1h40 depois completei o desafio, realmente extremo. E cheguei realizado ao final. Um domingo ótimo, fazendo o que gosto e num local agradabilíssimo.

O Minimus se comportou muito bem mais uma vez. Tracionava nos pontos de subida e descida, não pesou nem encharcado. Areia entrou, mas qualuqer tênis entraria naquela quantidade que tinha pelo caminho. Aprovado demais. E eu já penso em entrar agora na onda dos calçados com menos amortecimento.

Prova nota mil. Bom demais este domingão. E um dado interessante: o nível de dificuldade é maior que o terrível Morro do Sertão de Florianópolis/SC. Isso tornou a vitória mais gostosa ainda.

Vai rolar outro, Quem quizer participar, fique de olho no site do CORDF e da Equipe X (endereço no menu ao lado), além do E AÍ CORREDOR, é claro. Ainda não tem data prevista, mas vai acontecer.

Boas passadas.

4 comentários:

EQUIPE X disse...

E isso ai CAIQUE!!!! Vamos fazer nossas proprias provas, com nossos amigos e curtir a natureza. Lembrar que devemos cuidar e respeitar este ambiente. Eh um desafio sim que ao final tem um prazer especial.
Estaremos fazendo uma nova bincadeira no segundo semestre.

HUDSON PEREIRA disse...

Concordo com tudo que o Caique disse sobre o Desafio. Foi realmente Extremo e Desafiador. Que venham mais destes. Parabéns Equipe X.

João Pires disse...

Sou trilheiro e achei muito interessante ver o pessoal correndo por lá! Olhando de fora, apenas tenho duas críticas: a sinalização deixou a desejar (vimos muita gente 'perdida') e a falta de um apoio, um "limpa trilha", enfim, uma maior presença da organização.

De resto, deve ter sido muito legal, acho que merecia inclusive uma divulgação maior. Parabéns!

Caique responde disse...

É, corredores!!!

O desafio extremo da Equipe X, como mencionei no texto, foi o primeiro criado pelo nosso treinador. Várias dicas foram dadas ao final do evento e outras estão sendo levadas ao conhecimento do Nirley, nosso treinador e idealizador da prova. Com certeza, o próximo será ainda melhor.
Valeu e vamos correr!!!